Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20100003&lang=pt vol. 44 num. 3 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>A escuta psicanalítica e os Grupos de Trabalho (WP)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>O que são Grupos de Trabalho<a href="#1a"><sup>1</sup></a> e o que podem fazer?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Entendido como oportunidade para debater o fato de que temos ideias diferentes e sua sustentação, o pluralismo fornece o contexto para exame rigoroso e respeitoso das diferenças. Mas o debate para ser eficaz exige disciplina - envolvimento informado real entre pontos de vista discordantes e um quadro de referência institucional e cultural. A política científica da Federação Psicanalítica Europeia que introduzimos em 2001 e o papel dos Grupos de Trabalho (Working Parties) tinham por objetivo criar essas condições para nos ajudar a chegar a conclusões mais seguras. Queríamos facilitar, em longo prazo, uma cultura muito mais rigorosa, mais bem informada e comprometida, entre pares. Uma área importante da discussão é a de verificar a teoria psicanalítica usada na situação clínica, a psicanálise tal qual é realmente praticada no cotidiano atual. À medida que o pluralismo se amplia, observa-se uma confusão cada vez maior possibilitando que a psicanálise clínica se afaste de forma desastrosa de uma metodologia freudiana específica podendo desembocar em algo do tipo "vale tudo". Este artigo começa pela descrição de como os Grupos de Trabalho "trabalham" (diferenciando a ideia de Grupo de Trabalho - Working Parties - da de oficinas-workshops), usando o Grupo de Trabalho sobre Métodos Clínicos Comparativos da Federação Psicanalítica Europeia como exemplo. A seguir discute o que pensamos acerca dos elementos essenciais que o analista se utiliza enquanto trabalha, em sua teoria clínica cotidiana - tenha ou não o analista consciência destes elementos. Apresentam-se então três exemplos clínicos mostrando como psicanalistas diferentes realmente trabalharam - usando o referencial teórico e comparativo que o Grupo de Trabalho desenvolveu e implementou nas oficinas. Os três apresentadores eram analistas didatas experientes. A seguir, faço a revisão de nove elementos essenciais que parecem dividir a maneira pela qual os psicanalistas contemporâneos realmente trabalham atualmente. Cada elemento levanta questões teóricas razoavelmente específicas - questões fundamentais para as quais as respostas são frequentemente muito confusas, que fazem assim a formação psicanalítica tornar-se confusa. Concluo que os elementos essenciais da psicanálise clínica exigem reflexão, especificação, compreensão e discussão muito mais clara e, consequentemente, muito mais trabalho de todos nós.<hr/>Entendido como la oportunidad para debatir el hecho de que tenemos ideas diferentes y su sustentación, el pluralismo suministra el contexto para el examen riguroso y respetuoso de las diferencias. Pero el debate para ser eficaz exige disciplina - envolvimiento informado y real entre puntos de vista discordantes y un cuadro de referencia institucional y cultural. La política científica de la Federación Psicoanalítica Europea que introdujimos en 2001 y el papel de los Grupos de Trabajo tenían por objetivo crear esas condiciones para ayudarnos a llegar a conclusiones más seguras. Queríamos facilitar, a largo plazo, una cultura mucho más rigurosa, más bien informada y comprometida, entre pares. Un área importante de la discusión está siendo la teoría psicoanalítica de la situación clínica, el psicoanálisis tal y como es realmente practicado en el día a día. A medida que el pluralismo se desarrolla, la práctica clínica entra en una fase de complejidad cada vez mayor - con la posibilidad de permitir que el psicoanálisis clínico se aleje de forma desastrosa de la modalidad freudiana específica para algo parecido a "cualquier cosa sirve". Este artículo empieza por la descripción de cómo los Grupos de Trabajo "trabajan" (diferenciando la idea de Grupo de Trabajo de la de talleres), usando el Grupo de Trabajo sobre Métodos Clínicos Comparativos de la Federación Psicoanalítica Europea como ejemplo. A continuación se discute lo que pensamos acerca de los elementos esenciales que la teoría clínica cotidiana común del analista cubre mientras él trabaja - tenga o no el analista conocimiento de ella. Se presentan entonces tres ejemplos clínicos mostrando cómo psicoanalistas diferentes realmente trabajaron - usando la referencia teórica y comparativa que el Grupo de Trabajo desarrolló y programó en los talleres. Los tres presentadores eran analistas didactas expertos. A continuación se hace la revisión de ocho elementos esenciales que parecen dividir la manera por la cual los psicoanalistas contemporáneos realmente trabajan hoy en día. Cada elemento levanta cuestiones teóricas razonablemente necesarias - cuestiones fundamentales para las cuales las respuestas son frecuentemente muy confusas, que hacen que la formación psicoanalítica se vuelva confusa. Concluyo que los elementos esenciales del psicoanálisis clínico exigen reflexión, especificación, comprensión y discusión mucho más clara y consecuentemente mucho más trabajo de todos nosotros.