Scielo RSS <![CDATA[Natureza humana ]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1517-243020110002&lang=en vol. 13 num. 2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>On nihilism and emptiness - Nishitani and Heidegger</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en Keiji Nishitani ist einer der bedeutendesten Philosophen der Kyoto-Schule, der sich mit dem Nihilismus am ernstesten auseinadergesetzt hat. Hier geht es darum, durch die Betrachtung der Heidegger-Auslegung Nishitanis in seinem Werk "Nihilismus" den Unterschied des Verständnisses des Nihilismus zwischen der beiden herauszustellen und dann die Entwicklung des Gedankens des Nihilismus bei der beiden zu überprüfen. Der Gedanke der Leere, den Nishitani in seinem Hauptwerk "Was ist Religion?" entfaltet, ist das, was in der mahajana-buddhistischen Tradition ruht, dessen philosophische Möglichkeit zugleich aber noch nicht genug ausgeschöpft worden ist. Dieser Gedanke ist in diesem Buch durch die Auseinandersetzung mit der abendländischen Philosophie als derjenige für die Überwindung des Nihilismus darzustellen.<hr/>Keiji Nishitani é um dos mais importantes filósofos da Escola de Kyoto que se dedicou, com mais intensidade, ao tema Niilismo. Em minha apresentação tratarei do desenvolvimento do conceito de "niilismo" nos dois autores a partir da própria interpretação que Nishitani faz de Heidegger, em sua obra intitulada "O Niilismo". O conceito de vazio que Nishitani desenvolve em sua obra principal "O que é religião" é o que mais se aproxima deste mesmo conceito na tradição do budismo mahayana e ainda não esgotou as possibilidades filosóficas de abordagens. Estas reflexões no livro de Nishitani e um debate com a tradição filosófica ocidental se propõe a ser a superação do próprio niilismo.<hr/>Keiji Nishitani is one of the most important philosophers of the Kyoto School who devoted himself deeply to the subject of Nihilism. In my presentation, I discuss the development of the concept of "nihilism" by those two authors taking as a base Nishitani's interpretation of Heidegger in his book entitled "Nihilism". The concept of emptiness developed by Nishitani in his major work "What is religion" is the one that gets closest to that same concept developed by Mahayana Buddhism and that has not yet exhausted the possibilities of philosophical approaches. The thoughts expressed by Nishitani in his book and the debate with the Western philosophical tradition aim to overcome Nihilism as such. <![CDATA[<b>Martin Heidegger and Oriental thought</b>: <b>confrontations</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Heidegger became interested in Eastern thought, due to his attempt to overcome the conceptual expression characteristic of the Western metaphysical tradition. Everything suggests, however, that this attempt derives from the Christian experience of his early years, which would decisively influence his thinking. In fact, the conception of the human essence as relation to the Being, in terms of comprehension in his Existential Analytic and in terms of thinking in his later work,- has a striking structural analogy to the relationship between the biblical God and his creature. In both cases, the human being is freedom and openness to a gift. In this sense, Heidegger's mature thought displays more differences from than similarities to the Zen-Buddhist mysticism and Eastern thought in general: being X nothingness, finite X infinite, on the way X at the end, acceptance of a gift X identification with the absolute foundation.<hr/>Tudo indica que o interesse de Heidegger pelo pensamento oriental deriva da experiência cristã de seus anos juvenis, que vai influenciar decisivamente o seu pensamento. De fato, a concepção do ser-humano na sua relação com o ser, tanto na Analítica Existencial, em termos de compreender, como nas etapas posteriores de seu caminho, em termos de pensar, manifesta notável analogia estrutural com a relação entre o Deus bíblico e sua criatura. Em ambos os casos o ser-humano é liberdade e abertura para o dom. Neste sentido, o pensar maduro de Heidegger, ainda que experiencie também a superação de qualquer representação e desejo, apresenta mais diferenças que semelhanças com a mística do Zen-Budismo e com o pensamento oriental em geral: ser X nada, finitude X infinito, caminho X término, acolhida do dom X identificação com o fundamento absoluto. <![CDATA[<b>Heidegger and the inevitable dialogue with Eastern thought</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=en A reflexão sobre o inevitável diálogo com o pensamento oriental expresso por Heidegger é instigante, considerando que nenhum outro filósofo na história do pensamento ocidental esteve, como ele, ao mesmo tempo tão distante e tão próximo do pensamento oriental. A distância percebe-se em suas recorrentes e categóricas afirmações de que a filosofia é um acontecimento eminentemente ocidental. A proximidade, não tão explícita quanto à distância, reside no fato de Heidegger ser o primeiro pensador ocidental que, no âmbito da filosofia, indica a abertura ao diálogo com o Oriente, como uma possível solução para questões que a metafísica ocidental não conseguiu solucionar. A ideia de abertura ao diálogo com o Oriente em Heidegger tem como referência direta o diálogo com o universo grego, o retorno ao início, que se torna central em seu pensamento a partir do final da década de 1930.