Scielo RSS <![CDATA[Reverso]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0102-739520150001&lang=en vol. 37 num. 69 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Psychotic or the alterity phobic?</b>: <b>By a escue of subjectivation in postmodernity</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Apresentamos algumas reflexões sobre a necessidade de resgate do processo de subjetivação e os desafios que isso representa para a clínica psicanalítica. Partimos de uma síntese do fenômeno de constituição do sujeito, utilizando-o como referência para entender como ocorrem o processo de subjetivação e o estabelecimento do laço social. Em seguida, recorremos aos pensamentos de Dufour e de Lebrun para discutir a posição subjetiva na pós-modernidade (psicose ou fobia da alteridade), apontando possíveis saídas para a alienação.<hr/>This article presents some reflections on the need to rescue the subjective process and the challenges that this poses to the psychoanalytic clinic. We start with an overview of subject constitution phenomenon by using it as a reference to understand how is the process of subjectivity and the establishment of the social bond. Next, we turn to thoughts of Dufour and Lebrun to discuss the subject position in postmodernity (psychosis or phobia of otherness), indicating possible solutions to alienation. <![CDATA[<b>The original and the singular in Bispo do Rosário</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente estudo aborda a questão da relação da psicose com a arte, através da expressão de ambas na pessoa de Artur Bispo do Rosário, esquizofrênico paranoide para alguns, artista de vanguarda para muitos e enviado de Deus para ele próprio.<hr/>The present study traces the relation of psychosis and art through the expression of both in the person of Artur Bispo do Rosário, schizophrenic paranoid for some, vanguard artist for many and a Messenger of God for himself. <![CDATA[<b>From Witz to gay sçavoir</b>: <b>contributions to the psychology of laughter</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo aborda conexões possíveis entre humor e psicanálise, a partir de dois estudos de Freud - Os chistes e sua relação com o Inconsciente (1905) e O humor (1927) - e de seus desdobramentos posteriores na tradição psicanalítica, para discutir temas como: relações entre o humor freudiano e o humor judaico; aspectos metapsicológicos do humor; pertinência do humor na clínica psicanalítica; o humor e a gaia ciência no ensino de Lacan.<hr/>This article explores possible connections between humor and psychoanalysis, departing from two studies by Freud - Jokes and their relation to the unconscious (1905) and Humor (1927) - and its further repercussions in the psychoanalytic tradition, in order to discuss issues such as: relationships between Freudian humor and Jewish humor; metapsychological aspects of humor; pertinence of humor in psychoanalytic clinic; humor and gai savoir in Lacan’s teaching. <![CDATA[<b>Error and truth</b>: <b>the tragic word in the psychoanalytic treatment</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Nossa intenção neste artigo é esboçar uma reflexão sobre a dimensão da palavra na clínica psicanalítica, em sua relação com a verdade. Para tanto, recuperamos a leitura que Jacques Lacan faz de um episódio da Odisseia, de Homero, bem como das discussões realizadas por Santo Agostinho, em De Magistro . Finalmente, recorrendo ao teatro grego, encontramos o estatuto que mais marcadamente nos interessa destacar sobre a palavra: sua tragicidade.<hr/>Our intention in this paper is to outline a reflection on the dimension of the word in the psychoanalytic treatment, in its relation to the truth. Therefore, we recover the reading that Jacques Lacan makes an episode of the Odyssey of Homer, and the discussions held by St. Augustine in De Magistro. Finally, using the Greek theater, we find the statute that concerns us most strongly emphasize on the word: a tragedy. <![CDATA[<b>The unacceptable death drive</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en A pulsão de morte é um dos conceitos mais controvertidos no seio da comunidade psicanalítica. Essa noção, no entanto, tem sido de importância capital para a teorização e o método freudianos. Este texto propõe um retorno ao nascimento e à evolução desse conceito, bem como à sua influência e aos seus efeitos na cura analítica. Assim, é no registro do dualismo pulsional, no qual a pulsão de morte há de ser levada em conta, que a autora se interroga sobre a clínica.