Scielo RSS <![CDATA[Pesquisas e Práticas Psicossociais]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1809-890820210002&lang=es vol. 16 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Psicossociologia desde a América Latina</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Desde los primeros pasos de la Psicosociología en Brasil</b>: <b>el Sector de Psicología Social de la UFMG</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabalho é fruto de uma investigação histórica sobre as condições da emergência do grupo do Setor de Psicologia Social da Universidade Federal de Minas Gerais, bem como o desenvolvimento de suas atividades. Tomamos como abordagem metodológica a análise documental, além de entrevistas, com foco no período 1964-1994, estando este marcado por uma grande repressão política que, todavia, não silenciou um debate crítico, o que levou o Setor a ter uma grande contribuição para a institucionalização e fortalecimento da Psicologia Social no Brasil. O intuito é examinar a proposição do Setor a partir das disciplinas ofertadas e entender a diversidade de seus temas, o intercâmbio de pesquisadores e alunos com outras universidades, além da internacionalização desse projeto, incluindo grupos franceses, enfatizando a sua contribuição para a disseminação e consolidação da Psicossociologia.<hr/>This paper is the result of a historical investigation about the conditions of the emergence of the Social Psychology Sector of the Universidade Federal de Minas Gerais as well as the development of its activities. We took as methodological approach, the documental analysis besides interviews and with focus on the period 1964-1994, which was marked by a great political repression, that nevertheless did not silence a critical debate, which led the Sector to have a great contribution to the institutionalization and strengthening of Social Psychology in Brazil. The purpose is to examine the proposal of the sector from the disciplines offered and to understand the diversity of its themes, the interchange of researchers and students with other universities and the internationalization of this project including French groups, emphasizing its contribution to the dissemination and consolidation of Psychosociology.<hr/>Este trabajo es el resultado de una investigación histórica sobre las condiciones del surgimiento del Sector de Psicología Social de la Universidade Federal de Minas Gerais, así como el desarrollo de sus actividades. Nuestro enfoque metodológico se basó en el análisis documental y las entrevistas, centrándose en el período 1964-1994, que estuvo marcado por una gran represión política, pero que no silenció el debate crítico, y que llevó al Sector a hacer una gran contribución a la institucionalización y fortalecimiento de la Psicología Social en Brasil. El propósito es examinar la propuesta del sector desde las disciplinas ofrecidas y comprender la diversidad de sus temas, el intercambio de investigadores y estudiantes con otras universidades y la internacionalización de este proyecto incluyendo grupos franceses, destacando su contribución a la difusión y consolidación de la Psicosociología. <![CDATA[<b>Violencia estructural y huellas dictatoriales</b>: <b>análisis psicosocial desde narrativas periféricas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo tem como objetivo analisar a permanência de marcas ditatoriais pós-transição democrática no Brasil a partir de narrativas obtidas em dois estudos psicossociais realizados em Heliópolis - periferia urbana da cidade São Paulo. O primeiro focou a construção e elaboração das memórias de violências do/no Estado de nove jovens moradores, enquanto o segundo reconstruiu as memórias sobre as violações aos direitos humanos de um grupo de mães de adolescentes em medida socioeducativa e de técnicos dos serviços que os acompanham. A partir dos conceitos de violência, trauma psicossocial e memória histórica de Ignacio Martín-Baró, apresenta-se uma análise da persistência das marcas ditatoriais na sociedade brasileira, que atingem, sobretudo, a população jovem negra e periférica sob a forma do genocídio, exclusão, suspeita e violência sistemática dos agentes de Estado.<hr/>This article aims to analyze the permanence of dictatorial marks after the democratic transition in Brazil from narratives obtained in two psychosocial studies carried out in Heliópolis - urban outskirts of the city of São Paulo. The first focused on the construction and elaboration of the memories of State violence of nine young residents, while the second reconstructed the memories about the human rights violations of a group of adolescent's mothers in correctional measures and technicians from the services that accompany them. Based on the concepts of violence, psychosocial trauma and historical memory rescued from Ignacio Martín-Baró, an analysis of the persistence of dictatorial marks in Brazilian society is presented, which mainly affects the young black and peripheral population in the form of genocide, exclusion, suspicion and systematic violence by State agents.