Scielo RSS <![CDATA[Nova Perspectiva Sistêmica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0104-784120190003&lang=en vol. 28 num. 65 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Human participating</b>: <b>human "being" is the step for human "becoming" in the next step</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Nas palavras de seu autor, Tom Andersen, “ver, escutar, cheirar, saborear, sentir o toque na pele ou o impacto no corpo - enfim, o que sentimos em nossos corpos” - é o embasamento deste texto, inicialmente publicado como capítulo do livro Collaborative Therapy: Relationships and Conversations that make a Difference. Essas expressões são parte de vínculos de que participamos desde o momento do nascimento; expressões são manifestadas, recebidas, e afetam o receptor que retribui este afeto - o círculo da vida. O texto amplia a compreensão de linguagem para outros tipos de expressão e analisa a conversação como uma troca de múltiplas expressões em que quando um fala, o ouvinte não apenas ouve cada palavra, mas também vê como o falante recebe suas próprias palavras e o surgimento de novos significados. Uma mudança ou expansão das expressões motoras pode trazer um novo entendimento de uma situação difícil, ou uma nova ideia de como dar o próximo passo desse momento difícil. O texto é um convite para que terapeutas foquem a parte visível da realidade (expressões), e ofereçam as hipóteses sobre os sentimentos (invisíveis e móveis) como metáforas.<hr/>In the words of its author, Tom Andersen, “seeing, hearing, smelling, tasting, feeling the touch on the skin or the impact on the body - what we feel in our bodies - is the basis of this text”, initially published as a chapter of Collaborative Therapy: Relationships and Conversations that make a Difference. These expressions are part of bonds we participate from the moment of our birth; expressions are manifested, received, and affect the receiver who reciprocates this affect - the circle of life. The text expands understanding of language to other types of expression and analyzes conversation as an exchange of multiple expressions in which when one speaks, the listener not only hears each word, but also sees how the speaker receives his own words and the emergence of new meanings. A change or expansion of motor or corporal expressions can bring a new understanding of a difficult situation, or a new idea of how to take the next step in this difficult time. The text is an invitation for therapists to focus on the visible part of reality (expressions), and to offer hypotheses about feelings (invisible and mobile) as metaphors. <![CDATA[<b>Positioning theory and family therapy</b>: <b>creating new discursive positions in the mother-child relationship</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300003&lng=en&nrm=iso&tlng=en Seguindo a premissa Construcionista Social de que o indivíduo se constitui nas relações através da linguagem e partindo de um contexto prático do atendimento com uma família, o objetivo deste artigo é dar visibilidade ao processo de construção de novas posições discursivas para a relação de uma mãe e um filho, a partir do foco no processo de comunicação e do uso de uma metáfora. Teoricamente, nos apoiamos na compreensão do self em sua dimensão relacional. Metodologicamente, utilizamos a teoria do posicionamento como um recurso para dar visibilidade para o processo discursivo em terapia familiar, no qual uma mãe e um filho negociam posições alternativas para seu relacionamento. Concluímos, pela utilidade da teoria do posicionamento na experiência clínica, por permitir colocar em ação a ampliação da noção de identidade, substituindo o enfoque na unicidade pela possibilidade de múltiplas descrições de self.<hr/>Following the Social Construction premise that the individual is constituted in relationships through language and starting from a family therapy context, the purpose of this article is to give visibility to the process of constructing more useful discursive positions for the relation of a mother and a child, from the focus on the communication process and the use of a metaphor. Theoretically, we rely on the understanding of the relational self. Methodologically, we use positioning theory as a resource to give visibility to the discursive process in family therapy, in which a mother and child negotiate alternative positions for their relationship. We conclude by the usefulness of using the theory of positioning in clinical practice, because it allows to put into practice the expansion of the notion of identity, replacing the focus on oneness with the possibility of multiple descriptions of self. <![CDATA[<b>Perception of genitors on the impact of the