Scielo RSS <![CDATA[Jornal de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-583520090001&lang=es vol. 42 num. 76 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Femenilidades/masculinidades</b>: <b>relecturas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Masculino/femenino</b>: <b>una cuestión intrigante</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Medea, lo femenino</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Fome de amor, a expressão vem nomear o sofrimento testemunhado por inúmeras mulheres em análise. Na tragédia de Medeia, é possível reconhecer as linhas de estruturação de um dos destinos da feminilidade, aquele que Freud chamou de compulsão de destino. Dora e um paciente do sexo masculino permitem o reconhecimento do feminino como dimensão selvagem da transferência. Medeia e seu arcaísmo intransponível designam a transferência para além de uma psicologia das relações.<hr/>Hunger of love, the expression gives name to the suffering experienced by many women in analysis. In the tragedy Medea it is possible to recognize the ways by which one of the destinies of femininity gets structured which Freud named destiny compulsion. Dora and a male patient allows us to recognize the feminine as a savage dimension of transference. Medea and her unsurmountable archaism denotes the transference much beyond any relational psychology.<hr/>Hambre de amor; la expresión nombra el sufrimiento atestiguado por muchas mujeres en análisis. En la tragedia de Medea es posible reconocer las líneas de estructuración de uno de los destinos de la feminidad, lo que Freud llamó de compulsión de destino. Dora y un paciente de sexo masculino permiten el reconocimiento de lo femenino como dimensión salvaje de la transferencia. Medea y sus arcaísmos insuperables titulan la transferencia de lo más allá de una psicología de las relaciones. <![CDATA[<b>El femenino</b>: <b>un cuerpo a cuerpo tan delicado</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabalho percorre caminhos das primeiras relações mãe-bebê e de como elas se apresentam em sessão: algumas emoções sutis no uso do tempo e espaço. Se captássemos tais alterações, procurando seu sentido, aprofundaríamos nosso conhecimento psicanalítico? O dado comum a essas vivências é que são não verbais, referem-se aos sentidos. Ferenczi, Winnicott e Roussillon são autores que fundamentam o percurso deste trabalho. Ferenczi aporta a noção de mimetismo; Winnicott apresenta a noção do feminino puro. A vinheta clínica apresenta uma paciente, de 5 anos, num movimento defensivo para não ser atingida em seu eu “partido” contra o reviver do traumatismo primário do qual fora vítima. Representa um exemplo da falta dos momentos primordiais da relação mãe-bebê, inspirado tanto na tradição ferencziana como nas contribuições atuais trazidas por Roussillon - patologias narcísico-identitárias -, cujas dificuldades advêm desse período, assim chamado por Winnicott, de feminino puro.<hr/>In this work we follow the early paths of mother-baby relationship and show how they come to light during psychoanalytic sessions: tenuous emotions that appear in the use of time and space. If we capture these tenuous experienced modifications and look for their meaning, can we enlarge our psychoanalytic knowledge? The common ground of these experiences is that they are all non-verbal and refer to senses. Ferenczi, Winnicott and Roussillon are the authors that support our discussion in this work. Ferenczi with the notion of mimicry, Winnicott with the notion of pure feminine, and Roussillon´s understanding of narcissistic-identitary pathology. The clinical case of a five year-old patient and the very early trauma she lived is used to illustrate these primitive processes related to mother-baby relationship.<hr/>Este trabajo recorre las primeras relaciones de madre-bebé y cómo se presentan en sesión: algunas emociones sutiles en el uso del tiempo y del espacio. ¿Si captáramos esos cambios buscando darles sentido sería posible profundizar nuestro conocimiento psicoanalítico? Lo común a esas experiencias es que no son verbales, se refieren a los sentidos. Ferenczi, Winnicott y Roussillon son los autores que apoyan el curso de este trabajo. Ferenczi trae la noción de mimetismo; Winnicott presenta la noción de femenino puro. La viñeta clínica presenta a una paciente de cinco años en un movimiento defensivo contra el revivir del traumatismo primario de lo cual fuera víctima. Es un ejemplo de la falta primordial de relaciones de madre-bebé inspirado tanto en la tradición ferencziana como en las contribuciones actuales aportadas por Roussillon - patologías narcísico-identitarias - período llamado por Winnicott de femenino puro. <![CDATA[<b>Registros de lo masculino y femenino en la constitución del <i>self</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto procura discutir os registros do masculino e do feminino na constituição do self. Na realização dessa tarefa, toma-se como referente teórico fundamental a obra da psicanalista inglês Donald W. Winnicott. A linha de argumentação do texto desenvolve-se pelo eixo do processo maturacional: o acontecer humano no tempo. Inicialmente, tomam-se os conceitos de elemento feminino e masculino puros, relacionados às duas dimensões fundamentais na constituição do self: o Ser e o Fazer. Em seguida, aborda-se o processo de personalização, no qual os registros masculinos e femininos comparecem de modo significativo por meio da elaboração imaginativa do corpo. Por fim, a participação do masculino e do feminino é discutida no momento da triangulação, correspondente ao momento edípico e também o modo como estes dois registros encontram-se apresentados no registro social.