Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20100002&lang=es vol. 44 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Sobre as modificações na técnica e seus fundamentos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Ferenczi</b>: <b>Gran visir o enfant terrible</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es O texto apresenta uma breve vinheta clínica para ilustrar o que a autora propõe como uma das importantes contribuições de Ferenczi em relação aos temas sobre a teoria da técnica psicanalítica. É proposto que em casos difíceis, tipo pacientes borderline, a manutenção de um setting clássico pode colocar em risco a evolução e a sobrevivência do tratamento, já que há grandes chances de o paciente vivenciar isso como uma reprodução dos traumas que o adoeceram.<hr/>El artículo presenta una secuencia clínica muy cortita. Sirve para ilustrar lo que la autora piensa que es una de las contribuciones más importantes para la técnica y la teoría psicoanalítica elaborada por Ferenczi. La autora propone que en los casos más difíciles, como los pacientes borderline, el mantenimiento del setting analítico clásico puede poner en riesgo la supervivencia del tratamiento una vez que el paciente puede interpretar como una reproducción del trauma causante de su enfermedad.<hr/>The paper presents a brief clinical vignette. This vignette illustrates what the author proposes as one of Ferencziís most important contributions in relation to the theory of psychoanalytical technique. The author suggests that, in difficult cases, such as borderline patients, the maintenance of the classical setting might jeopardize the evolution and survival of the treatment, as there are high chances that the patient might experience this as a reproduction of the traumata that made him/her sick. <![CDATA[<b>Ferenczi y el psicoanálisis contemporáneo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es A autora considera que a carta de Freud datada de 13/12/31 destacada do contexto de sua época perde a essência de seu significado. Ela pertence a um período da produtividade de Ferenczi que marcará definitivamente sua pessoa como precursora da psicanálise contemporânea e o exato período que separa a psicanálise clássica da psicanálise da atualidade. Considera que embora o nome de Ferenczi tenha sido estreitamente ligado à técnica psicanalítica, e particularmente à técnica ativa, esta ficou pelo caminho no seu percurso. Sua contribuição maior talvez tenha sido trazer à luz o humano que há em todo profissional dedicado à pratica psicanalítica, o humano a ser forjado pela própria prática da prática.<hr/>La autora considera que la carta de Freud con fecha de 13/12/31 fuera del contexto de su época pierde la esencia de su significado. Pertenece a un periodo de productividad de Ferenczi que, definitivamente, marcará a su persona como precursora del psicoanálisis contemporáneo y justo en el exacto periodo que separa el psicoanálisis clásico del psicoanálisis de la actualidad. Considera que aunque el nombre de Ferenczi haya estado estrechamente vinculado a la técnica psicoanalítica y, en particular, a la técnica activa, ésta se quedó en el camino del total de su trayectoria. Su mayor contribución tal vez haya sido traer a la luz al ser humano que hay en cada profesional dedicado a la práctica psicoanalítica. El ser humano que va a ser forjado por la propia práctica de la práctica.<hr/>The author believes that Freud's letter, dated December 13th, 1931, if detached from the context of his time, loses the essence of its meaning. It belongs to a period of Ferenzci's productivity that will definitely mark him as the forerunner of Contemporary Psychoanalysis, as well as marking the exact period separating Classical Psychoanalysis from Psychoanalysis of Today. She considers that although Ferenczi's name has been closely linked to psychoanalytic technique, and particularly the active technique, this was lost in his path. His biggest contribution may have been bringing to light the human that exists in every professional dedicated to the practice of psychoanalysis, the human being wrought by the very clinical practice. <![CDATA[<b>Unas pocas palabras sobre la osadía…</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor, a partir de estímulos baseados nas polêmicas propostas técnicas de Ferenczi, e a visão pouco otimista de Freud sobre elas, busca examinar algumas questões e riscos que envolvem a relação analítica, enquanto um momento de exercício de ousadia, representado pelo atendimento às recomendações da regra fundamental, pelo analisando, e suas consequências na escuta do analista. Procura, também, escrutinar brevemente algumas implicações, no âmbito da clínica, decorrentes do surgimento da chamada "patologia do vazio", bem como certas contradições e insuficiências na utilização de alguns termos de uso corrente, tais como escuta analítica, analista, psicoterapeuta, paciente e analisando. Para tanto, vale-se de dois extratos de sua clínica privada.<hr/>A partir de estímulos basados en las polémicas propuestas técnicas de Ferenczi y la visión poco optimista de Freud sobre ellas, el autor se propone examinar algunas cuestiones y riesgos que envuelven la relación analítica, considerada como un momento de ejercicio de osadía representado por la atención a las recomendaciones de la regla fundamental por parte del paciente y sus consecuencias en la escucha del analista. El autor considera, también, brevemente, algunas implicaciones en el ámbito de la clínica, resultantes del surgimiento de la llamada "patología del vacío", como también ciertas contradicciones e insuficiencias en el uso de algunos términos utilizados corrientemente, como por ejemplo: escucha analítica, analista, psicoterapeuta, paciente y analizado. Presenta dos secuencias clínicas para ilustrar el tema propuesto.<hr/>The author, from stimuli based on Ferenczi's controversial technical propositions, and Freud's hardly optimistic vision of them, goes about examining some questions and risks concerning the analytical relationship, as a moment of daring exercise, represented by the patient's reception of the recommendations of fundamental rules and their consequences in the analyst's listening. He also briefly scrutinizes some implications, in a clinical scope, resulting from the emergence of the so-called "emptiness pathology", as well as certain contradictions and inadequacies in the use of some current terms, such as: analytical listening, analyst, psychotherapist and patient. To such an end, he uses two extracts of his private clinic. <![CDATA[<b>Los Dispositivos y lo actual</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Proponho diferenciar fidelidade ao contrato de fidelidade ao acontecimento, como também, poder substantivo e relações de poder, que definem os sujeitos "em situação". Pergunto-me se o corpo teórico psicanalítico produziu acontecimentos, ou se se tratou principalmente de reacomodações e progressivas complexidades mantidas dentro de um grande enquadre comum. Proponho, portanto, que tomar em conta o outro enquanto outro, os limites dos processos identificatórios, e a subjetividade social no presente deveria levar-nos a trabalhar com dois modelos diferentes em permanente conflito: o da subjetividade identitária e o dos sujeitos múltiplos. São apresentadas algumas vinhetas clínicas.