Scielo RSS <![CDATA[Jornal de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-583520220002&lang=pt vol. 55 num. 103 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[Psicanálise em (de)formação]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Psicanálise em (de)formação]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Formação psicanalítica com fim e sem fim: Transmissão, formação e falta]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200023&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo A transmissão da psicanálise combina uma realização do psiquismo referida a um ideal de funcionamento e a uma aculturação que inclui a formação psicanalítica propriamente dita e uma abertura à cultura. Toda a formação é um lugar de transferência de autoridade, mas também de tendências negativas que têm consequências na nossa capacidade de nos tornarmos e permanecermos analistas, bem como no funcionamento institucional. As cisões nas sociedades psicanalíticas são frequentemente associadas à formação de psicanalistas, independentemente do modelo de formação. Transmite-se, assim, uma ética psicanalítica baseada num masoquismo da abstinência que se opõe às tendências redutivas e extintivas. Não há analista que possa se tornar e permanecer tão só. Mas não há analista que seja analista apenas pela instituição. As oscilações entre o superego individual e o superego cultural, entre as regressões das sessões e aquelas específicas de outras cenas da vida fora da sessão estabelecem a possibilidade de tornar-se e permanecer analista.<hr/>Resumen La transmisión del psicoanálisis combina una realización del psiquismo referida a un ideal de funcionamiento y una aculturación que incluye una formación psicoanalítica propiamente dicha y una apertura a la cultura. Toda formación es un lugar de transferencia de autoridad pero también de tendencias negativas que tienen consecuencias sobre nuestra capacidad de convertirnos y seguir siendo analistas, así como sobre el funcionamiento institucional. Las escisiones en las sociedades psicoanalíticas se asocian con frecuencia a la formación de psicoanalistas, independientemente del modelo de formación. Se transmite así una ética psicoanalítica basada en un masoquismo de abstinencia que opone tendencias reduccionistas y extintivas. No hay analista que pueda volverse y permanecer tan solo. Pero no hay analista que sea analista sólo a través de la institución. Las oscilaciones entre el superyó individual y el superyó cultural, entre las regresiones de las sesiones y las propias de otras escenas de la vida fuera de la sesión establecen la posibilidad de devenir y permanecer analista.<hr/>Abstract The transmission of psychoanalysis combines an accomplishment of the psyche referred to an ideal of mental functioning and an acculturation which includes the psychoanalytic training itself and an opening to the whole of culture. Any training is a place of transfer of authority but also of negative tendencies which have consequences on our capacity to become and remain analysts, but also on institutional functioning. The splits in psychoanalytic societies are frequently associated with the training of psychoanalysts, whatever the training model. A psychoanalytical ethic based on a masochism of abstinence is thus transmitted, which opposes the tendencies to reduction and extinction. There is no analyst who can become one and remain one. But there is no analyst who can only be one through the institution. The oscillations between the individual superego and the cultural superego, between the regressions of the sessions and those of other scenes of life outside the session, found the possibility of becoming and remaining an analyst.<hr/>Résumé La transmission de la psychanalyse combine un accomplissement du psychisme référé à un idéal de fonctionnement et à une acculturation qui inclut la formation psychanalytique proprement dite et une ouverture à la culture. Toute formation est un lieu de transfert d’autorité mais aussi de tendances négatives qui ont des conséquences sur notre capacité à devenir et à rester analyste, ainsi que sur les fonctionnements institutionnels. Les scissions des sociétés de psychanalyse sont fréquemment associées à la formation des psychanalystes quel que soit le modèle de formation. Se transmet ainsi une éthique psychanalytique fondée sur un masochisme d’abstinence qui s’oppose aux tendances réductrices et extinctives. Il n’y a pas d’analyste qui puisse le devenir et le rester seul. Mais il n’y a pas d’analyste qui ne le soit que par l’institution. Les oscillations entre le surmoi individuel et le surmoi culturel, entre les régressions de séances et celles propres à d’autres scènes de la vie hors séance fondent la possibilité de devenir et de rester analyste. <![CDATA[Da exigência de deformação na formação]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200045&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este artigo remonta os eixos da formação analítica ao trabalho da deformação que Freud descobriu originalmente no trabalho do sonho. A deformação engloba o conjunto de operações que constitui e preserva a vida psíquica. Ela é a consequência da imposição da linguagem sobre o corpo somático, revela sua plasticidade das quais resultam as transformações psíquicas. Com base nessas premissas o autor questiona a institucionalização da formação analítica.<hr/>Resumen Este artículo remonta los ejes de la formación analítica al trabajo de deformación que Freud descubrió originalmente en el trabajo de los sueños. La deformación abarca el conjunto de operaciones que constituyen y conservan la vida psíquica. Es la consecuencia de la imposición del lenguaje sobre el cuerpo somático, revelando su plasticidad de la que resultan las transformaciones psíquicas. A partir de estas premisas, el autor cuestiona la institucionalización de la formación analítica.<hr/>Abstract This article traces the axes of analytic training back to the work of deformation that Freud originally discovered in dream work. Deformation encompasses the set of operations that constitute and preserve psychic life. It is the consequence of the imposition of language on the somatic body, revealing its plasticity, from which psychic transformations result. From these premises, the author questions the institutionalization of analytical training.<hr/>Résumé Cet article retrace les axes de la formation analytique jusqu’au travail de déformation que Freud a découvert à l’origine dans le travail du rêve. La déformation englobe l’ensemble des opérations qui constituent et préservent la vie psychique. Elle est la conséquence de l’imposition du langage sur le corps somatique, révélant sa plasticité d’où résultent les transformations psychiques. A partir de ces prémisses, l’auteur s’interroge sur l’institutionnalisation de la formation analytique. <![CDATA[Um ensino da psicanálise concordante com seu método investigativo]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200059&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O presente artigo põe em diálogo algumas ideias sobre a formação do psicanalista. De um lado, Fabio Herrmann e, de outro, Jacques Lacan e seus discípulos. Longe de ser exaustivo na exposição da complexa e inovadora formação nas instituições lacanianas, tenta-se tomar alguns dos pontos que têm crucialidade e que compõem uma superfície de contato com o pensamento do criador da Teoria dos Campos. Proximidade na perspectiva crítica do ensino da psicanálise e de sua necessária conexão com o essencial da análise. Fabio Herrmann vislumbra, contudo, de forma muito própria como seria a transmissão ideal em um instituto. Esta incluiria o já produzido através de uma visão crítica e a investigação do ainda obscuro, o que está para ser des-coberto em nosso âmbito de interesse como psicanalistas.<hr/>Resumen: El presente artículo pone en diálogo algunas ideas sobre la formación del psicoanalista. De un lado, Fabio Herrmann, y, de otro, Jacques Lacan y sus discípulos. Lejos de ser exhaustivo en la exposición de la compleja e innovadora formación en las instituciones lacanianas, se trata de tomar algunos puntos esenciales y que componen una superficie de contacto con el pensamiento del creador de la Teoría de los Campos. Poseen proximidad en su perspectiva crítica de la enseñanza del psicoanálisis y su entendimiento de la necesaria conexión con lo esencial del psicoanálisis. Sin embargo, Fabio Herrmann vislumbra de forma muy propia como seria la transmisión ideal en un instituto. Incluiría lo ya producido a través de una visión crítica y, además, la investigación de lo que permanece obscuro, es decir, lo que aún está por ser des-cubierto en nuestro ámbito de interés como psicoanalistas.<hr/>Abstract: This article discusses some ideas that pertain to the psychoanalyst’s training. On the one hand, ideas by Fabio Herrmann and, on the other, by Jacques Lacan and his studiers. Far from exhausting the portrayal of the complex and innovative training that takes place in Lacanian institutes, this article conveys some critical aspects that are connected to the thinking of the creator of the Multiple Fields Theory. For one, their critical perspectives about the ways in which psychoanalysis is taught and, in turn, how that is connected to the essential in an analysis. It is noteworthy that Fabio Herrmann surmises very critically how transmission would ideally occur at a psychoanalytic institute: including what has already been produced but with a critical approach and investigating what remains obscure, what is yet to be dis-covered in our field.