<hr/>The article discusses the masculine and feminine registers in the constitution of the self, using Donald W. Winnicott theoretical work as a fundamental reference. The argumentation line in the text follows the axis of the maturation process: the human events along timeline. It begins presenting the concepts of the pure female and male, related to the two fundamental dimensions in the constitution of the self: Being and Doing. The article approaches then the personalization process considering the meaningful participation of the masculine and feminine elements in the imaginative elaboration of the body. In the end, the masculine and feminine participations are discussed considering the triangulation process correspondent to the oedipal moment, and also the way in which these two registers are presented in the actual social context.<hr/>Este texto analiza los registros de los elementos masculinos y femeninos en la constitución del self. Para llevar a cabo esta tarea se toma como referencia el trabajo teórico del psicoanalista inglés Donald W. Winnicott. La línea de argumento del artículo está estructurada por el eje del proceso de maduración: los sucesos humanos en el tiempo. Inicialmente tomamos los conceptos de los elementos masculinos y femeninos puros en relación con la constitución del self: el Ser y el Hacer. A continuación trataremos del proceso de personalización, en el cual los registros masculinos y femeninos participan significativamente por medio de la elaboración imaginativa del cuerpo. Por último, se presenta la participación de los elementos masculinos y femeninos en el proceso de triangulación correspondiente al momento del Edipo y también se discute cómo estos dos registros se presentan en la actualidad en el registro social. <![CDATA[<b>Cuando la psicoanalista está embarazada</b>: <b>facilitación de investigaciones sobre el interior materno y femenino</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Pesquisa sobre os efeitos da gravidez da psicoterapeuta no processo psicoterápico. Os seguintes aspectos nortearam a investigação: possível facilitação e catalisação de vivências primitivas com a mãe; possível facilitação e catalisação de vivências referentes ao rompimento da simbiose com a figura materna, como quando nasce um irmão; presença inegável da sexualidade da psicoterapeuta, com possíveis interferências no processo psicoterápico. No total, foram acompanhados 24 casos, atendidos por três psicoterapeutas grávidas, cujo trabalho psicoterápico era de orientação psicanalítica. Uma das psicoterapeutas acompanhou três clientes adultas. A segunda psicoterapeuta forneceu dados de sete casos: cinco clientes adultas, um cliente adulto e um menino. A terceira psicoterapeuta, autora deste trabalho, acompanhou 14 casos: três clientes adultas e 11 crianças e púberes (seis meninos e cinco meninas). Os resultados comprovaram uma facilitação de fantasias e angústias relacionadas à sexualidade genital; facilitação de vivências depressivas; revivescência de abortos e irmãos mortos; facilitação de pesquisa em relação à sexualidade e ao interior feminino; vivências de rivalidade com irmãos.<hr/>This work discusses the effects of the psychotherapist pregnancy in the psychotherapeutic process. The following aspects lead this study: possible facilitation and catalysis of primitive experiences with the mother; possible facilitation and catalysis of experiences related to the rupture of the symbiosis with the maternal figure, such as when a brother is born; undeniable presence of the psychotherapist sexuality with possible interferences in the psychotherapeutic process. Twenty four cases assisted by three pregnant psychotherapists working with psychoanalytic approach support this study. The first psychotherapist assisted three adult female patients. The second one supplied data of seven cases, five of which were adult female patients, one an adult male patient and one a little boy. The author of this work being also the third psychotherapist of this study followed fourteen cases, three of which were adult female patients and eleven were children and teenagers (six boys and five girls). The results showed that fantasies and anguishes related to genital sexuality; depressing experiences; revivals of miscarriages and dead brothers; investigation into sexuality and the inner feminine world, and experiences of rivalry among brothers and sisters were all facilitated during the psychotherapeutic process.