<hr/>Propongo diferenciar fidelidad al contrato y fidelidad al acontecimiento. Poder sustantivo y relaciones de poder que definen a los sujetos en situación. Me pregunto si se han producido acontecimientos en el cuerpo teórico psicoanalítico o si se ha tratado de re-acomodamientos y mayores complejidades dentro de un gran marco común. Propongo entonces que el tomar en cuenta el otro en tanto otro, los límites de los procesos identificatorios, la subjetividad social en el presente debiera llevarnos a trabajar con dos modelos diferentes y en permanente conflicto. El de la subjetividad identitaria y el de los sujetos múltiples. Se proponen algunas viñetas clínicas.<hr/>The author suggests that we should distinguish between loyalty to the contract and loyalty to the event, and between substantive power and power relations whereby subjects are defined in situations. She wonders if the corpus of psychoanalytic theory has experienced events, or rather rearrangements and progressive complexity within a shared framework. She therefore proposes taking into account the other as other, the boundaries of identificatory processes, and social subjectivity in the present. Such an approach would lead us to work with two different and conflicting models - that of a subjectivity constituted through identification, and that of a multiple subject. Some clinical vignettes are provided that illustrate these ideas. <![CDATA[<b>¿Es necessario ser psicoanalista? ¿Es esto preciso?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor, convidado para participar de mesa-redonda sob o título Violações do setting, retoma o conceito original que esse termo tem em psicanálise para, em seguida, desmembrá-lo em suas dimensões: os aspectos formais ligados às condições externas em que a psicanálise se dá e os aspectos ligados ao psiquismo do analista que tem o método psicanalítico incorporado em si. Ao privilegiar esta segunda dimensão, ressalta aspectos ligados à atualidade da clínica e sua relação com o método analítico. A ideia de violação é examinada a partir de alguns fragmentos do cotidiano analítico.<hr/>Invitado a participar de la Mesa redonda titulada: Violaciones del Setting, el autor restablece la concepción original de ese concepto. En seguida, lo desmiembra en algunas dimensiones: los aspectos formales relacionados a las condiciones externas donde el psicoanálisis tiene lugar; los aspectos vinculados en el psiquismo del analista que tiene el método psicoanalítico incorporado. Privilegiando esa segunda dimensión, se destacan aspectos relacionados a la actualidad de la práctica clínica y su relación con el método analítico. El autor investiga la idea de violación desde algunos fragmentos de la rutina analítica.<hr/>The author, invited to participate in a roundtable discussion entitled Violations of the Setting, returns to the original concept of this term in psychoanalysis, in order to then dissect it into its different dimensions: the formal aspects related to the external conditions whereby psychoanalysis occurs; the aspects related to the psyche of the psychoanalyst who has incorporated the analytic method unto himself. Due to the special attention given to this second dimension, aspects related to the currency of clinical practice are highlighted, along with its relation with the analytic method. The idea of violation is examined through the consideration of some fragments of daily analytic practice. <![CDATA[<b>El diálogo transicional en el psicoanálisis de niños</b>: <b>indicación lúdica y testimonio presencial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este estudo (subdividido em dois artigos) propõe neste primeiro tempo uma revisão das formas historicamente assumidas pela prática psicanalítica com crianças, apontando os pressupostos epistêmico-ontológicos que a sustentam e realizando uma crítica da atividade interpretativa - particularmente a operada pelos psicanalistas kleinianos - que questiona principalmente a crença compartilhada na sua potencialidade mutativa pela produção de insights. Para isso, toma como suporte as obras de Ferenczi, Winnicott e Lacan e sugere uma abordagem clínica que realça a comunicação indireta (lúdico-metafórica) e a presença viva e discreta (anobstrutiva) do analista no interior do setting.<hr/>Este estudio (subdividido en dos artículos) propone en su primer tiempo una revisión histórica de las formas asumidas por la práctica psicoanalítica con niños, señalando a los supuestos epistémicosontológico que la sostienen, y llevando a cabo una crítica de la actividad interpretativa - particularmente la operada por los psicoanalistas kleinianos - que cuestiona especialmente la creencia compartida en su potencialidad mutativa por la producción de insights Para esto toma como soporte las obras de Ferenczi, Winnicott y Lacan, y sugiere un enfoque clínico que hace hincapié en la comunicación indirecta (lúdicometafórica) y la presencia viva y discreta (anobstrutiva) del analista en el encuadre psicoanalítico.<hr/>This study (subdivided in two papers) considers in its first time a revision of the forms historically assumed by the psychoanalytic practical with children, pointing the epistemic-ontological presupposes that support it and carrying through a critical of the interpretative activity - particularly the operated one for the kleinian psychoanalysts - that mainly questions the belief shared in its mutative potentiality for the production of insights. For this it takes as a support the works of Ferenczi, Winnicott and Lacan and suggests a clinical approach that enhances the indirect communication (playful-metaphoric) and the alive and discrete presence (unobtrusive) of the analyst within the setting. <![CDATA[<b>Nucleos neuróticos y no-neuróticos</b>: <b>constitución, repetición y manejo en la situación analítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Investiga-se a questão da constituição, repetição e manejo de núcleos neuróticos e não neuróticos em uma mesma analisanda. Considerou-se a perspectiva transgeracional para imaginar, a partir da situação transferencial-contratransferencial, que elementos inconscientes poderiam estar na origem desses núcleos. Propõe-se a hipótese de que elementos tanáticos não simbolizados pelas figuras parentais, evacuados e alojados pela psique em formação, estão na origem dos núcleos não neuróticos (do sofrimento narcísico-identitário); e elementos-beta eróticos, não simbolizados pelas figuras parentais, evacuados e alojados pela psique em formação, estão na origem dos núcleos neuróticos.