Scielo RSS <![CDATA[Jornal de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-583520150001&lang=pt vol. 48 num. 88 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Editorial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Análise de grupo e grupos em análise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>O analista e sua circunstância</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Entrevista<a href="#n01"><sup>1</sup></a> com Virginia Ungar<a href="#n02"><sup>2</sup></a></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Alguns aspectos da formação analítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor destaca alguns aspectos da prática analítica contemporânea e, a seguir, discute alguns dos aspectos mais relevantes e dos desafios atuais da análise pessoal, da supervisão e da instituição psicanalítica.<hr/>The author highlights some aspects of contemporary psychoanalytic practice, and discusses some of the most relevant aspects and some of the current challenges of personal analysis, supervision, and psychoanalytic institution.<hr/>El autor subraya algunos aspectos de la práctica analítica contemporánea y, a seguir, discute algunos de los aspectos más relevantes y los desafíos actuales del análisis personal, de la supervisión y de la institución analítica. <![CDATA[<b>Instituição, identificação, psicologia das massas</b>: <b>uma experiência institucional</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor descreve os efeitos nocivos da psicologia das massas nas instituições psicanalíticas, sua relação com a implicação institucional e as regulamentações enquadrantes, especialmente a análise do analista. Relata alguns dispositivos regulatórios, implementados em sua experiência institucional na APA a fim de neutralizar aqueles efeitos.<hr/>This paper describes the damaging effects of mass psychology (crowd psychology) in psychoanalytic institutions. The paper also describes the way crowd psychology relates to institutional implication and framing regulations, especially the analysis of the analyst. The author writes about some regulatory apparatus, which were implemented during his institutional experience at APA, in order to neutralize those effects.<hr/>El autor desarrolla los efectos nocivos de la psicología de las masas en las instituciones psicoanalíticas, su relación con las implicaciones institucionales y las regulaciones que la enmarcan, especialmente las del análisis del analista. Relata los dispositivos implementados en su experiencia institucional en la APA para neutralizarlos. <![CDATA[<b>Transferência em psicoterapia de grupo de orientação analítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A transferência é um importante recurso terapêutico desde os primórdios da prática psicanalítica. Na clínica da psicoterapia de grupo, ela adquire um importante alcance à medida que repousa no arcabouço subjetivo de cada membro do grupo. O presente artigo contempla as implicações da transferência no âmbito da grupoterapia de orientação analítica. Assim, levando em conta o espaço e a importância reservados à transferência no setting analítico e o progressivo interesse dos estudos relacionados aos grupos na atualidade, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com análise qualitativa em que foram encontradas três principais categorias que representam os resultados obtidos: (i) transferência em grupoterapia - conceito e importância, (ii) implicações dos processos intersubjetivos na transferência e (iii) transferências múltiplas e cruzadas. Foi abordada a representação da transferência no processo de grupoterapia de orientação analítica e descrita diante dos âmbitos de desenvolvimento psíquicos e intersubjetivos. Revelou-se a importância de se abordar a transferência no que diz respeito ao mundo interno dos indivíduos que participam desse tipo de processo.<hr/>Transference is considered to be an important therapeutic resource since the early years of psychoanalytic practice. In the clinical practice of group psychotherapy, transference achieves a significant level as it lies in the subjective framework of each member of the group. This paper considers the implications of transference in analytically oriented group therapy. Taking into account the space and the importance of transference in the analytical setting, and a currently increasing interest in studies related to groups, the author did a literature research using qualitative analysis. In that research, he found three main categories, which represent the results: Transference in group therapy: concept and importance, implications of intersubjective processes in transference, and multiple and crossed transferences. The author wrote about the representation of transference in the process of analytically oriented group therapy, and he also described that representation in the field of psychic and intersubjective development. This papers demonstrates the importance of approaching transference when it comes to the internal world of the individuals in this kind of process.<hr/>La transferencia es un recurso terapéutico fundante de la práctica psicoanalítica. En la clínica de la psicoterapia de grupo adquiere un importante alcance en la medida en que se apoya en el marco subjetivo de cada miembro del grupo. El presente artículo contempla las implicaciones de la transferencia en el ámbito de la Terapia de Grupo de Orientación Analítica. Teniendo en cuenta la importancia que tiene la transferencia en el setting analítico y el creciente interés que existe en estudiar grupos, realizamos una búsqueda bibliográfica, analizada cualitativamente, de la cual obtuvimos tres categorías principales: Transferencia en terapia de grupo: concepto e importancia; Implicaciones de los procesos intersubjetivos en la transferencia y, por último, Transferencias múltiples y cruzadas. Luego, se abordó la representación de la transferencia en el proceso de Terapia de Grupo de Orientación Analítica y su descripción en los ámbitos del desarrollo psíquico e intersubjetivo. Se destaca la importancia de abordar la transferencia en lo que concierne al mundo interno de los individuos que participan de este tipo de proceso. <![CDATA[<b>Grupos</b>: <b>o vértice psicanalítico</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto, sob a forma de verbete, feito sob gentil solicitação dos editores deste periódico, enfoca agrupamentos de pessoas observadas segundo o vértice psicanalítico, que pode ser visto como integração transdisciplinar entre, pelo menos, dois âmbitos de observação. Para finalidades de comunicação, esses âmbitos são definíveis por "níveis" ou "dimensões": macro e micro. Mais especificamente, trata-se