<hr/>El presente artículo tiene como objetivo analizar la permanencia de huellas dictatoriales después de la transición democrática en Brasil desde las narrativas obtenidas en dos estudios psicosociales realizados en Heliópolis - periferia urbana de la ciudad de São Paulo. El primero se centró en la construcción y elaboración de los recuerdos de violencia en / del Estado de nueve jóvenes residentes, mientras que el segundo reconstruyó los recuerdos sobre las violaciones de los derechos humanos de un grupo de madres de adolescentes que cumplen medidas socioeducativas y técnicos de los servicios que los acompañan. Desde los conceptos de violencia, trauma psicosocial y memoria histórica de Ignacio Martín-Baró, se presenta un análisis de la persistencia de huellas dictatoriales en la sociedad brasileña que afecta, sobre todo, a la población joven negra y periférica en la forma de genocidio, exclusión, sospecha y violencia sistemática por parte de agentes estatales. <![CDATA[<b>El rescate de la memoria histórica como estrategia para la deconstrucción del racismo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Crianças atingidas pelo racismo acabam por expressar a negação da identidade negra em virtude dos estigmas associados à negritude. A Psicologia Comunitária, utilizando como aporte teórico-metodológico a problematização e a conscientização, pode proporcionar a potencialização dos sujeitos por meio do resgate da memória histórica e da desconstrução dos estereótipos de inferioridade racial. O presente artigo apresenta uma experiência profissional de práticas grupais com crianças, cujo principal objetivo consistiu em propiciar o resgate da memória histórica da cultura negra por meio da contação de histórias, visando combater o racismo.<hr/>Children affected by racism end up expressing the denial of black identity because of the stigmas associated with blackness. Community Psychology, using problematization and awareness as a theoretical-methodological contribution, can provide the potentiation of subjects through the rescue of historical memory and the deconstruction of racial inferiority stereotypes. This article presents a professional experience of group practices with children whose main objective was to propitiate the rescue of the historical memory of the black culture through the storytelling, aiming at fighting racism.<hr/>Los niños afectados por el racismo terminan expresando la negación de la identidad negra debido a los estigmas asociados con la negrura. La Psicología Comunitaria, utilizando la problematización y la concienciación como una contribución teórico-metodológica, puede proporcionar la potenciación de los sujetos mediante el rescate de la memoria histórica y la deconstrucción de los estereotipos de inferioridad racial. Este artículo presenta una experiencia profesional de prácticas de grupo con niños cuyo objetivo principal era propiciar el rescate de la memoria histórica de la cultura negra a través del relato de historias, con el fin de luchar contra el racismo. <![CDATA[<b>"Durmiendo con la enemiga"</b>: <b>imaginario machista en tiempos de Covid-19</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Fundamentando-se na Psicologia Psicanalítica Concreta, criada na América Latina a partir da articulação entre a Psicanálise e o pensamento dialético, este estudo objetiva investigar imaginários coletivos machistas sobre mulheres que estão em relacionamentos conjugais heterossexuais, no contexto do isolamento social decorrente da pandemia da covid-19, justificando-se pelo aumento expressivo de ocorrências de violência doméstica nesse período. Organizando-se ao redor da abordagem psicanalítica de memes sobre relações heterossexuais, a investigação permitiu a produção interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional ou inconscientes intersubjetivos: "Game over" e "Dormindo com a inimiga". Tais campos revelam crenças de que o casamento tira a liberdade do homem casado, privando-o dos prazeres sexuais que mulheres, concebidas como bonecas eróticas, proporcionam aos solteiros, para colocá-lo sob o autoritarismo da esposa, que, fantasiada como figura maléfica, torna-se alvo de uma violência que se apresenta, nesse imaginário, como justificada e legítima.<hr/>Substantiated on the concrete psychoanalytic psychology, created in Latin America, based on the articulation between psychoanalysis and dialectical thinking, this study aims to investigate the male chauvinism's collective imaginary about women in a heterosexual conjugal relationships, in the context of the social isolation resulted from the pandemic of the COVID-19, justified by the significant increase in domestic violence occurrences during this period. It is organized around the psychoanalytic approach to heterosexual relationships' memes that enabled the recognition of two affective-emotional meaning fields, or intersubjective unconscious, socially prevailing: "Game over" and "Sleeping with the enemy", which reveal beliefs that marriage takes away men's freedom, depriving them of the sexual pleasures that women, conceived as erotic dolls, provide to singles, to place them under women's authoritarianism. Imaginatively conceived as a maleficent figure, women become targets of an aggressiveness that present, in this imaginary, as justified and legit.