<hr/>Se investiga la constitución, repetición y manejo de núcleos neuróticos y no-neuróticos en una misma paciente. La perspectiva transgeneracional es empleada para imaginar qué elementos inconscientes de la generación anterior podrían estar en su origen. La experiencia clínica de la autora la lleva a pensar que los elementos tanáticos no-simbolizados de las figuras parentales, evacuados y alojados por la psique en formación, estarían en el origen de núcleos no-neuróticos (del sufrimiento narcisístico-identificador), mientras que los elementos eróticos no-simbolizados estarían en el origen de los núcleos neuróticos.<hr/>The author investigates the constitution, repetition and handling of neurotic and non-neurotic nuclei, all in the same patient. From a transgenerational perspective, she brainstorms the unconscious elements which could be in the origin of these nuclei. She proposes the hypothesis that thanatic non-symbolized elements, evacuated by parental figures and lodged by the psyche in formation, originate non-neurotic nuclei, while erotic non-symbolized elements originate neurotic nuclei. <![CDATA[<b>Abrazos partidos</b>: <b>repetición y apertura en el vinculo transferencial de pacientes límite</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es No presente trabalho pretendemos relatar situações clínicas de dois pacientes atendidos no AMBORDER³ em que ocorre a ruptura do setting analítico através da experiência com o corpo do analista: o abraço. A partir disso, recorreremos a conceitos fundamentais propostos por Freud a fim de discutir a prática psicanalítica em dois eixos: 1) o que define a escuta psicanalítica? 2) em quanto será preciso modificar os cânones, sobretudo do setting, para tratar os pacientes borderline?<hr/>En este trabajo se describen dos situaciones clínicas de pacientes atendidos en el AMBORDER donde se produce la ruptura en el encuadre psicoanalítico a través de la experiencia con el cuerpo del analista por medio del abrazo. A partir de los relatos, nos basaremos en conceptos fundamentales, propuestos por Freud, con la finalidad de discutir la práctica clínica en torno a dos cuestiones: 1) ¿Qué define la consulta psicoanalítica? 2) ¿En qué medida es necesario modificar los cánones, sobretodo del encuadre, para el tratamiento de pacientes límite?<hr/>This paper has the purpose of reporting two clinical situations from AMBORDER, in which there are ruptures to the psychoanalytic setting due to experimentation with the body of the analyst, through the act of embracing. From this, we will draw on fundamental concepts proposed by Freud in order to discuss the psychoanalytic practice regarding two issues: 1) what defines psychoanalytic listening? 2) How much will we need to modify the canons, particularly the setting, in order to treat borderline patients? <![CDATA[<b>Para alem del ruido y la furia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es A autora questiona a clínica contemporânea, assinalando que nossos impasses se agravam, à medida que pretendemos usar o modelo teórico do recalque numa clínica cujos pacientes oferecem uma precária capacidade de simbolização. As mudanças clínicas acompanham as mudanças sociais, sendo necessário conhecê-las para poder contemplar o sofrimento que provocam. Propõe um cotejamento entre o modelo freudiano do recalcamento e o modelo winnicottiano da transicionalidade, problematizando o conceito de sublimação.<hr/>El autor cuestiona la clínica contemporánea señalando que los impasses son agravados si utilizamos el modelo teórico de la represión en una clínica en que los pacientes ofrecen una precaria capacidad de simbolización. Las mudanzas clínicas siguen las mudanzas sociales, siendo importante conocerlas para poder contemplar el sufrimiento que promoven. Propone confrontar el modelo freudiano de la represión con el modelo winnicottiano de la transicionalidad, problematizando el concepto de sublimación.<hr/>The author questions contemporary clinics, underlining that our impasses are aggravated as we continue to use the theoretical model of repression in a clinic whose patients show a precarious capacity of symbolization. Clinical changes follow social changes, so that it is necessary to know them in order to contemplate the suffering they cause. She proposes a comparison between Freud's model of repression and Winnicott's model of transitionality, discussing the concept of sublimation. <![CDATA[<b>Los nuevos ritmos del siglo XXI y la clinica psicoanalítica contemporánea</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Partindo das mudanças observadas na cultura desde o final do século XX, o autor propõe uma discussão a respeito do lugar do psicanalista no setting analítico hoje, e as particularidades necessárias para a análise do sujeito de século XXI. Os principais desafios que se apresentam atualmente para os analistas são a hospitalidade para o radicalmente estrangeiro e o rigor de sua formação. A hospitalidade só pode ser oferecida por um analista que tenha plenamente incorporado em si o método psicanalítico e a ética que lhe é própria, sendo essa incorporação do método na estrutura identitária do analista o que possibilita um lugar de permanência na cultura dos não lugares e da velocidade, viabilizando um setting possível e eficiente. Nos tempos de respostas, a psicanálise e os psicanalistas devem manter sua vocação em sustentar as boas perguntas.<hr/>A partir de los cambios observados en la cultura desde el final del siglo XX, el autor propone una discusión referente al lugar del psicoanalista en el setting analítico en la actualidad, y de las particularidades necesarias para el análisis de pacientes del siglo XXI. Los principales desafíos que hoy surgen para los analistas, son la hospitalidad para lo radicalmente extranjero y el rigor de su formación. La hospitalidad solo puede ser ofrecida por un analista que tenga plenamente incorporado en sí el método psicoanalítico y la ética que le es propia. La incorporación del método en la estructura identitaria del analista es lo que permite que el análisis sea un lugar de permanencia en la cultura de los no-lugares y de la velocidad, viabilizando un setting posible y eficiente. En el tiempo de las respuestas, el psicoanálisis y los psicoanalistas deben mantener su vocación y sustentar las buenas preguntas.