do estudo das experiências emocionais que podem ocorrer no inter-relacionamento de pessoas que compõem um determinado grupo e também, conjuntamente, das características conscientes e inconscientes que podem agir. O estudo ressalta alguns antecedentes históricos e consequências em termos de comportamento; tanto o comportamento concreto, aparente, expresso (fenomenologicamente observável), como o comportamento implícito, imaterial, sempre atuante (denominado por Bion como "ultra" e "infra" sensorial, que não pode ser totalmente apreendido pelo aparato sensorial humano). Este estudo sobre grupos de pessoas identifica duas fantasias inconscientes, de natureza onisciente e onipotente, que compartilham da mesma aparência - a de postulados autoritários. Essas fantasias, compondo ideologias (ou Weltanschauungen), postulam duas tendências no pensar, segundo um vértice da história das ideias (ou, mais precisamente, duas tendências em que ocorre ausência do pensar). Para fins didáticos e operacionais, denominaram-se essas tendências de "quantitativa" e "qualitativa"; a partir daí, sempre sob o vértice psicanalítico, descreve-se o conceito de grupos de trabalho, e especificam-se métodos de estudo para grupos de pessoas; o estudo se finaliza com um breve elenco de experiências práticas em clínica que embasam este texto.<hr/>Organized under the form of an entry of a dictionary, this paper was written in response to the kind invitation from the editors of this journal. It focuses on groupings of people, observed under the psychoanalytic vertex. This vertex can be seen as a transdisciplinary integration between, at least, two fields of observation. Roughly speaking, just for communicative purposes, one may define those fields according to their "levels" and/or "dimensions": macro and micro (levels). Being more specific, this is a study of emotional experiences, which may happen in certain human group, and of conscious and unconscious features that may act on interrelationships among individuals who are parts of a group. The study emphasizes some historical antecedents as well as some effects, in terms of group behavior - both the concrete, evident, express behavior (phenomenally observable), and the implicit, immaterial and ever present behavior (which Bion named "ultrasensuous" and "infrasensuous", and cannot be fully apprehended by human sense apparatus). This study about groups of people identifies two omnipotent and omniscient phantasies that share the same appearance - the appearance of an authoritarian postulate. Composing ideologies (or Weltanshauungen), those phantasies propose two tendencies of thinking, according to a vertex of the history of ideas (or, more precisely, two tendencies in which mindlessness - or lack of real thinking - does prevail). For didactic, operational purposes, the author names these tendencies "quantitative" and "qualitative". From this point, always under the psychoanalytic vertex, he describes the concept of working group and specifies few methods for the study of groups. The author finishes this study with a brief list of experiences in clinical practice (cases) that support his theory.<hr/>Este texto en forma de nota fue elaborado para atender una gentil invitación de los editores del Jornal de Psicoanálisis y versa sobre agrupamientos de personas observados desde el vértice psicoanalítico. Puede ser visto como una integración transdisciplinaria entre, por lo menos, dos ambientes de observación definibles como "niveles" o "dimensiones": macro y micro. Más específicamente, se trata de un estudio de las experiencias emocionales que pueden suceder y de las características conscientes e inconscientes que pueden actuar en la interrelación de personas que componen un determinado grupo. El estudio resalta algunos antecedentes históricos y consecuencias comportamentales, tanto el comportamiento concreto, aparente, manifiesto (fenomenológicamente observable) cuanto el comportamiento implícito, inmaterial, siempre actuante (denominado por Bion "ultra" e "infra" sensorial, que no puede ser totalmente aprehendido por el aparato sensitivo humano). Este estudio sobre Grupos de Personas identifica dos fantasías inconscientes de naturaleza omnisciente y omnipotente, que comparten la misma apariencia de postulados autoritarios. Estas fantasías componiendo ideologías determinan dos tendencias en el pensar, según un vértice de la historia de las ideas o, más precisamente, dos tendencias cuando ocurre la ausencia del pensar, que se denominaron, didáctica y operacionalmente, "cuantitativa" y "cualitativa". Luego, se describe el concepto de Grupo de Trabajo y se especifican los métodos para estudiar Grupos de Personas. Finalmente, es citada una serie de experiencias clínicas que le dan embasamiento a este texto. <![CDATA[<b>Sobre o conceito de intertransferência</b> <b>(ou a contribuição de René Kaës para a problemática da contratransferência no trabalho em equipe)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Ao trabalhar-se com grupos, é muito frequente trabalhar-se em grupo. O conceito de intertransferência de René Kaës constitui uma rara contribuição para entendermos psicanaliticamente o trabalho em equipe interpretante. Neste artigo, apresentamos os conceitos de "intertransferência" e "análise da intertransferência" (ait), contrastando os diferentes textos do autor sobre o assunto entre 1976 e 2004. O conceito de 'intertransferência' aborda a especificidade da problemática da contratransferência quando trabalhamos em equipe. A AIT pressupõe o trabalho da equipe interpretante de associar suas experiências uns com os outros, com suas instituições de pertencimento e com o grupo atendido. Identificamos e comentamos algumas diferenças entre os textos analisados.<hr/>When one works with groups, working in a group (of analysts) is something that happens very frequently. René Kaës's concept of intertransference constitutes a rare contribution to our psychoanalytic understanding of working in a interpreting team. In this article, we present the concepts of inter-transference and inter-transferential analysis (ita) by comparing different works about this subject that were written by that author from 1976 to 2004. The concept of inter-transference approaches the specificity of the problematic of countertransference that is observed when we work in a team. The ita implies a work of the interpreting team in associating their experiences with each other, with their institutions of belonging, and with the attended group. We identify and comment some differences among the examined papers.