<hr/>Résumé Cet article met en dialogue quelques idées sur la formation du psychanalyste. D’un côté les idées de Fabio Herrmann et, de l’autre côté, les idées de Jacques Lacan et ses disciples. Loin d’être un rapport exhaustif de la complexe et innovatif formation chez les institutes lacaniennes, il s’agit de considérer quelques aspects qui s’approxime de ses du créateur de la Théorie des Champs. Par exemple, leur perspective critique sur l’enseignement de la psychanalyse et son connexion nécessaire avec l’essential de l’analyse. En effet, Fabio Herrmann propose de manière très singulière comme la transmission faudrait être dans un institut. Elle devrait inclure, de manière critique, ce qui a déjà été produit et, pareillement, l’investigation de ce qui est encore obscure, de ce qui peut être dé-couvert. <![CDATA[A sala de ensaios: Humor e tesão na formação psicanalítica]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200073&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Com base na exposição e na análise de relatos subjetivos de um conjunto de psicanalistas sobre sua experiência de participação em um grupo de supervisão clínica no âmbito de um hospital psiquiátrico público, o texto traça uma série de reflexões sobre a função da supervisão na formação continuada do(a) psicanalista, e destaca o humor e o tesão como elementos importantes para a sustentação da ambiguidade, da mobilidade e da inventividade autoral na clínica psicanalítica.<hr/>Resumen: A partir de la exposición y del análisis de relatos subjetivos de psicoanalistas sobre su experiencia de participación en un grupo de supervisión clínica dentro de un hospital psiquiátrico público, el texto esboza una serie de reflexiones sobre el papel de la supervisión en la formación continua del psicoanalista, y destaca el humor y la tensión sexual como elementos importantes para sustentar la ambiguedad, la movilidad y la inventiva autoral en la clínica psicoanalítica.<hr/>Abstract Based on the exposition and the analysis of subjective reports by a group of psychoanalysts about their experience of participating in a clinical supervision group within a public psychiatric hospital, the text outlines a series of reflections on the role of oversight in the continuing training of the psychoanalyst, and highlights humor and sexual tension as important elements for sustaining ambiguity, mobility and authorial inventiveness in the psychoanalytic clinic.<hr/>Résumé À partir de l’exposition et de l’analyse de témoignages subjectifs d’un groupe de psychanalystes sur leur expérience de participation à un groupe de supervision clinique au sein d’un hôpital psychiatrique public, le texte esquisse une série de réflexions sur le rôle de la supervision dans la formation continue du psychanalyste, et met en évidence l’humour et la tension sexuelle comme des éléments importants pour maintenir l’ambiguïté, la mobilité et l’inventivité d’auteur dans la clinique psychanalytique. <![CDATA[Por uma atualização do conceito de castração]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200091&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este artigo propõe uma reformulação do conceito de castração, articulando-o com o conceito de limite formulado por Green - como campo de conexão e transformação, e não apenas de separação. Com base nas contribuições de Clavreul e Aulagnier-Spairani, revisitamos a obra freudiana interrogando o que significa admitir a castração e em que condições ela se torna inadmissível. São diversas as facetas da castração e dizem respeito a toda forma de ameaça ao narcisismo, tais como a incompletude, a alteridade, o desamor, o desamparo e a finitude. Este trabalho propõe reflexões sobre as noções de função paterna e função materna, à luz da psicanálise contemporânea, a fim de pensar no sofrimento psíquico com que deparamos atualmente na clínica e nos fenômenos culturais.<hr/>Resumen Este trabajo propone una reformulación del concepto de castración, articulándolo con el concepto de límite formulado por Green - como campo de conexión y transformación, y no solo de separación. A partir de los aportes de Clavreul y Aulagnier-Spairani, retomamos la obra de Freud cuestionando qué significa admitir la castración y en qué condiciones se vuelve inadmisible. Hay varias facetas de la castración y se refieren a todas las formas de amenaza al narcisismo, como la incompletitud, la alteridad, el desamor, la impotencia y la finitud. Este artículo propone reflexiones sobre las nociones de función paterna y función materna, a la luz del psicoanálisis contemporáneo, para pensar el sufrimiento psíquico que enfrentamos actualmente en la clínica y en los fenómenos culturales.<hr/>Abstract This paper proposes a reformulation of the concept of castration, articulating it with the concept of limit formulated by Green - as a field of connection and transformation, and not just separation. Based on the contributions of Clavreul and Aulagnier-Spairani, we revisit Freud’s work questioning what it means to admit castration and under which circumstances it becomes inadmissible. There are several façades of castration, and they concern every form of threat to narcissism, such as incompleteness, otherness, lovelessness, helplessness and finitude. Finally, this article reflects on the notions of paternal function and maternal function, in the light of contemporary psychoanalysis, in order to think about the psychic suffering that we currently face in the clinic and in cultural phenomena.<hr/>Résumé Ce travail propose une reformulation du concept de castration, en l’articulant avec le concept de limite formulé par Green - comme champ de connexion et de transformation, et pas seulement de séparation. À partir des apports de Clavreul et d’Aulagnier-Spairani, nous revisitons l’œuvre de Freud en interrogeant que signifie admettre la castration et dans quelles conditions elle devient inadmissible. La castration a plusieurs facettes et elles concernent toutes les formes de menace au narcissisme, telles que l’incomplétude, l’altérité, le désamour, l’impuissance et la finitude. Cet article réfléchit sur les notions de fonction paternelle et de fonction maternelle, à la lumière de la psychanalyse contemporaine, afin de penser la souffrance psychique qui nous confronte actuellement dans la clinique et dans les phénomènes culturels. <![CDATA[Deformando-nos… resistiremos: A metapsicologia que nos habita]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200107&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O artigo apresenta o caminho incerto e inquietante no qual a análise e a formação se inserem. Interroga o papel da instituição - moldura ética e comprometida com os fundamentos da metapsicologia, marcada por pactos, histórias, restos, e ao mesmo tempo tocada e provocada pelos novos tempos e subjetividades contemporâneas, que nos assombram sem cessar, num movimento incessante de construção-desconstrução, que pedem escuta crítica e contato com as deformações que nos constituem.<hr/>Resumen El artículo presenta el camino incierto e inquietante en el que se insertan el análisis y la formación. Cuestiona el papel de la institución - entramado ético comprometido con los fundamentos de la metapsicología, marcado por pactos, relatos, restos, y al mismo tiempo tocado y provocado por los nuevos tiempos y las subjetividades contemporáneas, que nos acechan sin cesar, en un incesante movimiento de construcción-deconstrucción, que llama a la escucha crítica y al contacto con las deformaciones que nos constituyen.<hr/>Abstract The article presents the uncertain and disturbing path in which analysis and training are inserted. It questions the role of the institution - an ethical framework committed to the foundations of metapsychology, marked by pacts, stories, remains, and at the same time touched and provoked by the new times and contemporary subjectivities, which haunt us incessantly, in an incessant movement of constructiondeconstruction, which call for critical listening and contact with the deformations that constitute us.<hr/>Résumé L’article présente le parcours incertain et troublant dans lequel s’insèrent l’analyse et la formation. Elle interroge le rôle de l’institution - cadre éthique engagé sur les fondements de la métapsychologie, marqué par des pactes, des récits, des vestiges, et à la fois touché et provoqué par les temps nouveaux et les subjectivités contemporaines, qui nous hantent sans cesse, dans une incessante mouvement de construction-déconstruction, qui appellent une écoute critique et un contact avec les déformations qui nous constituent. <![CDATA[Ebony and ivory<sup>, 2</sup>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200123&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O tema proposto neste número do Jornal de Psicanálise me levou de volta a algumas reflexões acerca do caso clínico de um garoto adotado atendido por alguns anos em psicanálise. Acredito que este artigo possa trazer associações e ser uma possível colaboração, uma vez que vicissitudes relacionadas à formação/deformação se alternam ao longo do relato, bem como reflexões sobre o desenvolvimento da parentalidade. Uma breve introdução sobre adoção será seguida pelo relato do caso que envolveu tanto o trabalho dessas questões tanto com o garoto, como com os pais.