Scielo RSS <![CDATA[Revista Mal Estar e Subjetividade]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1518-614820110001&lang=pt vol. 11 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Mal estar e gerações</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>The aging process, especially in older people, propelled by values associated with the meeting of generations</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A geração de idéias modemas, que entendida como um colectivo de individuos que fazem a história, tornou-se obsoleta. Essa concepção, o que significou a geração de "faixa etária", como uma entidade constituída por um conjunto de indivíduos que viveram no mesmo tempo, uma experiência crucial e histórico único, ficando o seu próprio compasso moral e um sentido de partilha destino comum, já não é capaz de explicar a dinâmica social e da complexidade das relações entre pessoas, grupos e culturas (Katz, 1996; Bedmar e Montero, 2003). Durante a fase de envelhecimento, o desenvolvimento de atividades de lazer é particularmente importante, a criação de bem-estar físico e mental, e que está estreitamente ligada às taxas de satisfação com a vida (Giro, 2009). O padrão de tempo, muito menos a variável biológica não é suficiente para caracterizar o que é eo que há uma geração: em primeiro lugar, as gerações estão envolvidos ou as relações sociais estabelecidas entre indivíduos, grupos, culturas. Em segundo lugar, as relações sociais só podem ser compreendidos por esse tempo passado: as relações têm o seu próprio tempo e registros. Em terceiro lugar, as gerações estão cada vez mais distintas e na esfera pública, são definidos pelo seu comportamento, suas ações, seus pensamentos, sentimentos e percepções, tanto dentro como fora da família. Em quarto lugar, se o recurso a biologia para identificar uma abordagem geracional para caracterizar o que já é insuficiente, deve ser feito para combinar com a idade social. Por último, a falta de contato entre as gerações como a causa raiz que pode explicar a sociedade tem imagem negativa dos idosos, é oportuno salientar a importância pedagógica do conceito de educação intergeracional (Sáez, 2001; Noval et al. 2005; Bernad, 2008).<hr/>The modern idea generation that understood as a collective of individuals who make history, has become obsolete. That conception, which meant the generation as "age group" as an entity constituted by a set of individuals who have lived in the same time a crucial and unique historical experience, getting her own moral compass and sense of sharing a common destiny, is no longer able to explain the social dynamics and complexity of the relationships between people, groups and cultures (Katz, 1996; Bedmar and Montero, 2003). During the stage of aging, the development of leisure activities is particularly important, creating physical and mental wellbeing, and is closely related to rates of life satisfaction (Giro, 2009). The time pattern, let alone the biological variable is not sufficient to characterize what is and what a generation ago: first, the generations are involved or social relationships established between individuals, groups, cultures. Second, social relations can only be understood through that last time: relationships have their own time and records. Thirdly, the generations are becoming more distinct from and in the public sphere, are defined by their conduct, their actions, their thoughts, feelings and perceptions, both inside and outside the family. Fourth, if the appeal to biology to identify a generational approach to characterize what is already insufficient, it must be done to combine social with age. Finally, the lack of intergenerational contact as the root cause that can explain the negative image society has of the elderly, it is appropriate to emphasize the pedagogical importance of the concept of intergenerational education (Sáez, 2001; Novaly et al. 2005; Bernad, 2008).<hr/>La idea moderna de generación entendida como aquel colectivo de individuos que hace la historia, ha quedado obsoleta. Aquella concepción, que entendía la generación como "grupo de edad", como una entidad constituida por un conjunto de individuos que han vivido en el mismo momento una experiencia histórica determinante e irrepetible, obteniendo de ella la propia orientación moral y el sentido de compartir un destino común, ya no es capaz de explicar la dinámica social y la complejidad de las relaciones entre las personas, colectivos y culturas (Katz, 1996; Bedmar y Montero, 2003). A lo largo de la etapa de la vejez, el desarrollo de actividades de ocio adquiere especial relevancia, generando bienestar físico y psíquico, y se encuentra muy relacionado con los índices de satisfacción en la vida (Giró, 2009). El patrón tiempo, y mucho menos la variable biológica, no es suficiente para caracterizar lo que es y hace una generación: en primer lugar, las generaciones implican o son relaciones sociales que se establecen entre grupos, personas, culturas. En segundo