Scielo RSS <![CDATA[Jornal de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-583520070001&lang=pt vol. 40 num. 72 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Entrevista com Alberto Eiguer</b>: <b>a família em (des)ordem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>A família em (des)ordem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Laços e desenlaces na contemporaneidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A intenção deste ensaio é a de realizar uma leitura crítica das novas formas de organização da família e dos laços conjugais, enfatizando seus efeitos sobre as formas de subjetivação na contemporaneidade. Para isso, nós conjugamos a leitura psicanalítica com as leituras histórica e antropológica, para destacar o quadro complexo onde se inscrevem as formas de mal-estar hoje. Neste contexto, a hipótese de Foucault sobre a biopolítica na modernidade ocupa um lugar fundamental na nossa análise.<hr/>The aim of this essay is to carry out a critical reading of the contemporary forms of subjectivity brought about by the new forms of family organization and conjugal ties. For this purpose, a psychoanalytic analysis is made in conjunction with historical and anthropological understandings, to depict the complex picture in which today’s forms of discontent are inserted. In this context, Foucault’s hypothesis on the bio politics of modern times holds a fundamental place in our analysis.<hr/>La intención de este análisis es conducir al lector en una lectura crítica de las nuevas formas de organización de la familia y de los arcos conyugales, acentuando su efecto sobre las formas de subjetivación actuales. Conjugamos la lectura del psicoanálisis con las lecturas histórica y antropológica, para separar el cuadro complejo donde se inscribe el malestar hoy en día. En esto contexto, la hipótesis de Foucault de biopolítica en la modernidad ocupa un lugar central en nuestro análisis. <![CDATA[<b>Família e contemporaneidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor realiza um recorrido sobre as questões familiares, nos aspectos culturais e psíquicos, considerando as transformações que atingem as famílias contemporâneas.<hr/>The author presents an investigation on family issues, approaching its cultural and psychiatric aspects, taking into consideration the changes that effect contemporary families.<hr/>El autor realiza un recorrido acerca de las cuestiones familiares, sus aspectos culturales y psíquicos, considerando las transformaciones que atingen las familias contemporáneas. <![CDATA[<b>Ter filhos é o mesmo que ser mãe?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora pretende interrogar quais as condições de possibilidade para a emergência do desejo de maternidade na mulher. A teorização freudiana sobre a sexualidade feminina afirma que o desejo de ter filhos é uma espécie de sintoma que substitui a inveja intolerável do pênis. Nesta teorização de teor patologizante a feminilidade surge assimilada à neurose histérica. Nela não há espaço para o erotismo feminino que não inclui o desejo de ter filhos, nem a maternidade escaparia à lógica falocêntrica que governa as concepções sobre a falta de pênis. O que pensar sobre o desejo por filhos que não resulta de operações psíquicas comprometidas a restaurar o narcisismo ferido da criança invejosa que sobrevive na mulher? Neste caminho, a autora associa maternidade com interioridade e experiência de perda, condição de um modo interior de ser separado do outro. Mais a ver com perder filhos do que tê-los. Com separação, mais que união.<hr/>What are the necessary conditions for the arising of women’s desire to be a mother? According to Freud’s theory on women’s sexuality such desire is a kind of symptom that replaces the unbearable envy of the pennis. This kind of pathologizing theory relates femininity to hysterical neurosis. It considers feminine eroticism as necessarily related to the desire of giving birth to a child. In this context, motherhood is linked to a pholocentric logic which emphasizes the idea of the lack of pennis. Is there a desire of giving birth to a child that is not related to the restauration of the wounded narcisism of the child? Hence, the author relates motherhood to an inner self knowledge and experience of loss - to an experience that is closer to loosing children than to having them; closer to separation than to bonding.