<hr/>Resumen El tema propuesto en este número de Jornal de Psicanálise me remitió a algunas reflexiones sobre el caso clínico de un niño adoptado tratado durante algunos años en psicoanálisis. Creo que este artículo puede traer asociaciones y ser una posible colaboración, ya que a lo largo del relato se alternan vicisitudes relacionadas con la formación/deformación, así como reflexiones sobre el desarrollo de la crianza. Una breve introducción a la adopción será seguida por un informe de caso que involucró trabajar éstes temas tanto con el niño como con los padres.<hr/>Abstract The theme proposed in this issue of Journal de Psychoanalysis led me back to some reflections on the clinical case of an adopted boy treated for some years in psychoanalysis. I believe that this article can bring associations and be a possible collaboration, since vicissitudes related to formation/ deformation alternate throughout the report, as well as reflections on the development of parenting. A brief introduction to adoption will be followed by a case report that involved working these issues with both the boy and the parents.<hr/>Résumé Le thème proposé dans ce numéro du Jornal de Psicanálise m’a ramené à quelques réflexions sur le cas clinique d’un garçon adopté traité pendant quelques années en psychanalyse. Je crois que cet article peut apporter des associations et être une collaboration possible, puisque les vicissitudes liées à la formation/déformation alternent tout au long du rapport, ainsi que des réflexions sur le développement de la parentalité. Une brève introduction à l’adoption sera suivie d’un rapport de cas impliquant l’œuvre de ces interrogations avec le garçon et les parents. <![CDATA[Questões raciais e formação psicanalítica É tudo para ontem]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200141&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O artigo pretende tratar de reivindicações que nasceram nos Movimentos Sociais Negros, mas que atingem as instituições psicanalíticas na medida em que tratam da exclusão dos negros dos lugares de saber e poder, e em que buscam recontar a história a partir de seus próprios conhecimentos, instalando novas narrativas que rompem com a opressão e o silenciamento oriundos do sistema colonial. O texto traz sinteticamente a história do movimento psicanalítico no Brasil para mostrar como a formação na área embranqueceu, apesar de em seus primórdios a psicanálise ter contado com a participação de precursores e pioneiros negros. O artigo visa principalmente tornar pública a necessidade de ampliação do acesso à pessoas negras no processo de formação psicanalítica.<hr/>Resumen El artículo pretende ocuparse de reclamos que nacieron en los Movimientos Sociales Negros, pero que afectan a las instituciones psicoanalíticas en tanto se ocupan de la exclusión de los negros de los lugares de saber y poder y en las que buscan recontar la historia desde su propio saber, instalando nuevas narrativas que rompan con la opresión y el silenciamiento provenientes del sistema colonial. El texto resume la historia del movimiento psicoanalítico en Brasil para mostrar cómo la formación en el área fue, poco a poco, blanqueando, a pesar de que en sus inicios el psicoanálisis contó con la participación de precursores y pioneros negros. El artículo tiene como principal objetivo hacer pública la necesidad de ampliar el acceso a las personas negras en el proceso de formación psicoanalítica.<hr/>Abstract The article intends to deal with claims that were born in Black Social Movements, but that affect psychoanalytic institutions as they deal with the exclusion of blacks from places of knowledge and power and in which they seek to retell history from their own knowledge, installing new narratives that break with the oppression and silencing coming from the colonial system. The text summarizes the history of the psychoanalytic movement in Brazil to show how the formation in the area was, little by little, whitening, despite the fact that in its beginnings psychoanalysis had the participation of black precursors and pioneers. The article mainly aims to make public the need to expand access to black people in the process of psychoanalytic training.<hr/>Résumé: L’article entend traiter des revendications nées dans les mouvements sociaux noirs, mais qui affectent les institutions psychanalytiques dans la mesure où elles traitent de l’exclusion des Noirs des lieux de savoir et de pouvoir et dans lesquelles elles cherchent à raconter l’histoire à partir de leurs propres connaissances, en installant de nouveaux récits qui rompent avec l’oppression et le silence venant du système colonial. Le texte résume l’histoire du mouvement psychanalytique au Brésil pour montrer comment la formation dans la région s’est peu à peu blanchie, malgré le fait qu’à ses débuts la psychanalyse a eu la participation de précurseurs et de pionniers noirs. L’article vise principalement à rendre public la nécessité d’élargir l’accès aux personnes noires dans le processus de formation psychanalytique. <![CDATA[Carta aberta endereçada ao antirracista que nos habita: Negros e negras - desafios para tomar posse do território psicanalítico - o tornar-se analista (Por ações reparatórias)]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200149&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O presente texto tem a proposição de fazer uma interlocução com o universo psicanalítico sobre a problemática do racismo e seu correlato, a branquitude. Nesse sentido, toma como interrogante central a não presença da população negra nas sociedades psicanalíticas, bem como nos institutos de formação. Conjuntamente os convoca para trabalhar em prol de ações reparatórias, que viabilizem a entrada e permanência dessa população no território psicanalítico: o tornar-se analista.<hr/>Resumen El presente texto se propone dialogar con el universo psicoanalítico sobre el problema del racismo y su correlato, la blanquitud. En ese sentido, toma como cuestión central la no presencia de la población negra en las sociedades psicoanalíticas, así como en los institutos de formación. Juntos, los convoca a trabajar en acciones reparadoras que posibiliten que esta población ingrese y permanezca en el territorio psicoanalítico: convertirse en analista.<hr/>Abstract The present paper has the proposition of making an intersection inside the psychoanalytic universe between the racism issue and its correlation in the white people. In this sense, it takes as a central question the absence of the black people in the psychoanalytic societies and in the formation institutes as well. Jointly, summons these places to work in favor of repair actions that enable the entrance and permanence of this population in the psychoanalytical territory: the becoming analyst.<hr/>Résumé Ce texte propose une interlocution entre la problématique du racisme et ses effets sur la race blanche dans l’univers psychanalytique. La question centrale est constituée par l’absence d’individus noirs au sein des sociétés psychanalytiques ainsi que dans les centres de formation. Il s’agit donc d’inciter ces institutions à élaborer des actions réparatrices pour viabiliser l’entrée et la permanence de cette population au sein de la psychanalyse: le devenir analyste. <![CDATA[Os cubos brancos somos nós: Racismo estrutural e branquitude na prática da psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200159&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Sabendo que o racismo nos atravessa institucionalmente enquanto sociedade, e cria diálogos interpessoais no cotidiano de pessoas negras, como podemos pensar a relação entre a formação psicanalítica e a questão racial? Quais são os pontos de atenção ao falarmos sobre uma formação psicanalítica antirracista? Neste breve artigo, usando a tipologia de Silvio Almeida, o autor tece algumas considerações sobre o conceito de racismo enquanto (i) experiência individual e interpessoal, (ii) política institucionalizada; e (iii) estrutura. A partir de pensadoras como a psicóloga, escritora e artista Grada Kilomba e da pensadora Robin D’Angelo, o autor também correlaciona o conceito de racismo e suas diferentes facetas e formas de manifestações na sociedade brasileira - e mostra como, apesar de já termos todo o conhecimento dessa problemática situação, é tempo de revertermos este conteúdo muitas vezes esquecidos (e, porque não, através também da psicanálise).<hr/>Resumen Sabiendo que el racismo nos atraviesa institucionalmente como sociedad, y genera diálogos interpersonales en el cotidiano de los negros, ¿cómo pensar la relación entre la formación psicoanalítica y la cuestión racial? ¿Cuáles son los puntos de atención cuando se habla de una formación psicoanalítica antirracista? En este breve artículo, utilizando la tipología de Silvio Almeida, el autor hace algunas consideraciones sobre el concepto de racismo como (i) experiencia individual e interpersonal, (ii) política institucionalizada; y (iii) estructura. A partir de pensadores como la psicóloga, escritora y artista Grada Kilomba y el pensador Robin D’Angelo, el autor también correlaciona el concepto de racismo y sus diferentes facetas y formas de manifestación en la sociedad brasileña - y muestra cómo, aunque ya tenemos conocimiento de esta situación problemática, es hora de revertir este contenido muchas veces olvidado (y, por qué no, también a través del psicoanálisis).