Scielo RSS <![CDATA[Tempo psicanalitico]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0101-483820140002&lang=es vol. 46 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Vienna, Austria</b>: <b>notes on the context of the emergence of psychoanalysis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O saber freudiano está datado e situado num determinado contexto. É a partir disto que se pode entrever sua identidade e sua especificidade como novidade que emergiu, precisamente, na virada do século XIX para o século XX, em Viena. O objetivo deste ensaio é investigar o cenário político e cultural que serve de pano de fundo para a construção do discurso freudiano. Logo de início, é importante ressaltar que não pretendemos estabelecer uma correlação entre o cenário histórico-cultural vienense e os conceitos psicanalíticos, mas, sobretudo, traçar os contornos para que isto possa ser feito num momento posterior.<hr/>The Freudian theory is dated and set in a given context. It is from this that one can foresee its identity and its specificity as a novelty that emerged precisely at the turn of the 19th century to the 20th century in Vienna. The goal of this essay is to investigate the political and cultural scene that serves as a background for the construction of the Freudian discourse. From the outset, it is important to note that we do not intend to establish a correlation between the historical-cultural scenario and the Viennese psychoanalytic concepts, but, above all, trace the contours so that this can be done at a later time. <![CDATA[<b>Freud freemason</b>: <b>His lodge <i>Wien</i> would not be Freud’s <i>splendid isolation?</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es A investigação aqui encetada busca mostrar a importante relação de Freud e suas teorias com a maçonaria judia intitulada B'naï B'rith (Os Filhos da Aliança). Elucidamos inicialmente aquilo que levou Freud se filiar à Irmandade: o antissemitismo em voga no Império Austro-húngaro. A história da criação da B'naï B'rith é apresentada e aponta-se sua origem na maçonaria norte-americana, com ajustes para a comunidade judia. A iniciação de Freud na Loja Wien é explicitada através das próprias palavras de Freud. O criador da Psicanálise não foi um mero membro da Irmandade. Seu engajamento com a Loja foi completo, contribuindo tanto intelectualmente como na administração. Apresentamos a lista comentada dos trabalhos de Freud proferidos em Loja. Uma via de mão dupla entramos: Freud influenciando a Loja e esta a Freud. A Psicanálise até 1907 era um assunto principalmente judaico. Isto evidencia o apoio a Freud da BB e a importância desta para a constituição da Psicanálise como teoria, instituição e movimento. A metáfora da splendid isolation da biografia oficial de Freud merece ser reinterpretada, levando-seem conta que o esplêndido para Freud na época era somente a Loja, onde era apoiado e reconhecido. Fora de Loja vivia um ostracismo profissional. Insistimos na conclusão de que Freud nunca se desconectou desta Irmandade nem do pensar judaico.<hr/>The research hereby undertaken seeks to show the important relationship between Freud and his theories with the Jewish freemasonry entitled B'naï B'rith (Sons of the Covenant). We initially evinced what led Freud to join the Brotherhood: the anti-Semitism in vogue in the Austro-Hungarian Empire. We present the history of the creation of the B'naï B'rith and its origin is indicated in the North American freemasonry, with adjustments for the Jewish community. Freud's initiation in the Wien Lodge is presented in his own words. The creator of Psychoanalysis was not a simple member of the Brotherhood. His engagement with the Lodge was full-hearted, contributing both intellectually and in the administration. For that we introduce an annotated list of Freud's works in the Lodge. A two-way street happened: Freud influencing the B'naï B'rith and the latter influencing the former. Psychoanalysis, until 1907, remianed a mostly Jewish subject. This highlights the support to Freud from the B'naï B'rith and the latter's importance to the constitution of Psychoanalysis as theory, institution and movement. The metaphor of Freud's official biography about his "splendid isolation" deserves to be reinterpreted, taking into account that the splendid to Freud at that time was but the Lodge, where he was supported and recognized. Outside the Lodge he experienced a professional ostracism. We insist on the conclusion that Freud never disconnected from this Brotherhood nor from the Jewish thinking. <![CDATA[<b>The three destinies of feminity in the light of Adèle e Hugo's case"</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Adèle, última filha do poeta Victor Hugo, deixou numerosos escritos e jornais íntimos, enigmáticos. Seguindo-a passo a passo em seus escritos, descobrimos que a jovem mulher adotou três posições femininas diferentes. Ela é primeiramente a bacante, a linda e louca bacante, aquela que o deus Dionísio fazia cair em êxtase. Depois, Adèle tornar-se-á A mulher, A mulher primordial, A mulher Deus. Finalmente, ela tentará tornar-se a mulher de um tenente inglês, e para tal seguirá sua sombra além dos mares e oceanos, em direção de um novo mundo.