<hr/>Trabajar con grupos muy frecuentemente es trabajar en grupo. El concepto de intertransferencia de René Kaës constituye una rara contribución para pensar psicoanalíticamente el trabajo en equipo interpretante. En este artículo, presentaremos los conceptos de intertransferencia y análisis de la intertransferencia (ait) realizando un contraste entre los diferentes textos escritos por el autor entre 1972 y 2004. El concepto de intertransferencia aborda la especificidad de la problemática de la contratransferencia cuando trabajamos en equipo. El AIT presupone el trabajo del equipo interpretante de asociar sobre sus experiencias unos con otros, con sus instituciones de pertenencia y con el grupo atendido. Identificamos y comentamos algunas diferencias entre los textos analizados. <![CDATA[<b>A situação transferencial em grupanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor apresenta a técnica de grupanálise sob diferentes vertentes. O grupo inicia a terapia idealizando o analista como um super-homem, mágico, "sujeito do suposto saber", mas o analista sabe que, atrás dessa máscara, existem fantasias terríveis de "assassinato do Pai", constituindo a calamidade edípica.<hr/>The author presents group analysis technique under different aspects. The group starts the therapy with an idealization of the analyst; he is seen as a superman, magician, "the subject supposed-to-know" (who has the supposed knowledge). However, behind that mask, the analyst knows there are terrible fantasies of "father's murder", which constitute the Oedipal calamity.<hr/>El autor presenta la técnica de análisis de grupo a partir de diversos vértices. Afirma que el grupo comienza la terapia idealizando al analista como un súper-hombre mágico, el "sujeto supuesto saber", pero el analista sabe que por detrás de esa máscara existen terribles fantasías sobre el "asesinato del Padre", lo que constituye la calamidad edípica. <![CDATA[<b>Do <i>squiggle game</i> ao pictograma grupal</b>: <b>a especificidade das cadeias associativas grupais</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo mostra o squiggle game como modelo inspirador para o desenhar produzido com outro no grupo, recurso que a autora denomina "pictograma grupal", que consiste em pedir aos membros para desenharem juntos em uma mesma folha de papel. Apresenta-se o conceito de cadeia associativa grupal e sua especificidade, quando se utiliza como mediador terapêutico o pictograma grupal. O trabalho com grupos instaura processos associativos distintos dos descritos pela psicanálise, no enquadre clássico, devido à presença de vários sujeitos simultaneamente e aos efeitos da interdiscursividade. As cadeias articulam processos inter-relacionados, as associações do sujeito singular e as produzidas intersubjetivamente no grupo. Quando, para além da palavra, se inclui no grupo um mediador terapêutico como o pictograma grupal, o processo associativo apresenta marcas específicas. Entre estas, notamos uma cadeia associativa: de traço para desenho; de desenho para desenho; de desenho para palavra; de palavra para narrativa. No pictograma grupal, aspectos inusitados, impensados incluem-se de maneira semelhante ao lapso de linguagem graças ao trabalho do pré-consciente, do desenhar conjunto e, fundamentalmente, graças aos efeitos da presença múltipla de sujeitos.<hr/>This article shows squiggle game as an inspiring model for drawing with other individuals in the group; it is a resource that the author calls "group pictogram", which consists in asking the members (of the group) to draw together on the same sheet of paper. This paper presents the concept of group associative chain and its specificity, when the group pictogram is used as a therapeutic mediator. The work with groups generates associative processes that are different from those ones described by psychoanalysis, in its classical frame. The reason of this difference is the simultaneous presence of several subjects, and the effects of interdiscursivity. The chains articulate interrelated processes, the single subject associations, and the associations that were inter-subjectively created in the group. When a therapeutic mediator is included in the group beyond the word (such as the group pictogram), the associative process presents unique features. Among these features, we notice an association chain: from trace to draw; from draw to draw; from draw to word; and from word to narrative. In the group pictogram, unprecedented and unthought aspects are similarly included in the language slip due to the work of the preconscious, the work of drawing together, and primarily due to the effects of the presence of multiple subjects.<hr/>En este artículo el squiggle game es tomado como modelo de inspiración para el dibujo producido con otro, en grupo. Ese recurso, que la autora denominó "pictograma grupal", consiste en solicitar a los miembros de un grupo que dibujen juntos en una hoja de papel. Se presenta el concepto de cadena asociativa grupal y su especificidad cuando se utiliza como mediador terapéutico el pictograma grupal. El trabajo con grupos instaura procesos asociativos distintos de los descritos por el psicoanálisis en el encuadre clásico, debido a la presencia simultánea de varios sujetos y a los efectos de la interdiscursividad. Las cadenas articulan procesos interrelacionados entre sí, las asociaciones del sujeto singular y las producidas intersubjetivamente en el grupo. Cuando, más allá de la palabra, se incluye en el grupo un mediador terapéutico como el pictograma grupal, el proceso asociativo presenta marcas específicas. Entre ellas, una cadena asociativa de trazos para dibujos, dibujo para dibujo, dibujo para palabra, palabra para narrativa. En el pictograma, aspectos inusitados, impensados, se incluyen de manera semejante a un lapsus de lenguaje gracias al trabajo del preconsciente, del dibujar conjunto y, fundamentalmente, a los efectos de la presencia de múltiples sujetos. <![CDATA[<b>A cadeira vazia no grupo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho parte da reflexão da autora sobre a vivência como observadora e coterapeuta de um grupo durante quatro anos. A retomada de alguns conceitos teóricos de Bion levou-a a perceber, ainda mais profundamente, os fenômenos psicológicos presentes em diferentes formas grupais. A autora aborda um fenômeno grupal que ocorreu simultaneamente no grupo de psicoterapia analítica e no grupo de estudos coordenado pelo Prof. Odilon de Mello Franco Filho.<hr/>This paper starts from the author's thinking about her experience as observer and co-therapist of a group for four years. The resumption of some Bion's theoretical concepts led her to realize, even deeplier, psychological phenomena that exist in different group forms. The author approaches a group phenomenon that happened simultaneously in the group of analytic psychotherapy and in the study group under the coordination of Professor Odilon de Mello Franco Filho.