<hr/>Heideggers Aussage über das „unausweichliche Gespräch mit der ostasiatischen Welt" zeigt, dass für ihn das Gespräch zwischen westlichem und östlichem Denken noch kommen müsse. Das behauptete er im Jahre 1953, kurz bevor er mit dem japanischen Germanisten Tomio Tezuka einen Dialog führte, der als Grundlage für die Schrift Aus einem Gespräch von der Sprache diente. Weiter gab es keine relevante Äußerung über seine Beziehung zur ostasiatischen Welt mehr, die seine Ansicht über das Gespräch als einer zukünftigen Angelegenheit relativieren würde. Seine intensiven Kontakte mit der östlichen Welt bezeichnete er selbst nicht als ein Gespräch, sondern als dessen Vorbereitung, die eine Auseinandersetzung mit dem Anfang des abendländischen Denkens voraussetze. Die Reflexion über die Einflüsse und Übereinstimmungen zwischen Heidegger und dem ostasiatischen Denken ist anspornend und treffend, wenn man berücksichtigt, dass kein anderer Philosoph in der Geschichte des abendländischen Denkens so weit davon entfernt und zugleich so nah am ostasiatischen Denken war, wie Heidegger. Die Annäherungspunkte sind verstreut, aber die Distanzierungen äußern sich in kategorischen Darlegungen Heideggers, die das Philosophieren als eine ausschließlich abendländische Erfahrung betrachten.<hr/>The reflection on the inevitable dialogue with Eastern thought expressed by Heidegger is intriguing, considering that no other philosopher in the history of Western philosophy has been so distant and yet so close to Eastern thought as he was. His distance is expressed by his repeated and categorical assertions that philosophy is essentially a Western experience. His closeness, which is less explicit, lies in the fact that Heidegger was the first Western thinker who, in the context of philosophy, mentions that openness to the dialogue with the East might provide solutions to issues that Western metaphysics has failed to solve. The idea of openness to the dialogue with the East in Heidegger has its direct reference in the dialogue with the Greek world, the return to the source, which becomes central in his thinking from the late 1930s. <![CDATA[<b>Human Dwellings as Time Expressions</b>: <b>Dialogue Between Heidegger and Dōgen</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=en This essay is intended to present introductory contributions to the problem of time by putting into dialogue two thinkers: Heidegger and Dōgen. The strategy for both will show a continuum of three modes of human habitation, taken as ways of being human, from three modes of possible interpretation of the time problem. The initial two are presented under the perspective of Heidegger's thought: the first one, the anthropocentric, is the one that is established from a first interpretation of time as a simple duration; the second, the existential, is time as finitude or relative impermanence. The third one, the numinous, under Zen Master Dōgen's perspective of thought, is apprehended from time as radical impermanence. In this continuum of modes of dwelling would be a supposition that there is a deepening in the comprehension of the being of man that would imply, in turn, with a correspondent deepening in the way of interpreting the problem of time, in other words, of apprehending it more originally.<hr/>A exposição pretende apresentar contribuições introdutórias para o problema do tempo ao colocar em diálogo dois pensadores: Heidegger e Dōgen. A estratégia para tanto será mostrar um continuum de três modos de habitação do humano, tomadas como maneiras de ser do homem, oriundas de três possíveis horizontes de interpretação do problema do tempo. Os dois iniciais apresentam-se sob a perspectiva de pensamento de Heidegger: o primeiro modo, o antropocêntrico, é o que se estabelece a partir de uma primeira interpretação do tempo enquanto permanência, como simples duração; o segundo, o existencial, do tempo como finitude ou impermanência relativa. O terceiro, o numinoso, sob a perspectiva de pensamento do Mestre Zen Dōgen, é apreendido a partir do tempo enquanto impermanência absoluta. Nesse continuum de modos de habitação estaria contida uma suposição de que existe um aprofundamento na compreensão do ser do homem que implicaria, por sua vez, em um correspondente aprofundamento no modo de interpretar o problema do tempo, ou seja, de apreendê-lo mais originariamente. <![CDATA[<b>Pure theory of logic</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Neste trabalho sustento que conjuntos desestruturados de proposições são o objeto primário da lógica, e não os argumentos. A consistência lógica é uma noção logicamente pura, enquanto a validade lógica é uma noção lógica epistemicamente matizada. Essa concepção respeita integralmente nossas intuições acerca da lógica, ao contrário da concepção tradicional.