<hr/>La autora pretende interrogar quales son las condiciones para la aparición del deseo de maternidad en la mujer. La teoría freudiana a propósito de la sexualidad feminina afirma que el deseo de tener hijos es un especie de síntoma que substitue la envidia intolerable del penis. En esa teorización, de teor patogizador, la feminidad surge asimilada a la neurosis histérica. En ella no hay espacio para el erotismo femenino que inclua el deseo de no tener hijos, ni la maternidad escapa de la lógica falocéntrica que gobierna las concepciones sobre la falta del penis. ¿Que se puede pensar acerca del deseo de tener hijos que no resulte de operaciones psíquicas comprometidas con la restauración del narcisismo herido del niño con envidia que sobrevive en la mujer? La autora asocia maternidad con interioridad y experiencia de pérdida, condición para un modo interior de separarse del otro. Algo que tiene más que ver con la perdida de los hijos que con tenerlos. Con separación, mas que con unión. <![CDATA[<b>Novas configurações familiares</b>: <b>mitos e verdades</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto parte da hipótese segundo a qual o que, de fato, ameaça nas chamadas novas organizações familiares é que elas questionam a noção de família vigente na cultura ocidental, obrigando-nos a um trabalho de luto das antigas posições libidinais. Para sustentar esta hipótese, o autor faz uma pequena digressão histórica para mostrar que o ser humano sempre acolheu com suspeitas e medos qualquer mudança, e que a humanidade sempre foi obrigada a produzir “reorganizações simbólicas”, para adequar-se à nova leitura de mundo. Discute-se, em seguida, a noção de família em outras culturas e a origem desta mesma noção na cultura ocidental. Para o autor, o sistema representativo que chamamos “família” varia segundo a sociedade. E o significante “família” é composto por fatores conscientes e/ou inconscientes, que definem a maneira e engendram as categorias pelas quais o mundo social é organizado. Além disso, qualquer modelo de família é tributário da ordem social que o produz. Posto que o modelo de família tradicional nunca foi sinônimo de “normalidade”, o autor discute o que é realmente necessário para que a inserção no simbólico ocorra, ou seja, para a sobrevivência psíquica da criança, e isto independentemente dos protagonistas da organização familiar que acolhe o recém-nascido quando de sua chegada no mundo.<hr/>According to the main hypotheses of this paper the so-called new family organizations are often felt as a threat because they put in question the traditional family representation in the occidental culture, which leads us to a process of mourning concerning past libidinal positions. To sustain this hypotheses the author follows a historical digression to show that human beings have always regarded suspiciously and fearfully any social changes, and that humanity has always been forced to produce “symbolic reorganizations” to adapt to the new ways of understanding the world. The author also discusses what other societies name “family”, as well as the construction of the definition of family in our culture. According to the author the representative system we call “family” varies from one society to another. Thus the signifier “family” is composed of conscious and unconscious elements that determinate how the social world is organized. Moreover, any family model can only be understood in the social context in which is emerges. Taking as a stand point that the traditional family model has never granted any “normality”, the author discuss what is basically necessary to insert the baby into the symbolic world, that is, to guarantee his or her psychic survival, independently of the protagonists of the family organization that receive the newborn when he or she comes into existence.<hr/>Este texto parte de la hipótesis según la cual lo que constituye amenaza, de hecho, en las llamadas nuevas organizaciones familiares, es que ellas cuestionan la noción de familia vigente en la cultura occidental, obligándonos a un trabajo que se tiñe de luto ante las antiguas posiciones libidinales. Para sustentar esta hipótesis, el autor hace una pequeña digresión histórica para mostrar que el ser humano siempre acogió con recelos y miedos todo cambio, y que la humanidad siempre fue obligada a producir “reorganizaciones simbólicas”, para adecuarse a la nueva lectura de mundo. En seguida, se discute la noción de familia en otras culturas y el origen de esta misma noción en la cultura occidental. Para el autor, el sistema representativo que llamamos de “familia” varía según la sociedad. Y el significante “familia” es compuesto por factores conscientes y/o inconscientes que definen la manera como, y engendran las categorías con las cuales, el mundo social es organizado. Además de esto, cualquier modelo de familia es tributario del orden social que lo produce. Puesto que el modelo de familia tradicional nunca fue sinónimo de “normalidad”, el autor discute lo que es realmente necesario para que la inserción en lo simbólico ocurra, o sea, para la sobrevivencia psíquica del niño, y esto independientemente de los protagonistas de la organización familiar que acoge al recién nacido en el momento de su llegada al mundo. <![CDATA[<b>O primogênito não-humano na observação de bebês</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir das variadas situações que se apresentam ante os olhos do observador, no decorrer de cada encontro no lar dos bebês, são aventadas conjecturas imaginativas, à guisa de seminários de discussão psicanalítica, para que possam ser pensadas por outras mentes. Dentro do enquadre familiar do material clínico que nos serve como ilustração, encontrava-se, permanentemente presente, um componente não-humano que despertava sentimentos, avivava fantasias e solicitava a atenção da mãe, dos bebês e da observadora, estabelecendo com eles um nutrido diálogo verbal e não-verbal. Pelo peculiar carisma de ternura e por ser representante externo do mundo mental primitivo, é incluído, ludicamente, como parte de uma unidade funcional.