lugar, las relaciones sociales sólo pueden ser comprendidas a través del tiempo que duran: las relaciones tienen su propio tiempo y registros. En tercer lugar, las generaciones son cada vez más definidas desde y en la esfera pública, se definen por su conducta, sus acciones, sus ideas, sentimientos y percepciones, tanto dentro como fuera de la familia. En cuarto lugar, si la apelación a lo biológico para identificar un criterio que caracterice lo generacional es ya insuficiente, es preciso hacerlo conjugar con la edad social. Finalmente, a la falta de contacto intergeneracional como la causa fundamental que puede explicar la imagen negativa que la sociedad tiene de las personas mayores, es oportuno destacar la importancia pedagógica del concepto de educación intergeneracional (Sáez, 2001; Novaly cols. 2005; Bernad, 2008).<hr/>La génération idée moderne comprise comme un groupe d'individus qui font l'histoire, est devenue obsolète. Ce point de vue, ce qui signifiait que la génération «groupe d'âge» comme une entité constituée par un ensemble d'individus qui ont vécu dans le même temps une expérience cruciale et historique unique, l'obtention de son propre boussole morale et le sens du partage d'un destin commun n'est plus en mesure d'expliquer les dynamiques sociales et la complexité des relations entre les personnes, groupes et cultures (Katz, 1996; Bedmar et Montero, 2003). Pendant la phase de vieillissement, le développement des activités de loisirs est particulièrement pertinent, générant bien-être physique et mental, et est étroitement liée aux niveaux de satisfaction dans la vie (Giro, 2009). Le modèle de temps, beaucoup moins la variable biologique ne suffit pas à caractériser ce qu'elle est et pour toute une génération: le résultat de la première génération ou les relations sociales qui existent entre les groupes, les individus, les cultures. Deuxièmement, les relations sociales ne peuvent être compris à travers cette dernière fois, les relations ont leur propre temps et des dossiers. Troisièmement, les générations sont de plus en plus définies à partir et au sein de la sphère publique sont définies par leur conduite, leurs actions, leurs idées, leurs sentiments et leurs perceptions, tant à l'intérieur et l'extérieur de la famille. Quatrièmement, si l'appel à la biologie pour identifier un critère qui caractérise ce qui est déjà une production insuffisante, il faut le combiner avec l'âge social. Enfin, le manque de contacts intergénérationnels comme la cause première qui peut expliquer la société a une image négative des personnes âgées, il convient de souligner l'importance pédagogique du concept d'éducation intergénérationnelle (Saez, 2001; Noval et al, 2005; Bernad, 2008). <![CDATA[<b>Adolescentes em conflito com a lei</b>: <b>função materna e a transmissão do nome do pai</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente trabalho tem como finalidade fazer uma reflexão sobre a função materna, especificamente, no que tange a questão da forma com que o discurso da mãe tem possibilitado ou não a transmissão do Nome do Pai, em casos de adolescentes em conflito com a lei, levando-se em consideração as configurações familiares contemporâneas, as quais não possuem o mesmo formato daquelas que deram origem às teorizações do Complexo de Édipo. A partir deste escopo analisou-se como isto repercute na adolescência, momento em que a mãe, na qualidade de Outro Primordial, será novamente interrogada e momento também do adolescente separar-se de seus objetos primordiais. Tendo como referência uma leitura psicanalítica, analisou-se a configuração de uma família em que o filho adolescente estava cumprindo medidas sócio-educativas de Liberdade Assistida, permitindo a coleta de informações qualitativas como as diversas dimensões da feminilidade a partir de onde foi possível compreender a construção do Outro Primordial e do sujeito desejante que operou a transmissão do Nome do Pai. Os resultados encontrados demonstram um funcionamento familiar pautado pela horizontalização das relações entre pais e filhos na contemporaneidade e na fragilidade da nomeação paterna nos casos de adolescentes em conflito com a lei, levando o adolescente ao ato transgressor, como forma de fazer suplência a esta precária nomeação.<hr/>This work aims to reflect on the maternal role, specifically with respect to question the way that the discourse of the mother is allowed or not a transmission of the Name of the Father, in cases of adolescents in conflict with the law, taking into account the contemporary family configurations, which do not have the same size as those that led to theories of the Oedipus complex.From this scope we analyzed how this affects a teenager when her mother acting as Other Primordial will be questioned again and time also the adolescent to separate from their primordial objects. Reference to a psychoanalytic reading, we analyzed the configuration of the one family in which the teenager was serving socio-educational Assisted Freedom, allowing the collection of qualitative information such as the various dimensions of femininity from where I was possible to understand the Other Primordial construction and the desiring subject who operated the transmission of the Name of the Father. The results were the flattening of the relationship between parents and children in contemporary society and the fragility of the appointment father in cases of adolescents in conflict with the law, leading the adolescent offender to act as a way to do this precarious substitutive appointment.