<hr/>Adèle, the last daughter of the poet Victor Hugo left numerous writings and intimate, enigmatic newspapers. Following her step by step in her writings, we find that the young woman adopted three different feminity positions. First, she is the bacchae, "the beautiful and crazy woman", the one god Dionysios used to make fall into ecstasy. Then, Adèle will become The Woman, The primordial Woman, The woman God. Finally, she will attempt to become the woman of an English lieutenant, and she will follow his hadow across the seas and oceans, in the direction to a new world. <![CDATA[<b>Ideals and perversities in action on Social Work Public Politics</b>: <b>a psychoanalytical look over values and practices</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es O artigo que segue foi desenvolvido a partir de uma dissertação de mestrado em Psicologia Social e pretende fazer uma análise acerca dos valores que permeiam as práticas na Política Pública de Assistência Social, especificamente em um serviço de Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Tendo como público adolescentes que infracionaram e sua família, tal política coloca em ação uma série de práticas que mobilizam, inconsciente e subjetivamente, todos os atores, inclusive os trabalhadores sociais que executam o programa. Agir em prol de um bem comum, buscar e protagonizar ideais de família e infância faz com que nos deparemos com o viés transgressor - ou simplesmente perverso - que age em desacordo com a moral e com as leis. É na tentativa de entender esse encontro que desenvolvemos a análise que aqui se apresenta.<hr/>The following article was developed from a master degree term paper in Social Psychology and it intends to analyze the values that permeate the practices in action on Social Work Public Politics, specifically on a service where social-educational measures without liberty restraints are executed. Having as its public teenagers who committed crimes and their families, such politics puts in action a series of practices that mobilizes, unconsciously and subjectively, all of the actors, including social workers that execute the program. To act in sake off common well, to seek and to perform ideals of family and childhood provokes the encounter with the transgressive - or just perverse - side of it which acts in disagreement with the morality and the laws. The attempt to understand this encounter and the practices it originates is the reason why is here developed the analysis here introduced. <![CDATA[<b>Reflections on crisis and stabilization in Fundamental Psychopathology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo tem em vista abordar a crise e a estabilização em Psicopatologia Fundamental, partindo das abordagens a respeito deste tema encontradas em filosofia, psiquiatria e psicanálise. Pretendemos refletir também a respeito de diferentes concepções de tratamento encontradas na psicanálise e psiquiatria.<hr/>This article intends to discuss psychic crisis and stabilization in Fundamental Psychopathology from contributions offered by philosophy, psychiatry and psychoanalysis. Some reflections about different treatment conceptions found in psychoanalysis and psychiatry will be made. <![CDATA[<b>About the insertion and the place of the psychoanalyst at the health care team</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O trabalho do psicanalista na Instituição de Saúde se faz na articulação da clínica com a teoria. É da responsabilidade do psicanalista a transmissão do saber que ali se constrói, posto que interessa ao psicanalista uma teoria da prática clínica, especialmente porque o fato de esta clínica ocorrer na instituição produz consequências tanto para a clínica quanto para a instituição. Este artigo apresenta e discute a noção de inserção do psicanalista na equipe de saúde como um processo e não um fato. Partimos do princípio de que entrar para trabalhar em uma equipe numa Instituição de Saúde não equivale a estar inserido nela. Chamamos de inserção o processo de construção de um lugar do qual o psicanalista possa operar, ressaltando que este lugar não é dado de antemão. É a formação continuada que lhe permite suportar essa construção, na articulação com os diferentes discursos e nas diferentes ancoragens éticas.