<hr/>From the diverse range of situations presented before the observer’s eyes during each meeting in the babies’ home, imaginative conjectures will be proposed in the psychoanalytic observational context, in order for them to be thought by other minds. In the clinical material here illustrated, the family context had a non-human component permanently present that awake and animate feelings and phantasies. It requested the attention of the mother, the babies and the observer, establishing with them a rich verbal and non-verbal dialogue. For its peculiar charisma and tenderness and, being an external representative of the primitive mental world, it is enclosed, in ludic fashion, as part of a functional unit.<hr/>A partir de las variadas situaciones que se presentan ante los ojos del observador a lo largo de cada encuentro en el hogar de los bebés, son levantadas conjeturas imaginativas de acuerdo con los seminarios de discusión psicoanalítica, para que puedan ser pensadas por otras mentes. Dentro del encuadramiento familiar del material clínico que se nos servirá como ilustración, un componente no-humano se encontraba permanentemente presente, avivando fantasías y solicitando la atención de la madre, de los bebés y de la observadora, estableciendo con ellos un nutrido diálogo verbal y no-verbal. Debido al peculiar carisma de ternura y por ser representante externo del mundo mental primitivo, será incluido, ludicamente, como parte de una unidad funcional. <![CDATA[<b>Contendo angústias familiares</b>: <b>mediações metafóricas em intervenções diagnósticas grupais com crianças e pais</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Reflete-se aqui sobre o acolhimento e escuta de angústias familiares contemporâneas, através da recepção de crianças e pais numa abordagem psicodiagnóstica interventiva grupal. Favorecendo a investigação, intervenção e encaminhamento, tal recurso facilita a promoção de saúde mental da criança e da família. Integram-se os referenciais da tradição psicanalítica grupal ao trabalho psicodiagnóstico numa vertente interventiva. Enfatizamos as mediações metafóricas proporcionadas pelos instrumentos projetivos utilizados, destacando sua função de condensação de aspectos expressivos quanto às dinâmicas expostas pelos pais e crianças, e seu potencial lúdico como comunicação e como facilitadores na transmissão de nossas indicações terapêuticas. Exploramos a interligação entre o expresso no Grupo de Crianças e no Grupo de Pais, enfatizando o quanto este exercício pode facilitar a compreensão da constituição subjetiva dos pais e filhos que nos procuram, e a continência das angústias familiares, além de contribuir para o desenvolvimento de um olhar relacional psicanalítico e do raciocínio clínico dos profissionais.<hr/>This paper discusses the possibility of containing contemporary family anxieties through seeing children and parents in an assessment group approach. Such resource facilitates investigation, intervention and possible referrals, promoting the child and family mental health. Psychoanalytic group traditions are integrated to psychological assessment as an intervention. We emphasize the metaphoric mediations provided by the projective instruments used, especially regarding their function of condensing expressive aspects related to the dynamics exposed by the parents and children, and their potential, through play, as communication and as facilitators in the transmission of our therapeutic indications. We explore the interrelation between what is expressed in the Children Group and the Parents Group, emphasizing how much this exercise can facilitate the comprehension of the subjective constitution of parents and children that seek for our help and the containment of family anxieties, besides contributing to the development of a relational psychoanalytic view within professional training.