<hr/>Fundamentándose en la psicología psicoanalítica concreta, creada en América Latina a partir de la articulación entre psicoanálisis y pensamiento dialéctico, este estudio tiene como objetivo investigar imaginarios colectivos machistas sobre mujeres en relaciones conyugales heterosexuales, dentro del contexto del aislamiento social por la pandemia del covid-19, justificado por el aumento expresivo de casos de violencia doméstica en este período. Se organiza alrededor del abordaje psicoanalítico de memes sobre relaciones heterosexuales que permitió la producción interpretativa de dos campos de sentido afectivo-emocional o inconscientes intersubjetivos, socialmente vigentes: "Game over" y "Durmiendo con la enemiga", que revelan creencias de que el casamiento le quita libertad al hombre, privándote de los placeres sexuales que las mujeres, concebidas como muñecas eróticas, brindan a los solteros, para colocarlo bajo el autoritarismo de la mujer. Concebida imaginativamente como figura maléfica, la mujer se vuelve blanco de una agresividad que aparece, en este imaginario, como justificado y legítimo. <![CDATA[<b>Ascendencia</b>: <b>construcción y adquisición de identidades africanas en Brasil a partir de la cultura Candomblé</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Inspiramo-nos nas emergentes teorias decolonialistas que preconizam que as universidades, como instituições colonialistas situadas em países com herança colonialista, desrespeitam a pluralidade de sociedades híbridas e atuam no apagamento dos saberes das etnias indígenas e africana. Este estudo busca investigar se as teorias de identidades elaboradas em contextos ocidentais são suficientemente abrangentes para serem aplicadas em um terreiro de Candomblé. A partir da análise de relatos, por meio de uma pesquisa etnográfica com estudo de caso de dois adeptos do Candomblé, indicamos algumas inadequações das teorias de identidade para o estudo da construção identitária e subjetiva de adeptos da cultura do Candomblé que é realizada a partir de uma epistemologia afro-brasileira. Em maior ênfase, dedicamo-nos ao conceito autóctone de ancestralidade referido pelos adeptos como fator primordial para adesão ao Candomblé, do qual eles realizam a construção da identidade africana.<hr/>We are inspired by the emerging decolonialist theories which advocate that universities as colonialist institutions located in countries with colonialist heritage, disrespect the plurality of hybrid societies and act to erase the knowledge of indigenous and African ethnic groups to conduct this study which investigates whether identity theories having been elaborated in Western contexts are sufficiently comprehensive to be applied in a terreiro of Candomblé. From the analysis of reports of Candomblé supporters contained in an ethnographic research, in particular the case study of two adherents, we indicate some inadequacies of identity theories for the study of the identity constitution of Candomblé culture supporters considering that this constitution is based on Afro-Brazilian epistemology. In greater emphasis we devote ourselves to the indigenous concept of ancestry referred to by adherents as the primary factor for adherence to Candomblé from which they build the African identity.<hr/>Nos inspiramos en las teorías descolonialistas emergentes que abogan por que las universidades como instituciones colonialistas ubicadas en países con herencia colonialista, falten al respeto a la pluralidad de sociedades híbridas y actúen borrando el conocimiento de las etnias indígenas y africanas para llevar a cabo este estudio que indaga si las teorías de las identidades generados en contextos occidentales son suficientemente completos para ser aplicados en un Candomblé terreiro. Con base en el análisis de los relatos de adeptos del Candomblé contenidos en una etnografía, en particular el estudio de caso de dos adeptos, indicamos insuficiencias de las teorías de la identidad para el estudio de la identidad y construcción subjetiva de adeptos de esa cultura. En mayor énfasis, nos dedicamos al concepto autóctono de ascendencia referido por los simpatizantes como factor primordial de adhesión al Candomblé a partir del cual llevan a cabo la construcción de la identidad africana. <![CDATA[<b>Pichon-Rivière</b>: <b>una "Psicosociología latinoamericana" para los tiempos de hoy</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es No cenário das crises sanitária (em função do coronavírus) e política brasileiras, de distanciamento físico e microfascismos cotidianos, é necessário reafirmar a potência do trabalho grupal. Neste texto, revisitamos a proposta das Teorias e Técnicas Operativas de Pichon-Rivière, reconhecendo sua emergência no contexto sociopolítico latino-americano de violências políticas e autoritarismos e sua pertinência como práxis psicossociológica, com potência de intervenção nestes tempos sombrios. Com base na revisão de literatura, revisitamos as principais formulações conceituais e metodológicas da Teoria e Técnica de Grupos Operativos. Fragmentos de uma recente experiência de grupo operativo com adolescentes imigrantes ou filhos de imigrantes na cidade São Paulo nos fazem reafirmar a potência grupal como produção do comum na heterogeneidade e como afirmação do coletivo em relação ao individualismo. Em tempos de sufocamento, restrição de liberdades, ataques às conquistas sociais, os grupos são e devem ser lugares de resistência.