<hr/>The psychoanalyst's work at the Health Institution is done by articulating the clinic with the theory. It is the psychoanalyst's responsibility the transmission of knowledge that is built there, since the psychoanalyst is interested in a theory of clinical practice, especially because that clinic occurs at the institution, and it produces consequences in both: clinic and institution. This paper presents and discusses the notion of insertion of the analyst in the health team as a process, not as a fact. We assume that to enter in a team in a health institution is not the same as to be inserted in it. We define insertion as a construction process of the place where the psychoanalyst can operate, reminding that this place is not given beforehand. It is the continued formation that allows him to support such construction, by articulating his discourse with other different discourses at the different ethical references. <![CDATA[<b>The alliance of the superego with the death drive in drug use</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Trabalharemos neste artigo a compulsão à droga pelo viés psicanalítico, enfatizando a implicação do sujeito no uso da substância e buscando compreender como ocorre a passagem do uso recreativo para o uso destrutivo. Demonstraremos que os casos graves de dependência química denunciam a busca pela ruína de si mesmo. Para trabalharmos o paradoxo deste mecanismo que encontra satisfação no próprio sofrimento, empregaremos o conceito de pulsão de morte introduzido por Freud em 1920. Sob o ponto de vista da metapsicologia, este modo de funcionamento do aparelho psíquico está para além do princípio de prazer, pois contraria o seu objetivo de conservar o aparelho livre de tensões, mantendo constante a quantidade de excitação que nele circula ou reduzindo-a ao mínimo possível. A compulsão à droga atropela o princípio de prazer e impele o sujeito à própria desgraça. Quando a pulsão de morte prevalece, o sujeito padece por não conseguir colocar um freio nela.<hr/>This paper presents a study of the compulsive use of drugs from a psychoanalytical point of view, emphasizing the implication of the subject in his drug addiction. We seek to understand the transition between a recreational use to a destructive use and also demonstrate that in severe cases of drug addiction denounce the search for the ruin of himself. To study the paradox of this mechanism that finds satisfaction while causes suffering through the concept of the death drive introduced by Freud in 1920. From the point of view of metapsychology, this mechanism goes beyond the pleasure principle, because it contradicts its goal of conserving the psychic apparatus free of tension, keeping constant the amount of excitement that circulates in it or reducing it to a minimum. The addiction does not respect the pleasure principle and pushes the subject to his own disgrace. When the death drive prevails, the subject suffers for failing to put a brake on it. <![CDATA[<b>The metapsychological construction of the <i>Sinthome</i> in Lacan through the writing of James Joyce</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objetivo deste artigo é o de abordar a construção metapsicológica do Shintoma na obra lacaniana a partir do modo pelo qual a posição subjetiva de James Joyce se estrutura: o infatigável trabalho em torno do reconhecimento do nome - o nome de seu pai - e a publicação de sua obra. A construção desse nome contorna a foraclusão de fato na vida de Joyce e as reflexões de Lacan fazem dela um paradigma para se pensar sobre o trabalho psicanalítico possível na psicose, bem como sobre a questão do fim da análise. Recorre-se a alguns seminários da obra de Lacan no que tange à questão da clínica da psicose, sobretudo, ao seminário da década de setenta O sinthoma.<hr/>This article aims to discuss the Sinthome's metapsychological construction on Lacanian work, from the way the subjective position of James Joyce structure: the tireless work around of his name recognition - the father's name - and the publication of his work. This name's construction bypasses the foreclosure actually by Joyce's life and Lacan's reflections make it a paradigm for to think about the possible psychoanalytic work in psychosis, as well as on the question of the analysis's end. It reflects on some seminars of Lacan's work in relation to the issue of clinical psychosis, especially the seminar The sinthome. <![CDATA[<b>To elevate the Thing to the dignity of objects</b>: <b>Lacan politics between prohibition and the impossible</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Buscaremos traçar, na obra de Lacan, algumas implicações políticas presentes na passagem de uma concepção de Lei que é pautada pela dialética entre interdição e transgressão para outra, que é explorada pelo psicanalista a partir dos anos 60, em que a Lei perde seu caráter interditor passando a ser associada à ideia de impossível. Trata-se de um movimento em que Lacan revê alguns dos paradigmas fundamentais que haviam norteado sua teoria e clínica nos anos 50, passando a privilegiar, em suas análises, conceitos como os de objeto pequeno a, gozo e pulsão. Neste sentido, buscaremos defender que a ideia de um retorno a Lei pensada em sua dimensão interditora, tanto a respeito da clínica quanto da política, é insuficiente para compreender, ao menos do ponto de vista lacaniano, a estratégia de cura no tratamento e a crítica social.