<hr/>The death drive is one of the most controversial concepts within the psychoanalytic community. Such notion, though, has had a major importance in Freudian theory and method. This text proposes a return to the birth and the evolution of this concept, as well as to its influence and its effects upon the analytic cure. Thus, it is under the sign of instinctual dualism, in which the death drive is to be taken into account, that the author interrogates herself about the clinic. <![CDATA[<b>Guimarães Rosa and the figuration of trauma</b>: <b>an analysis of Hiato, from Tutameia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Pretende-se fazer uma leitura do conto Hiato, da obra Tutameia, de Guimarães Rosa, partindo da noção de trauma em Freud e Lacan, enfatizando a sua impossibilidade de representação. Espera-se demonstrar que o trauma, nesse conto, faz parte de um projeto rosiano de depuração da escrita que envolve a letra, no sentido lacaniano de litoral.<hr/>This article aims at analyzing the tale Hiato, from the work Tutameia, by Guimarães Rosa, under Freud and Lacan’s notion of trauma, emphasizing its impossibility of representation. It is expected to show that the trauma, in the tale Hiato, is part of a Rosian Project of writing depuration which involves the letter, in the lacanian sense of coast. <![CDATA[<b>Augusta dos Anjos and his death wish or how to make viable life</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Neste artigo revisitamos a teoria do trauma, tal como organizada nas obras de Freud e Ferenczi, tangenciando pontos de confluência e de fricção entre elas. Para tanto, apresentamos um caso clínico objetivando clarear essa noção, sabida que é a importância da contribuição da clínica para o desenvolvimento teórico de nossa disciplina.<hr/>This article revisit the trauma theory as organized in the studies of Freud and Ferenczi, identifying points of confluence and friction between them. Therefore we present a clinical case aiming to clear this notion, which is known the importance of clinical contribution to the theoretical development of the psychoanalysis. <![CDATA[<b>Trauma and brazilian identity</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora faz um rastreamento das origens da sociedade brasileira, salientando os traumas que, como uma herança arcaica, constituíram nossa identidade. Aborda mais especificamente o povoamento desordenado do território brasileiro, com deserdados da sorte e posteriormente a instituição da escravidão, com suas marcas indeléveis. Relembra a história do primeiro e segundo reinados e da república, as ditaduras da era Vargas e do golpe militar de 1964, além da morte de Tancredo Neves na retomada da democracia. A corrupção atual parece ser um legado de um estado onde prevalece a lei do pai primevo, na qual o pacto social é pouco respeitado. Após analisar alguns traços da identidade brasileira, questiona se é possível ressignificar o pai faltante e se essas retificações podem atingir o inconsciente coletivo.<hr/>The author traces the origins of Brazilian society, stressing the traumas that, as an archaic heritage have constituted our identity. Deals more specifically with the disorderly settlement of the Brazilian territory, with disinherited people, and later the constitution of slavery, with its indelible mark. Recalls the history of the first and the second Kingdom, and the establishment of the Republic and also the dictatorship of era Vargas and the military coup of 1964, and the death of Tancredo Neves, in the return to democracy. The current corruption appears to be a legacy of a state where the prevailing law is that of the primal father, in which the social pact is little respected. After analyzing some aspects of Brazilian identity, questions whether it is possible to reframe the missing father and whether these corrections can achieve the collective unconscious. <![CDATA[<b>Codified messages in the body</b>: <b>is it possible to decode?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Piercing e tatuagem são considerados “marcas da contemporaneidade”. Têm implicações com o olhar do outro. Essas intervenções no corpo só se tornam objeto da psicanálise quando se constituem um sintoma e/ou traduzem um conflito.<hr/>Piercing and Tattoo are considered expressions of modern times. There are implications with the look of the other. These interventions on the body only become a matter of Psychoanalysis if/when they constitute a symptom or represent a conflict. <![CDATA[<b>Como ler <i>Além do princípio do prazer?</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Piercing e tatuagem são considerados “marcas da contemporaneidade”. Têm implicações com o olhar do outro. Essas intervenções no corpo só se tornam objeto da psicanálise quando se constituem um sintoma e/ou traduzem um conflito.