<hr/>Discutese aquí la posibilidad de acogimiento e escucha de angustias familiares contemporáneas a través de la recepción de niños y padres en una abordaje psicodiagnóstica interventiva grupal. Tal recurso se muestra efectivo en la investigación, intervención e encaminamiento en el ámbito institucional, facilitando la promoción de la salud mental del niño y de la familia. Integranse los referenciales de la tradición psicoanalítica grupal al trabajo psicodiagnóstico en una vertiente interventiva. Enfatizamos las mediaciones metafóricas proporcionadas por los instrumentos proyectivos utilizados, destacándose su función de condensación de los aspectos expresivos en cuanto a las dinámicas expuestas por los padres y niños y su aspecto potencial lúdico como comunicación y como facilitadores en la transmisión de nuestras indicaciones terapéuticas. Exploramos la interrelación entre lo expreso en el Grupo de Niños e en el Grupo de Padres, enfatizando lo cuanto este ejercicio puede facilitar la comprensión de la constituición subjetiva de los padres y hijos que nos procuran e la continéncia de las angustias familiares, además de contribuir para el desarrollo de una mirada psicoanalítica relacional y del raciocinio clínico de los profesionales. <![CDATA[<b>Lolita, uma personagem atual</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O ponto de partida do trabalho é a constatação, na clínica, da grande freqüência de casos com triangulação semelhante à da trama de Lolita, de Vladimir Nabokov. Os personagens do romance são analisados e confrontados com os de outras obras, Hipólito, de Eurípedes, e Fedra, de Racine. São estudados dois casos clínicos que apresentam diferentes pontos de vista, vivendo variações da mesma situação. O primeiro, da mãe de uma adolescente, e o segundo, de outra adolescente. O trabalho busca a compreensão desse fenômeno, levando em conta aspectos da contemporaneidade, com o foco especial sobre as transformações das configurações familiares na atualidade.<hr/>This paper starts from the assumption, in psychoanalytical practice, of the high number of cases with a triangle situation similar to the central plot in Vladimir Nabokov´s Lolita. The characters of this romance are confronted to others characters, Euripedes´s Hippolytus and Racine´s Phedra. Two clinical cases presenting different points of view are studied. The first one, about an adolescent´s mother, and the second about another adolescent, both living the same situation but in theirs own ways. This paper aims to reach the comprehension of this phenomena, considering aspects of contemporary times, focusing specially family changes.<hr/>En el trabajo clínico actual es posible comprobar seguidamente la presencia de relaciones triangulares parejas a los personajes de Lolita, de Vladimir Nabokov. La autora analiza estes personajes comparandolos con los de obras clásicas, Hipólito, de Eurípedes y Fedra, de Racine. Dos casos clínicos con variaciones de la misma situación son descritos. El objectivo es de comprender el fenómeno, considerando los cambios de los roles en la familia actual. <![CDATA[<b>Desejo de ter filhos ou desejo de maternidade ou paternidade?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste artigo é evidenciar a necessidade de se proceder a uma investigação psicanalítica acerca do caráter do desejo que anima tanto um casal heterossexual infértil quanto um casal homossexual - ambos impedidos biológica e/ou psiquicamente de terem filhos - a demandar ao poder médico e/ou jurídico a realização de um suposto desejo de filhos.<hr/>This article intends to highlight the need for a psychoanalytical study (enquiry) about what motivates sterile heterosexual couples or homosexual ones, both biologically or psychically incapable of bearing children, to call for medical or judicial power to fulfill their wish to have children.<hr/>El objetivo de este artículo es poner en relieve la necesidad de realizarse una investigación psicoanalítica acerca del carácter del deseo que motiva tanto a una pareja heterosexual estéril como a una pareja homosexual - ambas impedidas biológica y/o psíquicamente de tener hijos - para demandar al poder médico o jurídico la realización de un supuesto deseo de tener hijos. <![CDATA[<b>Trauma familiar e crise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor discute inicialmente as noções de crise e de trauma para, em seguida, apontá-las como inerentes à dinâmica familiar e ao seu ciclo de desenvolvimento. Essas concepções são ilustradas através de um fragmento clínico que descreve o comportamento de uma família, de composição eclética, face a um acidente trágico que levou à morte de um de seus membros: uma criança de três anos. Na discussão o autor aponta que a experiência traumática central é a perda da confiança no objeto protetor e integrador com o qual a família estava até então identificada.<hr/>The paper at its beginning discusses the notion of crises and trauma. It proceeds approaching them as inherent to the functioning of the family dynamic and its developmental cycle. This way of thinking is illustrated by a clinical vignette that describes the behavior of a family (whose members had several different origins) when they had to face a tragic accident that led to the death of one of its members: a three year old child. In the discussion the author indicate as the central traumatic experience the loss of trust in the protective and integrative object with which the family was identified until the occurrence of the accident.