<hr/>In the current scene, in which the sanitary (due to the new coronavirus) and the Brazilian political crises are intertwined with physical distancing and daily micro fascisms, it is necessary to reaffirm the power of group work. We, herein, revisit the proposal of Pichon-Rivière's Operative Theories and Techniques, recognizing its emergence, in Latin American sociopolitical context, under political violence and authoritarianism, and its pertinence as psychosociological praxis, with power of intervention in current gloomy times. Based on a literature review, we have revisited the main conceptual and methodological formulations of the Theory and Technique of Operative Groups. Fragments of a recent experience of an operative group with immigrant adolescents or children of immigrants in the city of São Paulo make us reaffirm the group power as to the production of common ground in heterogeneity and as an affirmation of the collective over the individualism operating in a capitalistic and neoliberal social model. In times of suffocation, restriction of freedoms, attacks on social rights, groups are and should be places of resistance.<hr/>En el escenario de la salud brasileña (por el coronavirus) y las crisis políticas, del desapego físico y los microfascismos cotidianos, es necesario reafirmar el poder del trabajo en grupo. En este texto, revisamos la propuesta de Teorías y Técnicas Operativas de Pichon-Rivière, reconociendo su emergencia en el contexto sociopolítico latinoamericano de violencia política y autoritarismo y su relevancia como praxis psicosociológica, con potencial de intervención en estos tiempos oscuros. A partir de la revisión de la literatura, revisamos las principales formulaciones conceptuales y metodológicas de la Teoría y Técnica de los Grupos Operativos. Fragmentos de una experiencia reciente de un grupo operativo con adolescentes inmigrantes o hijos de inmigrantes en la ciudad de São Paulo nos hacen reafirmar el poder grupal como una producción común en la heterogeneidad y como una afirmación del colectivo en relación al individualismo. En tiempos de asfixia, restricción de libertades, ataques a las conquistas sociales, los grupos son y deben ser lugares de resistencia. <![CDATA[<b>Exclusión sociodigital y desprotección de niños, adolescentes y familias en tiempos de crisis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo tem como objetivo realizar uma análise psicossociológica das atuações da rede de proteção a crianças, adolescentes e suas famílias em contexto de desproteção social, vulnerabilidade relacional e exclusão sociodigital em tempos de covid-19. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura buscando verificar aspectos de desproteção e estratégias de atuação da rede neste momento de crise. Apresentamos, ainda, um relato de experiência de encontros on-line de redes sociais do Distrito Federal para discutir sobre atendimento e oferta de serviço nos territórios. Assim, diante dos processos excludentes, ampliados pela crise sanitária, social, política e econômica, com vistas a atuações protetivas e de garantia de direitos, a inclusão sociodigital deve ser pauta incluída nas discussões sobre proteção social, em que se devem intensificar ações de resistência e de construções colaborativas entre atores da rede intersetorial e comunitária.<hr/>This article aims to perform a psychosociological analysis of the performance of the protection network for children, adolescents and their families in the context of social deprotection, relational vulnerability and sociodigital exclusion in Covid-19 times. To this end, a literature review was carried out seeking to verify aspects of the network's unprotection and performance strategies in this moment of crisis. We also present an account of the experience of online social networking meetings in the Distrito Federal to discuss care and service provision in the territories. Thus, given the exclusionary processes, amplified by the sanitary, social, political and economic crisis, with a view to protective actions and the guarantee of rights, socio-digital inclusion should be included in the discussions on social protection, in which resistance actions should be intensified and collaborative constructions between actors in the intersectoral and community network.<hr/>Este artículo tiene como objetivo realizar un análisis psicosociológico de las acciones de la red de protección de los niños, adolescentes y sus familias en el contexto de la desprotección social, la vulnerabilidad relacional y la exclusión sociodigital en tiempos de Covid-19. Para ello, se realizó una revisión de la literatura que buscaba verificar los aspectos no protegidos y las estrategias de actuación de la red en este momento de crisis. También presentamos un informe sobre la experiencia de las reuniones online de las redes sociales del Distrito Federal para discutir la asistencia y la oferta de servicios en los territorios. Así, ante los procesos de exclusión, amplificados por la crisis sanitaria, social, política y económica, con miras a las acciones de protección y garantía de derechos, se debe incluir la inclusión sociodigital en los debates sobre la protección social, en los que se deben intensificar las acciones de resistencia y las construcciones colaborativas entre los actores de las redes intersectoriales y