Scielo RSS <![CDATA[Nova Perspectiva Sistêmica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0104-784120170002&lang=pt vol. 26 num. 58 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>O bullying como um fenômeno socialrelacional</b>: <b>só estamos bem se estivermos todos bem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Tendo como base as práticas colaborativas e ideias de construção social, bem como pesquisas em psicologia positiva e terapias construcionistas, nosso trabalho como consultoras escolares promove a criação de comunidades de aprendizagem onde todos os membros são incluídos, aceitos e valorizados. Neste artigo, compartilhamos nossas experiências em trabalhar com as escolas em resposta à necessidade de abordar a questão do bullying ou assédio escolar. Apresentamos as ideias que professores e profissionais de educação têm considerado mais úteis, tanto na vida profissional como na vida pessoal.<hr/>Based on collaborative practices, social constructionist ideas, positive psychology research and constructive therapies, our work as school consultants fosters the creation of collaborative learning communities where all the members are appreciated included and valued, In this paper we share our experiences working in schools in response to the need to address the topic of bullying and violence in the academic environment. We are presenting the ideas that teachers and school personnel have found more useful in their work as educators as well as in their personal life. <![CDATA[<b>Obesidade, família e transgeracionalidade</b>: <b>uma revisão integrativa da literatura</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A obesidade como doença crônica é considerada atualmente uma epidemia mundial. Este artigo apresenta uma revisão integrativa das produções científicas nacionais e internacionais sobre as relações entre obesidade, família e transgeracionalidade, com o intuito de compreender os fatores familiares que influenciam no processo de desenvolvimento da obesidade. Foi realizada busca nas bases de dados LILACS, Scopus, Web of Science e Medline, no período de 2006 a 2016. Foram utilizados os seguintes descritores: “Obesity”, “Family”, “Intergenerational relations”, “Generations”, “Genogram” e “Family Dynamic”. Após seleção de acordo com critérios estabelecidos, de um total de 384, foram incluídos 15 artigos que constituem o corpus do presente trabalho. Os resultados apontaram que ocorre a repetição da obesidade entre as gerações e que o ambiente familiar e hábitos alimentares são fatores que influenciam o desenvolvimento da obesidade desde a infância. Destaca-se a escassez de estudos que abordem especificamente a relação entre a história dos vínculos afetivos familiares e o desenvolvimento da obesidade. Conclui-se que há necessidade de uma maior produção científica em torno da compreensão dos padrões relacionais estabelecidos pela família ao longo do tempo, pois estes se constituem em recursos importantes de prevenção e intervenção no contexto da obesidade.<hr/>Obesity as a chronic disease is currently considered a worldwide epidemic. This paper presents an integrative review of the national and international scientific production on the relationship between obesity, family and transgenerationality, in order to understand the family factors that influence the obesity development process. A search was performed in LILACS, Scopus, Web of Science and Medline databases, within the period 2006-2016. The following descriptors were used: "Obesity", "Family", "Intergenerational relations", "Generations", "Genogram" and "Family Dynamic". After a selection according to the established criteria, 15 out of 384 papers were included, which constitute the corpus of this work. Results showed that there is a repetition of obesity along generations and that family environment and nutrition habits are factors that influence the development of obesity since childhood. It stands out that there is a lack of studies that specifically address the relationship between the history of affective family ties and the development of obesity. In conclusion, a greater scientific production around the understanding of relational patterns established by the family over time is necessary, as they constitute important resources to prevent and intervene in the context of obesity. <![CDATA[<b>Fortalecendo a rede de apoio de mães no contexto da síndrome congênita do vírus Zika</b>: <b>relatos de uma intervenção psicossocial e sistêmica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo relatar uma experiência de intervenção grupal com mães de crianças acometidas pela Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ), a partir da perspectiva psicossocial e sistêmica novo-paradigmática. Tal proposta de trabalho, realizada no âmbito de um programa de extensão universitária, teve o intuito de contribuir para o fortalecimento da rede social pessoal das mães. Os encontros aconteciam semanalmente, com duração de uma hora e meia e com a participação de mães que moravam em Campina Grande e cidades circunvizinhas. Como recursos metodológicos, utilizamos a oficina de dinâmica de grupo e as perguntas conversacionais. Dentre os principais temas abordados, destacaram-se: casamento, família, serviços de saúde, apoio, amizade e deficiência. Constatamos que as mães lidam com diversos problemas relacionados ao seu contexto familiar e social como dificuldades de comunicação no relacionamento conjugal, preconceito por parte de familiares e outras pessoas, dificuldades de acesso a alguns serviços públicos e falta de acolhimento por parte de alguns profissionais de saúde. Entretanto, a intervenção grupal permitiu o fortalecimento de vínculos entre elas, processo esse ainda em construção, e a coconstrução de algumas alternativas para resolução de problemas por elas identificados, promovendo a autonomia do grupo.