<hr/>En este trabajo se estudió los efectos del embarazo de la psicoterapeuta en el proceso psicoterápico. En esa investigación se tuvo en cuenta: posible facilitación y catalización de vivencias primitivas con la madre; posible facilitación y catalización de vivencias referentes al rompimiento de la simbiosis con la figura materna, como por ejemplo cuando nace un hermano; presencia innegable de la sexualidad de la psicoterapeuta, con posibles interferencias en el proceso psicoterápico. Fueron acompañados 24 casos, atendidos por tres psicoterapeutas embarazadas, cuyo trabajo psicoterápico era de orientación psicoanalítica. Una de las psicoterapeutas acompañó tres clientes adultas del sexo femenino. La segunda psicoterapeuta otorgó datos de siete casos, de los cuales cinco de clientes adultos del sexo femenino, uno de cliente adulto del sexo masculino y el caso de un niño. La tercera psicoterapeuta, autora de este trabajo, acompañó 14 casos, tres de clientes adultos del sexo femenino y 11 niños y púberes (6 niños y 5 niñas). Los resultados comprobaron una facilitación de fantasías y angustias relacionadas a la sexualidad genital; facilitación de vivencias depresivas; reviviscencia de abortos y hermanos muertos; facilitación de estudio en relación a la sexualidad y al interior femenino; vivencias de rivalidad con hermanos. <![CDATA[<b>De lo masculino y de lo femenino como co-construcción de la pareja</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Ao contrário do par fálico-castrado, que reforça a manutenção da organização social e suas relações de poder, a constituição de uma relação de casal masculino-feminino é uma co-criação psíquica, que implica o reconhecimento e o confronto da alteridade na diferença dos sexos. O modo e a qualidade da relação sexual, emocional e social estabelecidos entre um homem e uma mulher dizem respeito a um “trabalho de cultura” (Kulturarbeit).<hr/>Contrary to the phallic-castrated pairing which reinforces the social organization and its power relationships setting up a masculine-feminine pairing relationship is a psychical co-creation which implies in the recognition and confrontation of the otherness in the difference of sexes. The modality and quality of the sexual, emotional and social relationships that are set up between men and women bear witness to “the work of civilization” (Kulturarbeit).<hr/>Al contrario de la constitución del dúo fálico-castrado, que hace hincapié en el mantenimiento de la organización social y sus relaciones de poder, la constitución de una relación de pareja masculino-femenina es una co-creación psíquica que implica el reconocimiento y el enfrentamiento de la alteridad en la diferencia de los sexos. La manera y la calidad de la relación sexual, emocional, y social que se establece entre un hombre y una mujer, se refieren a un “trabajo de la cultura” (kulturarbeit). <![CDATA[<b>Las mujeres en el contexto y el texto freudianos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Propõe a autora um percurso pelos escritos freudianos, tomando como eixo as conceituações sobre as mulheres e o feminino e as relacionando com as experiências de Freud na Viena de fim de século. Em tal análise, é enfatizada a necessidade de uma desconstrução do discurso freudiano nesse sentido. Enfocam-se as posições sujeito/objeto e sua conexão com a polaridade masculino/feminino, assim como as teorias sexuais infantis e os diferentes caminhos do desenvolvimento psicossexual na menina. Traçam-se conexões com o conceito de otredad1 vinculado ao feminino. Nesse contexto, são analisados os supostos epistêmicos e as influências de época, ideológicas, ao tempo em que se destaca que as descobertas freudianas respondem, em parte, a esses pressupostos e influências - e, em parte, em sua condição de criação original, os excedem.<hr/>The author invites the reader to review Freud’s works, focusing on his conceptualizations regarding women and the feminine, connecting them at the same time to Freud’s experiences in turn-of-the-century Vienna. In her analysis, she highlights the need to de-construct the Freudian discourse on this subject. The author discusses the subject/object opposition and its relation to masculine/feminine polarity, as well as to infantile sexual theories and the different paths of psychosexual development in girls. She also establishes a connection with the concept of otherness in regard to the feminine. In this context, she analyzes the epistemological suppositions and ideological influences of the times, while pointing out that the Freudian discoveries respond in part to these suppositions and influences and partly go beyond them, being an original creation.