second child's birth in the family relationships</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=en As famílias passam por ciclos de vida que podem demandar adaptações, sendo a inserção de um novo membro no contexto familiar um deles. No presente estudo, foram investigados os impactos do nascimento do segundo filho nas relações: genitores-primogênito, relação conjugal, impacto no próprio filho mais velho e nos genitores. Para isso, foram realizadas entrevistas com três casais que atendiam aos requisitos da pesquisa. Pôde-se identificar, na análise, alguns aspectos, como o afastamento dos casais em relação a atividades a dois, que o comportamento mais frequente demonstrado pelo primogênito foi de chamar atenção dos pais para ele. Demonstrou-se, também, uma aproximação dos pais em relação ao filho mais velho e as mães apresentaram uma necessidade maior de organização com a chegada do segundo filho. As estratégias de manejo mais salientadas foram de contar com a rede de apoio, principalmente com os avós maternos, e investir no diálogo com o primogênito.<hr/>Families go through several life cycles that may demand adaptations, with the insertion of a new member in the family context being one of them. In this study, the impacts of the birth of the second child on family relationships were investigated, focusing on the first-born child contact, marital relationship, impact on the eldest child and on the parents. To this end, interviews were conducted with three couples who met the research requirements. In the analysis, it is possible to identify some aspects such as the separation of couples in relation to activities for two, the most frequent behavior demonstrated by the firstborn was to draw the attention of parents to it, there is an approximation of fathers in relation to the eldest child and mothers feel a greater need for organization with the arrival of the second child. Finally, the most presented management strategies were to rely on the support network, especially with the maternal grandparents and to invest in dialogue with the firstborn. <![CDATA[<b>Parental perceptions about coparenting and child behavior</b>: <b>a study with gay e lesbian families</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=en As diversas configurações parentais da contemporaneidade trazem questões ainda pouco abordadas em pesquisas no Brasil. O presente trabalho apresenta um estudo de casos múltiplos sobre as percepções parentais de casais homoafetivos acerca de sua relação coparental e o comportamento de seus filhos através da aplicação de questionários sobre a temática em forma de entrevista para enriquecimento das respostas. Foram entrevistados quatro casais, com filhos entre 6 e 8 anos de idade. Os resultados permitiram a identificação de altos índices de coparentalidade positiva apresentados por pais e mães entrevistados com identificação de dificuldades de comportamento das crianças, mas também de capacidades, por meio do relato, de altos índices de pró-sociabilidade infantil.<hr/>The various parental configurations of contemporaneity bring questions still little addressed in research in Brazil. This paper presents a multiple case study on the parental perceptions of homosexual couples about their coparental relationship and their children's behavior through the application of questionnaires on the subject in the form of interviews to enrich the answers. Four couples with children between 6 and 8 years old were interviewed. The results allowed the identification of high rates of positive coparenting presented by interviewed fathers and mothers with identification of children's behavioral difficulties, but also of capacities through the report of high rates of child prosociability. <![CDATA[<b>Adolescents and social networks</b>: <b>gender violence, sexting and cyberbullying in the movie Ferrugem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Neste artigo, buscou-se apresentar reflexões teóricas, à luz da perspectiva sistêmica, sobre os conceitos da violência de gênero, do sexting e do cyberbullying retratados no filme brasileiro “Ferrugem”, lançado em 2018. O filme aborda uma temática presente na realidade da juventude, destacando riscos na utilização das redes sociais e os impactos da exposição não autorizada de imagens íntimas. Foram elaboradas cinco seções temáticas a partir da narrativa apresentada, com o intuito de explanar conceitos e analisar os fenômenos de maneira dialógica: (a) a subjetivação dos adolescentes na era digital; (b) os reflexos do sexismo nas relações entre os jovens; (c) o desenvolvimento de processos identitários articulados às dinâmicas familiares; (d) a corresponsabilização do ofensor sexual adolescente; (e) repercussões e implicações para as intervenções em diferentes campos. O filme “Ferrugem” expõe demandas complexas e nos convoca a agir para intervir nesses contextos, descortinando e visibilizando as práticas de sexting e cyberbullying.