<hr/>Starting from the observed changes in culture since the late twentieth century, the author proposes a discussion about the place of the psychoanalyst in the analytic setting today, and about characteristics required for the analysis of the subject of the XXI century. The main challenges facing today for analysts are the hospitality for the radically strange and the rigor of their training. Hospitality can only be offered by an analyst who has fully incorporate the psychoanalytic method and its ethic, with this embodiment of the method in the analyst's identity structure which allows a place to stay in the culture of non-places and speed, enabling a setting possible and efficient. In these times of responses, psychoanalysis and psychoanalysts should keep its purpose in supporting the good questions. <![CDATA[<b>¿Qué está en juego en el trabajo analítico? Las contribuciones de André Green para la metapsicología de la situción analítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo comenta trechos do relatório que André Green apresentou em 1975 no XXIX Congresso da IPA, e traz as contribuições desse psicanalista francês para a metapsicologia da situação analítica. Para Green, a sessão de análise deve ser pensada a partir das descobertas freudianas sobre o trabalho do sonho. Tal como acontece com o sono e o sonho, a finalidade do dispositivo acionado pelo enquadre analítico é implantar as condições necessárias e suficientes para estruturar um processo de simbolização. Ressurgidos do inconsciente ou produzidos pelo encontro analítico, esses símbolos devem poder gerar significados que possam ser traduzidos em pensamentos, palavras e interpretações abrindo espaço para a elaboração das experiências afetivas. O autor introduz a noção de paciente-limite como sendo os pacientes que apresentam uma intolerância ao dispositivo convencional e acrescenta que as variações no dispositivo promovem uma elasticidade técnica, tendo como objetivo único preservar na sessão de análise as condições mínimas de simbolização, sem as quais o processo analítico estaria imobilizado.<hr/>Este articulo comenta el trabajo que André Green presenta en el ano de 1975 en el congreso da IPA titulado "El analista, la simbolización y la ausencia en el encuadre psicoanalítico" y las contribuciones de este psicoanalista para la metapsicología de la situación analítica. Para André Green la sesión de análisis exige ser pensada a partir da invención freudiana en relación al trabajo del sueño. En este contexto, el propósito del dispositivo analítico es implantar las condiciones necesarias para que suceda en la sesión de análisis un proceso de simbolización. Resurgidos del inconsciente o producidos en el encuentro analítico, estos símbolos deben poder producir significados que puedan ser traducidos en pensamientos, palabras e interpretaciones, dando lugar para la elaboración de las experiencias afectivas. El autor destaca la noción de pacientes-límites como correspondientes a los pacientes que no toleran el encuadre clásico y propone la idea de que todas las variaciones del análisis clásico tienen como objetivo preservar la condiciones mínimas para que suceda, en el encuentro analítico, un proceso de simbolización, sin el cual el proceso analítico estaría inmovilizado.<hr/>This paper comments on excerpts of André Greens' report, submitted in the year of 1975, for the 29th International Psychoanalytical Congress in London, entitled "The Analyst, Symbolization and Absence in the Analytic Setting", and brings the contributions of this French psychoanalyst to the metapsychology of analytical situation. According to Green, the therapeutic situation should be conceptualized based on the Freudian discovery of the workings of dreams. As is the case with sleeping and dreaming, the function of the device triggered by the analytical frame is to implant the necessary and sufficient conditions needed to structure a process of symbolization. Resurging from the unconscious, or produced by the analytical session, these symbols should be able to generate meanings which can be translated into thoughts, words and interpretations, making way for the elaboration of emotional experiences. The author introduces the notion of borderline-patients as being those who show certain intolerance towards the conventional device, adding that the variations in device promote a technical elasticity, having as its only aim the preservation of minimum conditions for symbolization in the therapy session, without which the analytical process would be immobilized. <![CDATA[<b>Paradoja y racionalidad en el hombre concebido por Winnicott</b>: <b>la sombra de Heráclito de Éfeso</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200014&lng=es&nrm=iso&tlng=es O artigo postula dois tipos de razão operando no homem saudável, tal qual concebido por Winnicott. O primeiro tipo (que guarda afinidades com aquele característico do pensamento de Heráclito de Éfeso) é a razão paradoxal: psíquica por excelência, dominando sempre que se trata de questões afetivas/sentimentais. A outra razão é a utilitária (que corresponde à lógica formal, tal qual formulada por Aristóteles), mental por excelência, operando sempre que o self tem de lidar com questões de utilidade prática, envolvendo suas relações com o mundo sociocultural. O espaço potencial (situado entre o objeto subjetivo e o objeto objetivo) constitui o instrumento de tradução bidirecional entre as duas razões.<hr/>Este artículo presenta dos tipos de razones que operan en el hombre saludable, tal como es postulado por Winnicott. El primer tipo (que está relacionado con Heráclito de Éfeso) es una razón paradójica, exclusivamente psíquica, y que aparece siempre que se lidia con asuntos afectivos/sentimentales. La otra es una razón utilitaria (que está relacionada a la lógica formal, tal como es formulada por Aristóteles) y es exclusivamente mental, operando siempre que se lidia con asuntos de utilidad práctica, envolviendo relaciones con el mundo socio-cultural. El espacio potencial (situado entre el objeto subjetivo y el objeto objetivo) es el instrumento de traslación bilateral entre las dos razones.