Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20090001&lang=pt vol. 43 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Linguagem ambiente linguístico</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Boris Schnaiderman</b>: <b>entrevista</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Comentário à entrevista de Boris Schnaiderman</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O comentário procurou destacar, na entrevista de Boris Schnaiderman, alguns aspectos importantes relacionados com a psicanálise e com o problema da tradução. A relação entre sua língua de origem, o russo, e a língua portuguesa que se tornará sua língua literária. Comenta-se também a relação entre Freud e Dostoievski a respeito de seu ensaio Dostoievski e o parricídio. Alude-se ainda à vinda de Roman Jakobson ao Brasil e à colaboração com os poetas concretos na tradução dos poetas russos de vanguarda.<hr/>El análisis textual intentó destacar, en la entrevista con Boris Schneiderman, algunos aspectos importantes relacionados con el psicoanálisis y el apuro con la traducción. La relación entre su lengua materna, ruso, y portugués que hace su lengua literaria. Analiza más lejos la relación entre Freud y Dostoievski con respecto su ensayo Dostoievski y a parricida. Él aludes a la visita de Jakobson romano al Brasil y a la colaboración con los poetas concretos en la traducción de los poetas rusos de la vanguardia.<hr/>The textual analysis attempted to highlight, in the interview with Boris Schneiderman, some important aspects related to psychoanalysis and the trouble with translation.The relationship between his mother tongue, Russian, and Portuguese which becomes his literary language. It further analyzes the relationship between Freud and Dostoievski regarding his essay Dostoievski and parricide. It aludes to Roman Jakobson’s visit to Brazil and the collaboration with the concrete poets in the translation of the Russian Vanguard poets. <![CDATA[<b>Somos todos tradutores</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este texto é um comentário da entrevista concedida pelo Prof. Boris Schnaiderman à Revista Brasileira de Psicanálise no dia 15 de outubro de 2008. Focaliza principalmente as ideias de Boris Schnaiderman em torno da tarefa do tradutor assim como tece algumas considerações em torno da tradução em psicanálise. Especificamente leva em consideração o modelo do recalque formulado por Freud e as modalidades de tradução intersemiótica como apontadas por Jakobson e exercitadas na prática da clínica psicanalítica.<hr/>Este texto es un comentario de la entrevista concedida por el Profesor Boris Schnaiderman a la Revista Brasileira de Psicanálise el día 15 de octubre de 2008. Coloca en foco las ideas de Boris Schnaiderman al respecto de la tarea del traductor y teje algunos comentarios sobre el tema de la traducción en el psicoanálisis. Específicamente aborda el tema de la represión (Verdrängung) como fue formulado por Freud y los diferentes tipos de traducción intersemióticos como fueron caracterizados por Jakobson y que se ponen en juego en la clínica psicoanalítica.<hr/>This article is a comment on the interview given by Prof. Boris Schnaiderman to the Revista Brasileira de Psicanálise on October 15th, 2008. It focuses mainly on the ideas of Boris Schnaiderman around the role of the translator. It also presents some thoughts regarding translation in Psychoanalysis. It specifically considers the model of repression formulated by Freud and the types of intersemiotic translation as pointed out by Jakobson and exercised in the practice of the psychoanalytic clinic. <![CDATA[<b>A psicanálise pode ser em português?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor reflete sobre as peculiaridades da prática analítica numa cultura particular, a brasileira. Lançando mão de ilustrações clínicas e de situações que vivenciou em seu convívio com distintas culturas analíticas, conclui que a verdadeira linguagem que - ao mesmo tempo une e desafia todos os analistas - é a do inconsciente.<hr/>El autor hace una reflexión sobre las peculiaridades de la práctica analítica en una cultura particular, la brasileña. Utilizando ilustraciones clínicas y situaciones que pasó en su convivencia con distintas culturas analíticas, concluye que el verdadero lenguaje que al mismo tiempo une y desafia a todos los analistas es el del inconsciente.<hr/>The author considers the peculiarities of the analytical practice within a specific culture, Brazilian. Using clinical examples and situations that he experienced while living with different analytical cultures, he concludes that the true language that unites and challenges all the analysts at the same is that of the unconscious. <![CDATA[<b>Em outras palavras</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora examina a importância da linguagem para a psicanálise e possíveis peculiaridades envolvendo língua materna, língua estrangeira, tradução e interpretação no psiquismo e no contexto clínico.