<hr/>El presente trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre la función materna, específicamente en lo que respecta a la pregunta de la forma en que el discurso ha permitido a la madre o no la transmisión del Nombre del Padre, en los casos de los adolescentes en conflicto con la ley, teniendo en cuenta las configuraciones de la familia contemporánea, que no tienen el mismo formato que los que dieron origen a las teorías del complejo de Edipo. Desde este ámbito se analizó cómo afecta esto a la adolescencia, cuando la madre, como Otro primordial será interrogado de nuevo y ahora también al adolescente a separarse de sus objetos primordiales. Tomando como referencia una lectura psicoanalítica, se analizó la configuración de una familia en la que el adolescente estaba sirviendo socioeducativa Libertad Asistida, que permite la obtención de información cualitativa, como las diversas dimensiones de la feminidad, desde donde es posible entender el construcción de lo Otro primordial y el sujeto deseante que operó la transmisión del Nombre del Padre. Los resultados muestran una empresa familiar guiada por el aplanamiento de la relación entre padres e hijos en la sociedad contemporánea y la fragilidad nombramiento del padre en los casos de adolescentes en conflicto con la ley, conducen los adolescentes a lo acto delincuente, como una manera de hacer este nombramiento pobre sustituto.<hr/>Le présent travail a l'objectif de réfléchir sur le rôle de la mère, en particulier en ce qui concerne la question de la façon comme le discours de la mère a permis ou non la transmission du Nom du Père, dans le cas des enfants en conflit avec la loi, en tenant compte des configurations familiales contemporaines, qui n'ont pas le même format que ceux qui ont donné lieu à des théories du complexe d'Édipe. A partir de ce champ, nous avons analysé comment cela affecte l'adolescence, lorsque la mère, comme Autre Primordial, sera interrogé à nouveau et aussi le moment de l'adolescent se séparer de leurs objets primordiaux. Prenant comme référence une lecture psychanalytique, nous avons analysé la configuration d'une famille dans laquelle l'adolescent a été au service socio-éducatif de Liberté Assistée, ce qui permet la collecte d'informations qualitatives, telles que les différentes dimensions de la féminité d'où il a été possible de comprendre la construction d'Autre Primordial et du sujet désirant qui a opéré la transmission du Nom du Père. Les résultats montrent une opération familiale guidée par l'aplatissement des relations entre parents et enfants dans la société contemporaine et dans la fragilité de la nomination paternelle dans les cas des adolescents en conflit avec la loi conduisant l'adolescent à l'acte délinquant, comme un moyen de remédier cette précaire nomination. <![CDATA[<b>Mal estar no trabalho</b>: <b>do sofrimento ao poder de agir</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A segunda metade do século passado é a época da institucionalização do tema do sofrimento no trabalho, especialmente o de natureza mental. Porém, mais do que uma categoria psicológica, o sofrimento parece ter se transformado em uma nova chave para se discutir o trabalho, seu significado, seu valor e sua função na compreensão da subjetividade, como também do modo como se estruturam os laços sociais e se vive em sociedade. Se, de um lado, não parece restarem dúvidas de que o sofrimento no trabalho, como modalidade de mal estar, é uma categoria analítica que norteia a ação de diversos atores que pesquisam e intervêm nesse campo, de outro, parece menos comum a existência de debates sobre a natureza, as razões e implicações dessa tomada de posição diante do sujeito e o trabalho. O objetivo deste artigo é contribuir nessa direção. Argumenta-se que a retórica do sofrimento posiciona o sujeito como um ser vulnerável que necessita de contínuo subsídio e apoio para agir, ao passo que o próprio trabalho é concebido como uma ameaça. O artigo realiza uma discussão sobre as possibilidades que se abrem a partir de um deslocamento do sujeito do sofrimento para o sujeito da ação, e do trabalho como fator de adoecimento para o trabalho como atividade criadora.