<hr/>Abstract Knowing that racism crosses us institutionally as a society, and creates interpersonal dialogues in the daily lives of black people, how can we think about the relationship between psychoanalytic training and the racial issue? What are the points of attention when talking about an anti-racist psychoanalytic training? In this brief article, using Silvio Almeida’s typology, the author makes some considerations about the concept of racism as (i) individual and interpersonal experience, (ii) institutionalized politics; and (iii) structure. Based on thinkers such as the psychologist, writer and artist Grada Kilomba and the thinker Robin D’Angelo, the author also correlates the concept of racism and its different facets and forms of manifestation in Brazilian society - and shows how, although we already have knowledge of this problematic situation, it is time to reverse this often forgotten content (and, why not, also through psychoanalysis).<hr/>Résumé Sachant que le racisme nous traverse institutionnellement en tant que société, et crée des dialogues interpersonnels dans le quotidien des personnes noires, comment penser le rapport entre la formation psychanalytique et la question raciale ? Quels sont les points d’attention quand on parle d’une formation psychanalytique antiraciste ? Dans ce bref article, utilisant la typologie de Silvio Almeida, l’auteur fait quelques considérations sur le concept de racisme en tant que (i) expérience individuelle et interpersonnelle, (ii) politique institutionnalisée ; et (iii) la structure. S’appuyant sur des penseurs tels que la psychologue, écrivaine et artiste Grada Kilomba et le penseur Robin D’Angelo, l’auteur met également en corrélation le concept de racisme et ses différentes facettes et formes de manifestation dans la société brésilienne - et montre comment, bien que nous ayons déjà des connaissances de cette situation problématique, il est temps de renverser ce contenu souvent oublié (et, pourquoi pas, aussi par la psychanalyse). <![CDATA[Questões raciais e formação psicanalítica É tudo para ontem]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200169&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Esta fala teve como objetivo dar uma contribuição para o campo de estudo que relaciona as categorias raça, racismo e psicologia, e faz parte dos estudos interdisciplinares nacionais e internacionais sobre branquitude. Para tanto, a autora faz uma análise de como sujeitos brancos apropriam-se da categoria raça e do racismo na constituição de suas subjetividades, apontando o fato de que o racismo e a ideia falaciosa de raça, construída no século 19, ainda fazem eco nos modos de subjetivação de indivíduos brancos.<hr/>Resumen Esta ponencia tuvo como objetivo hacer una contribución al campo de estudio que relaciona las categorías de raza, racismo y psicología, y forma parte de los estudios interdisciplinarios nacionales e internacionales sobre la blanquitud. Para ello, la autora analiza cómo los sujetos blancos se apropian de la categoría de raza y racismo en la constitución de sus subjetividades, señalando que el racismo y la falaz idea de raza, construida en el siglo 19, aún resuenan en los modos de subjetivación de los individuos blancos.<hr/>Abstract This speech aimed to make a contribution to the field of study that relates the categories of race, racism and psychology, and is part of national and international interdisciplinary studies on whiteness. In order to do so, the author analyzes how white subjects appropriate the category of race and racism in the constitution of their subjectivities, pointing out the fact that racism and the fallacious idea of race, built in the 19th century, still echo in the modes of subjectivation of white individuals.<hr/>Résumé Ce discours visait à apporter une contribution au champ d’étude qui relie les catégories de la race, du racisme et de la psychologie, et fait partie des études interdisciplinaires nationales et internationales sur la blancheur. Pour ce faire, l’auteur analyse comment les sujets blancs s’approprient la catégorie de race et de racisme dans la constitution de leurs subjectivités, pointant le fait que le racisme et l’idée fallacieuse de race, construits au19e siècle, résonnent encore dans les modes de subjectivation des individus blancs. <![CDATA[As nuances <em>na</em> e <em>da</em> formação do analista: uma reflexão com base na perlaboração da resistência do supereu]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200181&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Faremos uma discussão em torno de como os ideais do analista comparecem no tratamento. Usaremos como ponto de articulação a perlaboração do supereu, pois ela é o trabalho que acontece para suplantar a reação terapêutica negativa, a forma de expressão da resistência do supereu. No modelo da perlaboração do supereu, entra em cena o questionamento das condições para o sujeito apropriar-se do que é sentido e produzido em análise, pondo a formação do analista em destaque, principalmente o quanto sua análise pessoal diminui o risco de seus ideais não analisados atrapalharem a escuta.<hr/>Resumen Discutiremos cómo aparecen los ideales del analista en el tratamiento. Utilizaremos la perlaboración del superyo como punto de articulación, ya que es el trabajo que pasa por superar la reacción terapéutica negativa, la forma de expresión de la resistencia del superyo. En el modelo de perlaboración del superyo juega el cuestionamiento de las condiciones para que el sujeto se apropie de lo sentido y producido en el análisis, poniendo en primer plano la formación del analista, sobre todo cuánto su análisis personal reduce el riesgo de que sus ideales no analizados interfieren con la escucha.<hr/>Abstract We will discuss how the analyst’s ideals appear in the treatment. We will use the perlaboration of the superego as an articulation point, since it is the work that takes place to overcome negative therapeutic reaction, which is the form of expression of the superego’s resistence. In the superego’s model of perlaboration, questioning the conditions for the subject to apprehend what is felt and produced in analysis comes into play, highlighting the analyst’s training, especially the extent to which their personal analysis reduces the risk of their non analyzed ideals interfering with listening.<hr/>Résumé Nous discuterons de la manière dont les idéaux de l’analyste apparaissent dans le traitement. Nous utiliserons la perlaboration du sur-moi comme point d’articulation car c’est le travail qui arrive à surmonter la réaction thérapeutique négative, la forme d’expression de la sur-moi résistance. Dans le modèle de perlaboration du sur-moi, la remise en cause des conditions pour que le sujet s’approprie ce qui est ressenti et produit dans l’analyse entre en jeu, mettant en évidence la formation de l’analyste, surtout à quel point son analyse personnelle réduit le risque de ses idéaux non analysés interfèrent avec l’écoute. <![CDATA[As nuances <em>na</em> e <em>da</em> formação do analista: uma reflexão com base na perlaboração da resistência do supereu, de Thiago da Silva Abrantes]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200197&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Faremos uma discussão em torno de como os ideais do analista comparecem no tratamento. Usaremos como ponto de articulação a perlaboração do supereu, pois ela é o trabalho que acontece para suplantar a reação terapêutica negativa, a forma de expressão da resistência do supereu. No modelo da perlaboração do supereu, entra em cena o questionamento das condições para o sujeito apropriar-se do que é sentido e produzido em análise, pondo a formação do analista em destaque, principalmente o quanto sua análise pessoal diminui o risco de seus ideais não analisados atrapalharem a escuta.<hr/>Resumen Discutiremos cómo aparecen los ideales del analista en el tratamiento. Utilizaremos la perlaboración del superyo como punto de articulación, ya que es el trabajo que pasa por superar la reacción terapéutica negativa, la forma de expresión de la resistencia del superyo. En el modelo de perlaboración del superyo juega el cuestionamiento de las condiciones para que el sujeto se apropie de lo sentido y producido en el análisis, poniendo en primer plano la formación del analista, sobre todo cuánto su análisis personal reduce el riesgo de que sus ideales no analizados interfieren con la escucha.<hr/>Abstract We will discuss how the analyst’s ideals appear in the treatment. We will use the perlaboration of the superego as an articulation point, since it is the work that takes place to overcome negative therapeutic reaction, which is the form of expression of the superego’s resistence. In the superego’s model of perlaboration, questioning the conditions for the subject to apprehend what is felt and produced in analysis comes into play, highlighting the analyst’s training, especially the extent to which their personal analysis reduces the risk of their non analyzed ideals interfering with listening.<hr/>Résumé Nous discuterons de la manière dont les idéaux de l’analyste apparaissent dans le traitement. Nous utiliserons la perlaboration du sur-moi comme point d’articulation car c’est le travail qui arrive à surmonter la réaction thérapeutique négative, la forme d’expression de la sur-moi résistance. Dans le modèle de perlaboration du sur-moi, la remise en cause des conditions pour que le sujet s’approprie ce qui est ressenti et produit dans l’analyse entre en jeu, mettant en évidence la formation de l’analyste, surtout à quel point son analyse personnelle réduit le risque de ses idéaux non analysés interfèrent avec l’écoute. <![CDATA[As nuances <em>na</em> e <em>da</em> formação do analista: uma reflexão com base na perlaboração da resistência do supereu, de Thiago da Silva Abrantes]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200207&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Faremos uma discussão em torno de como os ideais do analista comparecem no tratamento. Usaremos como ponto de articulação a perlaboração do supereu, pois ela é o trabalho que acontece para suplantar a reação terapêutica negativa, a forma de expressão da resistência do supereu. No modelo da perlaboração do supereu, entra em cena o questionamento das condições para o sujeito apropriar-se do que é sentido e produzido em análise, pondo a formação do analista em destaque, principalmente o quanto sua análise pessoal diminui o risco de seus ideais não analisados atrapalharem a escuta.