<hr/>In this paper I sustain that unstructured sets of propositions are the primary object of Logic, not arguments. Logical consistency is a purely logical notion, while logical validity is a logical notion epistemically tinged. This conception fully complies with our intuitions about Logic, unlike the traditional conception. <![CDATA[<b>Psychoanalysis, science ontologies and the thought of the existence</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200006&lng=en&nrm=iso&tlng=en Dos preguntas articulan las reflexiones contenidas en el presente trabajo: ¿Cuál es el sentido de nuestra vida? y ¿qué sentidos produce el psicoanálisis? La yuxtaposición de ambos interrogantes no debe darnos la idea de que la respuesta a una sirve de fundamento a la otra. La vecindad tiene por objetivo aquí mostrar cómo el psicoanálisis elabora sentidos. La primera pregunta ha sido considerada por algunos como una pregunta sin respuesta. Sin embargo consideramos que la posibilidad de una respuesta depende del contexto filosófico desde el cual se la plantea y lo que se entiende por sentido. ¿Qué tipo de ontología es la que hace posible esta pregunta? Este trabajo se propone hacer una contribución a la elaboración de tal ontología la cual se presentará fundamentalmente como una ontología social, no como regional sino entendida como filosofía primera. Para ello tomaremos como base las ontologías sociales que a partir de Heidegger y, apartándose de él, desarrollaron Jean-Luc Nancy (2006) y McGuire y Tuchanska (2000). Realizaremos un estudio comparativo entre estas ontologías y las ontologías científicas para mostrar la necesidad de una ontología filosófica que nos permita abordar la cuestión del sentido. En base a esta ontología abordaremos la posibilidad de responder a estas preguntas en los discursos de las teorías psicoanalítica de Freud y de Winnicott.<hr/>Two questions articulated the thoughts contained in the present paper: what is the meaning of our life? And what senses generates the psychoanalysis? The juxtaposition of both questions must not give the idea that the answer to one serves as a basis to the other. The neighborhood aims here show how psychoanalysis makes meanings. The first question has been considered by some as a question without an answer. However, we believe that the possibility of a response depends on the philosophical context and what is meant by sense. What type of ontology is what makes possible this question? This work intends to make a contribution to the elaboration of this ontology, which will be presented primarily as a social ontology, as not regional but understood as first philosophy. To do this, we will take the social ontology developed from Heidegger and moving away from him, by Jean-Luc Nancy (2006) and McGuire and Tuchanska (2000). We will carry out a comparative study between these ontologies and scientific ontologies to show the necessity of a philosophical ontology that allows us to address the issue of the meaning. On the basis of this ontology we will deal with the possibility of answering this question by the psychoanalytic theory of Freud and of Winnicott.<hr/>Duas perguntas articulam os pensamentos contidos no presente trabalho: qual é o significado da nossa vida? E que sentido produz a psicanálise? A justaposição de estas duas perguntas não deve dar a idéia de que a resposta a um serve de base para o outro. A vizinhança aqui tem como objetivo mostrar como a psicanálise faz sentidos. A primeira pergunta foi considerada por alguns uma pergunta sem resposta. No entanto, acreditamos que a possibilidade de uma resposta depende do contexto filosófico no qual o interrogante é feito e do que é e o que se entende por sentido. Que tipo de ontologia é o que torna possível esta pergunta? Este trabalho pretende contribuir para a elaboração desta ontologia, que será apresentada principalmente como uma ontologia social, não entendida como ontologia regional, mas entendida como filosofia primeira. Para fazer isso, tomamos como uma base social ontologias de Heidegger e se afastando dele, desenvolveram Jean-Luc Nancy (2006) e McGuire y Tuchanska (2000). Realizamos um estudo comparativo entre estas ontologias e ontologias científicas para mostrar a necessidade de uma ontologia filosófica que nos permite abordar a questão do significado. Desta ontologia nós iremos lidar com a possibilidade de responder a estas perguntas nos discursos das teorias de Freud e Winnicott. <![CDATA[<b>The notion of formal indication</b>: <b>a question of method?