<hr/>Este trabajo parte de la reflexión sobre la experiencia de la autora como observadora y co-terapeuta de un grupo durante cuatro años. El rescate de algunos conceptos teóricos de Bion la llevó a comprender más profundamente los fenómenos psicológicos presentes en las diferentes constituciones grupales. El trabajo aborda un fenómeno grupal que se produjo al mismo tiempo en un grupo de psicoterapia analítica y en un grupo de estudios, ambos coordenados por el Prof. Odilon de Mello Franco Filho. <![CDATA[<b>Um presente para a analista</b>: <b>recortes de uma sessão de psicanálise de grupo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Diante da autocensura de Freud em "Psicologia das massas", por ter sido injusto ao priorizar o líder e deixar em segundo plano o fator da sugestão mútua no grupo (as relações de cada indivíduo com os outros indivíduos), a autora pretende refletir sobre a dinâmica e a potência terapêutica do grupo, utilizando os conceitos de identificação projetiva e transferência-contratransferência. Faz uma analogia entre o arco-íris e o grupo, e recorta trechos de uma sessão de psicanálise de grupo, com o propósito de investigar o desenvolvimento e conhecimento científico da psicanálise de grupo sobre temas como "o inexplicável contágio", "o heterogêneo que submerge", "as contradições da mente grupal", um vasto campo ainda a ser aprofundado.<hr/>Taking into account Freud's self-censorship in "The Psychology of the Masses", in which he considered himself unfair for prioritizing the leader and putting the factor of mutual suggestion of individuals in the group on the back burner (each individual's relationship with other individuals), the author aims to reflect on the group dynamics and therapeutic potential by using the concepts of projective identification and transference-countertransference. She makes an analogy between the rainbow and the group. She also uses excerpts of a psychoanalytic group session in order to investigate the development and the scientific knowledge of group psychoanalysis about some topics such as "the unexplainable contagious," "the submerging heterogeneous", "the contradictions of the group mind" - these topics consist in a vast field of study to be explored.<hr/>Frente a la autocensura de Freud en su texto "Psicología de las masas" por haber sido injusto al priorizar el líder, dejando en segundo plano el factor de la sugestión mutua en el grupo (las relaciones de cada individuo sobre los demás); la autora tiene como objetivo reflexionar sobre la dinámica y el poder terapéutico del grupo utilizando los conceptos de identificación proyectiva y transferencia-contratransferencia. Estableciendo una analogía entre el arco iris y el grupo, recorta extractos de una sesión de psicoanálisis de grupo, con el fin de investigar el desarrollo y el conocimiento científico del psicoanálisis de grupo sobre temas como "el contagio inexplicable", "lo heterogéneo sumergido" y "las contradicciones de la mente grupal", delineando un vasto campo a ser aún profundizado. <![CDATA[<b>Oficina dos sentimentos</b>: <b>a construção de um espaço terapêutico</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo relatar a história do grupo de atendimento psicológico "Oficina dos Sentimentos", que atende crianças e adolescentes semanalmente no Ateliê Acaia, núcleo do instituto que leva o mesmo nome. A entidade atua, entre outras frentes, junto à comunidade que vive nos arredores do ceagesp, na Zona Oeste da cidade de São Paulo. O ateliê auxilia crianças, jovens, seus familiares e a comunidade na organização individual e coletiva, visando ao estabelecimento de relações mais saudáveis. Neste trabalho, acompanhamos a progressiva construção de um espaço terapêutico em grupo. Partimos da hipótese de que o enquadre cria condições para que a simbolização ocorra. Pretendemos descrever e discutir o processo de estabelecimento, transformação e ampliação de enquadres que permitam criar matrizes de simbolização visando a estabelecer um repertório básico de relação com o campo cultural e a vida em sociedade. O referencial teórico centrou-se, basicamente, nas contribuições de Winnicott, Herrmann e Roussillon.<hr/>This paper aims to describe the story of "Feelings Workshop" - a group that provides a weekly psychological care to children and teenagers in the Acaia Studio, which is the core of the institute with the same name. Among other fronts, the group work with the community that lives in the westside of the city of São Paulo, more precisely, in the area around ceagesp (a public company and the central distributor of food products in the State of São Paulo). The workshop helps children, young people, their families and all the community in the individual and collective organization, in order to build healthier relationships. In this paper, we have followed the progressive development of a group therapy space. Our initial hypothesis is that frame creates conditions for symbolization to occur. We intend to describe and discuss the process of establishing, transforming and expanding frames; frames that creates matrices of symbolization in order to build up a basic repertoire that relates to the cultural field and social life. The theoretical reference is basically focused on Winnicott's, Herrmann's, and Roussillon's contributions.<hr/>Este artículo tiene como objetivo hacer un histórico del grupo de atención psicológica Taller de los Sentimientos, que atiende semanalmente niños y adolescentes en el Atelier Acaia, núcleo del Instituto que lleva el mismo nombre. El Instituto actúa entre otros frentes, en las comunidades que viven en los alrededores del ceagesp, que es el mercado central de la ciudad de San Pablo, localizado en la zona oeste de la ciudad. El Atelier Acaia auxilia niños, jóvenes y sus familiares, así como a la comunidad, en su organización individual y colectiva con el objetivo de ayudarlos a establecer relaciones más saludables. Este texto describe la construcción progresiva de un espacio terapéutico en grupo. La autora parte de la hipótesis de que el encuadre crea condiciones para la simbolización y propone discutir el proceso de establecimiento, trasformación y ampliación de encuadres que posibiliten crear matrices de simbolización, con el fin de establecer un repertorio básico en la relación con el campo cultural y la vida en sociedad. Las referencias teóricas provienen básicamente de las contribuciones de Winnicott, Herrmann y Roussillon. <![CDATA[<b>Grupos</b>: <b>uma questão viva em nossa