<hr/>In this article, we sought to present systemic reflections on the concepts of gender violence, sexting and cyberbullying portrayed in Brazilian movie ‘’Ferrugem’’, released in 2018. The film addresses a theme with strong presence in youth reality, highlighting the risks in use of social networks and the impacts of unauthorized exposure of intimate images. Five thematic sections were elaborated, based on the narrative presented, to explain concepts and to analyze the phenomena in a dialogical way: (a) the subjectivation of adolescents in a digital society; (b) the reflexes of sexism in the relations between young adults; (c) the development of identity processes articulated to family dynamic; (d) the co-responsibility of the adolescent sexual offender; e) repercussions and implications for interventions in different areas. The movie exposes complex demands and calls us to act to intervene in these contexts, revealing and making visible the practices of sexting and cyberbullying. <![CDATA[<b>Collaborative practices for group intervention with adolescents and health professionals about sexuality</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en O relato experiência de intervenção colaborativa como possibilidade para construção de discursos alternativos sobre adolescentes e sexualidades constitui o objetivo do presente artigo. Trata-se de pesquisa-ação colaborativa envolvendo: passos de construção da intervenção; organização e desenvolvimento do grupo; entrevistas de avaliação. O processo de produção de sentidos foi registrado por notas de campo, áudio do grupo e entrevistas, sensibilizado pelas Práticas Colaborativas. Envolveu oito adolescentes, nove profissionais e pesquisadoras, em ambos planejamento e desenvolvimento. O grupo propriamente dito compreendeu sete encontros e seguiu as temáticas eleitas conjuntamente: gênero e sexualidade; puberdade; métodos contraceptivos; sexualidade na adolescência; parentalidade/maternidade na adolescência; álcool e outras drogas; escolhas e repercussões. Narramos relação como pesquisadoras participantes e destacamos a participação de três adolescentes no grupo. Evidenciamos o agir colaborativo e a singularidade das pessoas, evitando rotulações, portanto a potência das práticas colaborativas para atitudes democráticas na construção e manejo do grupo, favorecendo conversas sobre sexualidade na adolescência.<hr/>The objective of this paper is to report the experience of collaborative intervention as a possibility for construction of alternative discourses about adolescents and sexualities. It is a collaborative action-research involving: steps of construction of the intervention; group organization and development; evaluation interviews. The process of meaning making was recorded by field notes, group audio and interviews, sensitized by Collaborative Practices. It involved eight teenagers, nine professionals and researchers, in both planning and development. The group itself comprised seven meetings and followed the chosen together themes: gender and sexuality; puberty; contraceptive methods; adolescent sexuality; parenting / maternity in adolescence; alcohol and other drugs; choices and repercussions. We narrate relationship as participating researchers and highlight the participation of three adolescents in the group. We highlight the collaborative action and the singularity of people, avoiding labeling, therefore the power of collaborative practices for democratic attitudes in group construction and management, favoring conversations about sexuality in adolescence. <![CDATA[<b>Through the pathways of open dialogue</b>: <b>reflections on learning, practicing and training professionals in the context of mental health care in Brazil</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este texto apresenta a abordagem do Diálogo Aberto a partir de reflexões e questões de meu percurso de aprendizado, prática e ensino em saúde mental. Utilizei como material de referência os artigos sobre o tema mais relevantes em meu percurso de formação, entrelaçados com anotações de aulas e workshops, diários reflexivos e rascunhos de projetos engavetados. Escrevi este texto tendo em mente o crescente interesse de profissionais brasileiros que atuam na área da saúde mental em conhecer os princípios do Diálogo Aberto, interesse este que parece refletir o reconhecimento da abrangência e relevância desta abordagem para as questões atuais do sistema de saúde mental em nosso país. Meu intento é tecer algumas considerações úteis para aqueles que desejam começar a conhecer o Diálogo Aberto, que tenham perguntas sobre como “tornar-se dialógico” na vida e na prática clínica, e queiram pensar como princípios dialógicos podem contribuir para as práticas correntes no campo da Saúde Mental.