<hr/>Understood as an opportunity to debate the fact we have different ideas and the support for them, pluralism provides the context for rigorous and respectful examination of differences. But for debate to be effective it requires discipline - real informed engagement between competing viewpoints and an institutional and cultural framework. The European Psychoanalytic Federation's scientific policy we introduced in 2001 and the role within it of Working Parties aimed to create such conditions to help us to reach more secure conclusions. We wanted to facilitate, in the long term, a much more rigorous, better-informed and engaged peer culture. One important area of the discussion was the psychoanalytic theory of the clinical situation as psychoanalysis is actually practiced every day. Clinical practice has been in increasing disarray as pluralism has developed - potentially allowing clinical psychoanalysis to drift disastrously away from a specific Freudian modality towards "anything goes". This paper starts by describing how Working Parties "work" (distinguished the Working Party from workshops) using the FEP Working Party on Comparative Clinical Methods as an example. It then discusses how we thought about the core elements that the analyst's ordinary everyday clinical theory will cover as s/he works - whether the analysts knows it or not. Three clinical examples are then presented showing how different psychoanalysts actually worked - using the theoretical and comparative framework the Working Party developed and implemented in the workshops. All three presenters were experienced training analysts. I then review eight core elements that appear to divide how contemporary psychoanalysts really work today. Each element raises reasonably precise theoretical questions - fundamental ones to which answers are often very confused, which then makes psychoanalytic training confusing. I conclude that the core elements of clinical psychoanalysis require much clearer reflection, specification, understanding and discussion and so a lot more work from us all. <![CDATA[<b>Método "a escuta da escuta"</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Com frequência, o material clínico é escutado a partir de um único pressuposto básico. Em nossos grupos, procuramos não apenas escutar o apresentador e reconhecer os pressupostos básicos com que escuta seu paciente, mas também reconhecer os nossos pressupostos básicos, aqueles com os quais escutamos tal apresentação. Usamos a função de "escuta da escuta", originalmente proposta (Faimberg, 1981) para a escuta da sessão. Exploramos o impacto produzido pelos pressupostos básicos de cada participante (incluindo os do apresentador), sobre a discussão em si. Escutamos o hiato entre o que o participante acreditava dizer e como foi efetivamente escutado. Faz-se, assim, possível explorar fontes de mal-entendido, bem como pressupostos básicos de cada um de nós. Cocriar uma linguagem em comum aponta para o entendimento mútuo na discussão, respeitando a alteridade de cada um. O projeto não consiste, portanto, em propor que, como analistas, trabalhemos de maneira similar.<hr/>Con frecuencia el material clínico es escuchado desde un único supuesto básico. En nuestros grupos procuramos no solamente escuchar al presentador y reconocer los supuestos básicos con los que escucha a su paciente, sino también reconocer nuestros propios supuestos básicos con los que escuchamos la presentación. Usamos la función de 'la escucha de la escucha' que originalmente había propuesto (H, Faimberg 1981) para la escucha en la sesión. Exploramos el impacto que producen los supuestos básicos de cada participante (incluyendo los del presentador) sobre esta misma discusión. Escuchamos el hiato entre lo que el participante creía decir y cómo fue efectivamente escuchado. Resulta así posible explorar las fuentes de malentendido y explorar los supuestos básicos de cada uno de nosotros. Co-crear un lenguaje en común significa entendernos en la discusión, respetando a nuestra alteridad. El proyecto no consiste, en consecuencia, en proponer que, como analistas, trabajemos en forma similar.<hr/>Quite often clinical material is heard from one chosen implicit basic assumption. It is part of our goals to train ourselves in listening not only to recognise the presenter's clinical assumptions with which he listens to his patient, but to recognise our assumptions as well. We use the function of "listening to listening", which H. Faimberg (1981) had initially limited to the psychoanalytical listening in the session. We explore the impact that the theoretical assumptions of each participant (including the presenter) have on the discussion itself. From the gap existing between what the participant thought he was saying and how he was heard we begin to co-create a common language to understand each other in our otherness (and not as a project of working as analysts in a similar way). The sources of misunderstanding may appear and by doing so we begin to recognise the basic assumptions of each participant. <![CDATA[<b>Grupo de Trabalho sobre questões teóricas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Estas notas oferecem um panorama dos últimos dez anos de trabalho do Working Party on Theoretical Issues, da Federação Europeia de Psicanálise. Descrevem projetos de pesquisa, começando pelo tema das teorias implícitas, pré-conscientes e privadas do analista em sua prática clínica, chegando- se ao projeto em andamento sobre teorias implícitas relacionadas ao trauma, conforme pôde ser analisado em textos, bem como, principalmente, em entrevistas com sete analistas experientes no assunto. Explica-se a metodologia aplicada e o significado que este tipo de trabalho, de nosso ponto de vista, adquire na psicanálise contemporânea. Este trabalho serve para reunir analistas de diferentes partes do mundo, línguas e culturas, com a intenção de se favorecer o compartilhar do conhecimento e o respeito às diferenças teórico-clínicas.