<hr/>The second half of the 20th century is the time of the institutionalization of suffering at work, and especially of mental suffering. However, more than a psychological category, suffering appears to have become a new key for the discussion of work, its meaning, its worth, and its purpose in the understanding of subjectivity, as well as for how social ties are structured and how one lives in society. If, on the one hand, there seems to be no doubt left that suffering at work, as a form of malaise, is an analytical category that drives the actions of several actors that study and intervene in this field, on the other hand the presence of debate on the nature, reasons and implications of this taking of sides before the subject and work appears to have become less commonplace. The purpose of this paper is to offer a contribution in this direction. We argue that the rhetoric of suffering positions the subject as a vulnerable being that needs constant input and support to act, while work itself is conceived of as a threat. The article discusses the possibilities created by a shift from the subject of suffering to the subject of action, and from work as a disease factor to work as a creative activity.<hr/>La segunda mitad del siglo pasado es la época de la institucionalización del tema del sufrimiento en el trabajo, en especial lo de naturaleza mental. Pero, más do que una categoría psicológica, el sufrimiento parece haberse vuelto en una nueva clave para se discutir el trabajo, su significado, su valor y su función en la comprensión de la subjetividad, sino también del modo como se estructuran los lazos sociales y como se vive en sociedad. Si, por un lado, no parece haber dudas de que el sufrimiento en el trabajo, como modalidad de malestar, es una categoría analítica que guía la acción de diversos actores que investigan y intervienen en este campo, por otro parece menos común que haya debates acerca de la naturaleza, las razones e implicaciones de esa toma de decisión delante del sujeto y el trabajo. El objetivo de este artículo es contribuir en esa dirección. Argumentase que la retórica del sufrimiento posiciona el sujeto como un ser vulnerable que necesita de continuo subsidio y apoyo para actuar, al paso que el propio trabajo es concebido como una amenaza. El artículo presenta una discusión sobre las posibilidades que se abren a partir de un desplazamiento del sujeto del sufrimiento para el sujeto de la acción, y del trabajo como factor de adolecimiento para el trabajo como actividad creadora.<hr/>La seconde moitié du dernier siècle est la période de l'institutionnalisation du thème de la souffrance au travail, notamment de nature mentale. Cependant, plus qu'une catégorie psychologique, la souffrance semble avoir eté erigée en concept clé pour discuter le travail, son sens, son valeur et son rôle dans la compréhension de la subjectivité, ainsi que pour comprendre la façon dont se structurent les liens sociaux. Au même temps que la souffrance au travail, comme une modalité du malaise, est une catégorie analytique qui guide l'action des différents acteurs qui recherchent et interviennent dans ce domaine, les débats autour de la nature, les raisons et les conséquences de cette prise de position sur le sujet et le travail semblent être moins visibles. Cet article essaie de contribuer à ce débat. On avance l'hypothèse que la rhétorique de la souffrance s'appuie sur une conception du sujet comme un être vulnérable, qui a besoin d'être toujours soutenu pour agir, tandis que le travail lui-même est conçu comme une menace. On fait une discussion sur les possibilités qui s'ouvrent lorsque on se déplace du sujet de la souffrance vers le sujet de l'action, et du travail comme facteur de maladie vers le travail comme activité créatrice. <![CDATA[<b>Carreira e relações familiares</b>: <b>dilemas de executivos bancários</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente artigo resulta de uma pesquisa exploratória que buscou levantar os dilemas pessoais relativos à carreira são vividos por executivos bancários, e como eles repercutem em suas relações familiares. Participaram da pesquisa dez executivos bancários de Porto Alegre e da região metropolitana, bem como dez representantes de suas respectivas relações familiares, dentre eles cônjuges e filhos. A coleta de dados deu-se por meio de 20 entrevistas individuais estruturadas. Os executivos bancários foram entrevistados em seus ambientes de trabalho, e seus respectivos familiares em suas residências ou em estabelecimentos comerciais por eles indicados. A análise dos dados foi realizada de maneira qualitativa e seguiu as orientações propostas por Minayo (2001). Os resultados indicam que os executivos bancários associam-se a um modelo de carreira profissional meteórica e de responsabilidade exclusiva do trabalhador, condizente com a prevalência do trabalho imaterial em contexto bancário. Os dilemas relativos à carreira de executivos bancários se configuram entrelaçados às categorias tempo, mobilidade, sucesso profissional, status e consumo. Eles tomam a vida profissional e pessoal dos sujeitos, e repercutem nas relações familiares na forma de sofrimento, embora a família possa mostrar-se aliada aos modos de trabalhar do executivo a fim de manter o estilo de vida vigente.