<hr/>This article postulates two kinds of rationality operating in the healthy man, such as conceived by Winnicott. The first kind (which is related to the one supported by Heraclitus of Ephesus) is paradoxical rationality: exclusively psychical, dominating whenever one deals with affective/sentimental matters. The other kind of rationality is useful rationality (which is related to formal logic, such as defined by Aristotle) and is exclusively mental, operating whenever one deals with matters of practical utility, concerning relationships with the socio-cultural world. The potential space (situated between the subjective object and the objective object) is the instrument of bi-directional translation between the two rationalities. <![CDATA[<b>El tiempo de la clínica</b>: <b>dimensión terapéutica e investigativa</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200015&lng=es&nrm=iso&tlng=es O Homem apreende as sequências de acontecimentos em função de símbolos reguladores temporais, como se fossem característicos do Humano. A constituição temporal é inseparável do simbólico. Pelo interesse investigativo e terapêutico, instigou-se uma questão: como operar na lógica do desejo, nas lógicas temporais do campo transferencial? Buscou-se investigar até onde o método psicanalítico pode ser intimado, em uma específica lógica temporal constituinte. Qual dimensão constitui a psique? Ao pensar o tempo pela lente psicanalítica articulado à contemporaneidade, busca-se ampliar os horizontes da psicanálise e tomá-la fora da clínica padrão. Tal discussão remeteu à noção do tempo lógico de Lacan, e aos tempos da análise de Herrmann, que articulado com o que se presentifica em determinado proceder analítico, inaugura uma outra dimensão de tempo advindo da experiência de um vínculo em condição de análise, a intemporalidade.<hr/>El hombre aprende las fases de los acontecimientos en función de símbolos de regulación temporal, como si fueran característicos de lo humano. La constitución temporal es inseparable de lo simbólico. Por el interés investigativo y terapéutico, se investiga una cuestión: ¿cómo operar en la lógica del deseo, en las lógicas temporales del campo transferencial? Buscamos investigar, hasta donde el método psicoanalítico puede quedarse llevado, en una específica lógica temporal constituyente. ¿Qué dimensión constituye la psique? Al pensar en el tiempo desde el punto de vista psicoanalítico articulado con la contemporaneidad, se busca ampliar los horizontes del psicoanálisis y tomarlo fuera de la clínica estándar. Tal discusión nos lleva a la noción del tiempo lógico de Lacan, y al tiempo del análisis de Herrmann, que junto con lo que se vive en determinado proceder analítico, se inaugura otra dimensión de tiempo proveniente de la experiencia de un vínculo en condición de análisis, la intemporalidad.<hr/>Man understands sequences of events according to temporal regulatory symbols, as if they were Human characteristics. Temporal constitution is inseparable from symbolic constitution. In the name of investigative and therapeutic interest, the following question was incited: how to operate in the logic of desire, in the temporal logic of the transference field? We tried to investigate the point to which the psychoanalytic method could be intimated in a constituent specific temporal logic. Which dimension constitutes the psyche? Considering time trough the psychoanalytic view in a contemporaneous way, we look to broaden the horizon of Psychoanalysis and contemplate it outside the standard clinic. This discussion takes us back to Lacan's notion of logical time, and to the time of Herrmann's analysis, which, joined with present specific analytic proceedings, establishes another time dimension arising from the experience of a link in analysis condition, specific time. <![CDATA[<b>Al este del Edén</b>: <b>locura, hechizo y suicidio</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200016&lng=es&nrm=iso&tlng=es A partir de situações clínicas são discutidos fatores envolvidos no ato suicida, consciente ou inconsciente. Propõe-se que o suicida falhou em tornar o Inferno (no qual vive) habitável, dando-lhe sentido. Para escapar de seus tormentos fantasia Paraíso, onde todas as necessidades são satisfeitas, diferente de Nada. Tudo e Nada, incognoscíveis, se confundem. Buscando compreensão, utiliza-se o mito de Adão e Eva: a ingestão do fruto proibido sinaliza, ao mesmo tempo, contato com a realidade (Inferno) e surgimento da capacidade de pensar (simbolização e transformação de Inferno). Discutem-se situações próximas ao aniquilamento, a erotização da morte e aquelas em que se cria carapaça protetora contra a realidade, atacando-se a vida e a criatividade. Impulsos homicidas se tornam suicidas objetivando vida imaginária dentro do outro. Finalmente, propõe-se considerar Paraíso fetiche substitutivo de Nada impensável, o que acarreta consequências para a psicanálise.<hr/>Se discuten factores relacionados con el acto suicida, consciente o inconsciente, a través de situaciones clínicas. Se propone que el suicida falló a la hora de transformar el Infierno (donde vive) en un lugar habitable, que le dotara de sentido. Todo ello para escapar de sus tormentos, fantasía el Paraíso, donde todas sus necesidades son satisfechas, a diferencia de la Nada. El Todo y la Nada, irreconocibles, se confunden. Buscando la comprensión se utiliza el mito de Adán y Eva: la ingestión del fruto prohibido señala, al mismo tiempo, contacto con la realidad (Infierno) y el surgimiento de la capacidad de pensar. Se discuten situaciones cercanas al aniquilamiento, la erotización de la muerte y a aquellas en que se crea un escudo protector contra la realidad, atacándose la vida y la creatividad. Impulsos homicidas y suicidas objetivan la vida imaginaria dentro del otro. Finalmente, se propone considerar al Paraíso como fetiche substituto de la Nada impensable, lo cual trae diversas consecuencias para el Psicoanálisis.<hr/>Facts involved in the act of suicide, whether conscious or not, are discussed by means of clinical situations. The suicidal is supposed to have failed to make the Hell (in which he lives) habitable, giving sense to it. To escape from his torments, he fantasizes Paradise, where all his needs are fulfilled, unlike Nothingness. Everything and Nothingness, unknowable, will become one. Seeking comprehension, the author uses the myth of Adam and Eve: the ingestion of the forbidden fruit suggests, simultaneously, contact with reality (Hell) and the emergence of the capacity of thinking (symbolization and transformation of Hell). Situations close to annihilation are discussed, as is the eroticism of death, as well as situations in which a protective shell is constructed against reality, attacking life and creativity. Homicidal impulses become suicidal, aiming towards an imaginary life within the latter. Finally, the consideration of Paradise as a substitute fetish of unthinkable Nothingness is proposed, which results in consequences for Psychoanalysis. <![CDATA[<b>Figuras de la proto-melancolía</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200017&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor expõe, nessa conferência, uma perspectiva instigante sobre a origem da melancolia e as vias de sua inseminação. A melancolia reside no cerne daquilo que move a trama edípica, humana, ou, mais precisamente, abriga o potencial aniquilador