<hr/>La autora propone un recorrido por los escritos freudianos tomando como eje las conceptualizaciones sobre las mujeres y lo femenino, y las relaciona con las experiencias de Freud en la Viena finisecular. En este análisis destaca la necesidad de una deconstrucción del discurso freudiano al respecto. Se enfocan la oposición sujeto/objeto y su conexión con la polaridad masculino/femenino, así como las teorías sexuales infantiles y los diferentes caminos del desarrollo psicosexual en la niña. Se trazan conexiones con el concepto de otredad vinculado a lo femenino. En este contexto se analizan los supuestos epistémicos y las influencias epocales, ideológicas, a la vez que se destaca que los descubrimientos freudianos responden en parte a esos supuestos e influencias y en parte los exceden en su condición de creación original. <![CDATA[<b>Inscripciones transgeneracionales en el nombre propio</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Na eleição do prenome - primeira inscrição simbólica do ser humano - aparece em filigranas o desejo dos pais. Quando a criança nasce não é uma tábula rasa, não está virgem de toda inscrição. Um antetexto - que é também um intertexto parental - lhe precede, no qual o prenome é a marca inscrita no desejo parental. Sobre esse pré-texto, a criança terá de inscrever seu próprio texto, se apropriar pela singularidade de suas marcas de seu próprio nome. A escrita do prenome se converte na marca indelével de uma história simbólica familiar, palimpsesto grupal no qual confluem várias gerações. Às vezes é necessário folhear esse livro familiar, seguir seus movimentos, observar seus caracteres, reconhecer nesse manuscrito as letras ligadas: vínculos que atravessam as gerações, para permitir à criança fazer seu o nome próprio. Quando se produz um sintoma, o nome poderia ser considerado como um criptograma, e decifrá-lo seria útil para libertar a criança de um ponto de ancoragem necessário para sua filiação, mas que pode às vezes amarrá-lo a um sintoma.<hr/>In the choice of the child’s first name - first symbolic inscription of the human being - the parents desire appears as a watermark. At birth, the child is not a tabula rasa, he is not free from any inscription. A fore-text precedes him, which is also a parental inter-text where the first name becomes the written mark of the parental desire at stake. On this pre-text, the child will have to inscribe his own text, to appropriate his own name through the singularity of his marks. The writing of the first name remains the indelible mark of a symbolic familial story, a group palimpsest in which several generations often participate. It is sometimes necessary to look through this family book, to follow its movements, to note its characters, to recognize this manuscript of linked up letters, these links which have crossed generations, enabling the child to take possession of his own name. The first name should be taken up again as a cryptogram, the deciphering of which may prove useful to free the child from an anchoring point certainly necessary for his filiation, but which moored him to a symptom.<hr/>En la elección del nombre de pila - primera inscripción simbólica del ser humano - aparece en filigrana el deseo de los padres. Cuando nace, el niño no es una tábula rasa, no está virgen de toda inscripción. Un ante-texto le precede que también es inter-texto parental en el cual el nombre de pila es la huella escrita del deseo parental. Sobre este pre-texto, el niño tendrá que inscribir su propio texto, apropiarse por la singularidad de sus huellas su propio nombre. La escritura del nombre de pila se convierte en la huella imborrable de una historia simbólica familiar, palimpsesto grupal en el que confluyen varias generaciones. A veces es necesario hojear este libro familiar, seguir sus movimientos, observar sus caracteres, reconocer en este manuscrito las letras ligadas; vínculos que atraviesan las generaciones, para permitir al niño de hacer suyo su nombre propio. Cuando se produce un síntoma, el nombre podría ser considerado como un criptograma, cuyo desciframiento sería útil para liberar al niño de un punto de anclaje cierto necesario para su filiación, pero que a veces puede amarrarlo a un síntoma. <![CDATA[<b>El misterio de la homosexualidad</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Os psicanalistas têm repetidamente tentado (des)locar2 os homossexuais em uma teoria de gênero que repousa sobre distinções essenciais entre o que é feminino e o que é masculino. A melhor ilustração dessa (des)locação é a maneira pela qual o homossexual masculino tem sido considerado como feminino. Chamar os homens gays de femininos não problematiza suficientemente sua experiência de gênero, nem capta adequadamente as vicissitudes de gênero, uma vez que a homossexualidade masculina é uma masculinidade estruturada de modo diferente, não uma feminilidade simulada. Ainda que tanto os homens heterossexuais quanto os homossexuais prontamente se identifiquem como homens, a identidade de gênero do homem gay se distingue por sua experiência de passividade em relação a outro homem. Assegura o autor que um passo decisivo no tratamento de qualquer homem gay centra-se no reconhecimento de sua experiência inicial de gênero e de como essa experiência se entretece na trama da sua sexualidade.