<hr/>Estas notas ofrecen un panorama de los diez años de trabajo del Working Party on Theoretical Issues de la European Psychoanalytical Federation. Ellas describen los proyectos de investigación que han sido iniciados, comenzando con el tema de las teorías implícitas, pré-conscientes, privadas del analista en la práctica clínica, para llegar al proyecto en curso sobre las teorías implícitas sobre el trauma como ha podido ser analizado en textos y especialmente en entrevistas con siete expertos de trauma. Explico la metodología aplicada y el significado que este tipo de trabajo adquiere en el psicoanálisis contemporáneo, desde nuestro punto de vista. Este trabajo sirve para reunir analistas de diferentes regiones, lenguas y culturas con la intención de facilitar la condivisión del conocimiento y el respeto de las diferencias.<hr/>These notes provide an account of the ten years of work of the Working Party on Theoretical Issues of the European Psychoanalytical Federation. They describe the research projects that have been initiated, beginning with the theme of the implicit, preconscious, private theories of the analyst in clinical practice, and ending with the on-going project on the implicit theories on trauma as analyzed in texts and especially in interviews with seven experts on trauma. I explain the methodology applied and the significance that, in our opinion, this type of work acquires in contemporary psychoanalysis. It serves to bring together analysts from different regions, languages and cultures in order to facilitate the sharing of knowledge and respect for differences. <![CDATA[<b>A especificidade do tratamento psicanalítico hoje</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A especificidade do tratamento psicanalítico hoje é objeto de um Working Party da Federação Europeia de Psicanálise desde 2006. Ele se propõe a elaborar um método de pesquisa apropriado ao tratamento psicanalítico que possa explicitar os processos postos em movimento na vida interior do psicanalista quando trata e transforma o material psíquico de um paciente. A pesquisa se apoia no material fornecido por pequenos grupos, trabalhando sobre três ou quatro sessões de análise, segundo método inspirado por Norman e Salomonsson, assim como no de Donnet. Esse método se apoia numa analogia entre a sessão de análise e sua narrativa em um grupo que reage à escuta e "trata" tanto a contratransferência do analista como aspectos desconhecidos da transferência do paciente. A pesquisa sobre a especificidade do tratamento psicanalítico hoje implica numa reflexão epistemológica sobre os meios de permanecer o mais próximo possível do método psicanalítico inventado por Freud. Frente à multiplicidade das teorias atuais, a distância teórico-clínica é fonte de produtividade e de criatividade. O intercâmbio inter-analítico através do modo de associação livre pode constituir um novo campo de investigação psicanalítica, fora da ideia de supervisão ou de dinâmica de grupo. No curso desse trabalho, diferentes aspectos da violência inerente à atividade pulsional que a psicanálise mobiliza foram postos à luz e puderam ser objeto de um estudo aprofundado.<hr/>Desde el año 2006 "La especificidad del tratamiento psicoanalítico hoy en día" es el objeto de un Working Party de la FEP que tiene como objetivo construir un método de investigación apropiado a la cura psicoanalítica que pueda poner en evidencia los procesos que se ponen en movimiento en la vida interna del psicoanalista cuando éste "trata" y transforma el material psíquico de un paciente. La investigación se apoya en el material producido por pequeños grupos que trabajan sobre tres o cuatro sesiones de psicoanálisis según un método inspirado de Norman et Salomonsson así como de Donnet. Este método se apoya sobre una analogía entre la sesión de análisis y su relato en un grupo que reacciona y "trata" tanto la contratransferencia del analista como los aspectos desconocidos de la transferencia del paciente. La investigación sobre la especificidad del tratamiento psicoanalítico hoy en día implica además una reflexión epistemológica sobre la manera y las posibilidades de permanecer lo más cerca posible del método psicoanalítico inventado por Freud. Ante la multiplicidad actual de teorías, la distancia teóricoclínica es una fuente de producción y de creación. El intercambio clínico inter-analítico que se apoya en la asociación libre puede constituir un nuevo campo de investigación psicoanalítico, dejando de lado la idea de supervisión o de dinámica de grupos. En el transcurso de este trabajo diferentes aspectos de la violencia inherente a la actividad funcional que el psicoanálisis moviliza han sido puestas en evidencia y podrían ser el objeto de un estudio más profundo.