Sociedade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo relatar a história do grupo de atendimento psicológico "Oficina dos Sentimentos", que atende crianças e adolescentes semanalmente no Ateliê Acaia, núcleo do instituto que leva o mesmo nome. A entidade atua, entre outras frentes, junto à comunidade que vive nos arredores do ceagesp, na Zona Oeste da cidade de São Paulo. O ateliê auxilia crianças, jovens, seus familiares e a comunidade na organização individual e coletiva, visando ao estabelecimento de relações mais saudáveis. Neste trabalho, acompanhamos a progressiva construção de um espaço terapêutico em grupo. Partimos da hipótese de que o enquadre cria condições para que a simbolização ocorra. Pretendemos descrever e discutir o processo de estabelecimento, transformação e ampliação de enquadres que permitam criar matrizes de simbolização visando a estabelecer um repertório básico de relação com o campo cultural e a vida em sociedade. O referencial teórico centrou-se, basicamente, nas contribuições de Winnicott, Herrmann e Roussillon.<hr/>This paper aims to describe the story of "Feelings Workshop" - a group that provides a weekly psychological care to children and teenagers in the Acaia Studio, which is the core of the institute with the same name. Among other fronts, the group work with the community that lives in the westside of the city of São Paulo, more precisely, in the area around ceagesp (a public company and the central distributor of food products in the State of São Paulo). The workshop helps children, young people, their families and all the community in the individual and collective organization, in order to build healthier relationships. In this paper, we have followed the progressive development of a group therapy space. Our initial hypothesis is that frame creates conditions for symbolization to occur. We intend to describe and discuss the process of establishing, transforming and expanding frames; frames that creates matrices of symbolization in order to build up a basic repertoire that relates to the cultural field and social life. The theoretical reference is basically focused on Winnicott's, Herrmann's, and Roussillon's contributions.<hr/>Este artículo tiene como objetivo hacer un histórico del grupo de atención psicológica Taller de los Sentimientos, que atiende semanalmente niños y adolescentes en el Atelier Acaia, núcleo del Instituto que lleva el mismo nombre. El Instituto actúa entre otros frentes, en las comunidades que viven en los alrededores del ceagesp, que es el mercado central de la ciudad de San Pablo, localizado en la zona oeste de la ciudad. El Atelier Acaia auxilia niños, jóvenes y sus familiares, así como a la comunidad, en su organización individual y colectiva con el objetivo de ayudarlos a establecer relaciones más saludables. Este texto describe la construcción progresiva de un espacio terapéutico en grupo. La autora parte de la hipótesis de que el encuadre crea condiciones para la simbolización y propone discutir el proceso de establecimiento, trasformación y ampliación de encuadres que posibiliten crear matrices de simbolización, con el fin de establecer un repertorio básico en la relación con el campo cultural y la vida en sociedad. Las referencias teóricas provienen básicamente de las contribuciones de Winnicott, Herrmann y Roussillon. <![CDATA[<b>Entrevista com os analistas em formação da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo<a href="#n01"><sup>1</sup></a></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo relatar a história do grupo de atendimento psicológico "Oficina dos Sentimentos", que atende crianças e adolescentes semanalmente no Ateliê Acaia, núcleo do instituto que leva o mesmo nome. A entidade atua, entre outras frentes, junto à comunidade que vive nos arredores do ceagesp, na Zona Oeste da cidade de São Paulo. O ateliê auxilia crianças, jovens, seus familiares e a comunidade na organização individual e coletiva, visando ao estabelecimento de relações mais saudáveis. Neste trabalho, acompanhamos a progressiva construção de um espaço terapêutico em grupo. Partimos da hipótese de que o enquadre cria condições para que a simbolização ocorra. Pretendemos descrever e discutir o processo de estabelecimento, transformação e ampliação de enquadres que permitam criar matrizes de simbolização visando a estabelecer um repertório básico de relação com o campo cultural e a vida em sociedade. O referencial teórico centrou-se, basicamente, nas contribuições de Winnicott, Herrmann e Roussillon.<hr/>This paper aims to describe the story of "Feelings Workshop" - a group that provides a weekly psychological care to children and teenagers in the Acaia Studio, which is the core of the institute with the same name. Among other fronts, the group work with the community that lives in the westside of the city of São Paulo, more precisely, in the area around ceagesp (a public company and the central distributor of food products in the State of São Paulo). The workshop helps children, young people, their families and all the community in the individual and collective organization, in order to build healthier relationships. In this paper, we have followed the progressive development of a group therapy space. Our initial hypothesis is that frame creates conditions for symbolization to occur. We intend to describe and discuss the process of establishing, transforming and expanding frames; frames that creates matrices of symbolization in order to build up a basic repertoire that relates to the cultural field and social life. The theoretical reference is basically focused on Winnicott's, Herrmann's, and Roussillon's contributions.<hr/>Este artículo tiene como objetivo hacer un histórico del grupo de atención psicológica Taller de los Sentimientos, que atiende semanalmente niños y adolescentes en el Atelier Acaia, núcleo del Instituto que lleva el mismo nombre. El Instituto actúa entre otros frentes, en las comunidades que viven en los alrededores del ceagesp, que es el mercado central de la ciudad de San Pablo, localizado en la zona oeste de la ciudad. El Atelier Acaia auxilia niños, jóvenes y sus familiares, así como a la comunidad, en su organización individual y colectiva con el objetivo de ayudarlos a establecer relaciones más saludables. Este texto describe la construcción progresiva de un espacio terapéutico en grupo. La autora parte de la hipótesis de que el encuadre crea condiciones para la simbolización y propone discutir el proceso de establecimiento, trasformación y ampliación de encuadres que posibiliten crear matrices de simbolización, con el fin de establecer un repertorio básico en la relación con el campo cultural