<hr/>Resumen Discutiremos cómo aparecen los ideales del analista en el tratamiento. Utilizaremos la perlaboración del superyo como punto de articulación, ya que es el trabajo que pasa por superar la reacción terapéutica negativa, la forma de expresión de la resistencia del superyo. En el modelo de perlaboración del superyo juega el cuestionamiento de las condiciones para que el sujeto se apropie de lo sentido y producido en el análisis, poniendo en primer plano la formación del analista, sobre todo cuánto su análisis personal reduce el riesgo de que sus ideales no analizados interfieren con la escucha.<hr/>Abstract We will discuss how the analyst’s ideals appear in the treatment. We will use the perlaboration of the superego as an articulation point, since it is the work that takes place to overcome negative therapeutic reaction, which is the form of expression of the superego’s resistence. In the superego’s model of perlaboration, questioning the conditions for the subject to apprehend what is felt and produced in analysis comes into play, highlighting the analyst’s training, especially the extent to which their personal analysis reduces the risk of their non analyzed ideals interfering with listening.<hr/>Résumé Nous discuterons de la manière dont les idéaux de l’analyste apparaissent dans le traitement. Nous utiliserons la perlaboration du sur-moi comme point d’articulation car c’est le travail qui arrive à surmonter la réaction thérapeutique négative, la forme d’expression de la sur-moi résistance. Dans le modèle de perlaboration du sur-moi, la remise en cause des conditions pour que le sujet s’approprie ce qui est ressenti et produit dans l’analyse entre en jeu, mettant en évidence la formation de l’analyste, surtout à quel point son analyse personnelle réduit le risque de ses idéaux non analysés interfèrent avec l’écoute. <![CDATA[Poema]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200217&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Faremos uma discussão em torno de como os ideais do analista comparecem no tratamento. Usaremos como ponto de articulação a perlaboração do supereu, pois ela é o trabalho que acontece para suplantar a reação terapêutica negativa, a forma de expressão da resistência do supereu. No modelo da perlaboração do supereu, entra em cena o questionamento das condições para o sujeito apropriar-se do que é sentido e produzido em análise, pondo a formação do analista em destaque, principalmente o quanto sua análise pessoal diminui o risco de seus ideais não analisados atrapalharem a escuta.<hr/>Resumen Discutiremos cómo aparecen los ideales del analista en el tratamiento. Utilizaremos la perlaboración del superyo como punto de articulación, ya que es el trabajo que pasa por superar la reacción terapéutica negativa, la forma de expresión de la resistencia del superyo. En el modelo de perlaboración del superyo juega el cuestionamiento de las condiciones para que el sujeto se apropie de lo sentido y producido en el análisis, poniendo en primer plano la formación del analista, sobre todo cuánto su análisis personal reduce el riesgo de que sus ideales no analizados interfieren con la escucha.<hr/>Abstract We will discuss how the analyst’s ideals appear in the treatment. We will use the perlaboration of the superego as an articulation point, since it is the work that takes place to overcome negative therapeutic reaction, which is the form of expression of the superego’s resistence. In the superego’s model of perlaboration, questioning the conditions for the subject to apprehend what is felt and produced in analysis comes into play, highlighting the analyst’s training, especially the extent to which their personal analysis reduces the risk of their non analyzed ideals interfering with listening.<hr/>Résumé Nous discuterons de la manière dont les idéaux de l’analyste apparaissent dans le traitement. Nous utiliserons la perlaboration du sur-moi comme point d’articulation car c’est le travail qui arrive à surmonter la réaction thérapeutique négative, la forme d’expression de la sur-moi résistance. Dans le modèle de perlaboration du sur-moi, la remise en cause des conditions pour que le sujet s’approprie ce qui est ressenti et produit dans l’analyse entre en jeu, mettant en évidence la formation de l’analyste, surtout à quel point son analyse personnelle réduit le risque de ses idéaux non analysés interfèrent avec l’écoute. <![CDATA[O paradoxo do cinema no modernismo brasileiro]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200219&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este artigo pretende refletir sobre razões plausíveis para a ausência do cinema na agenda dos organizadores da Semana de Arte de 1922, grupo que paradoxalmente exaltava o filme como algo genuinamente moderno. Especulamos que tal ausência se deva ao parco cenário da produção nacional profissional de então, porém, examinando algumas obras cinematográficas produzidas pouco depois de 1922, que podem estar em consonância com o ideário estético e poético dos primeiros modernistas. Referimo-nos, ainda, à herança deixada pelo modernismo para as gerações de cineastas que se sagrariam a partir dos anos 1960. Nossa intenção é estabelecer um olhar em perspectiva que reflita sobre a formação do cinema brasileiro com base na metrópole paulistana e como tal fenômeno perpassou as décadas seguintes, formando, reformando e deformando cenários estéticos e técnicos, de seu momento embrionário até o pleno estabelecimento de um legado audiovisual.<hr/>Resumen Este artículo pretende reflexionar sobre las razones plausibles de la ausencia del cine en la agenda de los organizadores de la Semana del Arte de 1922, grupo que paradójicamente ensalzó el cine como algo genuinamente moderno. Especulamos que esta ausencia se debe al pobre escenario de producción nacional profesional de la época, no obstante, examinando algunas obras cinematográficas producidas poco después de 1922, que pueden estar en la línea de los ideales estéticos y poéticos de los primeros modernistas. También nos referimos al legado por el modernismo a generaciones de cineastas que se consagrarían a partir de la década de 1960. Nuestra intención es establecer una perspectiva que reflexione sobre la formación del cine brasileño desde la metrópolis de São Paulo y cómo ese fenómeno permeó las siguientes décadas formando, reformando y deformando escenarios estéticos y técnicos, desde su momento embrionario hasta la plena constitución de un legado audiovisual.<hr/>Abstract This article intends to reflect on plausible reasons for the absence of cinema in the agenda of the organizers of the 1922 Art Week, a group that paradoxically extolled the film as something genuinely modern. We speculate that this absence is due to the poor scenario of professional national production at the time, however examining some cinematographic works produced shortly after 1922, which may be in line with the aesthetic and poetic ideals of the first modernists. We also refer to the legacy bequeathed by modernism to generations of filmmakers who would become consecrated from the 1960s onwards. Our intention is to establish a perspective that reflects on the formation of Brazilian cinema from the metropolis of São Paulo and how this phenomenon permeated the following decades forming, reforming and deforming aesthetic and technical scenarios, from its embryonic moment to the full establishment of an audiovisual legacy.<hr/>Résumé Cet article se propose réfléchir aux raisons plausibles de l’absence du cinéma dans l’agenda des organisateurs de la Semaine de l’art de 1922, un groupe qui paradoxalement vantait le cinéma comme quelque chose d’authentiquement moderne. Nous supposons que cette absence est due au mauvais scénario de la production nationale professionnelle à l’époque, mais en examinant certaines œuvres cinématographiques produites peu après 1922, qui peuvent être conformes aux idéaux esthétiques et poétiques des premiers modernistes. Nous nous référons également à l’héritage légué par le modernisme à des générations de cinéastes qui se consacreront à partir des années 1960. Notre intention est d’établir une perspective qui reflète la formation du cinéma brésilien de la métropole de São Paulo et comment ce phénomène a imprégné les suivants des décennies formant, réformant et déformant des scénarios esthétiques et techniques, depuis son moment embryonnaire jusqu’à la pleine constitution d’un héritage audiovisuel. <![CDATA[Entrevista com Luiz Meyer]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200237&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Este artigo pretende refletir sobre razões plausíveis para a ausência do cinema na agenda dos organizadores da Semana de Arte de 1922, grupo que paradoxalmente exaltava o filme como algo genuinamente moderno. Especulamos que tal ausência se deva ao parco cenário da produção nacional profissional de então, porém, examinando algumas obras cinematográficas produzidas pouco depois de 1922, que podem estar em consonância com o ideário estético e poético dos primeiros modernistas. Referimo-nos, ainda, à herança deixada pelo modernismo para as gerações de cineastas que se sagrariam a partir dos anos 1960. Nossa intenção é estabelecer um olhar em perspectiva que reflita sobre a formação do cinema brasileiro com base na metrópole paulistana e como tal fenômeno perpassou as décadas seguintes, formando, reformando e deformando cenários estéticos e técnicos, de seu momento embrionário até o pleno estabelecimento de um legado audiovisual.