de sua própria realização. O incesto, como fonte do desejo, quando levado às suas últimas consequências, visa a abolição da alteridade dos protagonistas e suas moções, e com isso o sumiço do próprio palco da cena edípica, revertendo, assim, a tensão do desejo e sua estruturação para o da morte, almejando união no nirvana. Nesse extremo retorno nostálgico ao uno melancólico, na destruição da diferença, situam-se as psicoses. O autor inicia retomando o relato de Binswanger sobre um caso de psicose e sua interlocução a este respeito com Freud, a partir do que é inserida a criação literária, bem como material clínico do autor, utilizados para desenvolver a idéia de que todas as psicoses, sem exceção, encontram-se na filiação da melancolia. Essa abolição ou reversão no contrário, da vida em morte, é focada no seu desdobramento no campo da transferência. Nessa há a abolição de qualquer representação dessa ação de reversão, o que leva o autor a nos desafiar a poder enxergar a trama edípica. O efeito destrutivo maior se encontra aí. Das psicoses ele passa para outra série de configurações clínicas onde a protomelancolia se enuncia em estados da normalidade quando o trabalho de luto revela-se infindável devido ao impasse em poder se perder de vista do objeto que se retirou da cena. As consequências são aqui também dramáticas.<hr/>El autor expone, en esa conferencia, una perspectiva instigadora sobre el origen de la melancolía y las vías de su inseminación. La melancolía reside en el origen de aquello que mueve la trama edípica, humana, o más precisamente, alberga el potencial aniquilador de su propia realización. El incesto, como fuente del deseo, cuando es llevado para sus últimas consecuencias, busca la abolición de la alteridad de los protagonistas y sus acciones, y con eso la desaparición del propio escenario de la escena edípica, revirtiendo, así, la tensión del deseo y su estructuración para el de la muerte, y deseando la unión en el nirvana. En ese extremo retorno nostálgico al uno melancólico, en la destrucción de la diferencia, se sitúan las psicosis. El autor inicia con la descripción de un caso de psicosis por Binswanger y su interlocución con Freud, pasando a describir los suyos, y auxiliándose también por la descripción literaria para sustentar que todas las psicosis, sin excepción, se encuentran en la filiación de la melancolía. Esa abolición o reversión en el contrario, de la vida en muerte, él la enfoca en su desdoblamiento en el campo del traspaso. En ella hay abolición de cualquier representación de esa acción de reversión, lo que lleva al autor a desafiarnos en poder percibir la trama edípica. El efecto destructivo mayor se encuentra ahí. De las psicosis él pasa para otra serie de configuraciones clínicas donde la proto-melancolía se enuncia en estados de la normalidad cuando el trabajo de luto revela ser sin fin debido a la encrucijada en poder perderse de vista del objeto que se retiró de la cena. Las consecuencias son aquí también dramáticas.<hr/>The author explores, in this conference, an instigating perspective of the origin of melancholy and its routes of insemination. Melancholy resides in the core of that which drives the human Oedipal scheme or, more precisely, it contains the annihilative potential of its realization. Incest, as a source of desire, when taken to its ultimate consequences, has as its object the abolition of the otherness of protagonists and their motions and, with such, the disappearing of the very stage of the Oedipal scene. As such, the tension of the desire is reverted, along with its structure, towards death, craving union in nirvana. In this nostalgic and extreme return to the state of melancholic fusion, in the destruction of differences, is where psychoses lie. The author begins with the description of a case of psychosis by Binswanger, and the interlocution with Freud, proceeding to describe his own cases, taking support also from literary description in order to sustain that all psychoses, without exception, are found in the same frames of filiations with melancholy. The author focuses this abolition or reversal into its opposite, of life into death, in its development in the field of transference. In this, there is the abolition of any representation of the above reversal, which leads the author to defy us to detect the Oedipal scheme in the analytic dialogue. Therein lies the greatest destructive effect. From psychoses, the author goes to another series of clinical configurations, where proto-melancholy expresses itself in states of normality, when mourning is revealed to be endless due to the impasse of the subject in alowing himself to be lost from sight of the object which was driven out from the scene. Here, too, consequences are dramatic. <![CDATA[<b>O desenvolvimento estético</b>: <b>o espírito poético da psicanálise Ensaios sobre Bion, Meltzer e Keats</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200018&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor expõe, nessa conferência, uma perspectiva instigante sobre a origem da melancolia e as vias de sua inseminação. A melancolia reside no cerne daquilo que move a trama edípica, humana, ou, mais precisamente, abriga o potencial aniquilador de sua própria realização. O incesto, como fonte do desejo, quando levado às suas últimas consequências, visa a abolição da alteridade dos protagonistas e suas moções, e com isso o sumiço do próprio palco da cena edípica, revertendo, assim, a tensão do desejo e sua estruturação para o da morte, almejando união no nirvana. Nesse extremo retorno nostálgico ao uno melancólico, na destruição da diferença, situam-se as psicoses. O autor inicia retomando o relato de Binswanger sobre um caso de psicose e sua interlocução a este respeito com Freud, a partir do que é inserida a criação literária, bem como material clínico do autor, utilizados para desenvolver a idéia de que todas as psicoses, sem exceção, encontram-se na filiação da melancolia. Essa abolição ou reversão no contrário, da vida em morte, é focada no seu desdobramento no campo da transferência. Nessa há a abolição de qualquer representação dessa ação de reversão, o que leva o autor a nos desafiar a poder enxergar a trama edípica. O efeito destrutivo maior se encontra aí. Das psicoses ele passa para outra série de configurações clínicas onde a protomelancolia se enuncia em estados da normalidade quando o trabalho de luto revela-se infindável devido ao impasse em poder se perder de vista do objeto que se retirou da cena. As consequências são aqui também dramáticas.