<hr/>Piercing and Tattoo are considered expressions of modern times. There are implications with the look of the other. These interventions on the body only become a matter of Psychoanalysis if/when they constitute a symptom or represent a conflict. <![CDATA[<b>Between the i and the body… a stranger</b>: <b>reflections on transexualities</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os autores discutem como as transexualidades, o descompasso entre anatomia e o sentimento de identidade remetem não apenas ao estranho familiar mas também às identificações. O gênero é uma construção cultural que serve de suporte identitário ao sujeito em constituição, e o Eu recorre a um expediente mítico particular para dar ordenamento às suas moções pulsionais: uma infantil tentativa de atenuar o desamparo psíquico. Para além da desarticulação entre o sujeito do inconsciente e o ordenamento biológico, os transexuais recordam o vigor do sexual e de suas vicissitudes, o que inclui o polimorfismo sexual do sujeito, além da imposição do constante e inquietante questionamento: “Quem sou Eu?”<hr/>The authors discuss how transexualities, the gap between anatomy and the sense of identity, refer not only to the familiar strange, but the identification process. Gender is a cultural construct that serves as identity support to the subject in the his or her constitution; and the I refers to a mythical particular expedient to give order to drive motions: a childish attempt to mitigate the psychic helplessness. In addition to the lack of connection between the subject of the unconscious and the biological system, transsexuals recall the force of sex and its vicissitudes, including sexual polymorphism of the subject, and the imposition of constant and disturbing question: “Who am I?” http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os autores discutem como as transexualidades, o descompasso entre anatomia e o sentimento de identidade remetem não apenas ao estranho familiar mas também às identificações. O gênero é uma construção cultural que serve de suporte identitário ao sujeito em constituição, e o Eu recorre a um expediente mítico particular para dar ordenamento às suas moções pulsionais: uma infantil tentativa de atenuar o desamparo psíquico. Para além da desarticulação entre o sujeito do inconsciente e o ordenamento biológico, os transexuais recordam o vigor do sexual e de suas vicissitudes, o que inclui o polimorfismo sexual do sujeito, além da imposição do constante e inquietante questionamento: “Quem sou Eu?”<hr/>The authors discuss how transexualities, the gap between anatomy and the sense of identity, refer not only to the familiar strange, but the identification process. Gender is a cultural construct that serves as identity support to the subject in the his or her constitution; and the I refers to a mythical particular expedient to give order to drive motions: a childish attempt to mitigate the psychic helplessness. In addition to the lack of connection between the subject of the unconscious and the biological system, transsexuals recall the force of sex and its vicissitudes, including sexual polymorphism of the subject, and the imposition of constant and disturbing question: “Who am I?” http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952015000100014&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os autores discutem como as transexualidades, o descompasso entre anatomia e o sentimento de identidade remetem não apenas ao estranho familiar mas também às identificações. O gênero é uma construção cultural que serve de suporte identitário ao sujeito em constituição, e o Eu recorre a um expediente mítico particular para dar ordenamento às suas moções pulsionais: uma infantil tentativa de atenuar o desamparo psíquico. Para além da desarticulação entre o sujeito do inconsciente e o ordenamento biológico, os transexuais recordam o vigor do sexual e de suas vicissitudes, o que inclui o polimorfismo sexual do sujeito, além da imposição do constante e inquietante questionamento: “Quem sou Eu?”<hr/>The authors discuss how transexualities, the gap between anatomy and the sense of identity, refer not only to the familiar strange, but the identification process. Gender is a cultural construct that serves as identity support to the subject in the his or her constitution; and the I refers to a mythical particular expedient to give order to drive motions: a childish attempt to mitigate the psychic helplessness. In addition to the lack of connection between the subject of the unconscious and the biological system, transsexuals recall the force of sex and its vicissitudes, including sexual polymorphism of the subject, and the imposition of constant and disturbing question: “Who am I?”