<hr/>Resumen Este artículo pretende reflexionar sobre las razones plausibles de la ausencia del cine en la agenda de los organizadores de la Semana del Arte de 1922, grupo que paradójicamente ensalzó el cine como algo genuinamente moderno. Especulamos que esta ausencia se debe al pobre escenario de producción nacional profesional de la época, no obstante, examinando algunas obras cinematográficas producidas poco después de 1922, que pueden estar en la línea de los ideales estéticos y poéticos de los primeros modernistas. También nos referimos al legado por el modernismo a generaciones de cineastas que se consagrarían a partir de la década de 1960. Nuestra intención es establecer una perspectiva que reflexione sobre la formación del cine brasileño desde la metrópolis de São Paulo y cómo ese fenómeno permeó las siguientes décadas formando, reformando y deformando escenarios estéticos y técnicos, desde su momento embrionario hasta la plena constitución de un legado audiovisual.<hr/>Abstract This article intends to reflect on plausible reasons for the absence of cinema in the agenda of the organizers of the 1922 Art Week, a group that paradoxically extolled the film as something genuinely modern. We speculate that this absence is due to the poor scenario of professional national production at the time, however examining some cinematographic works produced shortly after 1922, which may be in line with the aesthetic and poetic ideals of the first modernists. We also refer to the legacy bequeathed by modernism to generations of filmmakers who would become consecrated from the 1960s onwards. Our intention is to establish a perspective that reflects on the formation of Brazilian cinema from the metropolis of São Paulo and how this phenomenon permeated the following decades forming, reforming and deforming aesthetic and technical scenarios, from its embryonic moment to the full establishment of an audiovisual legacy.<hr/>Résumé Cet article se propose réfléchir aux raisons plausibles de l’absence du cinéma dans l’agenda des organisateurs de la Semaine de l’art de 1922, un groupe qui paradoxalement vantait le cinéma comme quelque chose d’authentiquement moderne. Nous supposons que cette absence est due au mauvais scénario de la production nationale professionnelle à l’époque, mais en examinant certaines œuvres cinématographiques produites peu après 1922, qui peuvent être conformes aux idéaux esthétiques et poétiques des premiers modernistes. Nous nous référons également à l’héritage légué par le modernisme à des générations de cinéastes qui se consacreront à partir des années 1960. Notre intention est d’établir une perspective qui reflète la formation du cinéma brésilien de la métropole de São Paulo et comment ce phénomène a imprégné les suivants des décennies formant, réformant et déformant des scénarios esthétiques et techniques, depuis son moment embryonnaire jusqu’à la pleine constitution d’un héritage audiovisuel. <![CDATA[A flexibilidade dos origamis e riscos de engessamento Impressões e influências do analista]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200253&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Assim como os corpos sólidos têm seu estado modificado por uma força externa, as influências no percurso formativo transformarão um analista. O contato com analistas mais experientes trará marcas assim como dobraduras de papel de origamis, metáforas utilizadas no texto para designar novos formatos e a versatilidade no processo formativo. Os relatos de Melanie Klein do seu contato com Ferenczi e os de Maud Mannoni dos contatos com Winnicott serão utilizados como exemplos. Eles revelam as contribuições com base no contato com analistas seniores, ainda que reassegurados diferenças e o espírito crítico. O texto apontará também, do ponto de vista de um analista em formação, para riscos de engessamentos graças a idealização excessiva, relações de caráter narcísico, pouca liberdade para o pensamento, formatação rígida das divisões em escolas e falta de discussão coletiva no meio psicanalítico. O texto estimula analistas em formação a escreverem suas experiências, permitindo registro da história e avaliação do processo formativo posteriormente.<hr/>Resumen De la misma manera que los cuerpos sólidos cambian de estado en función de algún tipo de fuerza externa, las influencias a lo largo del camino de formación generarán transformaciones en un analista. El contacto con analistas con mayor experiencia dejará marcas a lo largo del proceso de devenir del analista, como pliegues de papel. Los origamis son metáforas de nuevos formatos y versatilidad durante el proceso de formación. Se utilizarán como ejemplos los relatos de Melanie Klein sobre su contacto con Ferenczi y Maud Mannoni con Winnicott. Estos revelan las contribuciones surgidas del contacto con analistas senior y reafirman las diferencias entre puntos de vista y pensamiento crítico. Por otro lado, desde la perspectiva de un analista en formación, el texto señalará los riesgos como una excesiva idealización, relaciones de carácter predominantemente narcisista, poca libertad de pensamiento debido a la forma rígida de las divisiones en las escuelas de psicoanálisis, la falta de discusión colectiva en el ambiente psicoanalítico, el desconocimiento del repertorio previo y de los puntos de vista del analista. El texto estimula a los analistas en formación a escribir sus experiencias, contemplando la importancia de registrar la historia y evaluar su proceso de formación en un momento posterior.<hr/>Abstract In the same way that solid bodies are changed as a result of an external force, the influences along the formative path will generate transformations in an analyst. Contact with more experienced analysts will leave marks just like folded papers. Origami is metaphor for the emergence of new formats and versatility during the formative process. Melanie Klein’s reports from her contact with Ferenczi and Maud Mannoni’s with Winnicott will be used as examples. These reports reveal the contributions arising from the contact with senior analysts, although they reassure differences among perspectives and critical thinking. On the other hand, from the perspective of an analyst in training, the text will highlight risks of unflexibility due to excessive idealization, predominantly narcissistic relationship, little freedom of thought, rigid setting of divisions in Psychoanalysis schools, lack of collective discussion in the psychoanalytic environment and the disregard of the analyst previous repertoire. The text encourages training analysts to write down their experiences, registering their stories and allowing future assessment of the formative path.<hr/>Résumé Des impressions et des influences peuvent engendrer des transformations dans un analyste, au long du chemin formatif, à l’instar de la modification exogène d’état d’un corps solide. Le contact avec des analystes plus expérimentés laissera des traces, tels des plis de papier. Les origamis sont des métaphores sur l’apparition de nouveaux formats et sur la flexibilité dans le processus de formation. Quelques exemples sont fournis par les témoignages de Melanie Klein sur ses contacts avec Ferenczi et par ceux du rapport entre Maud Mannoni et Winnicott. Ces récits rendent évidents les apports venus du contact avec des analystes seniors, restant pourtant assurées les divergences de vues et d’esprit critique. En contrepoint, du point de vue d’un analyste en formation, on note les risques d’enfermement sur soi causés par l’idéalisation excessive, des relations à caractère essentiellement narcissique, le manque de liberté de pensée, la rigide division de la Psychanalyse en diverses écoles, l’insuffisance de la discussion collective en environnement psychanalytique, l’indifférence sur le répertoire déjà existant de l’analyste. Le texte encourage les analystes en formation à raconter leurs expériences, afin de rendre possible le registre et l’ultérieur révision du processus formatif. <![CDATA[Por uma ética da formação em tempos sombrios]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200271&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Assim como os corpos sólidos têm seu estado modificado por uma força externa, as influências no percurso formativo transformarão um analista. O contato com analistas mais experientes trará marcas assim como dobraduras de papel de origamis, metáforas utilizadas no texto para designar novos formatos e a versatilidade no processo formativo. Os relatos de Melanie Klein do seu contato com Ferenczi e os de Maud Mannoni dos contatos com Winnicott serão utilizados como exemplos. Eles revelam as contribuições com base no contato com analistas seniores, ainda que reassegurados diferenças e o espírito crítico. O texto apontará também, do ponto de vista de um analista em formação, para riscos de engessamentos graças a idealização excessiva, relações de caráter narcísico, pouca liberdade para o pensamento, formatação rígida das divisões em escolas e falta de discussão coletiva no meio psicanalítico. O texto estimula analistas em formação a escreverem suas experiências, permitindo registro da história e avaliação do processo formativo posteriormente.