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=en A indicação formal é uma noção introduzida por Martin Heidegger, a fim de dar conta da especificidade de seu âmbito de estudo - a questão do ser e a pergunta por seu sentido -, cujo recurso é exigido pela dimensão antepredicativa da experiência originária. A par disso, o texto sustenta a hipótese de que a indicação formal funcionaria, nos caminhos de pensamento do filósofo alemão, como um método privilegiado de acesso ao ser, tendo em vista que ela vem se pôr como defesa contra a queda no registro da referência, que é justamente aquele em que o discurso teorético-objetivador encontra seu maior apoio. O texto parte, assim, da contribuição dos escritos do jovem Heidegger, nos quais se tecem, pela primeira vez, os esclarecimentos sobre a indicação formal, sem, contudo, deixar de vislumbrar seus desdobramentos no decorrer de seu trabalho intelectual. Nesses termos, examina a má interpretação em jogo no entendimento dos conceitos, bem como avalia a importância da tautologia no dizer filosófico, porquanto esta se define enquanto um não dizer que diz. Portanto, com base na análise desse recurso, o texto dirige-se, por fim, para a explicitação do sentido ontológico do cuidado como temporalidade, de sorte que nos aproximemos da compreensão heideggeriana dos limites da lógica, na justa medida em que nela se deita a interpretação vulgar do tempo como presente constante, o que vem exigir, como precaução, a entrada na fenomenologia do inaparente, a fim de nos afastarmos do predomínio irrestrito dos conceitos.<hr/>Formal indication is a notion introduced by Martin Heidegger, in order to define the specificity of his field of work - the issue of being and the question by his sense -, whose resource is demanded by the anti-predictive dimension of the originary experience. Taking that into account, this text holds the hypothesis that the formal indication would work, according to the German philosopher, as a privileged method of access to the being, as it is a defense against the fall in the reference register, that is exactly the one in which the theoretical-objective speech finds its support. Therefore, the text starts from the contributions of texts by the young Heidegger, in which he deals, for the first time, with the explanations on formal indication, whose unfoldings he would yet glimpse throughout his intellectual work. Thus, it analyses the bad interpretation in the understanding of concepts, as well as evaluate the importance of tautology in the philosophical speech, because it defines itself as a "non-speaking that speaks". Therefore, from the analysis of this resource, the texts heads to the explicitation of the ontological sense of care as temporality, that brings us closer to the Heideggerian compreension of the limits of logic, since in it lies the vulgar interpretation of time as a constant present, that demands, as a precaution, coming into the fenomenology of inapparent, so that we can move away from the unrestricted predominance of concepts. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=en A indicação formal é uma noção introduzida por Martin Heidegger, a fim de dar conta da especificidade de seu âmbito de estudo - a questão do ser e a pergunta por seu sentido -, cujo recurso é exigido pela dimensão antepredicativa da experiência originária. A par disso, o texto sustenta a hipótese de que a indicação formal funcionaria, nos caminhos de pensamento do filósofo alemão, como um método privilegiado de acesso ao ser, tendo em vista que ela vem se pôr como defesa contra a queda no registro da referência, que é justamente aquele em que o discurso teorético-objetivador encontra seu maior apoio. O texto parte, assim, da contribuição dos escritos do jovem Heidegger, nos quais se tecem, pela primeira vez, os esclarecimentos sobre a indicação formal, sem, contudo, deixar de vislumbrar seus desdobramentos no decorrer de seu trabalho intelectual. Nesses termos, examina a má interpretação em jogo no entendimento dos conceitos, bem como avalia a importância da tautologia no dizer filosófico, porquanto esta se define enquanto um não dizer que diz. Portanto, com base na análise desse recurso, o texto dirige-se, por fim, para a explicitação do sentido ontológico do cuidado como temporalidade, de sorte que nos aproximemos da compreensão heideggeriana dos limites da lógica, na justa medida em que nela se deita a interpretação vulgar do tempo como presente constante, o que vem exigir, como precaução, a entrada na fenomenologia do inaparente, a fim de nos afastarmos do predomínio irrestrito dos conceitos.