comunitarias. <![CDATA[<b>La miseria de la Psicología Brasileña</b>: <b>subordinación al capital y colonización-dependencia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es No artigo, discorremos sobre a miséria da Psicologia Brasileira diante de sua consolidação e desenvolvimento, resgatando análises de Marx sobre o desenvolvimento do capitalismo; de Martín-Baró sobre o caráter colonizado-dependente da Psicologia Latino-Americana; e da tradição marxista na Psicologia. Destarte, expomos a miséria idealista da Psicologia, ciência burguesa subordinada ao capital e profissão. Posteriormente, debruçamo-nos sobre a miséria colonial-dependente da Psicologia Brasileira, como expressão da formação colonial-dependente do país, destacando contradições, limitações e possibilidades. A supressão da miséria de nossa Psicologia é a supressão de uma sociabilidade que a tem como miserável; que expressa sua miséria pela Psicologia, tornando-a miserável e se tornando (ainda mais) miserável. Contudo, como caminhos possíveis, apontamos a necessidade de a Psicologia ir além de si como ciência particular e profissão, extraindo contribuições de outros campos do saber-fazer e tomando como suas as necessidades das maiorias populares.<hr/>In the article we discuss Brazilian Psychology misery. In view of its consolidation and development, we recover Marx's analysis of capitalism development, Martín-Baró's analysis of the colonized-dependent character of Latin American Psychology and the Marxist tradition in Psychology. In this, we expose the idealistic misery of Psychology, bourgeois science subordinated to capital and profession. Later, we looked at the colonial-dependent misery of Brazilian Psychology, as an expression of the country's colonial-dependent formation, highlighting contradictions, limitations and possibilities. The suppression of our Psychology misery is the suppression of a sociability that makes it miserable; that expresses its misery by Psychology, making it miserable and becoming (even more) miserable. However, as possible paths, we point out the need for Psychology to go beyond itself as a particular science and profession, drawing contributions from other fields and, above all, taking the needs of the popular majorities as its own.<hr/>En el artículo, discutimos la miseria de la Psicología Brasileña. En vista de su consolidación y desarrollo, recuperamos análisis de Marx sobre el desarrollo del capitalismo, de Martín-Baró sobre el carácter colonizado-dependiente de la Psicología Latinoamericana y de la tradición marxista en Psicología. En esto, exponemos la miseria idealista de la Psicología, ciencia burguesa subordinada al capital y profesión. Posteriormente, analizamos la miseria colonial dependiente de la Psicología Brasileña, como expresión de la formación colonial dependiente del país, destacando contradicciones, limitaciones y posibilidades. La supresión de la miseria de nuestra Psicología es la supresión de una sociabilidad que la hace miserable; que expresa su miseria a través de la Psicología, haciéndola miserable y volviéndose (aún más) miserable. Sin embargo, como caminos posibles, señalamos la necesidad de que la Psicología vaya más allá de sí como ciencia particular y profesión, extrayendo aportes de otros campos y tomando como propias las necesidades de las mayorías populares. <![CDATA[<b>Psicosociología con comunidades</b>: <b>enfoques <i>sentipensantes</i> como emergencia en América Latina</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es No campo da Psicossociologia, defende-se a reorientação dos processos interventivos, bem como formulações psicossociológicas sentipensantes em consonância com as demandas da conjuntura atual. Por meio de revisão bibliográfica, o artigo tem por objetivo ensaiar perspectivas teóricas e conceituais a respeito dos percursos latino-americanos feitos por Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire e Orlando Fals Borda. Vislumbramos a proposição de um quadro no qual a Psicossociologia não seria uma ciência "de" comunidades, mas sim "com" comunidades, por se comprometer com a criação de conexões entre o individual-psicológico-singular-subjetivo com o coletivo-social-popular-político, de modo a abarcar as diferentes influências existentes nas interações comunitárias. Portanto, este trabalho se propõe a refletir sobre uma lógica contra-hegemônica e descolonizadora ao caminhar por trilhas suleadoras, sentipensantes e libertadoras. Nesse sentido, reforçamos que uma "Psicossociologia com comunidades" deve se empenhar em fortalecer os encontros e promover confluências, engendrando processos de produção coletiva de conhecimentos contextualizados e críticos sobre as realidades comunitárias.<hr/>In the field of Psychosociology, it is advocated the reorientation of interventional processes, as well as psychosociological formulations in line with the demands of the current situation. Through bibliographic review, the article aims to rehearse theoretical and conceptual perspectives on the Latin American paths taken by Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire and Orlando Fals Borda. We envision the proposition of a framework in which Psychosociology would not be a science "of" communities, but "with" communities because it is committed to creating connections between the individual-psychological-singular-subjective with the collective-social-popular-political, in order to encompass the different influences existing in community interactions. Therefore, this work proposes to reflect on a counter-hegemonic and decolonizing logic when walking along suleadoras, sentipensantes and liberating trails. In this sense, we reinforce that a "Psychosociology with communities" must strive to strengthen the meetings and promote confluences, engendering processes of collective production of contextualized and critical knowledge about the community realities.