<hr/>El autor discute en primer lugar las nociones de crisis y de trauma y enseguida las apunta como inherentes a la dinámica familiar y a su ciclo de desarrollo. Estas concepciones son ilustradas mediante un fragmento clínico que describe el comportamiento de una família, de composición ecléctica, frente a un accidente trágico que llevó a la muerte a uno de sus miembros: un niño de tres anos. En la discusión el autor señala que la experiencia traumática central es la perdida de confianza en el objeto protector e integrador con el cual la familia estaba hasta ese momento identificada. <![CDATA[<b>Carta a um jovem psicanalista</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora inicia seu trabalho falando da sua inspiração no poeta Rainer Marie Rilke. A partir daí vai situar a questão da paixão de onde somos fisgados e inconscientemente engendramos as nossas vocações. Como o poeta, também se dirige ao jovem analista e ao percurso na formação que, segundo seu entendimento, enraíza-se no Édipo. Aí encontra a construção do próprio aparelho psíquico, no qual o dentro e o fora estão implicados (ego ideal e ideal do ego). Vê uma invariância na questão edípica, que é atravessada historicamente por diferentes culturas, sofre flutuações, mudanças e tropeços, mas permanece como uma pedra de toque fundamental da psicanálise e da formação analítica. Após girar em torno desse eixo, mostra o Édipo não como uma armadura defensiva para nossa subjetividade, mas como um jogo de dados, onde as jogadas se sucedem com as imagos inconscientes, num caminho que nunca se fecha.<hr/>The author initiates its work speaking of its inspiration in the poet Rainer Marie Rilke. From then on it goes to point out the question of the passion of where we are caught and unconsciously we produce our vocations. As the poet, she also speaks to the young analyst and the passage in the formation that, according to its agreement, is taken root in the Oedipus. Exploring this issue, the author finds the construction of the proper psychic device, in which inside and the rejection is implied (ideal ego and ego ideal). She understands that there is invariance in the oedipal question that is crossed historically by different cultures, that suffer fluctuations, changes and slips, but that remains as a rock of basic touch of the psychoanalysis and the analytical formation. The author finishes its work, after many returns around this axle, saying that this axle, the Oedipus, is not a defensive armor for our subjectivity, but is a game of data, where the plays occur with the unconscious imago, in a way that never is closed.<hr/>La autora inicia su trabajo hablando de su inspiración en el poeta Rainer Marie Rilke. Con base en esto va a situar la cuestión de la pasión por la cual somos tomados e inconscientemente engendramos nuestras vocaciones. Como el poeta, también se dirige al joven analista y a la trayectoria de la formación que, según su manera de ver, se enraíza en Edipo. Ahí encuentra la construcción del propio aparato psíquico, en el cual lo que está dentro y fuera están implicados (ego ideal e ideal del ego). Hay una invariancia en la cuestión edípica que trasciende históricamente las diferentes culturas, que sufre fluctuaciones, cambios y tropiezos, pero que permanece como piedra de toque fundamental del psicoanálisis y de la formación psicoanalítica. La autora finaliza su trabajo, después de muchas vueltas en torno de ese eje, diciendo que este, Edipo, no es una armadura defensiva para nuestra subjetividad, sino es un juego de dados, donde las jugadas se suceden con las imagos inconscientes, en un camino que nunca se cierra. <![CDATA[<b>Entre representação e experiência emocional</b>: <b>contribuição para um diálogo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt No presente trabalho, servimo-nos de vinhetas clínicas, para traçar os ingredientes relevantes à noção bioniana de experiência emocional dentro dos eixos da representação freudiana e suas origens no trabalho do objeto. Esforço que tenta explicitar por que a experiência emocional é inerente à representação freudiana, revelando as pegadas da primeira nos diferentes estágios de construção da segunda. Um destaque especial foi dado à função reflexiva do objeto. Essa é desencadeada, regressivamente, pela identificação, em suas duas vertentes, de compaixão e condução imitativa (Freud, 1895/1995), que instauram, de forma entrelaçada, o respectivo palco da representação e o seu roteiro e seus personagens. Tentamos tornar aparentes os paralelos entre essa função e suas vertentes e a rêverie de Bion. Esperamos, com isto, poder estimular o diálogo, o mais próximo do trabalho clínico, entre colegas de nossa Sociedade que utilizam diferentes concepções teórico-clínicas.<hr/>In this paper, clinical vignettes are used to trace relevant elements of the Bionian’s notion of emotional experience in the architecture of the Freudian’s concept of representation (“Vorstellung”) and its origins in object’s work. An effort which aims at making clear why the emotional experience is inherent to the Freudian “Vorstellung”, revealing the footprints of the first in the different construction’s stages of the second. We distinguished, especially, the reflexive function of the object. This function is triggered regressively by identification (Freud, 1895/1995) in its double vertexes or values, of compassion and imitative conduction which determine, respectively and jointly, the representation’s stage and its script and characters. We tried to make apparent the parallel between this function and its dimensions and that of the Bionian’s reverie. We hope to stimulate the dialogue, as closer as possible to the clinic work, among colleagues of our Society that employ different theoretical and clinical conceptions.