<hr/>Our goal is to trace the political implications of the passage, in Lacan's work, of a conception of law guided by the dialectic between interdiction and transgression to another, which starts to be explored by the psychoanalyst in the 60s, in which the Law loses its interdicting character and starts to be associated with the idea of the impossible. It is a movement in which Lacan reviews some of the fundamental paradigms that had guided his theory and clinical in the 50s, and starts to focus on the analysis of concepts such as the objet petite-a, jouissance and drive. Our aim is to defend the idea that the return to the prohibitive dimension of Law, both in the its clinical and political implications, it's insufficient to understand, at least from a Lacanian point of view, the strategy of cure in treatment and social criticism, in cultural analysis. <![CDATA[<b>Psychoanalysis, the State and the major street demonstrations</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto se propõe a fazer uma leitura psicanalítica possível das grandes manifestações de rua que agitaram o país em 2013. Ele propõe correlacionar o funcionamento do Estado, sua forma de se organizar como aparelho representativo e seus mecanismos de manutenção do status quo, com a lógica da consciência. Já as insurgências, fazendo uso de ferramentas conceituais oferecidas por Freud, Lacan e Alain Badiou, propõe aproximá-las com a forma de funcionamento do inconsciente. No final, a partir das considerações feitas, resgata a noção de comunidade, contrapondo-a ao capitalismo.<hr/>This paper aims to make a possible psychoanalytic reading of large street protests that marked the country in 2013. It proposes to correlate the State functioning, its manner of organizing itself as a representative structure and its mechanisms of maintaining the status quo, with the logic of awareness. As for the insurgencies, using conceptual tools offered by Freud, Lacan and Alain Badiou, it proposes to approach them using the functioning of the unconscious. Finally, from the considerations made, it rescues the notion of community, in opposition to capitalism. <![CDATA[<b>Memory between intensity and representation</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es A proposta do artigo é analisar o tema da memória no pensamento freudiano com base na concepção de que a atividade mnêmica jamais pode ser reduzida à sua dimensão representacional. Assim, é destacado o aspecto propriamente intensivo dos processos mnêmicos através de um exame daquilo que neles escapa à possibilidade de representação vinculando-se à ordem do indizível, aos jogos pulsionais subjacentes ao domínio da memória e ao campo dos afetos.<hr/>The aim of this paper is to analyze the theme of memory in Freudian thought, based on the conception that mnemic activity can never be reduced to its representational dimension. So, we single out the intensive aspect of the memorial processes, through an examination of that which escapes the possibility of representation, linked to the order of the unspeakable ando of the underlying drivesand the afective field. <![CDATA[<b>For a becoming psychoanalysis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200013&lng=es&nrm=iso&tlng=es A proposta do artigo é analisar o tema da memória no pensamento freudiano com base na concepção de que a atividade mnêmica jamais pode ser reduzida à sua dimensão representacional. Assim, é destacado o aspecto propriamente intensivo dos processos mnêmicos através de um exame daquilo que neles escapa à possibilidade de representação vinculando-se à ordem do indizível, aos jogos pulsionais subjacentes ao domínio da memória e ao campo dos afetos.<hr/>The aim of this paper is to analyze the theme of memory in Freudian thought, based on the conception that mnemic activity can never be reduced to its representational dimension. So, we single out the intensive aspect of the memorial processes, through an examination of that which escapes the possibility of representation, linked to the order of the unspeakable ando of the underlying drivesand the afective field. <![CDATA[<b>Sailing beyond the dark</b>: <b>Surpassing postmodernity</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382014000200014&lng=es&nrm=iso&tlng=es A proposta do artigo é analisar o tema da memória no pensamento freudiano com base na concepção de que a atividade mnêmica jamais pode ser reduzida à sua dimensão representacional. Assim, é destacado o aspecto propriamente intensivo dos processos mnêmicos através de um exame daquilo que neles escapa à possibilidade de representação vinculando-se à ordem do indizível, aos jogos pulsionais subjacentes ao domínio da memória e ao campo dos afetos.<hr/>The aim of this paper is to analyze the theme of memory in Freudian thought, based on the conception that mnemic activity can never be reduced to its representational dimension. So, we single out the intensive aspect of the memorial processes, through an examination of that which escapes the possibility of representation, linked to the order of the unspeakable ando of the underlying drivesand the afective field.