<hr/>Psychoanalysts have repeatedly attempted to (dis)locate homosexuals within a theory of gender that rests on essential distinctions between what is feminine and what is masculine. The best illustration of this (dis)location is the manner in which the male homosexual has been regarded as feminine. Calling gay men feminine neither sufficiently problematizes their experience of gender nor adequately captures the vicissitudes of gender. I contend that male homosexuality is a differently structured masculinity, not a simulated femininity. Though both heterosexual and homosexual men readily identify themselves as men, the gay man’s gender identity is distinguished by his experience of passivity in relation to another man. I maintain that a crucial step in the treatment of any gay man is the recognition of his early gender experience and of how that experience is knit into the fabric of his sexuality.<hr/>Los psicoanalistas han tenido reiteradamente la tendencia de (des)vincular a los homosexuales en una teoría de género que reposa sobre la diferenciación esencial entre lo femenino y lo masculino. La mejor ilustración de esa (des)vinculación es la forma por la cual el homosexual masculino ha sido considerado como femenino. Denominar a los hombres gay de femeninos no problematiza suficientemente su experiencia de género, ni capta adecuadamente las vicisitudes de género. Argumento que la homosexualidad masculina es una masculinidad estructurada de modo diferente y no una femineidad simulada. Además tanto los hombres heterosexuales como los homosexuales rápidamente se identifican como hombres, la identidad de género del hombre gay se distingue por su experiencia de pasividad en relación a otro hombre. Afirmo que un paso decisivo en el tratamiento de cualquier hombre gay es el reconocimiento de su experiencia inicial de género y de cómo esa experiencia se entreteje en la trama de su sexualidad. <![CDATA[<b>Curiosidad y imaginación</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto foi escrito para a aula inaugural dos cursos do Instituto de Psicanálise, da Sociedade de Brasileira de Psicanálise de São Paulo, em 2009. Desenvolveu-se em torno de duas qualidades que a autora considera fundamentais para o exercício da clínica psicanalítica: curiosidade e imaginação - e, portanto, muito apropriadas para serem evocadas naquela ocasião. Lembra a autora que curiosidade e imaginação impregnam os conceitos psicanalíticos de instinto epistemofílico e fantasia inconsciente. Após um breve preâmbulo sobre a história de tais conceitos em Psicanálise, segue-se material clínico que permite ilustrar os primeiros passos da construção de um novo conhecimento, a partir das interações da curiosidade e imaginação do paciente e do analista na sala de análise.<hr/>This paper was written for the 2009 opening class of the courses in the Institute of Psychoanalysis, Brazilian Society of Psychoanalysis in Sao Paulo. It was developed around two attributes that the author considers essential for the psychoanalytic clinic exercise - imagination and curiosity - which for that reason were quite suitable to be evoked on the above-mentioned occasion. The paper also brings to mind that imagination and curiosity permeate the psychoanalytic concepts of epistemophilic instinct and unconscious fantasy. Following a brief preamble about the history of these concepts in Psychoanalysis, comes some clinical material that makes it possible to clarify the first steps to build new knowledge from the interactions between the patient’s and the psychoanalyst’s imagination and curiosity inside the analysis room.<hr/>Este texto fue escrito para la clase inaugural de los cursos del Instituto de Psicoanálisis de la Sociedad Brasileña de Psicoanálisis de Sao Paulo en 2009. La autora desarrolló el texto alrededor de dos atributos fundamentales para el ejercicio de la clínica psicoanalítica: la curiosidad y la imaginación, que desde su punto de vista son muy apropiadas para ser evocadas en esa ocasión. Señala también qué curiosidad e imaginación impregnan los conceptos psicoanalíticos de instinto epistemofílico y fantasía inconsciente. Después de una breve introducción sobre la historia de esos conceptos en psicoanálisis, a continuación un material clínico que permite ilustrar los primeros pasos de la construcción de un nuevo conocimiento desde de las interacciones de la curiosidad y de la imaginación tanto del paciente como del analista en el consultorio de análisis. <![CDATA[<b>Isaías Melsohn (1921-2009)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto foi escrito para a aula inaugural dos cursos do Instituto de Psicanálise, da Sociedade de Brasileira de Psicanálise de São Paulo, em 2009. Desenvolveu-se em torno de duas qualidades que a autora considera fundamentais para o exercício da clínica psicanalítica: curiosidade e imaginação - e, portanto, muito apropriadas para serem evocadas naquela ocasião. Lembra a autora que curiosidade e imaginação impregnam os conceitos psicanalíticos de instinto epistemofílico e fantasia inconsciente. Após um breve preâmbulo sobre a história de tais conceitos em Psicanálise, segue-se material clínico que permite ilustrar os primeiros passos da construção de um novo conhecimento, a partir das interações da curiosidade e imaginação do paciente e do analista na sala de análise.