<hr/>La autora examina la importancia del idioma para el psicoanálisis y posibles peculiaridades que envuelven la lengua materna, lengua extranjera, traducción e interpretación en el psiquismo y en el contexto clínico.<hr/>The author examines the importance of language for Psychoanalysis and possible peculiarities involving mother tongue, foreign language, translation, interpretation in the psychism and clinical context. <![CDATA[<b>A linguagem dos fenômenos inconscientes</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo do relato da sua experiência pessoal como analista estrangeira, a autora tece algumas considerações sobre a dificuldade de tradução de expressões próprias da língua portuguesa falada no Brasil. Estabelece um paralelo com o trabalho de tradução do inconsciente e, ao mesmo tempo, remarca a diferença entre eles, decorrente da inexistência de uma correlação simbólica prévia e universal entre aquilo que o paciente fala e as significações inconscientes. Um percurso por alguns conceitos da obra de Sigmund Freud explicita a estreita relação existente entre linguagem e psicanálise desde a origem da teorização psicanalítica. Como conclusão, postula-se que não existem diferenças específicas que possam ser creditadas à língua portuguesa em um processo de análise.<hr/>Partiendo del relato de su experiencia personal como analista extranjera, la autora elabora algunas consideraciones sobre la dificultad de traducción de expresiones particulares del idioma portugués que se habla en Brasil. Hace un paralelo con el trabajo de traducción del inconciente y, al mismo tiempo, marca la diferencia entre ellos, que se debe a la inexistencia de una correlación simbólica previa y universal entre lo que los pacientes hablan y las significacioes inconcientes. Un recorrido por algunos conceptos de la obra de Sigmund Freud deja clara la estrecha relación que existe entre lenguaje y psicoanálisis desde el origen de la teorización psicoanalítica. Como conclusión, se postula que no existen diferencias específicas que puedan atribuírse al idioma português, en un proceso de análisis.<hr/>Beginning with a rapport of her personal experience as a foreing psychoanalyst, the author examines some difficulties founded in the translation of portuguese idiomatic expressions, spoken in Brazil. She makes a comparison with the translation work during analysis and, at the same time, shows the difference between them, due to the fact that there is not a previous and universal symbolic link between pacients speeches and unconscious significations. Using some Sigmund Freud concepts, the author explains the strong bind between language and psychoanalysis since the beginnig of freudian theory. As a conclusion, it is said that there are not especific differences in a psycoanalises process due to portuguese language. <![CDATA[<b>Tradução</b>: <b>testemunho de uma experiência</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo apresenta algumas reflexões sobre o conceito de tradução, a partir da própria experiência da autora. As contribuições de Jacques Derrida ao tema servem de base à escrita do texto.<hr/>El artículo presenta algunas reflexiones sobre la traducción, a partir de la propia experiencia de la autora. Las contribuciones de Jacques Derrida al tema, sirven de base a la escritura del texto.<hr/>The article presents ideas on translation, based on an experience lived by the author. Jacques Derrida contributions on the theme are used in the writing of the text. <![CDATA[<b>Em busca de um idioma comum</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora considera que a condição do indivíduo dialogar com o outro tem suas origens na experiência primordial de falar através de alguém que aceite eclipsar sua própria subjetividade (e eventualmente a linguagem própria). Assim, o aparecimento da verdadeira subjetividade alheia é favorecido. A linguagem utilizada pelo analista na análise, com suas características e inflexões, portanto, pode ser a do analisando. Apresenta-se o caso clínico de uma adolescente estrangeira, cujo idioma inglês foi adotado pela analista com todas as suas peculiaridades. Um filme longa metragem de animação é utilizado como paralelo ilustrativo da história da paciente.