<hr/>En el campo de la Psicosociología se aboga por la reorientación de los procesos intervencionistas, así como por formulaciones psicosociológicas acordes con las exigencias de la situación actual. A través de una revisión bibliográfica, el artículo pretende ensayar perspectivas teóricas y conceptuales sobre los caminos latinoamericanos tomados por Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire y Orlando Fals Borda. Visualizamos la propuesta de un marco donde la Psicosociología no sería una ciencia "de" comunidades, sino más bien "con" comunidades porque se compromete a crear conexiones entre lo individual-psicológico-singular-subjetivo con lo colectivo-social-popular-político, con el fin de abarcar las diferentes influencias existentes en las interacciones comunitarias. Por ello, este trabajo propone reflexionar sobre una lógica contrahegemónica y descolonizante al caminar por senderos suleadoras, sentipensantes y liberadores. En este sentido, reforzamos una "Psicosociología con comunidades" debe buscar fortalecer los encuentros y promover confluencias, engendrando procesos de producción colectiva de conocimiento contextualizado y crítico sobre las realidades comunitarias. <![CDATA[<b>Debates transdisciplinares en la Psicología Social Latinoamericana</b>: <b>apuntes para saldar la oposición entre lo crítico y lo propio</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo cuestiona la oposición entre lo crítico y lo propio que suele estar en la base de los balances sobre la Psicología Social latinoamericana. Luego de señalar tres sentidos de la apertura que exigen los debates transdisciplinares (disciplinar, institucional y epistémica), apunta cuatro de estos debates que contribuyen a saldar esa oposición: el posdesarrollo, los seres no humanos, lo comunal y las luchas anticoloniales contra el racismo.<hr/>Este artigo questiona a oposição entre o crítico e o próprio frequente nas análises da Psicologia Social latino-americana. Depois de apontar três sentidos de abertura que os debates transdisciplinares exigem (disciplinar, institucional e epistêmico), expõe quatro desses debates que ajudam a resolver essa oposição: o pós-desenvolvimento, os não humanos, as lutas comunais e anticoloniais contra o racismo.<hr/>This article questions the opposition between the critical and the own, that has usually structured Latin American Social Psychology analysis. After pointing out three senses of openness that transdisciplinary debates require (disciplinary, institutional and epistemic), it highlight four of these debates, that may contribute to settle such opposition: post-development, non-human beings, the communal and, anti-colonial struggles against racism. <![CDATA[<b>Impactos de la (des)territorialización en los procesos de subjetivación</b>: <b>experiencias migratorias de refugiadas venezolanas en Bogotá</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo visa analisar os impactos nos processos de subjetivação de mulheres venezuelanas que, em meio ao forte fluxo migratório recente, se veem diante de um processo de (des)territorialização. Propõem-se discussões sobre elementos do sofrimento ético-político, a construção identitária e a feminização da migração, a partir da produção de narrativas, tendo a categoria de gênero como analisador fundamental de tais fluxos. As entrevistas com mulheres que se encontravam em Bogotá, Colômbia, versaram sobre as memórias da Venezuela, a motivação para a saída, o trânsito na fronteira, a chegada à cidade, as dificuldades cotidianas de adaptação, e os ecos desse processo. Ao final, a escuta dessas experiências emerge como forma de enfrentamento ao silenciamento de vozes marginalizadas e de reflexão sobre as estratégias de acolhimento que têm sido adotadas na região.<hr/>This article aims to analyze the impacts on the processes of subjectivation of Venezuelan women who, amidst the strong recent migratory flow, find themselves facing a process of (de)territorialization. Discussions are proposed about elements of ethical-political suffering, identity construction and the feminization of migration, based on the production of narratives, with the gender category as a fundamental analyzer of such flows. The interviews with women who were in Bogotá, Colombia, were about the memories of Venezuela, the motivation to leave, the border traffic, the arrival in the city, the daily difficulties of adaptation, and the echoes of this process. In the end, listening to these experiences emerges as a way of confronting the silencing of marginalized voices and reflecting on the reception strategies that have been adopted in the region.