<hr/>This paper was written for the 2009 opening class of the courses in the Institute of Psychoanalysis, Brazilian Society of Psychoanalysis in Sao Paulo. It was developed around two attributes that the author considers essential for the psychoanalytic clinic exercise - imagination and curiosity - which for that reason were quite suitable to be evoked on the above-mentioned occasion. The paper also brings to mind that imagination and curiosity permeate the psychoanalytic concepts of epistemophilic instinct and unconscious fantasy. Following a brief preamble about the history of these concepts in Psychoanalysis, comes some clinical material that makes it possible to clarify the first steps to build new knowledge from the interactions between the patient’s and the psychoanalyst’s imagination and curiosity inside the analysis room.<hr/>Este texto fue escrito para la clase inaugural de los cursos del Instituto de Psicoanálisis de la Sociedad Brasileña de Psicoanálisis de Sao Paulo en 2009. La autora desarrolló el texto alrededor de dos atributos fundamentales para el ejercicio de la clínica psicoanalítica: la curiosidad y la imaginación, que desde su punto de vista son muy apropiadas para ser evocadas en esa ocasión. Señala también qué curiosidad e imaginación impregnan los conceptos psicoanalíticos de instinto epistemofílico y fantasía inconsciente. Después de una breve introducción sobre la historia de esos conceptos en psicoanálisis, a continuación un material clínico que permite ilustrar los primeros pasos de la construcción de un nuevo conocimiento desde de las interacciones de la curiosidad y de la imaginación tanto del paciente como del analista en el consultorio de análisis. <![CDATA[<b>Cartas (fictícias) na mesa</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352009000100014&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este texto foi escrito para a aula inaugural dos cursos do Instituto de Psicanálise, da Sociedade de Brasileira de Psicanálise de São Paulo, em 2009. Desenvolveu-se em torno de duas qualidades que a autora considera fundamentais para o exercício da clínica psicanalítica: curiosidade e imaginação - e, portanto, muito apropriadas para serem evocadas naquela ocasião. Lembra a autora que curiosidade e imaginação impregnam os conceitos psicanalíticos de instinto epistemofílico e fantasia inconsciente. Após um breve preâmbulo sobre a história de tais conceitos em Psicanálise, segue-se material clínico que permite ilustrar os primeiros passos da construção de um novo conhecimento, a partir das interações da curiosidade e imaginação do paciente e do analista na sala de análise.<hr/>This paper was written for the 2009 opening class of the courses in the Institute of Psychoanalysis, Brazilian Society of Psychoanalysis in Sao Paulo. It was developed around two attributes that the author considers essential for the psychoanalytic clinic exercise - imagination and curiosity - which for that reason were quite suitable to be evoked on the above-mentioned occasion. The paper also brings to mind that imagination and curiosity permeate the psychoanalytic concepts of epistemophilic instinct and unconscious fantasy. Following a brief preamble about the history of these concepts in Psychoanalysis, comes some clinical material that makes it possible to clarify the first steps to build new knowledge from the interactions between the patient’s and the psychoanalyst’s imagination and curiosity inside the analysis room.<hr/>Este texto fue escrito para la clase inaugural de los cursos del Instituto de Psicoanálisis de la Sociedad Brasileña de Psicoanálisis de Sao Paulo en 2009. La autora desarrolló el texto alrededor de dos atributos fundamentales para el ejercicio de la clínica psicoanalítica: la curiosidad y la imaginación, que desde su punto de vista son muy apropiadas para ser evocadas en esa ocasión. Señala también qué curiosidad e imaginación impregnan los conceptos psicoanalíticos de instinto epistemofílico y fantasía inconsciente. Después de una breve introducción sobre la historia de esos conceptos en psicoanálisis, a continuación un material clínico que permite ilustrar los primeros pasos de la construcción de un nuevo conocimiento desde de las interacciones de la curiosidad y de la imaginación tanto del paciente como del analista en el consultorio de análisis.