<hr/>This paper presents the Open Dialogue approach from reflections and questions out of a personal path of learning, teaching and practice in mental health. For this purpose, I drew on sources from articles relevant to the subject, interwoven with workshops and class notes, journals and drafts of shelved projects. I wrote this text to address the growing interest of Brazilian professionals working in the field of mental health to get to know the principles of Open Dialogue, which seems to reflect the recognition of the scope and relevance of this approach to current issues of the mental health system in our country. I hope to bring some useful considerations to those who wish to be introduced to Open Dialogue, who have questions about “becoming dialogical” in life and clinical practice, and who want to discuss how dialogical principles can contribute to current practices in the field of Mental health. <![CDATA[<b>O Silêncio dos Homens</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300009&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este texto apresenta a abordagem do Diálogo Aberto a partir de reflexões e questões de meu percurso de aprendizado, prática e ensino em saúde mental. Utilizei como material de referência os artigos sobre o tema mais relevantes em meu percurso de formação, entrelaçados com anotações de aulas e workshops, diários reflexivos e rascunhos de projetos engavetados. Escrevi este texto tendo em mente o crescente interesse de profissionais brasileiros que atuam na área da saúde mental em conhecer os princípios do Diálogo Aberto, interesse este que parece refletir o reconhecimento da abrangência e relevância desta abordagem para as questões atuais do sistema de saúde mental em nosso país. Meu intento é tecer algumas considerações úteis para aqueles que desejam começar a conhecer o Diálogo Aberto, que tenham perguntas sobre como “tornar-se dialógico” na vida e na prática clínica, e queiram pensar como princípios dialógicos podem contribuir para as práticas correntes no campo da Saúde Mental.<hr/>This paper presents the Open Dialogue approach from reflections and questions out of a personal path of learning, teaching and practice in mental health. For this purpose, I drew on sources from articles relevant to the subject, interwoven with workshops and class notes, journals and drafts of shelved projects. I wrote this text to address the growing interest of Brazilian professionals working in the field of mental health to get to know the principles of Open Dialogue, which seems to reflect the recognition of the scope and relevance of this approach to current issues of the mental health system in our country. I hope to bring some useful considerations to those who wish to be introduced to Open Dialogue, who have questions about “becoming dialogical” in life and clinical practice, and who want to discuss how dialogical principles can contribute to current practices in the field of Mental health. <![CDATA[<b>O conceito de ressonância no processo de formação do terapeuta</b>: <b>descobrindo potencialidades e limitações na prática terapêutica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este texto apresenta a abordagem do Diálogo Aberto a partir de reflexões e questões de meu percurso de aprendizado, prática e ensino em saúde mental. Utilizei como material de referência os artigos sobre o tema mais relevantes em meu percurso de formação, entrelaçados com anotações de aulas e workshops, diários reflexivos e rascunhos de projetos engavetados. Escrevi este texto tendo em mente o crescente interesse de profissionais brasileiros que atuam na área da saúde mental em conhecer os princípios do Diálogo Aberto, interesse este que parece refletir o reconhecimento da abrangência e relevância desta abordagem para as questões atuais do sistema de saúde mental em nosso país. Meu intento é tecer algumas considerações úteis para aqueles que desejam começar a conhecer o Diálogo Aberto, que tenham perguntas sobre como “tornar-se dialógico” na vida e na prática clínica, e queiram pensar como princípios dialógicos podem contribuir para as práticas correntes no campo da Saúde Mental.