<hr/>The specificity of psychoanalytic treatment today is the theme of a Working Party of the European Psychoanalytical Federation, one that has been in existence since 2006. Its aim is to devise a research method applicable to psychoanalytic treatment so as to clarify the processes that are stirred up in the psychoanalyst's inner world when he or she is treating and transforming the patient's material. The research work is based on material from small groups studying three or four sessions of a patient's psychoanalysis; the method adopted is similar to that suggested by Norman and Salomonsson, and makes use also of Donnet's ideas. It is based on the analogy between the psychoanalytical session itself and what is reported about it to a group which reacts to what it can understand in that report, "processing" both the analyst's counter-transference and those aspects of the patient's transference that have not been acknowledged as such. Research into the specificity of psychoanalytic treatment today involves an epistemological reflection on how we can remain as close as possible to the psychoanalytical method invented by Freud. Given the number of theories that exist nowadays, the gap between theory and practice is a source of productivity and creativeness. Inter-analytical clinical discussions (i.e. between psychoanalysts) based on free association may constitute a new field of psychoanalytical investigation, without any reference to supervision or group dynamics. In the course of this work, various aspects of the violence inherent in all kinds of drive-related activity mobilized during an analysis have been identified; these could well be a suitable subject for further study. <![CDATA[<b>A prática clínica e os Grupos de Trabalho</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor, responsável por coordenar a implantação dos Grupos de Trabalho - Working Parties - na América Latina por intermédio da FEPAL, faz uma breve descrição dos princípios comuns às diferentes modalidades dos mesmos, notando que objetivos fundamentalmente diferentes foram buscados com estas práticas, criadas e desenvolvidas na Europa. Discute-os brevemente e afirma a política de estímulo e receptividade equitativa da FEPAL com relação a todas as iniciativas e modalidades.<hr/>El autor, encargado de la coordinación de la implantación de los Grupos de Trabajo - Working Parties - en América Latina formula una breve descripción de los principios compartidos por las diferentes modalidades. Destaca que estos grupos, creados y desarrollados en Europa tienen objetivos diferentes. Describe brevemente estas prácticas y afirma la política de estimulo y equitativa receptividad por parte de Fepal en relación a estas iniciativas.<hr/>The author, responsible for the coordination and implementation of the Working Parties in Latin America through Fepal, makes a brief description ranging from their common principles to the different modalities in each of them. He notes that each of these groups, originally created and developed in Europe, pursue essentially different objectives in their group practices. The author presents a brief discussion on these groups and affirms the stimulating and receptive policy of Fepal in respect to all the different modalities and initiatives proposed within Latin America. <![CDATA[<b>Os Grupos de Trabalho na América Latina</b>: <b>minha experiência pessoal e breves reflexões sobre suas possibilidades na América Latina</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor, a pedido dos editores da Revista Brasileira de Psicanálise, relata suas experiências pessoais com os Grupos de Trabalho (GT - Working Parties) que, criados na Federação Europeia de Psicanálise (FEP) como proposta para avanços na metodologia de investigação em psicanálise, com base eminentemente clínica, estão agora sendo implementados na América Latina, atraindo a atenção de um grande número de colegas. Apresenta também algumas reflexões sobre a contextualização desses grupos na realidade latino-americana e sobre suas possíveis aplicações em outras áreas da prática e da formação psicanalítica.<hr/>El autor, por solicitación de los editores de la RBP, narra sus experiencias personales con los Grupo de Trabajo (GT - Working Parties), creados en la Federación Europea de Psicoanálisis (FEP), como propuesta para avances en la metodología de investigación en psicoanálisis, con base eminentemente clínica, que están siendo implementados en América Latina, llamando la atención de un buen número de colegas. También presenta algunas reflexiones sobre la contextualización de estos grupos en la realidad de América Latina y sobre sus posibles aplicaciones en diferentes áreas de la formación y la práctica psicoanalíticas.<hr/>The author, upon a request from RBP editors, narrates his personal experience with the Working Parties which, created in the European Psychoanalysis Federation (FEP) as a proposal for the advancement of the methodology of psychoanalytical investigation, with an eminent clinical basis, are now being implemented in Latin-America, catching the attention of a good number of colleagues. He also presents some reflections on the contextualization of these groups in Latin-American reality and on their possible applications in different areas of psychoanalytic training and practice. <![CDATA[<b>Para clinicar, clinico (parafraseando Pablo Neruda em "Para nascer, nasci".)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Um relato subjetivo da experiência vivida pelo autor no Grupo de Trabalho "Especificidades", mediado por Leopoldo Bleger e Ruggero Levy no congresso da Fepal em Bogotá. O autor traça paralelos entre a clínica contemporânea e a experiência do grupo, em especial no corpo a corpo a partir do qual as representações se dão.<hr/>Este texto es el relato subjetivo de la experiencia vivida por el autor en el Grupo de Trabajo "Especificidades", mediado por Leopoldo Bleger y Ruggero Levy, en el XXVIII Congreso de Fepal, en Bogotá. El autor traza paralelos entre la clínica contemporánea y la experiencia del grupo, especialmente en el cuerpo a cuerpo a partir del cual tienen origen las representaciones.