<hr/>La autora considera que la condición para que el individuo dialogue con el otro tiene sus orígenes en la experiencia primordial de hablar a través de alguien que acepte eclipsar su propia personalidad (y eventualmente el propio lenguaje). Así, el aparecimiento da la verdadera subjetividad lejana es favorecida. El lenguaje utilizado por el analista en el análisis, con sus características e inflexiones, por supuesto, puede ser el del paciente. Un caso clínico es presentado, de una adolescente extranjera, cuyo idioma ingles fue adoptado por el analista con todas sus peculiaridades. Una película de animación es utilizada como paralelo ilustrativo de la historia de la paciente.<hr/>The author considers that the individuals ability to dialogue with another person, has its origins in the experience of first speaking through someone, who accepts to obscure their own subjectivity (and eventually their own language). This will favor the development of the individual’s true subjectivity. The language used in the analysis, with its characteristics and inflections may therefore be that of the patient. A clinical case is presented, of a foreign adolescent whose English language was adopted by the analyst with all of its peculiarities. An animated feature film is used as a parallel illustration of the patient’s story. <![CDATA[<b>Ecos de uma língua longínqua</b>: <b>Escrito para um encontro sobre multilinguismo na análise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor reporta a emergência de um fragmento significativo da própria análise, ocorrida muito tempo depois do seu término, por ocasião da preparação de um texto para participar em um encontro científico com outros analistas, numa língua estrangeira, a língua em que fizera sua análise. Faz considerações sobre o multilinguismo e o inconsciente na transferência, ressaltando “o assassinato” de que é portadora a fala na análise, como condição da instauração da ausência ou do negativo, considerado fecundo e indispensável para o processo analítico.<hr/>El autor se reporta a la emergencia de un fragmento significativo de su propio análisis, ocurrido mucho tiempo después del término de este, ocasionalmente en la preparación de un texto para participar en un encuentro científico con otros analistas, en una lengua extranjera, la lengua en que había hecho su análisis. Hace consideraciones sobre el multilingüismo y el inconsciente en la transferencia, resaltando “el asesinato” del que es portador el hablar en el análisis, como condición de la instauración de la ausencia o del negadivo, considerando fecundo e indispensable para el proceso analítico.<hr/>The author reports the emergence of a significant fragment of the analysis itself, occurred long after its end, which occurred a long time after the end of it in preparation of a paper to participate in a scientific meeting with other analylists, in a foreign language, the language in which the analysis was conducted. He discusses multilingualism and the unconscious in the transference, highlighting the “murder” which the speech brings to the analysis as a condition of the establishment of the absence or the negative, considered fertile and essencial to the analytical process. <![CDATA[<b>The stupid lady</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente documento diz respeito a uma experiência clínica de shuttle, análise realizada em uma língua que não é nem a língua materna do paciente nem a do analista. É uma oferta interessante dois pontos para reflexão sobre os problemas do idioma na prática clínica e sobre os problemas específicos de análise de formação em áreas sem sociedades componentes de formação regulares.<hr/>El presente documento se refiere a una experiencia clínica de análisis realizado en un idioma que no era ni la lengua materna del paciente ni del analista. Es una oferta interesante dos puntos para pensar sobre los problemas del idioma en la practica clínica y sobre los problemas específicos del análisis de formación en áreas sin sociedades componentes de formación regulares.<hr/>This paper concerns a clinical experience of ‘shuttle’ analysis carried out in a language that was neither the mother tongue of the patient nor of the analyst. It an offer interesting points for reflection both on the problems of language in clinical practice and on the specific problems of analytical training in areas without Component Societies for regular training. <![CDATA[<b>Como a fala surge na criança</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A criança humana nasce equipada para desenvolver uma linguagem humana. O cérebro do bebê é um mecanismo de precisão para descobrir e apreender a estrutura de línguas faladas. A criança é um pesquisador nato; seu espaço perceptivo inicial sensibiliza-se as propriedades particulares de sua língua materna. A escuta desta língua, a qual ela já teve experiência através dos últimos meses de vida pré-natal, desencadeia outras potencialidades que trazem em um período de tempo extraordinariamente curto a possibilidade de tornar-se locutor dessa língua. Essa rápida aquisição abre ao ser humano os mais vastos horizontes.