<hr/>This paper presents the Open Dialogue approach from reflections and questions out of a personal path of learning, teaching and practice in mental health. For this purpose, I drew on sources from articles relevant to the subject, interwoven with workshops and class notes, journals and drafts of shelved projects. I wrote this text to address the growing interest of Brazilian professionals working in the field of mental health to get to know the principles of Open Dialogue, which seems to reflect the recognition of the scope and relevance of this approach to current issues of the mental health system in our country. I hope to bring some useful considerations to those who wish to be introduced to Open Dialogue, who have questions about “becoming dialogical” in life and clinical practice, and who want to discuss how dialogical principles can contribute to current practices in the field of Mental health. <![CDATA[<b>Longe de Casa</b>: <b>minha jornada e histórias de refugiados pelo mundo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este texto apresenta a abordagem do Diálogo Aberto a partir de reflexões e questões de meu percurso de aprendizado, prática e ensino em saúde mental. Utilizei como material de referência os artigos sobre o tema mais relevantes em meu percurso de formação, entrelaçados com anotações de aulas e workshops, diários reflexivos e rascunhos de projetos engavetados. Escrevi este texto tendo em mente o crescente interesse de profissionais brasileiros que atuam na área da saúde mental em conhecer os princípios do Diálogo Aberto, interesse este que parece refletir o reconhecimento da abrangência e relevância desta abordagem para as questões atuais do sistema de saúde mental em nosso país. Meu intento é tecer algumas considerações úteis para aqueles que desejam começar a conhecer o Diálogo Aberto, que tenham perguntas sobre como “tornar-se dialógico” na vida e na prática clínica, e queiram pensar como princípios dialógicos podem contribuir para as práticas correntes no campo da Saúde Mental.<hr/>This paper presents the Open Dialogue approach from reflections and questions out of a personal path of learning, teaching and practice in mental health. For this purpose, I drew on sources from articles relevant to the subject, interwoven with workshops and class notes, journals and drafts of shelved projects. I wrote this text to address the growing interest of Brazilian professionals working in the field of mental health to get to know the principles of Open Dialogue, which seems to reflect the recognition of the scope and relevance of this approach to current issues of the mental health system in our country. I hope to bring some useful considerations to those who wish to be introduced to Open Dialogue, who have questions about “becoming dialogical” in life and clinical practice, and who want to discuss how dialogical principles can contribute to current practices in the field of Mental health. <![CDATA[<b>Práticas Colaborativas no calor de Brno</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412019000300012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este texto apresenta a abordagem do Diálogo Aberto a partir de reflexões e questões de meu percurso de aprendizado, prática e ensino em saúde mental. Utilizei como material de referência os artigos sobre o tema mais relevantes em meu percurso de formação, entrelaçados com anotações de aulas e workshops, diários reflexivos e rascunhos de projetos engavetados. Escrevi este texto tendo em mente o crescente interesse de profissionais brasileiros que atuam na área da saúde mental em conhecer os princípios do Diálogo Aberto, interesse este que parece refletir o reconhecimento da abrangência e relevância desta abordagem para as questões atuais do sistema de saúde mental em nosso país. Meu intento é tecer algumas considerações úteis para aqueles que desejam começar a conhecer o Diálogo Aberto, que tenham perguntas sobre como “tornar-se dialógico” na vida e na prática clínica, e queiram pensar como princípios dialógicos podem contribuir para as práticas correntes no campo da Saúde Mental.<hr/>This paper presents the Open Dialogue approach from reflections and questions out of a personal path of learning, teaching and practice in mental health. For this purpose, I drew on sources from articles relevant to the subject, interwoven with workshops and class notes, journals and drafts of shelved projects. I wrote this text to address the growing interest of Brazilian professionals working in the field of mental health to get to know the principles of Open Dialogue, which seems to reflect the recognition of the scope and relevance of this approach to current issues of the mental health system in our country. I hope to bring some useful considerations to those who wish to be introduced to Open Dialogue, who have questions about “becoming dialogical” in life and clinical practice, and who want to discuss how dialogical principles can contribute to current practices in the field of Mental health.