<hr/>This paper is a subjective report of the author's experience in one of the Working Parties held during the Fepal Congress in Bogota, Colombia, namely the one entitled "Specificities", mediated by Leopoldo Bleger and Ruggero Levy. In this paper the author describes the parallels between contemporary clinical practice and group experience, mainly in the direct, hand-to-hand experience from which the representations are originated. <![CDATA[<b>Sob o signo de Hermes</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo da "etimologia" do Crátilo de Platão para o termo Hermenêutica, propõe-se a complexa figura de Hermes (deus encarregado das mensagens, cujo principal atributo é a circulação entre mundos) como metáfora do movimento - mercurial… - que se espera de um intérprete. Na sequência, são vistas as ideias fundantes da prática analítica do Mestre da Estílística, Spitzer, que adota o "Círculo hermenêutico" (Schleiermacher), o movimento circular do conhecimento. Finalmente, são elencadas semelhanças e diferenças entre a práxis psicanalítica e a literária.<hr/>Partiendo de la "etimología" de Crátilo de Platón para el término Hermenéutica, se propone la compleja figura de Hermes, (dios encargado de los mensajes, cuyo principal atributo es la circulación entre mundos), como metáfora del movimiento, mercurial, que se espera de un intérprete. En la secuencia, son vistas las ideas que fundamentan la práctica analítica del Maestro de la Estilística, Spitzer, que adopta el "Círculo hermenéutico" (Schleiermacher), el movimiento circular del conocimiento. Por último, se presentan semejanzas y diferencias entre la praxis psicoanalítica y la literaria.<hr/>Considering the "etymology" of Plato's Cratylus for the term Hermeneutics, the complex figure of Hermes (the god in charge of messages, whose main attribute is circulating between worlds) is proposed as a metaphor for the - mercurial… - movement expected from an interpreter. In sequence, founding ideas in literary analysis by master of stylistic criticism Spitzer - who adopts the "hermeneutic circle" (Schleiermacher) and the circular movement of knowledge - are acknowledged. Finally, similarities and differences between the psychoanalytic and literary praxis are enumerated. <![CDATA[<b>Subjetividade no reconhecimento da vida no universo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A vida é primeiramente reconhecida como tal com base em considerações subjetivas a priori. A riqueza das relações subjetivas complexas da vida conosco é a "bioassinatura" mais fundamental, que nos permite construir estratégias para a busca de vida no universo.<hr/>la vida se reconoce como tal según consideraciones subjetivas a priori. La riqueza de las relaciones subjetivas complejas con nosotros es la biofirma más fundamental, que nos permite construir estrategias para la búsqueda de la vida en el universo.<hr/>Life is primarily recognized as such based on priori subjective considerations. The richness of complex subjective exchanges with us is the most fundamental biosignature, which allows us to build strategies for the search of life in the universe. <![CDATA[<b>O respeito à alteridade e sua importância na constituição do ideal-do-eu</b>: <b>uma reflexão clínica a partir de formas de vinculação na transferência</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor discutirá a ética e as legalidades do ideal-do-eu, considerado em sua condição de instância psíquica. Retoma as origens do ideal a partir de sua relação com a implantação do narcisismo e com os processos identificatórios. A raiz da ética é pensada considerando-se as formas de apropriação do corpo e dos sentimentos do infante pelo adulto sexualizado e, portanto, não apenas como consequência da resolução edípica. O autor apresenta o caso clínico de uma paciente com graves oscilações de humor. Apoia suas intervenções na hipótese de que a ética vigente nas formas da analisanda vincular- se ao seu ideal, e ao analista, se "apresenta" em tais oscilações. O conceito freudiano de regressão é retomado pelo autor que discute a "desidentificação" como possibilidade regressiva, sexualizante, que decompõe o "ideal" na "sombra do objeto". A distinção entre desejo de análise e desejo do analista é considerada sob o vértice da ética do ideal.<hr/>El autor discutirá la Ética e las legalidades del Ideal del yo, considerado en su dimensión de instancia psíquica. Así, va retomar los orígenes de lo Ideal dentro del proceso de implementación del narcisismo y del proyecto de identificación. La Ética no es pensada como simple consecuencia de la resolución del complexo de Edipo. El autor la considera, en sus raíces, como consecuencia de la forma por la cual el niño fue apropiado en su cuerpo y en sus sentimientos por el adulto sexualizado. Un caso clínico de una paciente con serias oscilaciones de humor es discutido. El autor tiene como hipótesis, en la cual apoya sus intervenciones, que las oscilaciones afectivas expresan la ética que prevalece en las maneras de la paciente vincularse a su Ideal y a lo analista. Se trabajará aquí con el concepto de regresión de Freud como un proceso de identificación al revés, en el sentido de un proceso regresivo de sensualizar lo "Ideal" degradándolo en "la sombra del objeto". La distinción entre un deseo de análisis y un deseo del analista será discutida desde el punto de vista de la ética del Ideal.