<hr/>Resumen De la misma manera que los cuerpos sólidos cambian de estado en función de algún tipo de fuerza externa, las influencias a lo largo del camino de formación generarán transformaciones en un analista. El contacto con analistas con mayor experiencia dejará marcas a lo largo del proceso de devenir del analista, como pliegues de papel. Los origamis son metáforas de nuevos formatos y versatilidad durante el proceso de formación. Se utilizarán como ejemplos los relatos de Melanie Klein sobre su contacto con Ferenczi y Maud Mannoni con Winnicott. Estos revelan las contribuciones surgidas del contacto con analistas senior y reafirman las diferencias entre puntos de vista y pensamiento crítico. Por otro lado, desde la perspectiva de un analista en formación, el texto señalará los riesgos como una excesiva idealización, relaciones de carácter predominantemente narcisista, poca libertad de pensamiento debido a la forma rígida de las divisiones en las escuelas de psicoanálisis, la falta de discusión colectiva en el ambiente psicoanalítico, el desconocimiento del repertorio previo y de los puntos de vista del analista. El texto estimula a los analistas en formación a escribir sus experiencias, contemplando la importancia de registrar la historia y evaluar su proceso de formación en un momento posterior.<hr/>Abstract In the same way that solid bodies are changed as a result of an external force, the influences along the formative path will generate transformations in an analyst. Contact with more experienced analysts will leave marks just like folded papers. Origami is metaphor for the emergence of new formats and versatility during the formative process. Melanie Klein’s reports from her contact with Ferenczi and Maud Mannoni’s with Winnicott will be used as examples. These reports reveal the contributions arising from the contact with senior analysts, although they reassure differences among perspectives and critical thinking. On the other hand, from the perspective of an analyst in training, the text will highlight risks of unflexibility due to excessive idealization, predominantly narcissistic relationship, little freedom of thought, rigid setting of divisions in Psychoanalysis schools, lack of collective discussion in the psychoanalytic environment and the disregard of the analyst previous repertoire. The text encourages training analysts to write down their experiences, registering their stories and allowing future assessment of the formative path.<hr/>Résumé Des impressions et des influences peuvent engendrer des transformations dans un analyste, au long du chemin formatif, à l’instar de la modification exogène d’état d’un corps solide. Le contact avec des analystes plus expérimentés laissera des traces, tels des plis de papier. Les origamis sont des métaphores sur l’apparition de nouveaux formats et sur la flexibilité dans le processus de formation. Quelques exemples sont fournis par les témoignages de Melanie Klein sur ses contacts avec Ferenczi et par ceux du rapport entre Maud Mannoni et Winnicott. Ces récits rendent évidents les apports venus du contact avec des analystes seniors, restant pourtant assurées les divergences de vues et d’esprit critique. En contrepoint, du point de vue d’un analyste en formation, on note les risques d’enfermement sur soi causés par l’idéalisation excessive, des relations à caractère essentiellement narcissique, le manque de liberté de pensée, la rigide division de la Psychanalyse en diverses écoles, l’insuffisance de la discussion collective en environnement psychanalytique, l’indifférence sur le répertoire déjà existant de l’analyste. Le texte encourage les analystes en formation à raconter leurs expériences, afin de rendre possible le registre et l’ultérieur révision du processus formatif. <![CDATA[Por uma ética da formação em tempos sombrios]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200283&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Assim como os corpos sólidos têm seu estado modificado por uma força externa, as influências no percurso formativo transformarão um analista. O contato com analistas mais experientes trará marcas assim como dobraduras de papel de origamis, metáforas utilizadas no texto para designar novos formatos e a versatilidade no processo formativo. Os relatos de Melanie Klein do seu contato com Ferenczi e os de Maud Mannoni dos contatos com Winnicott serão utilizados como exemplos. Eles revelam as contribuições com base no contato com analistas seniores, ainda que reassegurados diferenças e o espírito crítico. O texto apontará também, do ponto de vista de um analista em formação, para riscos de engessamentos graças a idealização excessiva, relações de caráter narcísico, pouca liberdade para o pensamento, formatação rígida das divisões em escolas e falta de discussão coletiva no meio psicanalítico. O texto estimula analistas em formação a escreverem suas experiências, permitindo registro da história e avaliação do processo formativo posteriormente.<hr/>Resumen De la misma manera que los cuerpos sólidos cambian de estado en función de algún tipo de fuerza externa, las influencias a lo largo del camino de formación generarán transformaciones en un analista. El contacto con analistas con mayor experiencia dejará marcas a lo largo del proceso de devenir del analista, como pliegues de papel. Los origamis son metáforas de nuevos formatos y versatilidad durante el proceso de formación. Se utilizarán como ejemplos los relatos de Melanie Klein sobre su contacto con Ferenczi y Maud Mannoni con Winnicott. Estos revelan las contribuciones surgidas del contacto con analistas senior y reafirman las diferencias entre puntos de vista y pensamiento crítico. Por otro lado, desde la perspectiva de un analista en formación, el texto señalará los riesgos como una excesiva idealización, relaciones de carácter predominantemente narcisista, poca libertad de pensamiento debido a la forma rígida de las divisiones en las escuelas de psicoanálisis, la falta de discusión colectiva en el ambiente psicoanalítico, el desconocimiento del repertorio previo y de los puntos de vista del analista. El texto estimula a los analistas en formación a escribir sus experiencias, contemplando la importancia de registrar la historia y evaluar su proceso de formación en un momento posterior.<hr/>Abstract In the same way that solid bodies are changed as a result of an external force, the influences along the formative path will generate transformations in an analyst. Contact with more experienced analysts will leave marks just like folded papers. Origami is metaphor for the emergence of new formats and versatility during the formative process. Melanie Klein’s reports from her contact with Ferenczi and Maud Mannoni’s with Winnicott will be used as examples. These reports reveal the contributions arising from the contact with senior analysts, although they reassure differences among perspectives and critical thinking. On the other hand, from the perspective of an analyst in training, the text will highlight risks of unflexibility due to excessive idealization, predominantly narcissistic relationship, little freedom of thought, rigid setting of divisions in Psychoanalysis schools, lack of collective discussion in the psychoanalytic environment and the disregard of the analyst previous repertoire. The text encourages training analysts to write down their experiences, registering their stories and allowing future assessment of the formative path.<hr/>Résumé Des impressions et des influences peuvent engendrer des transformations dans un analyste, au long du chemin formatif, à l’instar de la modification exogène d’état d’un corps solide. Le contact avec des analystes plus expérimentés laissera des traces, tels des plis de papier. Les origamis sont des métaphores sur l’apparition de nouveaux formats et sur la flexibilité dans le processus de formation. Quelques exemples sont fournis par les témoignages de Melanie Klein sur ses contacts avec Ferenczi et par ceux du rapport entre Maud Mannoni et Winnicott. Ces récits rendent évidents les apports venus du contact avec des analystes seniors, restant pourtant assurées les divergences de vues et d’esprit critique. En contrepoint, du point de vue d’un analyste en formation, on note les risques d’enfermement sur soi causés par l’idéalisation excessive, des relations à caractère essentiellement narcissique, le manque de liberté de pensée, la rigide division de la Psychanalyse en diverses écoles, l’insuffisance de la discussion collective en environnement psychanalytique, l’indifférence sur le répertoire déjà existant de l’analyste. Le texte encourage les analystes en formation à raconter leurs expériences, afin de rendre possible le registre et l’ultérieur révision du processus formatif. <![CDATA[Congresso interno de Atibaia sobre a análise didática]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200295&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Assim como os corpos sólidos têm seu estado modificado por uma força externa, as influências no percurso formativo transformarão um analista. O contato com analistas mais experientes trará marcas assim como dobraduras de papel de origamis, metáforas utilizadas no texto para designar novos formatos e a versatilidade no processo formativo. Os relatos de Melanie Klein do seu contato com Ferenczi e os de Maud Mannoni dos contatos com Winnicott serão utilizados como exemplos. Eles revelam as contribuições com base no contato com analistas seniores, ainda que reassegurados diferenças e o espírito crítico. O texto apontará também, do ponto de vista de um analista em formação, para riscos de engessamentos graças a idealização excessiva, relações de caráter narcísico, pouca liberdade para o pensamento, formatação rígida das divisões em escolas e falta de discussão coletiva no meio psicanalítico. O texto estimula analistas em formação a escreverem suas experiências, permitindo registro da história e avaliação do processo formativo posteriormente.