y la vida en sociedad. Las referencias teóricas provienen básicamente de las contribuciones de Winnicott, Herrmann y Roussillon. <![CDATA[<b>Os fundamentos da tortura, uma fusão de violência e de sexualidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt É sempre, a posteriori, na situação de atendimento prestado à vítima, que se desvenda a dimensão sexual das agressões introduzidas na tortura. No caso de Tito de Alencar, que aqui revisitamos, os tratamentos que ele recebeu durante seu exílio na França revelaram o grau de dominação sexual ao qual o delegado Fleury o submeteu. Sem dúvida, a sexualidade, como demonstrou Freud, acompanha sempre a violência, sendo um ingrediente natural desta última, mas o ato de tortura sobredetermina essa relação. O próprio torturador não escapa desse processo. É sob seu efeito que sua conduta destrutiva se radicaliza. Ele rompe, dessa forma, com o fundamento do "estar junto", que condiciona a instauração do humano, e reduz sua vítima ao status de sub-homem.<hr/>When it comes to provide care to a victim of torture, it always takes a while to figure out the sexual aspect of the agressions (i.e., the sexual aspect is always unveiled a posteriori). In this paper, we revisit Tito de Alencar case. While Tito Alencar was exiled in France, he received therapeutic treatments in which it was revealed the level of sexual domination that sheriff Fleury imposed to him. As Freud demonstrated, there is no doubt that sexuality and violence always come together. Sexuality is a natural ingredient of violence, but the act of torturing overdetermines this relation. The torturer himself - or herself - does not stay out of this process. The torturer's destructive behavior becomes radical under this effect. Thus, he breaks with the aspect of "being together", which conditions the formation of the human subject, and relegates the victim to a subhuman status.<hr/>Es siempre a posteriori, cuando se le presta asistencia a la víctima, que se desvenda la dimensión sexual de las agresiones utilizadas en la tortura. En el caso de Tito de Alencar, revisitado en este texto, los tratamientos que recibió durante su exilio en Francia revelaron el grado de dominación sexual al cual el comisario Fleury lo había sometido. La sexualidad, como demostró Freud, acompaña siempre a la violencia siendo un ingrediente natural de ésta última; pero el acto de tortura sobredetermina esa relación. El propio torturador no escapa de ese proceso. Sobre su efecto, su conducta destructiva se hace radical. Rompe con el fundamento de "estar con" que condiciona la instauración de lo humano, reduciendo su víctima al estatus de sub-hombre.<hr/>C'est toujours après coup dans la situation soignante accordée à la victime que se dévoile la dimension sexuelle des sévices engagés dans la torture. Dans le cas de Tito de Alencar qu'on revisite ici, les soins qu'il reçut pendant son exil en France révélèrent le degré d'assujettissement sexuel auquel le commissaire Fleury le soumit. Certes la sexualité ainsi que le montra Freud accompagne toujours la violence elle en est un ingrédient naturel mais l'acte tortionnaire surdéterminé ce rapport. Le tortionnaire lui même n'y échappe pas, c'est sous son effet que sa conduite destructrice se radicalise. Il rompt ainsi le fondement de l'être ensemble qui conditionne l'instauration de l'humain et réduit sa victime au statut de sous homme. <![CDATA[<b>Terra de Santa Cruz</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt É sempre, a posteriori, na situação de atendimento prestado à vítima, que se desvenda a dimensão sexual das agressões introduzidas na tortura. No caso de Tito de Alencar, que aqui revisitamos, os tratamentos que ele recebeu durante seu exílio na França revelaram o grau de dominação sexual ao qual o delegado Fleury o submeteu. Sem dúvida, a sexualidade, como demonstrou Freud, acompanha sempre a violência, sendo um ingrediente natural desta última, mas o ato de tortura sobredetermina essa relação. O próprio torturador não escapa desse processo. É sob seu efeito que sua conduta destrutiva se radicaliza. Ele rompe, dessa forma, com o fundamento do "estar junto", que condiciona a instauração do humano, e reduz sua vítima ao status de sub-homem.<hr/>When it comes to provide care to a victim of torture, it always takes a while to figure out the sexual aspect of the agressions (i.e., the sexual aspect is always unveiled a posteriori). In this paper, we revisit Tito de Alencar case. While Tito Alencar was exiled in France, he received therapeutic treatments in which it was revealed the level of sexual domination that sheriff Fleury imposed to him. As Freud demonstrated, there is no doubt that sexuality and violence always come together. Sexuality is a natural ingredient of violence, but the act of torturing overdetermines this relation. The torturer himself - or herself - does not stay out of this process. The torturer's destructive behavior becomes radical under this effect. Thus, he breaks with the aspect of "being together", which conditions the formation of the human subject, and relegates the victim to a subhuman status.<hr/>Es siempre a posteriori, cuando se le presta asistencia a la víctima, que se desvenda la dimensión sexual de las agresiones utilizadas en la tortura. En el caso de Tito de Alencar, revisitado en este texto, los tratamientos que recibió durante su exilio en Francia revelaron el grado de dominación sexual al cual el comisario Fleury lo había sometido. La sexualidad, como demostró Freud, acompaña siempre a la violencia siendo un ingrediente natural de ésta última; pero el acto de tortura sobredetermina esa relación. El propio torturador no escapa de ese proceso. Sobre su efecto, su conducta destructiva se hace radical. Rompe con el fundamento de "estar con" que condiciona la instauración de lo humano, reduciendo su víctima al estatus de sub-hombre.