<hr/>This article aims to give a description of an experience of group intervention with mothers of children affected by Congenital Zika Virus Syndrome (SCVZ) from a psychosocial and new paradigmatic systemic perspective. This work proposal, carried out as part of a university extension program, aimed to contribute to the strengthening of the mothers' personal social network. The meetings were held weekly, lasting one and a half hours, with the participation of mothers living in Campina Grande and surrounding towns. As methodological resources we used the group dynamics workshop and the conversational questions. Among the main topics addressed were: marriage, family, health services, support, friendship and disability. We found that mothers deal with several problems related to their family and social context such as communication difficulties in the marital relationship, prejudice by family members and others people, difficulties in accessing some public services and lack of reception by some health professionals. However, the group intervention allowed the strengthening of links between the mothers, a process still under construction, and the co-construction of some alternatives to solve problems identified by them, promoting group autonomy. <![CDATA[<b>Construcionismo social</b>: <b>em direção à assistência social</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O Construcionismo Social vem ganhando força na Psicologia por meio de seus fundamentos epistemológicos não essencialistas, não universalizantes, com foco no processo relacional, considerando o contexto histórico e cultural, possibilitando que profissionais construam práticas potentes no campo de atuação. Toda essa potência vem de cinco décadas de direcionamentos que permitiram ao Construcionismo Social se tornar um movimento marcado por representar uma alternativa válida frente ao modelo empiricista dominante. Entre essas direções estão a possibilidade de uma teoria generativa, um fazer ciência na pós-modernidade, a construção de diálogos transformativos e, mais recentemente, a direção de uma Psicologia visionária. O objetivo deste artigo é pensar como o discurso construcionista social e seus pressupostos, na Psicologia, podem articular-se à política pública de proteção social brasileira, não contributiva, organizada e ofertada por meio do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Utilizando a experiência do autor no campo de atuação com os pressupostos do Construcionismo Social, para que os sentidos construídos neste direcionamento sejam discutidos, possibilitou que o Construcionismo Social, quando articulado de forma crítica com a prática, permita que as transformações sociais necessárias aconteçam no âmbito das relações criadas e recriadas no cotidiano do trabalho social com famílias.<hr/>Social Constructionism has been gaining strength in Psychology through its non-essentialist, non-universalizing epistemological foundations, focusing on the relational process, considering the historical and cultural context, allowing professionals to build potent practices in the field of performance. All this power comes from five decades of directions that allowed Social Constructionism to become a movement marked by a valid alternative to the dominant empiricist model. Among these directions are the possibility of a generative theory, a science in postmodernity, the construction of transformative dialogues and, more recently, the direction of a visionary psychology. The objective of this article is to think how the constructionist social discourse and its presuppositions, in Psychology, can be articulated to the public policy of Brazilian social protection, non contributory, organized and offered through the Unique System of Social Assistance. Using the author's experience in the field of action with the presuppositions of Social Constructionism, in order that the senses constructed in this direction be discussed, it was possible to understand that Social Constructionism, when articulated critically with practice, allows the necessary social transformations to take place in Within the framework of the relationships created and recreated in the daily work of social work with families. <![CDATA[<b>Genograma no contexto do SUS e SUAS a partir de um estudo de caso</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O genograma como técnica auxiliar na prática do psicólogo, seja na clínica ou nos contextos do SUS e SUAS também por outros profissionais, é o foco deste artigo. Para ilustrar o uso desse recurso, será apresentada a construção do genograma de um casal recasado. O genograma contribuiu com o processo de atendimento em vários aspectos, como proporcionar aos profissionais a visibilidade de todos os membros das famílias de origem e as relações existentes entre eles. A visualização do mapa familiar é útil para o entendimento das posições que cada um ocupa na família de origem e proporciona avanços na formulação de hipóteses sistêmicas. Como cada pessoa, a família tem sua história, suas crenças, seus padrões de interação. O genograma é único e as informações coletadas também vão se diferenciar em função das particularidades de cada família. A sistematização das contribuições do genograma auxilia o profissional a repensar questões do próprio atendimento, assim como subsidia as discussões com os outros profissionais que, por vezes, também estão trabalhando com a mesma família. A relevante contribuição do uso do genograma nos contextos do SUS e SUAS possibilita tanto a reflexão quanto a geração de novas ideias e identificação de potenciais recursos da família diante dos problemas que trazem para o atendimento. Tanto em discussões de caso como em supervisões, ter em mãos essa técnica proporciona pensar em potenciais problemas e recursos da família e como seguir o atendimento.