<hr/>The author will discuss the Ethics and the mandates of the Ideal ego taking into consideration its psychic instance dimension. In this context he will resume the Ideal origin in the process of the implantation of narcissism and in the identification project. Thus the author intends to think about ethics not merely as a consequence of the Oedipus resolution. He considers that ethics is, in its roots, a consequence of the manner through which the infant will have his/her body and feelings appropriated by the sexualized adult. A clinical case of a patient with serious affective oscillations is discussed and the author's hypothesis, in which he supports his speeches, is that such fluctuations express the ethics prevailing in the forms of the patient bind itself to its Ideal and to the analyst. The concept of regression, according to Freud, will be resumed as well as the reverse of the process of identification as a regressive sexualized possibility or, in other words, as the degradation of the "Ideal ego" into "the shadow of the object". The distinction between a wish upon the analysis and a wish upon analyst will be discussed regarding the role of the ideal's ethics. <![CDATA[<b>Compulsão à repetição</b>: <b>pulsão de morte "trans-in-vestida" de libido</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tem por meta neste escrito repensar a compulsão à repetição. Toma como ponto de partida o seguinte interrogante: Compulsão à repetição: pulsão de morte ou tentativa de simbolização? Diante dessa questão, busca retificar o que julga ser equívoco, no sentido de propor que no processo da repetição "com+pulsão" estão implicadas a pulsão de morte e a pulsão sexual. Propõe que o que determina o destino em compulsão à repetição é a ineficácia da pulsão sexual para domesticar a pulsão de morte. Seguindo o caminho proposto por Freud, entende que a compulsão à repetição sofre uma dicotomia, fazendo surgir dois grupos: uma compulsão impulsionada pelo princípio do prazer e a outra impulsionada pelo além do princípio do prazer. Decorrente desse processo compreende que a pulsão de morte e sua manifestação clínica, via compulsão à repetição, vai ser a resultante do estar transvestida ou investida pela libido.<hr/>El autor tiene por objetivo repensar la compulsión a la repetición. Toma como punto de partida la siguiente pregunta: ¿Compulsión a la repetición: pulsión de muerte o intento de simbolización? Ante esta densa cuestión, busca rectificar lo que juzga ser equívoco, en el sentido de proponer que en el proceso de repetición "Com+pulsión" están implicadas la pulsión de muerte y la pulsión sexual. Proponer lo que determina el destino en la compulsión a la repetición y la ineficacia de la pulsión sexual para disminuir la pulsión de muerte. Siguiendo el camino propuesto por Freud, entiende que la compulsión a la repetición sufre una dicotomía, haciendo surgir dos grupos: una compulsión impulsión dada por el principio del placer y otra impulsión dada por el más allá del principio del placer. Derivado de este proceso, comprender que la pulsión de muerte y su manifestación clínica, vía compulsión a la repetición, va ser la resultante del estar travestida o invertida por la libido.<hr/>The author has as his objective, in this paper, the rethinking of repetition compulsion. He takes as a starting point the following question: Repetition compulsion: death instinct or attempt at symbolization? In face of this inquiry, he attempts to rectify that which he considers a misconception, in terms of proposing that in the process of repetition "com+pulsion" ("com" meaning "with", in Portuguese), death instinct and sexual pulsion (drive) are implied. The author proposes that what determines the destiny in repetition compulsion is the inefficiency of the sexual instinct in domesticating the death instinct. Following the path proposed by Freud, he understands that repetition compulsion presents a dichotomy, causing the emergence of two groups: a compulsion driven by the pleasure principle and another driven by beyond the pleasure principle. As a result of this process, he comprehends that the death instinct and its clinical manifestations, through repetition compulsion, will be the resultant of being trans-invested or invested with libido. <![CDATA[<b>O dia a dia de um psicanalista Teorias fracas. Teorias fortes</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor propõe teorias fracas como meio de investigação psicanalítica, tanto para a clínica quanto para os conceitos. Inicia com as dificuldades em grupos psicanalíticos, tanto em discutir a situação clínica quanto os conceitos. Como instrumento de trabalho descreve quatro situações clínicas que são acompanhadas de comentários, tanto os feitos durante a sessão quanto as reflexões que essas situações suscitaram e que desaguaram nas teorias fracas, como as do despontar da criatividade, prudência, hipnotismo, de causalidade e outras. Estas serviram de instrumento para o exame de uma teoria forte - transformação em alucinose - e permitiram sugerir que está ligada ao vínculo de ódio, enquanto com o uso das teorias fracas, salienta-se a importância dos vínculos de amor e conhecimento. A correlação destes fatos vai determinar um novo posicionamento teórico e clínico. Com o exame do fator probabilidade encaminha-se para a conclusão sobre a pluralidade das teorias na psicanálise atual, por enquanto mantendo uma unidade. Breve exame das teorias cognitivas e neurociências trazem perspectivas de enriquecimento, embora de difícil uso para um psicanalista comum, sendo que estes acréscimos não mudam a situação de pluralidade.