<hr/>C'est toujours après coup dans la situation soignante accordée à la victime que se dévoile la dimension sexuelle des sévices engagés dans la torture. Dans le cas de Tito de Alencar qu'on revisite ici, les soins qu'il reçut pendant son exil en France révélèrent le degré d'assujettissement sexuel auquel le commissaire Fleury le soumit. Certes la sexualité ainsi que le montra Freud accompagne toujours la violence elle en est un ingrédient naturel mais l'acte tortionnaire surdéterminé ce rapport. Le tortionnaire lui même n'y échappe pas, c'est sous son effet que sa conduite destructrice se radicalise. Il rompt ainsi le fondement de l'être ensemble qui conditionne l'instauration de l'humain et réduit sa victime au statut de sous homme. <![CDATA[<b>Associação dos Membros Filiados como grupo de trabalho</b>: <b>transitoriedade e permanente construção</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo aborda a situação da constituição da Associação de Membros Filiados enquanto um grupo de trabalho, apoiando-se nas ideias de Bion sobre grupos. A transitoriedade e a impermanência são características constitutivas da AMF, que se insere, no cenário institucional da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, como um grupo de trabalho em permanente construção. Retomando parte da história da AMF, os autores propõem que esse grupo possa usar de suas características constitutivas como motor para o debate psicanalítico contemporâneo. Os diversos grupos que se formam dentro do grupo maior - que é a SBPSP - partilham dos mesmos fenômenos de outros grupos humanos, nos quais as questões que envolvem o poder estão sempre em voga. Os autores defendem que as zonas de silêncio formadas entre os grupos que se constituem e se estabilizam possam ser chacoalhadas e repensadas continuamente.<hr/>This article describes the situation of building up the Affiliated Members Association as a working group, based on Bion's ideas of groups. The transience and impermanence are constitutive features of the AMF, which is a working group under permanent construction in the institutional settings of the Brazilian Psychoanalytic Society of São Paulo. Resuming part of the story of the AMF, the authors propose that this group can use its constitutive features to motivate the contemporary psychoanalytic debate. Several groups are formed inside the larger group, which is the SBPSP. They all share the same phenomena that are seen in other human groups, in which issues involving power are always in vogue. The authors defend the idea that the silent zones that are formed between constituted, stabilized groups can be shaken and continually rethought.<hr/>El artículo analiza la constitución de la Asociación de los Miembros Afiliados como grupo de trabajo, basándose en las ideas de Bion sobre grupos. La transitoriedad y la no permanencia son características constitutivas de la AMF que se inserta en el marco institucional de la Sociedad Brasileña de Psicoanálisis de San Pablo como un grupo de trabajo en permanente construcción. Retomando parte de la historia de la AMF los autores proponen que este grupo pueda usar sus características constitutivas como motor para el debate psicoanalítico contemporáneo. Los diversos grupos que se forman dentro de la SBPSP, comparten los mismos fenómenos de otros grupos humanos en los que las cuestiones relacionadas con el poder están siempre en boga. Los autores postulan que las zonas de silencio que se forman y cristalizan entre los grupos que se van constituyendo pueden ser agitadas y continuamente repensadas. <![CDATA[<b>Encontro analítico</b>: <b>a ênfase no mundo interno</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100020&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor aborda o encontro analítico, com ênfase no mundo interno de cada um dos componentes da dupla e em sua interação. Após vinheta clínica apresentada como estímulo e um recorte de compreensão teórica, examina o que ocorre com o paciente, que procura análise, e com o analista, em seu trabalho clínico. Privilegia o conceito de transferência primária para situar questões do mundo interno do paciente, e focaliza a personalidade do analista trabalhando em duplo nível, desdobrando a questão da contratransferência no uso de capacidades adquiridas na formação e no aspecto emocional presente. O preparo do analista é descrito em termos de vocação, anos de formação e vicissitudes do analista formado. A seguir, apresenta questões do vínculo analítico e da interação da dupla, focalizando a intersubjetividade e os vínculos em geral. Aborda outros níveis de ocorrências presentes no encontro analítico, como o não verbal, as atuações e enactments e, de maneira mais abrangente, a existência de outra cena que subjaz ao encontro.<hr/>This paper shows the author's approach to the analytical encounter, with an emphasis on the internal world of each one of the two participants, and on their interactions. After a clinical vignette that was brought as a stimulation and an excerpt of theoretical understanding, the author examines what happens with the patient, who seeks an analysis, and with the analyst, in his clinical practice. The author gives priority to the concept of primary transference in order to place subjects relating to the patient's internal world. He also focuses on the analyst's personality, working on two levels: unfolding the countertranference issue in the use of the skills that he acquired during psychoanalytic training, and in the existing emotional aspect. The professional preparation of the analyst is described in terms of vocation, years of training, and all ups and downs after his final graduation. Then the author brings up some issues related to the analytic bond and the two-person interaction, focusing on intersubjectivity and general bounds. He writes about other levels of events in the analytical encounter, such as nonverbal behavior, performings and enactments, and the existence of other scene - a scene that underlies the encounter - in a more comprehensive way.<hr/>El autor propone estudiar el encuentro analítico con énfasis en el mundo interno de cada uno de los componentes de la dupla y su interacción. Presenta una viñeta clínica como estímulo y una propuesta de comprensión teórica, para examinar lo que ocurre con el paciente cuando busca un análisis y con el analista en su trabajo clínico. Elige el concepto de transferencia primaria para situar cuestiones del mundo interno del paciente y focaliza la personalidad del analista trabajando en doble nivel, al examinar la cuestión de la contratransferencia tanto en el uso de las capacidades del analista, adquiridas en su formación, cuanto en los aspectos emocionales presentes. La preparación del analista es descripta en términos de vocación, años de formación y vicisitudes del analista ya formado. Luego, el autor, presenta cuestiones sobre el vínculo analítico y sobre la interacción de la dupla, focalizando en la intersubjetividad y los vínculos en general. Finalmente, aborda otros niveles presentes en el encuentro analítico, como el no verbal, las actuaciones y enactments; así como de forma más amplia, la existencia de otra escena que subyace al encuentro. <![CDATA[<b>Trauma e simbolização</b>: <b>diálogo com um jovem colega</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Em forma de diálogo, a autora apresenta o conceito de trauma como acontecimento que bloqueia, em algum ponto, o processo de simbolização. Este pode ser cumulativo ou consequência do "susto" - condição em que o sujeito não teve como antecipar o perigo para se defender. Diferencia dois níveis qualitativamente distintos nesse processo: a simbolização primária e a secundária. Desenvolve a ideia de que a situação traumática no vínculo primário não gera a libido necessária para promover ligações psíquicas e para o investimento positivo da função simbolizante; ao contrário, obriga o psiquismo em formação a um funcionamento defensivo e evacuatório (antissimbolizante). Finaliza com duas situações clínicas que ilustram dois modos distintos de retorno do traumático em análise, bem como a retomada do processo de simbolização no seio da situação transferencial.