<hr/>The genogram as an auxiliary technical in the practice of the psychologist, whether in the clinic or context of SUS and SUAS for other professionals is the focus of this article. To illustrate the use of this resource will be presented the construction of the genogram of a remarried couple. The genogram contributed to the therapeutic process in several aspects such as providing the professional the visibility of all the members of the families, the relationships between them. The visualization of the familiar map is useful for the understanding of the positions that each one occupies in the family and advances in the formulation of systemic hypotheses. As each person, the family has your history, beliefs, standards. The genogram is unique and the information collected will also differentiate according to the particularities of each family. The systematization of the contributions that the genogram brings helps the professional to rethink questions of the treatment, as well as subsidizes the discussions with the other professionals who sometimes also attend the same family. The relevant contribution of the use of the genogram in the contexts of SUS and SUAS enables both reflection and generation of new ideas and identification of potential family resources in the face of the problems they bring to care. Both in case discussions and in supervisions, having this instrument in hand help much to think about potential problems in the family and how to follow the treatment. <![CDATA[<b>Terapia familiar com crianças</b>: <b>a importância da interlocução teórico-prática para a superação dos desafios no processo de formação do terapeuta</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A importância da presença da criança na Terapia Familiar Sistêmica é frequentemente encontrada na literatura. Contudo, trabalhar com elas nem sempre é tarefa fácil. Alguns estudos apontam para a dificuldade em integrar crianças e adultos ao processo terapêutico simultaneamente. Este artigo relata a dificuldade encontrada por uma coterapeuta, durante o estágio curricular obrigatório em Psicologia, em se vincular com uma família com criança pequena. Descreve as formas de enfrentamento que lhe foram oferecidas e que colaboraram na formação da mesma: o suporte emocional oferecido à estagiária, a disponibilização de recursos técnicos e teóricos que lhe proporcionou maior segurança para atuação, e algumas mudanças no setting terapêutico. Todos esses processos possibilitaram a conexão entre a terapeuta e a família atendida.<hr/>The importance of the child's presence in Systemic Family Therapy is frequentily found in the literature. However, working with them is not an easy work. Some studies point to the difficulty in integrating children and adults into the therapeutic process simultaneously. This studyreports the difficulty encountered by one co-therapists, during the obligatory curricular traineeship in psychology, in linking with a family with a young child. Describes the forms of coping that were offered to her and helped her formation: the emotional support offered to the trainee, the availability of technical and theoretical resources that gave her greater security to act, and some changes in the therapeutic setting. All these processes enabled the connection between therapists and the family served. <![CDATA[<b>Processos reflexivos</b>: <b>ampliando possibilidades para terapeutas que atendem sem equipe</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo compartilha reflexões a partir de uma investigação qualitativa sobre a possibilidade de uso de processos reflexivos, conforme desenvolvidos por Tom Andersen, para terapeutas que trabalham sozinhos, sem a participação de equipes. A não ser em contextos institucionais e de ensino, os terapeutas costumam desenvolver suas práticas sem equipes, razão pela qual esta investigação foi proposta. Para realizar esta pesquisa, fizemos entrevistas de base dialógica com quatro terapeutas que trabalham com processos de reflexão, e pudemos compreender, a partir da escuta desses terapeutas, quais as dificuldades encontradas, as diferenças entre atendimentos com e sem equipes reflexivas e como podem ser trabalhados os processos de reflexão quando o terapeuta atende sozinho.<hr/>This article shared reflections from a qualitative research on a way of using reflexive processes, developed by Tom Andersen, for therapists who works alone, without a team. Except in the institutional and teaching contexts, the therapists usually develop their practices without a team, reason that explain why this research was propose. In order to carry out this work, we conducted dialogic interviews with four therapists who works with reflecting processes., and we could understand, from these conversations, the biggest difficulties, the differences between attendiments with the therapist only and the therapist plus the team, and how can be worked these reflection processes when the psychologist works alone. <![CDATA[<b>O encontro em mim entre Ove e Blake</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo compartilha reflexões a partir de uma investigação qualitativa sobre a possibilidade de uso de processos reflexivos, conforme desenvolvidos por Tom Andersen, para terapeutas que trabalham sozinhos, sem a participação de equipes. A não ser em contextos institucionais e de ensino, os terapeutas costumam desenvolver suas práticas sem equipes, razão pela qual esta investigação foi proposta. Para realizar esta pesquisa, fizemos entrevistas de base dialógica com quatro terapeutas que trabalham com processos de reflexão, e pudemos compreender, a partir da escuta desses terapeutas, quais as dificuldades encontradas, as diferenças entre atendimentos com e sem equipes reflexivas e como podem ser trabalhados os processos de reflexão quando o terapeuta atende sozinho.