<hr/>De nacimiento, equipan a los niños humanos para desarrollar una lengua humana. El cerebro de un bebé es un mecanismo de precisión para descubrir y para entender la estructura de la lenguage hablada. Un niño es investigador nacido natural: su espacio perspicaz inicial es influenciado por las propias características de la lengua materna. Escuchando la lengua, con la cual hay una experiencia anterior durante los meses prenatales pasados, los bebés sueltan otras posibilidades que permitan que hablen la lengua en un período extraordinario corto. Este aprendizaje rápido ensancha profundamente los horizontes de la humanidad.<hr/>From birth, human children are equipped to develop a human language. A baby’s brain is a precision mechanism to discover and understand spoken language structure. A child is a natural born researcher: his/her initial perceptive space is influenced by the mother tongue’s own properties. By listening to the language, with which there’s a previous experience during the last pre-natal months, the babies unchain other possibilities that allow them to speak the language in an extraordinarily short period. This quick learning deeply widens humankind’s horizons. <![CDATA[<b>Tem a linguagem uma origem?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor desenvolve a tese de que a história da linguagem se confunde e se faz inseparável da filogênese da cultura humana. N ão aparece após o surgimento do homem, mas encontra-se na sua própria origem. Ambas permitem à humanidade passar de uma evolução contínua a uma evolução descontínua e cumulativa. O meio ambiente humano, ao mesmo tempo natural e cultural, se compõe de um meio físico e de um entorno semiótico e presentacional. Portanto, entende que a questão da origem da linguagem não é pertinente e, sustenta que seria mais profícuo explorar as condições da emergência da semiótica e da constituição do sujeito humano, nas quais a linguagem ocupa lugar central. A sua criação liberta o homem do cerco das coisas, oferecendo acesso à função simbólica; permite uma experiência para além do eterno aqui-agora, introduzindo a noção de temporalidade; é habitada pela experiência da alteridade, instaurando o contrato social, a Lei.<hr/>El autor desenvuelve la tesis de que la historia del lenguaje se confunde y se hace inseparable de la filogénesis de la cultura humana. No aparece después del surgimiento del hombre, mas se encuentra en su propio origen. Ambas permiten a la humanidad pasar de una evolución continua a una evolución discontinua y cumulativa. El medio ambiente humano, al mismo tiempo natural y cultural, se compone de un medio físico y de un entorno semiótico y presencial. Por lo tanto, entiende que la cuestión del origen del lenguaje no es pertinente y, sustenta que sería más proficuo explorar las condiciones de emergencia de la semiótica y de la constitución del sujeto humano, en las cuales el lenguaje ocupa lugar central. Su creación liberta el hombre del cerco de las cosas, ofreciendo acceso a la función simbólica, permite una experiencia para más allá del eterno aquí-ahora, introduciendo la noción de temporalidad; es habitada por la experiencia de la alteridad, instaurando el contrato social, la Ley.<hr/>The author develops a thesis in which the history of the language is linked and inseparable of human nature’s phylogenesis. It did not appear after mankind, but it is part of its origin. Both allow mankind to move from a continuous evolution to a cumulative and disrupted one. Mankind’s environment, both naturally and culturally, is made of a physical aspect as well as a semiotic and presentational entourage. Therefore, it states that the question regarding language’s origin is not relevant and it affirms that it would be more useful to explore the condition in which semiotics emerged as well as human subject’s creation, where language plays a central role. Its creation frees mankind from being under the siege by things, granting access to the symbolic function; it allows an experience beyond the eternal here-and-now, introduced by a notion of temporality. <![CDATA[<b>Psicanálise relacional contemporânea da pulsão para a relação</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Apresentam-se as ideias teóricas que deram origem à chamada “Psicanálise Relacional”, um modelo diferente na Psicanálise, que tem origem e desenvolvimento nos Estados Unidos. Basicamente, trata-se de uma “Psicanálise de duas pessoas”.<hr/>Se presentam ideas teóricas sobre un nuevo modelo en el psicoanalisis. Esto modelo tiene su origen e desarollo en los Estados Unidos de America y es, basicamente, un psicoanalisis de dos personas.