<hr/>Resumen De la misma manera que los cuerpos sólidos cambian de estado en función de algún tipo de fuerza externa, las influencias a lo largo del camino de formación generarán transformaciones en un analista. El contacto con analistas con mayor experiencia dejará marcas a lo largo del proceso de devenir del analista, como pliegues de papel. Los origamis son metáforas de nuevos formatos y versatilidad durante el proceso de formación. Se utilizarán como ejemplos los relatos de Melanie Klein sobre su contacto con Ferenczi y Maud Mannoni con Winnicott. Estos revelan las contribuciones surgidas del contacto con analistas senior y reafirman las diferencias entre puntos de vista y pensamiento crítico. Por otro lado, desde la perspectiva de un analista en formación, el texto señalará los riesgos como una excesiva idealización, relaciones de carácter predominantemente narcisista, poca libertad de pensamiento debido a la forma rígida de las divisiones en las escuelas de psicoanálisis, la falta de discusión colectiva en el ambiente psicoanalítico, el desconocimiento del repertorio previo y de los puntos de vista del analista. El texto estimula a los analistas en formación a escribir sus experiencias, contemplando la importancia de registrar la historia y evaluar su proceso de formación en un momento posterior.<hr/>Abstract In the same way that solid bodies are changed as a result of an external force, the influences along the formative path will generate transformations in an analyst. Contact with more experienced analysts will leave marks just like folded papers. Origami is metaphor for the emergence of new formats and versatility during the formative process. Melanie Klein’s reports from her contact with Ferenczi and Maud Mannoni’s with Winnicott will be used as examples. These reports reveal the contributions arising from the contact with senior analysts, although they reassure differences among perspectives and critical thinking. On the other hand, from the perspective of an analyst in training, the text will highlight risks of unflexibility due to excessive idealization, predominantly narcissistic relationship, little freedom of thought, rigid setting of divisions in Psychoanalysis schools, lack of collective discussion in the psychoanalytic environment and the disregard of the analyst previous repertoire. The text encourages training analysts to write down their experiences, registering their stories and allowing future assessment of the formative path.<hr/>Résumé Des impressions et des influences peuvent engendrer des transformations dans un analyste, au long du chemin formatif, à l’instar de la modification exogène d’état d’un corps solide. Le contact avec des analystes plus expérimentés laissera des traces, tels des plis de papier. Les origamis sont des métaphores sur l’apparition de nouveaux formats et sur la flexibilité dans le processus de formation. Quelques exemples sont fournis par les témoignages de Melanie Klein sur ses contacts avec Ferenczi et par ceux du rapport entre Maud Mannoni et Winnicott. Ces récits rendent évidents les apports venus du contact avec des analystes seniors, restant pourtant assurées les divergences de vues et d’esprit critique. En contrepoint, du point de vue d’un analyste en formation, on note les risques d’enfermement sur soi causés par l’idéalisation excessive, des relations à caractère essentiellement narcissique, le manque de liberté de pensée, la rigide division de la Psychanalyse en diverses écoles, l’insuffisance de la discussion collective en environnement psychanalytique, l’indifférence sur le répertoire déjà existant de l’analyste. Le texte encourage les analystes en formation à raconter leurs expériences, afin de rendre possible le registre et l’ultérieur révision du processus formatif. <![CDATA[A mulher em segundo lugar ou um ensaio sobre a artista Berthe Morisot]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352022000200321&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Assim como os corpos sólidos têm seu estado modificado por uma força externa, as influências no percurso formativo transformarão um analista. O contato com analistas mais experientes trará marcas assim como dobraduras de papel de origamis, metáforas utilizadas no texto para designar novos formatos e a versatilidade no processo formativo. Os relatos de Melanie Klein do seu contato com Ferenczi e os de Maud Mannoni dos contatos com Winnicott serão utilizados como exemplos. Eles revelam as contribuições com base no contato com analistas seniores, ainda que reassegurados diferenças e o espírito crítico. O texto apontará também, do ponto de vista de um analista em formação, para riscos de engessamentos graças a idealização excessiva, relações de caráter narcísico, pouca liberdade para o pensamento, formatação rígida das divisões em escolas e falta de discussão coletiva no meio psicanalítico. O texto estimula analistas em formação a escreverem suas experiências, permitindo registro da história e avaliação do processo formativo posteriormente.<hr/>Resumen De la misma manera que los cuerpos sólidos cambian de estado en función de algún tipo de fuerza externa, las influencias a lo largo del camino de formación generarán transformaciones en un analista. El contacto con analistas con mayor experiencia dejará marcas a lo largo del proceso de devenir del analista, como pliegues de papel. Los origamis son metáforas de nuevos formatos y versatilidad durante el proceso de formación. Se utilizarán como ejemplos los relatos de Melanie Klein sobre su contacto con Ferenczi y Maud Mannoni con Winnicott. Estos revelan las contribuciones surgidas del contacto con analistas senior y reafirman las diferencias entre puntos de vista y pensamiento crítico. Por otro lado, desde la perspectiva de un analista en formación, el texto señalará los riesgos como una excesiva idealización, relaciones de carácter predominantemente narcisista, poca libertad de pensamiento debido a la forma rígida de las divisiones en las escuelas de psicoanálisis, la falta de discusión colectiva en el ambiente psicoanalítico, el desconocimiento del repertorio previo y de los puntos de vista del analista. El texto estimula a los analistas en formación a escribir sus experiencias, contemplando la importancia de registrar la historia y evaluar su proceso de formación en un momento posterior.<hr/>Abstract In the same way that solid bodies are changed as a result of an external force, the influences along the formative path will generate transformations in an analyst. Contact with more experienced analysts will leave marks just like folded papers. Origami is metaphor for the emergence of new formats and versatility during the formative process. Melanie Klein’s reports from her contact with Ferenczi and Maud Mannoni’s with Winnicott will be used as examples. These reports reveal the contributions arising from the contact with senior analysts, although they reassure differences among perspectives and critical thinking. On the other hand, from the perspective of an analyst in training, the text will highlight risks of unflexibility due to excessive idealization, predominantly narcissistic relationship, little freedom of thought, rigid setting of divisions in Psychoanalysis schools, lack of collective discussion in the psychoanalytic environment and the disregard of the analyst previous repertoire. The text encourages training analysts to write down their experiences, registering their stories and allowing future assessment of the formative path.<hr/>Résumé Des impressions et des influences peuvent engendrer des transformations dans un analyste, au long du chemin formatif, à l’instar de la modification exogène d’état d’un corps solide. Le contact avec des analystes plus expérimentés laissera des traces, tels des plis de papier. Les origamis sont des métaphores sur l’apparition de nouveaux formats et sur la flexibilité dans le processus de formation. Quelques exemples sont fournis par les témoignages de Melanie Klein sur ses contacts avec Ferenczi et par ceux du rapport entre Maud Mannoni et Winnicott. Ces récits rendent évidents les apports venus du contact avec des analystes seniors, restant pourtant assurées les divergences de vues et d’esprit critique. En contrepoint, du point de vue d’un analyste en formation, on note les risques d’enfermement sur soi causés par l’idéalisation excessive, des relations à caractère essentiellement narcissique, le manque de liberté de pensée, la rigide division de la Psychanalyse en diverses écoles, l’insuffisance de la discussion collective en environnement psychanalytique, l’indifférence sur le répertoire déjà existant de l’analyste. Le texte encourage les analystes en formation à raconter leurs expériences, afin de rendre possible le registre et l’ultérieur révision du processus formatif.