<hr/>El autor expone, en esa conferencia, una perspectiva instigadora sobre el origen de la melancolía y las vías de su inseminación. La melancolía reside en el origen de aquello que mueve la trama edípica, humana, o más precisamente, alberga el potencial aniquilador de su propia realización. El incesto, como fuente del deseo, cuando es llevado para sus últimas consecuencias, busca la abolición de la alteridad de los protagonistas y sus acciones, y con eso la desaparición del propio escenario de la escena edípica, revirtiendo, así, la tensión del deseo y su estructuración para el de la muerte, y deseando la unión en el nirvana. En ese extremo retorno nostálgico al uno melancólico, en la destrucción de la diferencia, se sitúan las psicosis. El autor inicia con la descripción de un caso de psicosis por Binswanger y su interlocución con Freud, pasando a describir los suyos, y auxiliándose también por la descripción literaria para sustentar que todas las psicosis, sin excepción, se encuentran en la filiación de la melancolía. Esa abolición o reversión en el contrario, de la vida en muerte, él la enfoca en su desdoblamiento en el campo del traspaso. En ella hay abolición de cualquier representación de esa acción de reversión, lo que lleva al autor a desafiarnos en poder percibir la trama edípica. El efecto destructivo mayor se encuentra ahí. De las psicosis él pasa para otra serie de configuraciones clínicas donde la proto-melancolía se enuncia en estados de la normalidad cuando el trabajo de luto revela ser sin fin debido a la encrucijada en poder perderse de vista del objeto que se retiró de la cena. Las consecuencias son aquí también dramáticas.<hr/>The author explores, in this conference, an instigating perspective of the origin of melancholy and its routes of insemination. Melancholy resides in the core of that which drives the human Oedipal scheme or, more precisely, it contains the annihilative potential of its realization. Incest, as a source of desire, when taken to its ultimate consequences, has as its object the abolition of the otherness of protagonists and their motions and, with such, the disappearing of the very stage of the Oedipal scene. As such, the tension of the desire is reverted, along with its structure, towards death, craving union in nirvana. In this nostalgic and extreme return to the state of melancholic fusion, in the destruction of differences, is where psychoses lie. The author begins with the description of a case of psychosis by Binswanger, and the interlocution with Freud, proceeding to describe his own cases, taking support also from literary description in order to sustain that all psychoses, without exception, are found in the same frames of filiations with melancholy. The author focuses this abolition or reversal into its opposite, of life into death, in its development in the field of transference. In this, there is the abolition of any representation of the above reversal, which leads the author to defy us to detect the Oedipal scheme in the analytic dialogue. Therein lies the greatest destructive effect. From psychoses, the author goes to another series of clinical configurations, where proto-melancholy expresses itself in states of normality, when mourning is revealed to be endless due to the impasse of the subject in alowing himself to be lost from sight of the object which was driven out from the scene. Here, too, consequences are dramatic. <![CDATA[<b>Presença sensível</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200019&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor expõe, nessa conferência, uma perspectiva instigante sobre a origem da melancolia e as vias de sua inseminação. A melancolia reside no cerne daquilo que move a trama edípica, humana, ou, mais precisamente, abriga o potencial aniquilador de sua própria realização. O incesto, como fonte do desejo, quando levado às suas últimas consequências, visa a abolição da alteridade dos protagonistas e suas moções, e com isso o sumiço do próprio palco da cena edípica, revertendo, assim, a tensão do desejo e sua estruturação para o da morte, almejando união no nirvana. Nesse extremo retorno nostálgico ao uno melancólico, na destruição da diferença, situam-se as psicoses. O autor inicia retomando o relato de Binswanger sobre um caso de psicose e sua interlocução a este respeito com Freud, a partir do que é inserida a criação literária, bem como material clínico do autor, utilizados para desenvolver a idéia de que todas as psicoses, sem exceção, encontram-se na filiação da melancolia. Essa abolição ou reversão no contrário, da vida em morte, é focada no seu desdobramento no campo da transferência. Nessa há a abolição de qualquer representação dessa ação de reversão, o que leva o autor a nos desafiar a poder enxergar a trama edípica. O efeito destrutivo maior se encontra aí. Das psicoses ele passa para outra série de configurações clínicas onde a protomelancolia se enuncia em estados da normalidade quando o trabalho de luto revela-se infindável devido ao impasse em poder se perder de vista do objeto que se retirou da cena. As consequências são aqui também dramáticas.<hr/>El autor expone, en esa conferencia, una perspectiva instigadora sobre el origen de la melancolía y las vías de su inseminación. La melancolía reside en el origen de aquello que mueve la trama edípica, humana, o más precisamente, alberga el potencial aniquilador de su propia realización. El incesto, como fuente del deseo, cuando es llevado para sus últimas consecuencias, busca la abolición de la alteridad de los protagonistas y sus acciones, y con eso la desaparición del propio escenario de la escena edípica, revirtiendo, así, la tensión del deseo y su estructuración para el de la muerte, y deseando la unión en el nirvana. En ese extremo retorno nostálgico al uno melancólico, en la destrucción de la diferencia, se sitúan las psicosis. El autor inicia con la descripción de un caso de psicosis por Binswanger y su interlocución con Freud, pasando a describir los suyos, y auxiliándose también por la descripción literaria para sustentar que todas las psicosis, sin excepción, se encuentran en la filiación de la melancolía. Esa abolición o reversión en el contrario, de la vida en muerte, él la enfoca en su desdoblamiento en el campo del traspaso. En ella hay abolición de cualquier representación de esa acción de reversión, lo que lleva al autor a desafiarnos en poder percibir la trama edípica. El efecto destructivo mayor se encuentra ahí. De las psicosis él pasa para otra serie de configuraciones clínicas donde la proto-melancolía se enuncia en estados de la normalidad cuando el trabajo de luto revela ser sin fin debido a la encrucijada en poder perderse de vista del objeto que se retiró de la cena. Las consecuencias son aquí también dramáticas.