<hr/>This article shared reflections from a qualitative research on a way of using reflexive processes, developed by Tom Andersen, for therapists who works alone, without a team. Except in the institutional and teaching contexts, the therapists usually develop their practices without a team, reason that explain why this research was propose. In order to carry out this work, we conducted dialogic interviews with four therapists who works with reflecting processes., and we could understand, from these conversations, the biggest difficulties, the differences between attendiments with the therapist only and the therapist plus the team, and how can be worked these reflection processes when the psychologist works alone. <![CDATA[<b>Comunicação dialógica</b>: <b>ecos e movimento</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo compartilha reflexões a partir de uma investigação qualitativa sobre a possibilidade de uso de processos reflexivos, conforme desenvolvidos por Tom Andersen, para terapeutas que trabalham sozinhos, sem a participação de equipes. A não ser em contextos institucionais e de ensino, os terapeutas costumam desenvolver suas práticas sem equipes, razão pela qual esta investigação foi proposta. Para realizar esta pesquisa, fizemos entrevistas de base dialógica com quatro terapeutas que trabalham com processos de reflexão, e pudemos compreender, a partir da escuta desses terapeutas, quais as dificuldades encontradas, as diferenças entre atendimentos com e sem equipes reflexivas e como podem ser trabalhados os processos de reflexão quando o terapeuta atende sozinho.<hr/>This article shared reflections from a qualitative research on a way of using reflexive processes, developed by Tom Andersen, for therapists who works alone, without a team. Except in the institutional and teaching contexts, the therapists usually develop their practices without a team, reason that explain why this research was propose. In order to carry out this work, we conducted dialogic interviews with four therapists who works with reflecting processes., and we could understand, from these conversations, the biggest difficulties, the differences between attendiments with the therapist only and the therapist plus the team, and how can be worked these reflection processes when the psychologist works alone. <![CDATA[<b>Pesquisas e intervenções sobre homens e violência contra a mulher no Brasil</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo compartilha reflexões a partir de uma investigação qualitativa sobre a possibilidade de uso de processos reflexivos, conforme desenvolvidos por Tom Andersen, para terapeutas que trabalham sozinhos, sem a participação de equipes. A não ser em contextos institucionais e de ensino, os terapeutas costumam desenvolver suas práticas sem equipes, razão pela qual esta investigação foi proposta. Para realizar esta pesquisa, fizemos entrevistas de base dialógica com quatro terapeutas que trabalham com processos de reflexão, e pudemos compreender, a partir da escuta desses terapeutas, quais as dificuldades encontradas, as diferenças entre atendimentos com e sem equipes reflexivas e como podem ser trabalhados os processos de reflexão quando o terapeuta atende sozinho.<hr/>This article shared reflections from a qualitative research on a way of using reflexive processes, developed by Tom Andersen, for therapists who works alone, without a team. Except in the institutional and teaching contexts, the therapists usually develop their practices without a team, reason that explain why this research was propose. In order to carry out this work, we conducted dialogic interviews with four therapists who works with reflecting processes., and we could understand, from these conversations, the biggest difficulties, the differences between attendiments with the therapist only and the therapist plus the team, and how can be worked these reflection processes when the psychologist works alone. <![CDATA[<b>Conversando com famílias, adolescentes e suicídio</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412017000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo compartilha reflexões a partir de uma investigação qualitativa sobre a possibilidade de uso de processos reflexivos, conforme desenvolvidos por Tom Andersen, para terapeutas que trabalham sozinhos, sem a participação de equipes. A não ser em contextos institucionais e de ensino, os terapeutas costumam desenvolver suas práticas sem equipes, razão pela qual esta investigação foi proposta. Para realizar esta pesquisa, fizemos entrevistas de base dialógica com quatro terapeutas que trabalham com processos de reflexão, e pudemos compreender, a partir da escuta desses terapeutas, quais as dificuldades encontradas, as diferenças entre atendimentos com e sem equipes reflexivas e como podem ser trabalhados os processos de reflexão quando o terapeuta atende sozinho.<hr/>This article shared reflections from a qualitative research on a way of using reflexive processes, developed by Tom Andersen, for therapists who works alone, without a team. Except in the institutional and teaching contexts, the therapists usually develop their practices without a team, reason that explain why this research was propose. In order to carry out this work, we conducted dialogic interviews with four therapists who works with reflecting processes., and we could understand, from these conversations, the biggest difficulties, the differences between attendiments with the therapist only and the therapist plus the team, and how can be worked these reflection processes when the psychologist works alone.