<hr/>Este artículo tiene como objetivo analizar los impactos en los procesos de subjetivación de mujeres venezolanas que, en medio del fuerte flujo migratorio reciente, se enfrentan a un proceso de (des)territorialización. Se proponen discusiones sobre elementos del sufrimiento ético-político, la construcción de la identidad y la feminización de la migración, a partir de la producción de narrativas, con la categoría de género como analizador fundamental de dichos flujos. Las entrevistas con mujeres que se encontraban en Bogotá, Colombia, versaron sobre los recuerdos de Venezuela, la motivación para la salida, el tráfico fronterizo, la llegada a la ciudad, las dificultades diarias de adaptación y los ecos de este proceso. Al final, la escucha de estas experiencias surge como forma de enfrentar el silenciamiento de las voces marginadas y reflexionar sobre las estrategias de acogida que se han adoptado en la región. <![CDATA[<b>Tropifagia</b>: <b>una experiencia psicosociológica desde el sur tropical</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200013&lng=es&nrm=iso&tlng=es A fim de contribuir para uma Psicossociologia que se proponha contra-hegemônica na América Latina, este artigo apresenta, por meio do conceito tropifagia - "comer o país tropical" -, uma metodologia psicossocial de produção criativa executada pela Cena Tropifágica: os intercâmbios culturais. Propondo a mediação sensível entre as diversidades a partir do processo de criação artística, essa metodologia se contrapõe à descontextualização cultural e política da produção de conhecimento para questionar a pretensa hegemonia da ciência moderna. Sob a perspectiva do conhecimento pós-moderno e aliada às formulações de uma ciência popular, o artigo evoca uma possível Psicossociologia do sul tropical: uma produção de conhecimento que se baseia na sensibilidade e desafia os pressupostos cartesianos da racionalidade, tendo como ponto comum justamente a diversidade de saberes e práticas como resistência.<hr/>In order to contribute to a counter-hegemonic Psychosociology from Latin America, this article presents, through the concept of tropifagia - "eating the tropical country" -, a psychosocial methodology of creative production performed by the Cena Tropifágica project: the cultural exchange. Proposing a sensitive mediation between diversities based on an artistic creation process, this methodology is opposed to the cultural and political decontextualization of knowledge production, in order to question the alleged hegemony of modern science. From the perspective of postmodern knowledge and combined with the formulations of a popular science, the article evoques a Psychosociology of the tropical south: a production of knowledge that is based on sensitivity and challenges the cartesian assumptions of rationality, having as common point precisely the diversity of knowledges and practices as resistance.<hr/>Para contribuir a una Psicosociología que propone la contrahegemonía desde América Latina, este artículo presenta, a través del concepto de tropifagia - "comerse el país tropical" -, una metodología psicosocial de producción creativa llevada a cabo por la Cena Tropifágica: los intercambios culturales. Al proponer una mediación sensible entre las diversidades a partir del proceso de creación artística, esta metodología se opone a la descontextualización cultural y política de la producción de conocimiento para cuestionar la supuesta hegemonía de la ciencia moderna. Desde la perspectiva del conocimiento posmoderno y aliado a las formulaciones de una ciencia popular, el artículo evoca una posible Psicosociología del sur tropical: una producción de conocimiento que se basa en la sensibilidad y desafía los supuestos cartesianos de racionalidad, teniendo como punto común precisamente el diversidad de conocimientos y prácticas como resistencia. <![CDATA[<b>La Psicosociología cómo dispositivo epistémico para la cultura de paz</b>: <b>notas sobre experiencias latinoamericanas - Brasil y Colombia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200014&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artículo tiene como objetivo analizar procesos de base comunitaria de construcción de paz como caminos de resistencia y re-existencia en territorios históricamente marcados por violencias, subalternidad y vulnerabilidad en Colombia y Brasil. Se realiza una conversación entre el proceso del proyecto de extensión universitaria Juventude(S): intervenções urbanas de arte-cultura no território, el proceso del Coletivo Cultura Zona Oeste, ambos en Rio de Janeiro, Brasil, el proceso del Grupo Juvenil Prodesarrollo de Micoahumado, Sur de Bolívar, Colombia, y el proceso del Refugio Humanitario por la vida, la paz y la vivienda digna, en la localidad de Ciudad Bolívar, en el sur de Bogotá. Creemos que una Psicosociología crítica, fundamentada en presupuestos contra hegemónicos descoloniales puede subvencionar la reflexión sobre las experiencias de personas y colectivos que vivencian territorios marcados por una desigualdad social surgiendo de procesos colonizadores y que engendran procesos de lucha y re-existencias delante de la muerte.