<hr/>Formal indication is a notion introduced by Martin Heidegger, in order to define the specificity of his field of work - the issue of being and the question by his sense -, whose resource is demanded by the anti-predictive dimension of the originary experience. Taking that into account, this text holds the hypothesis that the formal indication would work, according to the German philosopher, as a privileged method of access to the being, as it is a defense against the fall in the reference register, that is exactly the one in which the theoretical-objective speech finds its support. Therefore, the text starts from the contributions of texts by the young Heidegger, in which he deals, for the first time, with the explanations on formal indication, whose unfoldings he would yet glimpse throughout his intellectual work. Thus, it analyses the bad interpretation in the understanding of concepts, as well as evaluate the importance of tautology in the philosophical speech, because it defines itself as a "non-speaking that speaks". Therefore, from the analysis of this resource, the texts heads to the explicitation of the ontological sense of care as temporality, that brings us closer to the Heideggerian compreension of the limits of logic, since in it lies the vulgar interpretation of time as a constant present, that demands, as a precaution, coming into the fenomenology of inapparent, so that we can move away from the unrestricted predominance of concepts. <![CDATA[<b>Critique of Psychoanalytic Concepts and Theories</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en A indicação formal é uma noção introduzida por Martin Heidegger, a fim de dar conta da especificidade de seu âmbito de estudo - a questão do ser e a pergunta por seu sentido -, cujo recurso é exigido pela dimensão antepredicativa da experiência originária. A par disso, o texto sustenta a hipótese de que a indicação formal funcionaria, nos caminhos de pensamento do filósofo alemão, como um método privilegiado de acesso ao ser, tendo em vista que ela vem se pôr como defesa contra a queda no registro da referência, que é justamente aquele em que o discurso teorético-objetivador encontra seu maior apoio. O texto parte, assim, da contribuição dos escritos do jovem Heidegger, nos quais se tecem, pela primeira vez, os esclarecimentos sobre a indicação formal, sem, contudo, deixar de vislumbrar seus desdobramentos no decorrer de seu trabalho intelectual. Nesses termos, examina a má interpretação em jogo no entendimento dos conceitos, bem como avalia a importância da tautologia no dizer filosófico, porquanto esta se define enquanto um não dizer que diz. Portanto, com base na análise desse recurso, o texto dirige-se, por fim, para a explicitação do sentido ontológico do cuidado como temporalidade, de sorte que nos aproximemos da compreensão heideggeriana dos limites da lógica, na justa medida em que nela se deita a interpretação vulgar do tempo como presente constante, o que vem exigir, como precaução, a entrada na fenomenologia do inaparente, a fim de nos afastarmos do predomínio irrestrito dos conceitos.<hr/>Formal indication is a notion introduced by Martin Heidegger, in order to define the specificity of his field of work - the issue of being and the question by his sense -, whose resource is demanded by the anti-predictive dimension of the originary experience. Taking that into account, this text holds the hypothesis that the formal indication would work, according to the German philosopher, as a privileged method of access to the being, as it is a defense against the fall in the reference register, that is exactly the one in which the theoretical-objective speech finds its support. Therefore, the text starts from the contributions of texts by the young Heidegger, in which he deals, for the first time, with the explanations on formal indication, whose unfoldings he would yet glimpse throughout his intellectual work. Thus, it analyses the bad interpretation in the understanding of concepts, as well as evaluate the importance of tautology in the philosophical speech, because it defines itself as a "non-speaking that speaks". Therefore, from the analysis of this resource, the texts heads to the explicitation of the ontological sense of care as temporality, that brings us closer to the Heideggerian compreension of the limits of logic, since in it lies the vulgar interpretation of time as a constant present, that demands, as a precaution, coming into the fenomenology of inapparent, so that we can move away from the unrestricted predominance of concepts. <![CDATA[<b>A Skinner's criticism to Freud</b>: <b>introduction and remarks</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302011000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=en O artigo é uma apresentação de "Critique of psychoanalytic concepts and theories", traduzido neste volume. Num primeiro momento apresentamos algumas ideias gerais de Skinner. Num segundo momento, discutimos algumas teses de "Critique of psychoanalytic concepts and theories". Por fim, apresentamos algumas considerações filosóficas com base no artigo de Skinner.<hr/>In this paper we are concerned with an introduction of Skinner's "Critique of psychoanalytic concepts and theories", which was translated in this issue. In the first place, we present some general conceptions of Skinner. Second, we discuss some propositions of the "Critique of psychoanalytic concepts and theories". Finally, we present philosophical arguments from Skinner's paper.