<hr/>El autor propone teorías débiles como medio de investigación psicoanalítica, tanto para la clínica cuanto para los conceptos. Inicia con las dificultades en grupos psicoanalíticos, tanto en discutir la situación clínica cuanto los conceptos. Como instrumento de trabajo describe cuatro situaciones clínicas acompañadas de comentarios, tanto los hechos durante la sesión cuanto las reflexiones que éstas situaciones despertaron y desembocaron en las teorías débiles, como las de despuntar de la creatividad, prudencia, hipnotismo, de causalidad y otras. Estas sirvieron de instrumento para el examen de una teoría fuerte - transformación en alucinosis - y permitieron sugerir que está ligada al vínculo de odio, mientras que, con el uso de las teorías débiles, resalta la importancia de los vínculos de amor y conocimiento. La correlación de estos hechos va a determinar un nuevo posicionamiento teórico y clínico. Con el examen del factor probabilidad se encamina para la conclusión manteniendo la unidad. Breve examen de las teorías cognitivas y neurociencias traen perspectivas de enriquecimiento, a pesar de difícil uso para un psicoanalista común, siendo que estos acrecimos no cambian la situación de pluralidad.<hr/>The author proposes weak theories as a mean of psychoanalytical investigation, both for clinical purposes and for the concepts. It starts out with the difficults in psychoanalytical groups, both in discussing the clinical situation and the concepts. As work tool, it describes four clinical situations that are followed by comments, both those made during the session, and the reflections that these situations have evoked and that flown into weak theories, as well as those belonging to the drawn of creativity, caution, hypnotism, causality and others. These have served as a tool for the examination of a strong theory - transformation in hallucinosis - and allowed the suggestion that it is connected to the bond of hatred, while, with the use of weak theories, the importance of the bonds of love and knowledge is highlighted. The correlation of these facts will establish a new theoretical and clinical positioning. With the examination of the probability factor, one walks toward the conclusion on the plurality of present psychoanalysis theories, while keeping a unity. A brief review of the cognitive theories and neurosciences bring perspectives of enrichment, albeit of difficult use for the ordinary psychoanalyst, when these additions do not change the situation of plurality. <![CDATA[<b>O masoquismo masculino nos sujeitos</b>: <b>a repetição inconsciente</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O masoquismo nos homens é refletido tendo em vista a compulsão à repetição que, nas neuroses obsessivas, pode ser caracterizada para além do sentimento inconsciente de culpa, tal como Freud o descreveu. Diferente das fantasias de castração do masoquismo feminino, o masoquismo masculino implica o narcisismo fálico dos sujeitos que teimam em escolhas de cujo mal-estar tem pressentimento. A despeito da vergonha causada pela suposição do olhar dos outros, o prazer envolvido na atitude autodestrutiva de muitos homens configura a possibilidade de um estilo rude e falacioso na posição amorosa masculina. Como exemplo apresenta-se o caso de uma jovem mulher.<hr/>El masoquismo en los hombres se refleja teniendo en vista la compulsión a la repetición que, en las neurosis obsesivas, puede ser caracterizada fuera del sentimiento inconsciente de culpa, tal como Freud lo describió. A diferencia de las fantasías de castración del masoquismo femenino, el masoquismo masculino implica el narcisismo fálico de los sujetos que insisten en elecciones de las que anticipan un malestar. A pesar de la verguenza causada por la suposición de la mirada de los otros, el placer envuelto en la actitud autodestructiva de muchos hombres configura la posibilidad de un estilo rudo y falaz en la posición amorosa masculina. Como ejemplo, se presenta el caso de una joven mujer.<hr/>Masochism in men is reflected in view of the repetition compulsion that, in obsessive neuroses, can be characterized beyond the unconscious feeling of guilt, as described by Freud. Different from the castration fantasies of feminine masochism, masculine masochism implies the phallic narcissism of subjects who persist in choices in which the malaise is foreseen. Despite the shame caused by the supposition of the look of others, the pleasure involved in the self-destructive attitude of many men configures the possibility of a rude and fallacious style in the man's position in love. As an example, a case of a young woman is presented. <![CDATA[<b>Metalepse ou a retórica da interpretação transferencial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A atenção aos planos narrativos e molduras do texto analítico, e em especial ao dispositivo retórico da metalepse como figura da violação dos níveis diegéticos podem, de acordo com os princípios da narratologia, ser um instrumento conceitual valioso para delimitar a estrutura e a função da interpretação transferencial. Pode, também, lançar luz aos temas associados de construção narrativa, realidade e conceituação e comunicação de fatos clínicos.