<hr/>Using a dialogue format, the author presents the concept of trauma as an event that blocks the process of symbolization at some point. This event may be cumulative, or a effect of "scare" - a condition in which the subject could not anticipate danger in order to defend himself. The author distinguishes two qualitatively different levels in this process: the primary and the secondary symbolization. She develops the idea that, in the primary bond, a traumatic situation does not generate the necessary libido to promote psychic connections, or the necessary libido for the positive investment of the symbolizing function; otherwise, the traumatic situation forces the developing psyche to act in a defensive, evacuant mode (a nonsymbolizing mode). In the end of this paper, the author brings two clinical situations that illustrate two different ways of bringing back the traumatic event in analysis, as well as the resumption of the symbolization process in the core of a transference situation.<hr/>En forma de diálogo, la autora introduce el concepto de trauma como un acontecimiento que bloquea en algún punto el proceso de simbolización. El mismo puede ser acumulativo o consecuencia del "terror" - condición en la que el yo no pudo anticipar el peligro para defenderse. Distingue dos niveles cualitativamente distintos en este proceso, la simbolización primaria y secundaria. Desarrolla la idea de que la situación traumática en el vínculo primario no genera la libido necesaria para promover ligaciones psíquicas y la investidura positiva de la función simbolizante. Al contrario, la psique desarrolla un funcionamiento defensivo y evacuativo, anti-simbolizante. Finaliza con dos situaciones clínicas que ilustran dos modos distintos del retorno de lo traumático en análisis, así como la reanudación del proceso de simbolización en la situación transferencial. <![CDATA[<b>O trabalho com grupos e as fronteiras do movimento analítico brasileiro</b>: <b>1967 a 1976</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100022&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis. <![CDATA[<b>Primórdios</b>: <b>psicoterapia analítica de grupo - a trajetória de uma ideia e de uma práxis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100023&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100024&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Refletindo sobre grupos e massas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100025&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis. <![CDATA[<b>Interpretações, crítica literária e psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100026&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis. <![CDATA[<b>Psicanálise e transexualismo</b>: <b>desconstruindo gêneros e patologias com Judith Butler</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis. <![CDATA[<b>Notícia da Editora do <i>Jornal</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352015000100028&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entre os anos de 1951 e 1969, pioneiros das primeiras Sociedades de Psicanálise no Brasil trabalharam com o dispositivo clínico de grupos e tentaram validar esses trabalhos como psicanalíticos. Neste período, fundaram, paralelamente, sociedades voltadas para o trabalho com grupos; fizeram diversas tentativas de legitimar seus trabalhos nas instituições ligadas à IPA. Essa parte da história corre risco de ser esquecida, pois, a partir dos anos 1970, a busca pela "verdadeira psicanálise" marca o início do afastamento entre o trabalho com grupos e o movimento analítico, principalmente o ligado à IPA. A partir desse momento, o grupo cada vez menos será uma questão para estas "Sociedades de Psicanálise", pouco tendo sido alterado este quadro até a publicação deste trabalho. O objetivo deste artigo é recuperar esta história e discutir a questão do grupo no âmbito do movimento analítico brasileiro, tema que retoma uma discussão sobre as fronteiras da psicanálise.<hr/>From 1951 to 1969, pioneers of the first Psychoanalytic Societies in Brazil worked with groups and attempted to validate their works as psychoanalytic ones. In that period of time, they also founded societies for the purpose of working with groups; there were several attempts to validate their work in the IPA Societies. This part of history may be forgotten: since the 1970's, the search for the "true psychoanalysis" has been considered a starting point for the gap between the group psychoanalytic therapy and the psychoanalytic movement, especially the one connected to the IPA. From that moment, the group has gradually been a less and less important matter to the Psychoanalytic Societies related to IPA. Almost nothing has changed (at least, by the time this work was published). In this paper, the author intends to recover this history and to discuss the issue of the group inside the Brazilian psychoanalytic movement - a subject that brings up the discussion about boundaries in psychoanalysis.<hr/>Entre los años 1951-1969, los pioneros de las primeras sociedades psicoanalíticas de Brasil trabajaron con grupos e intentaron validar este trabajo como psicoanalítico. En ese período, fundaron sociedades de grupo e hicieron varios intentos de legitimar su trabajo en las instituciones vinculadas a IPA. Se trata de una parte de la historia del psicoanálisis que corre riesgo de ser olvidada porque a partir de 1970, la búsqueda por el "verdadero psicoanálisis" marcó el inicio de un distanciamiento entre el trabajo con grupos y el movimiento analítico, principalmente el relacionado a IPA. A partir de ese momento, el grupo, será cada vez menos considerado como cuestión en las sociedades psicoanalíticas vinculadas a IPA. Esa situación no ha cambiado significativamente hasta la fecha de publicación de esta obra. El propósito de este artículo es recuperar esa historia y discutir el tema del grupo dentro del movimiento analítico brasileño, tema que enciende una discusión sobre los límites del psicoanálisis.