<hr/>The author explores, in this conference, an instigating perspective of the origin of melancholy and its routes of insemination. Melancholy resides in the core of that which drives the human Oedipal scheme or, more precisely, it contains the annihilative potential of its realization. Incest, as a source of desire, when taken to its ultimate consequences, has as its object the abolition of the otherness of protagonists and their motions and, with such, the disappearing of the very stage of the Oedipal scene. As such, the tension of the desire is reverted, along with its structure, towards death, craving union in nirvana. In this nostalgic and extreme return to the state of melancholic fusion, in the destruction of differences, is where psychoses lie. The author begins with the description of a case of psychosis by Binswanger, and the interlocution with Freud, proceeding to describe his own cases, taking support also from literary description in order to sustain that all psychoses, without exception, are found in the same frames of filiations with melancholy. The author focuses this abolition or reversal into its opposite, of life into death, in its development in the field of transference. In this, there is the abolition of any representation of the above reversal, which leads the author to defy us to detect the Oedipal scheme in the analytic dialogue. Therein lies the greatest destructive effect. From psychoses, the author goes to another series of clinical configurations, where proto-melancholy expresses itself in states of normality, when mourning is revealed to be endless due to the impasse of the subject in alowing himself to be lost from sight of the object which was driven out from the scene. Here, too, consequences are dramatic. <![CDATA[<b>A psicanálise nas tramas da cidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000200020&lng=es&nrm=iso&tlng=es O autor expõe, nessa conferência, uma perspectiva instigante sobre a origem da melancolia e as vias de sua inseminação. A melancolia reside no cerne daquilo que move a trama edípica, humana, ou, mais precisamente, abriga o potencial aniquilador de sua própria realização. O incesto, como fonte do desejo, quando levado às suas últimas consequências, visa a abolição da alteridade dos protagonistas e suas moções, e com isso o sumiço do próprio palco da cena edípica, revertendo, assim, a tensão do desejo e sua estruturação para o da morte, almejando união no nirvana. Nesse extremo retorno nostálgico ao uno melancólico, na destruição da diferença, situam-se as psicoses. O autor inicia retomando o relato de Binswanger sobre um caso de psicose e sua interlocução a este respeito com Freud, a partir do que é inserida a criação literária, bem como material clínico do autor, utilizados para desenvolver a idéia de que todas as psicoses, sem exceção, encontram-se na filiação da melancolia. Essa abolição ou reversão no contrário, da vida em morte, é focada no seu desdobramento no campo da transferência. Nessa há a abolição de qualquer representação dessa ação de reversão, o que leva o autor a nos desafiar a poder enxergar a trama edípica. O efeito destrutivo maior se encontra aí. Das psicoses ele passa para outra série de configurações clínicas onde a protomelancolia se enuncia em estados da normalidade quando o trabalho de luto revela-se infindável devido ao impasse em poder se perder de vista do objeto que se retirou da cena. As consequências são aqui também dramáticas.<hr/>El autor expone, en esa conferencia, una perspectiva instigadora sobre el origen de la melancolía y las vías de su inseminación. La melancolía reside en el origen de aquello que mueve la trama edípica, humana, o más precisamente, alberga el potencial aniquilador de su propia realización. El incesto, como fuente del deseo, cuando es llevado para sus últimas consecuencias, busca la abolición de la alteridad de los protagonistas y sus acciones, y con eso la desaparición del propio escenario de la escena edípica, revirtiendo, así, la tensión del deseo y su estructuración para el de la muerte, y deseando la unión en el nirvana. En ese extremo retorno nostálgico al uno melancólico, en la destrucción de la diferencia, se sitúan las psicosis. El autor inicia con la descripción de un caso de psicosis por Binswanger y su interlocución con Freud, pasando a describir los suyos, y auxiliándose también por la descripción literaria para sustentar que todas las psicosis, sin excepción, se encuentran en la filiación de la melancolía. Esa abolición o reversión en el contrario, de la vida en muerte, él la enfoca en su desdoblamiento en el campo del traspaso. En ella hay abolición de cualquier representación de esa acción de reversión, lo que lleva al autor a desafiarnos en poder percibir la trama edípica. El efecto destructivo mayor se encuentra ahí. De las psicosis él pasa para otra serie de configuraciones clínicas donde la proto-melancolía se enuncia en estados de la normalidad cuando el trabajo de luto revela ser sin fin debido a la encrucijada en poder perderse de vista del objeto que se retiró de la cena. Las consecuencias son aquí también dramáticas.<hr/>The author explores, in this conference, an instigating perspective of the origin of melancholy and its routes of insemination. Melancholy resides in the core of that which drives the human Oedipal scheme or, more precisely, it contains the annihilative potential of its realization. Incest, as a source of desire, when taken to its ultimate consequences, has as its object the abolition of the otherness of protagonists and their motions and, with such, the disappearing of the very stage of the Oedipal scene. As such, the tension of the desire is reverted, along with its structure, towards death, craving union in nirvana. In this nostalgic and extreme return to the state of melancholic fusion, in the destruction of differences, is where psychoses lie. The author begins with the description of a case of psychosis by Binswanger, and the interlocution with Freud, proceeding to describe his own cases, taking support also from literary description in order to sustain that all psychoses, without exception, are found in the same frames of filiations with melancholy. The author focuses this abolition or reversal into its opposite, of life into death, in its development in the field of transference. In this, there is the abolition of any representation of the above reversal, which leads the author to defy us to detect the Oedipal scheme in the analytic dialogue. Therein lies the greatest destructive effect. From psychoses, the author goes to another series of clinical configurations, where proto-melancholy expresses itself in states of normality, when mourning is revealed to be endless due to the impasse of the subject in alowing himself to be lost from sight of the object which was driven out from the scene. Here, too, consequences are dramatic.