<hr/>La atención por la semiótica del texto hablado y escrito del análisis, en particular por el dispositivo retórico de la metalepsis como figura de la subversión de los niveles diegéticos, puede representar un utilísimo instrumento conceptual para delimitar la estructura y la función de la interpretación de transferencia además de y aclarar los temas relacionados con la construcción narrativa, la realidad, y la conceptualización o comunicación de los hechos clínicos.<hr/>Attention to the frames and narrative levels of the analytic text, and in particular to the rhetorical device of metalepsis as a figure of the violation of diegetic levels, in accordance with the principles of narratology, can be a valuable conceptual instrument for delimiting the structure and function of transference interpretation. It can also cast a light on the associated matters of narrative construction, reality and the conceptualization and communication of clinical facts. <![CDATA[<b>A clínica psicanalítica das psicopatologias contemporâneas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A atenção aos planos narrativos e molduras do texto analítico, e em especial ao dispositivo retórico da metalepse como figura da violação dos níveis diegéticos podem, de acordo com os princípios da narratologia, ser um instrumento conceitual valioso para delimitar a estrutura e a função da interpretação transferencial. Pode, também, lançar luz aos temas associados de construção narrativa, realidade e conceituação e comunicação de fatos clínicos.<hr/>La atención por la semiótica del texto hablado y escrito del análisis, en particular por el dispositivo retórico de la metalepsis como figura de la subversión de los niveles diegéticos, puede representar un utilísimo instrumento conceptual para delimitar la estructura y la función de la interpretación de transferencia además de y aclarar los temas relacionados con la construcción narrativa, la realidad, y la conceptualización o comunicación de los hechos clínicos.<hr/>Attention to the frames and narrative levels of the analytic text, and in particular to the rhetorical device of metalepsis as a figure of the violation of diegetic levels, in accordance with the principles of narratology, can be a valuable conceptual instrument for delimiting the structure and function of transference interpretation. It can also cast a light on the associated matters of narrative construction, reality and the conceptualization and communication of clinical facts. <![CDATA[<b>O duplo limite</b>: <b>o aparelho psíquico de André Green</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A atenção aos planos narrativos e molduras do texto analítico, e em especial ao dispositivo retórico da metalepse como figura da violação dos níveis diegéticos podem, de acordo com os princípios da narratologia, ser um instrumento conceitual valioso para delimitar a estrutura e a função da interpretação transferencial. Pode, também, lançar luz aos temas associados de construção narrativa, realidade e conceituação e comunicação de fatos clínicos.<hr/>La atención por la semiótica del texto hablado y escrito del análisis, en particular por el dispositivo retórico de la metalepsis como figura de la subversión de los niveles diegéticos, puede representar un utilísimo instrumento conceptual para delimitar la estructura y la función de la interpretación de transferencia además de y aclarar los temas relacionados con la construcción narrativa, la realidad, y la conceptualización o comunicación de los hechos clínicos.<hr/>Attention to the frames and narrative levels of the analytic text, and in particular to the rhetorical device of metalepsis as a figure of the violation of diegetic levels, in accordance with the principles of narratology, can be a valuable conceptual instrument for delimiting the structure and function of transference interpretation. It can also cast a light on the associated matters of narrative construction, reality and the conceptualization and communication of clinical facts. <![CDATA[<b>A empatia psicanalítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2010000300018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A atenção aos planos narrativos e molduras do texto analítico, e em especial ao dispositivo retórico da metalepse como figura da violação dos níveis diegéticos podem, de acordo com os princípios da narratologia, ser um instrumento conceitual valioso para delimitar a estrutura e a função da interpretação transferencial. Pode, também, lançar luz aos temas associados de construção narrativa, realidade e conceituação e comunicação de fatos clínicos.<hr/>La atención por la semiótica del texto hablado y escrito del análisis, en particular por el dispositivo retórico de la metalepsis como figura de la subversión de los niveles diegéticos, puede representar un utilísimo instrumento conceptual para delimitar la estructura y la función de la interpretación de transferencia además de y aclarar los temas relacionados con la construcción narrativa, la realidad, y la conceptualización o comunicación de los hechos clínicos.<hr/>Attention to the frames and narrative levels of the analytic text, and in particular to the rhetorical device of metalepsis as a figure of the violation of diegetic levels, in accordance with the principles of narratology, can be a valuable conceptual instrument for delimiting the structure and function of transference interpretation. It can also cast a light on the associated matters of narrative construction, reality and the conceptualization and communication of clinical facts.