<hr/>En el presente trabajo son utilizadas vigentes clínicas para rastrear los elementos relevantes de la noción bioniana de la experiencia emocional en la arquitectura del concepto freudiano de la representación (“Vorstellung”) y de sus orígenes en el trabajo del objeto. Un esfuerzo para explicitar por qué la experiencia emocional es inherente a la representación freudiana, revelando las huellas de la primera en los diferentes estadios da construcción de la segunda. Un destaque especial es puesto sobre la función reflexiva del objeto. Esta es desencadenada regresivamente pela identificación, en sus dos vertientes, de la compasión y de la conducción imitativa (Freud, 1895/1995), que instauran, de forma entrelazada, el respectivo palco de la representación y su itinerario y personajes. Nuestro intento es tornar aparente el paralelo entre esa función y sus vertientes y lo trabajo de la rêverie bioniana. Esperamos con esto despertar el diálogo, lo más próximo de lo trabajo clínico, entre colegas de nuestra asociación con diferentes concepciones clínicas. <![CDATA[<b>Terror e esclarecimento</b>: <b>a literatura como salvação da figura do pai</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir do registro do diário de um sobrevivente de genocídio, a autora trabalha a transmissão de traços de terror a seus descendentes. Mostra como, para preservar a sobrevida, o trauma transmitido inconscientemente acaba por provocar no filho um evitamento, caracterizado por um rompimento dos vínculos que tecem os afetos e que mais tarde se repetirá na história geracional pelo sintoma de um aparente esquecimento, uma “memória branca”. Mostra, ainda, como no après-coup a literatura pode restituir a trama afetiva e textual rompida.<hr/>Based on the records of a genocide survivor the author works on the traits of terror transmitted to his descendents. She shows that to preserve his life the trauma unconsciously transmitted to his son provokes an avoidance characterized by a rupture of bonds that weave his affections and it will later repeat in the next generations as a symptom of an apparent forgetfulness or a blank memory. It still shows as a follow up, that the literature may restore the affective and textual weave which has been broken.<hr/>A partir del registro diario de un sobreviviente de genocidio, la autora trabaja la transmisión de rasgos de terror a sus descendientes. Muestra cómo, para preservar la supervivencia, el trauma transmitido inconscientemente termina por provocar en el hijo, una evitación, caracterizada por la ruptura de los vínculos que tejen los afectos y que, mas tarde, se repetirá la historia generacional por el síntoma de un aparente olvido, una “memoria blanca”. Muestra, además, como en el après-coup, la literatura puede restituir el trauma afectivo y textual que estaba roto. <![CDATA[<b>O menino e a cidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir do registro do diário de um sobrevivente de genocídio, a autora trabalha a transmissão de traços de terror a seus descendentes. Mostra como, para preservar a sobrevida, o trauma transmitido inconscientemente acaba por provocar no filho um evitamento, caracterizado por um rompimento dos vínculos que tecem os afetos e que mais tarde se repetirá na história geracional pelo sintoma de um aparente esquecimento, uma “memória branca”. Mostra, ainda, como no après-coup a literatura pode restituir a trama afetiva e textual rompida.<hr/>Based on the records of a genocide survivor the author works on the traits of terror transmitted to his descendents. She shows that to preserve his life the trauma unconsciously transmitted to his son provokes an avoidance characterized by a rupture of bonds that weave his affections and it will later repeat in the next generations as a symptom of an apparent forgetfulness or a blank memory. It still shows as a follow up, that the literature may restore the affective and textual weave which has been broken.<hr/>A partir del registro diario de un sobreviviente de genocidio, la autora trabaja la transmisión de rasgos de terror a sus descendientes. Muestra cómo, para preservar la supervivencia, el trauma transmitido inconscientemente termina por provocar en el hijo, una evitación, caracterizada por la ruptura de los vínculos que tejen los afectos y que, mas tarde, se repetirá la historia generacional por el síntoma de un aparente olvido, una “memoria blanca”. Muestra, además, como en el après-coup, la literatura puede restituir el trauma afectivo y textual que estaba roto.