<hr/>Este artigo objetiva analisar os processos de base comunitária de construção da paz como caminhos de resistência e re-existência em territórios historicamente marcados por violências, subalternidade e vulnerabilidade na Colômbia e no Brasil. Apresenta a conversa entre o processo do projeto de extensão universitária Juventude(S): intervenções urbanas de arte-cultura no território, o processo do Coletivo Cultura Zona Oeste, ambos no Rio de Janeiro, Brasil, o processo do Grupo Juvenil Prodesarrollo de Micoahumado, Sul do departamento de Bolívar, no norte da Colômbia, e o processo do Refúgio Humanitário pela vida, a paz e a vida digna, na localidade de Ciudad Bolívar, no sul de Bogotá. Acreditamos que uma Psicossociologia crítica, fundamentada nos pressupostos contra-hegemônicos descoloniais podem subsidiar a reflexão sobre as experiências de pessoas e coletivos que vivenciam territórios marcados por uma desigualdade social surgida de processos colonizadores y que engendram processos de luta e re-existências diante da morte.<hr/>This article aims to analyze community-based peace-building processes as paths of resistance and re-existence in territories historically marked by violence, subordination and vulnerability in Colombia and Brazil. It presents the conversation between the Humanitarian Refuge for Life, Peace and Decent Life process in Ciudad Bolívar in the south of Bogotá, the process of the Coletivo Cultura Zona Oeste in Rio de Janeiro, the process of the Youth(S) university extension project: urban interventions of art-culture in the territory also in Rio de Janeiro, Brazil and the process of Grupo Juvenil Prodesarrollo de Micoahumado, Sur de Bolívar Colombia. We believe that a critical Psychosociology, based on the assumptions against decolonial hegemonies can support the reflection on the experiences of people and collectives that experience territories marked by a social inequality arising from colonizing process and that engender processes of struggle and re-existences in the face of death. <![CDATA[<b>Conocer, intervenir, compartir</b>: <b>claves para la investigación psicosocial en la construcción de otros mundos posibles</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082021000200015&lng=es&nrm=iso&tlng=es Partindo das interpelações impostas pelo atual cenário atravessado por uma pandemia sem precedentes, o presente artigo busca refletir sobre a construção de conhecimento desde uma perspectiva psicossocial. Para tanto, dialoga tanto com as heranças que renovaram o campo a partir da chamada "crise da Psicologia Social" nas pesquisas realizadas na América Latina e no Brasil - que se expressam em autores tais como Sílvia Lane, Paulo Freire, Inacio Martín-Baró, Maria Inácia d'Ávila - quanto com autores do campo ciência-tecnologia-sociedade (CTS) que têm problematizado os modos de fazer pesquisa e de fazer pesquisa nas ciências sociais - dentre os quais destacamos Bruno Latour, Donna Haraway, Vincianne Despret, Isabelle Stengers. Propomos, inicialmente, dessubstancializar a noção de psicossocial e, a partir daí, avançar na proposição de uma pesquisa situada, aterrada, tecida com aqueles com quem pesquisamos, tendo como balizamento a proposição cosmopolítica, entendida como possibilidade de composição de um mundo comum, articulado e heterogêneo.<hr/>Starting from the challenges imposed by the current scenario, crossed by an unprecedented pandemic, this article seeks to reflect on the construction of knowledge from a psychosocial perspective. Therefore, dialoguing so much with the heritages that renewed the field from the so-called "crisis of Social Psychology and the incorporation of French Psychosociology in research carried out in Latin America and Brazil" - which are expressed in authors such as Sílvia Lane, Paulo Freire, Inacio Martín-Baró, Maria Inácia D'Ávila -, as with authors from the field STS (science-technology-society), who have problematized the ways of doing research and research in the social sciences - among which we highlight Bruno Latour, Donna Haraway, Vincianne Despret, Isabelle Stengers. We propose, initially, to desubstantialize the notion of psychosocial and, from there, to advance in the proposition of a situated, grounded research, woven with those we research, based on the cosmopolitical proposition, understood as the possibility of composing a common, articulated and heterogeneous world.<hr/>A partir de los desafíos que impone el escenario actual, atravesado por una pandemia sin precedentes, este artículo busca reflexionar sobre la construcción del conocimiento desde una perspectiva psicosocial. Por tanto, dialogando tanto con las herencias que renovaron el campo desde la llamada "crisis de la Psicología Social y la incorporación de la Psicosociología francesa en las investigaciones realizadas en América Latina y Brasil" - que se expresan en autores como Sílvia Lane, Paulo Freire , Inacio Martín-Baró, Maria Inácia D'Ávila -, al igual que con autores del campo CTS (ciencia-tecnología-sociedad), que han problematizado las formas de hacer investigación e investigación en las ciencias sociales - entre los que destacamos a Bruno Latour, Donna Haraway, Vincianne Despret, Isabelle Stengers. Proponemos, inicialmente, desustancializar la noción de psicosocial y, a partir de ahí, avanzar en la proposición de una investigación situada, fundamentada, tejida con los que investigamos, teniendo como faro la proposición cosmopolítica, entendida como la posibilidad de componer un mondo común , articulado y heterogéneo.