<hr/>The theoretic ideas of a new model in Psychoanalysis are presented. This model has it origin and development in the United States of America, and is basicaly a Psychoanalysis of two persons. <![CDATA[<b>A psicanálise na fronteira dos estados autísticos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir do caso de uma criança de dois anos e meio o presente texto discute como o trabalho psicanalítico se desenrola na fronteira dos estados autísticos, caracterizados pela precariedade da estrutura dialógica e da dialética self/outro que a define. Não havendo negociações que discriminem e permitam a co-existência de self e outro, objeto e sujeito não se constituem, levando a uma experiência contratransferencial de não estar de fato com alguém. Sendo possível apenas operar na base de programas menos psicológicos que biológicos, a analista teve que se valer do escrutínio de uma rêverie quase “corporal” para identificar a necessidade da criança de ter experiências de agência (“eu tenho o poder de agir”) e contingência (“eu tenho o poder de determinar respostas aos meus atos”) que privilegiam o senso de self, para depois aceitar experiências de alteridade. Tal mapeamento propiciou a reconstrução da estrutura dialógica, delineando-se um sujeito e um objeto. Ainda que sujeitos a flutuações, os processos de simbolização foram postos em marcha, permitindo a identificação das fantasias (penetração, posse, aniquilação etc) como produto da transformação das experiências instintuais.<hr/>Partiendo de un caso de un niño de dos años y medio el presente texto discute como el trabajo psicoanalítico se desarrolla en la frontera de los estados autísticos, caracterizados por la precariedad de la estructura dialógica y de la dialéctica selfotro que la define. No habiendo negociaciones que discriminen y permitan la coexistencia de self y otro, objeto y sujeto no se constituyen, llevando a una experiencia contra transferencial de no estar de hecho con alguien. Siendo posible apenas operar en la base de programas menos psicológicos que biológicos, el analista que se valga del escrutinio de una reverie casi “corporal” para identificar la necesidad del niño de tener experiencias de hacer (“yo tengo el poder de hacer”) y contingencia (“yo tengo el poder de determinar respuestas a mis actos”) que privilegian el sentido del self, para después aceptar experiencias de alteridad. Tal mapea miento permitió la reconstrucción de la estructura dialógica, delineándose un sujeto y un objeto. Aunque sujetos a variaciones, los procesos de simbolización fueron colocados en marcha, permitiendo la identificación de las fantasías (penetración, pose, aniquilación etc) como producto de la transformación de las experiencias instintivas.<hr/>This paper aims to discuss the psychoanalytic work in the boundary of autistic states. The case of a 36-month old child is presented, highlighting the deficits both in the dialogical structure and in the dialectics self/other; the failure of negotiation between the two instances prevents the constitution of the pair self/other, leading to a peculiar counter-transference of not actually being with someone. In the beginning, the analyst has been pressed to operate according to biological instead of psychological programs. From this state, which could be described as an almost bodily rêverie, she has been able to pinpoint the child’s primitive needs. Meeting such needs allowed the building up of a dialogical structure, defining a self and an object. The symbolization processes have been put into action, revealing fantasies of penetration, possessiveness and annihilation as a by-product of instinctual experiences. <![CDATA[<b>Teoria é a escrita da clínica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Em um diálogo com a Teoria dos Campos, criada por Fabio Herrmann, este trabalho discute o lugar da escrita do analista. A partir do depoimento de diferentes analistas sobre a escrita, toma como eixo de discussão o aforismo “teoria é a escrita da clínica” e propõe dois desdobramentos. No primeiro, os termos teoria, escrita e clínica são articulados à estrutura interna do pensamento do autor, buscando relações intrínsecas entre o método psicanalítico - a ruptura de campo - e os termos aludidos. No segundo, aponta a tentativa do autor encontrar um lugar para a psicanálise no seio das ciências, o que o leva a destacar o aspecto ficcional da teoria psicanalítica e a propor a literatura como seu análogo.<hr/>En un diálogo con la teoría de los Campos creada por Fabio Herrmann se discute sobre el lugar de la escrita del analista. A partir de las declaraciones de diferentes analistas sobre la escrita, se toma como eje de discusión el aforismo “teoría es la escrita de la clínica” y se proponen dos desdoblamientos. En el primero, los términos teoría, escrita y clínica son articulados a las estructuras internas del pensamiento del autor, buscando relaciones intrínsecas entre el método psicoanalítico - la ruptura de campo - y los términos aludidos. En el segundo, se señala la tentativa del autor encontrar un lugar para el Psicoanálisis en el seno de las ciencias, lo cual destaca el aspecto de ficción de la teoría psicoanalítica y propone la literatura como su análogo.<hr/>This paper discusses the place of the analyst’s writing in a dialogue with the Multiple Fields Theory, developed by Fabio Herrmann. The point of departure is the opinion of various analysts regarding the writing. The discussion is based on the aphorism theory is the writing of the clinic and it unfolds into two paths. Firstly, the terms theory, writing and clinic are articulated to the internal structure of Hermann’s theory, in order to point out the relations between the analytic method - the field rupture - and these terms. Secondly, it discusses Hermann’s search to find a place for Psychoanalysis within Science, what makes him underline the fictional aspect of the psychoanalytic theory and to propose literature as an analogue to psychoanalysis. <![CDATA[<b>O caso Dora segundo Merleau-Ponty</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretendo apresentar o modo como Merleau-Ponty interpretou a análise freudiana do caso “Dora”. Certamente, essa interpretação é curiosa, uma vez que o leva a reafirmar que, em última análise, a psicanálise nos propõe novos caminhos para se pensar o “corpo”, revelando uma certa “intercorporeidade” assim como o inconsciente deveria ser pensado como uma “modalidade” da corporeidade.<hr/>Pretendo presentar la forma en que Merleau-Ponty interpretarse el análisis de Freud del caso “Dora”. Certamiente, és una interpretación curiosa, ya que se lo lleva a reafirmar la que, en última instancia, la psicoanálisis nos propone nuevos camiños para se piensar en él cuerpo, revelando una cierta “intercorporalidad”, y mesmo que lo inconsciente deveria ser pensado como una modalidad de la corporeidad.<hr/>I attempt to bring out the way that Merleau-Ponty expound Freud’s analysis of Dora’s case. Certainly, this expound is curious, since it makes him reaffirm that, in the final analysis, the psychoanalysis proposes us new ways to think the “body”, showing a kind of “interbodity” and even that the unconscious would have to be thought as a “form” of bodility. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretendo apresentar o modo como Merleau-Ponty interpretou a análise freudiana do caso “Dora”. Certamente, essa interpretação é curiosa, uma vez que o leva a reafirmar que, em última análise, a psicanálise nos propõe novos caminhos para se pensar o “corpo”, revelando uma certa “intercorporeidade” assim como o inconsciente deveria ser pensado como uma “modalidade” da corporeidade.<hr/>Pretendo presentar la forma en que Merleau-Ponty interpretarse el análisis de Freud del caso “Dora”. Certamiente, és una interpretación curiosa, ya que se lo lleva a reafirmar la que, en última instancia, la psicoanálisis nos propone nuevos camiños para se piensar en él cuerpo, revelando una cierta “intercorporalidad”, y mesmo que lo inconsciente deveria ser pensado como una modalidad de la corporeidad.<hr/>I attempt to bring out the way that Merleau-Ponty expound Freud’s analysis of Dora’s case. Certainly, this expound is curious, since it makes him reaffirm that, in the final analysis, the psychoanalysis proposes us new ways to think the “body”, showing a kind of “interbodity” and even that the unconscious would have to be thought as a “form” of bodility. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000100019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretendo apresentar o modo como Merleau-Ponty interpretou a análise freudiana do caso “Dora”. Certamente, essa interpretação é curiosa, uma vez que o leva a reafirmar que, em última análise, a psicanálise nos propõe novos caminhos para se pensar o “corpo”, revelando uma certa “intercorporeidade” assim como o inconsciente deveria ser pensado como uma “modalidade” da corporeidade.<hr/>Pretendo presentar la forma en que Merleau-Ponty interpretarse el análisis de Freud del caso “Dora”. Certamiente, és una interpretación curiosa, ya que se lo lleva a reafirmar la que, en última instancia, la psicoanálisis nos propone nuevos camiños para se piensar en él cuerpo, revelando una cierta “intercorporalidad”, y mesmo que lo inconsciente deveria ser pensado como una modalidad de la corporeidad.<hr/>I attempt to bring out the way that Merleau-Ponty expound Freud’s analysis of Dora’s case. Certainly, this expound is curious, since it makes him reaffirm that, in the final analysis, the psychoanalysis proposes us new ways to think the “body”, showing a kind of “interbodity” and even that the unconscious would have to be thought as a “form” of bodility.