<hr/>The present article is the result of an exploratory research whose objective was to learn what are the personal dilemmas involving the career of banking executives in the contemporary life, and to understand how they are intertwined with their family relations. The interviews were conducted with ten banking executives from Porto Alegre and the metropolitan area, and also with one representative from their family relations, including spouses and children. The structured interviews were conducted with the banking executives within their work environments, and interviews with family members occurred in their homes or in stores suggested by them. Data were analyzed in a qualitative way and followed the guidelines proposed by Minayo (2001). Results show that the dilemmas are potentialized and enhanced by the categories of time, mobility, professional success, status, and consumption. The existence of dilemmas is not something new, but in contemporary life they take over the subject's professional and personal life despite the borders of space and time, affecting the executive and his family's way of life. Such configuration is related to a "model" of meteoric professional career, which is the responsibility of the worker alone, in a context where immaterial work prevails (LAZZARATO & NEGRI, 2001).<hr/>El presente articulo es el resultado de una investigación exploratoria que busco relevar los dilemas personales, relativos a la carrera profesional, que son vividos por ejecutivos bancarios, y como ellos repercuten en sus relaciones familiares. Participaron de la investigación diez ejecutivos bancarios de Porto Alegre y región metropolitana, así como 10 representantes de sus respectivas relaciones familiares, entre conjugues e hijos. La colecta de datos fue efectuada por medio de 20 entrevistas individuales estructuradas. Los ejecutivos bancarios fueron entrevistados en sus ambientes de trabajo y sus respectivos familiares en sus residencias o establecimientos comerciales. El análisis de datos fue realizado de forma cualitativa y siguió las orientaciones propuestas por Minayo (2001). Los resultados indicaron que los ejecutivos bancarios se asocian a un modelo de carrera profesional meteórica y de responsabilidad exclusiva del trabajador, concordante con la prevalencia del trabajo inmaterial en el contexto bancario. Los dilemas son relativos al éxito profesional, status y consumo. Ellos toman la vida profesional y personal de los sujetos y repercuten en sus relaciones familiares en forma de sufrimiento, a pesar de que la familia pueda mostrarse aliada a los modos de trabajar del ejecutivo a fin de mantener el estilo de vida vigente.<hr/>Cet article résulte d'une recherche exploratoire qui a voulu analiser les dilemmes personnels concernant la carrière qui est vécues par les cadres supérieures de la Banque et comme ça influencent leurs relations familiales. Dix fonctionnaires du cadre supérieur de la Banque de Porto Alegre et de la région métropolitaine ont participé à l'enquête, ainsi que dix représentants de leurs respectifs relations familiales, parmi eux, les pères et les enfants. L'obtention de données a eu lieu à travers 20 entrevues individuels structurés. Les cadres supérieures de la Banque ont été interrogés dans leur espace du travail, leurs familles dans ses maisons ou dans ses établissements commerciaux pour eux indiqué. L'analyse des données a été effectuée de façon qualitative et a suivi les orientation proposés par Minayo (2001). Les résultats indiquent que les cadres supérieures de la Banque se identifient à un modèle de carrière métateorique et de la seule responsabilité du travailleur, dans en correspondance avec la prévalence du travail immatériel dans le contexte du secteur bancaire. Les dilemmes concernant a la carrière des cadres supérieures de travailleurs de la banque si configurent entrelacées sur les catégories de temps, mobilité, réussite professionnelle, statut et la consommation. Ils prennent la vie professionnelle et personnelle des travailleurs, répercutent dans les relations familiales sous la forme de la souffrance, bien que la famille peut être allié a la façon du travail de l'exécutif pour préserver le mode de vie actuel. <![CDATA[<b>O mal estar no trabalho</b>: <b>a culpa como mal estar e a culpa do mal estar</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata-se de uma pesquisa teórico-reflexiva que pretende, à luz das teorias Psicanalítica e Freudo-Marxista, pensar o mal estar no trabalho - efeito de uma civilização repressiva -, bem como suas possibilidades sublimatórias, no contexto das discussões sobre o conflito indivíduo-civilização. O trabalho propicia ao homem o essencial para a sua representação de si e do mundo. Pesquisas atuais indicam a importância de se pensar o trabalho no entendimento do processo saúde/doença física e mental, bem como da subjetividade do homem na atualidade. Entretanto, as organizações de trabalho, usando de entendimentos reducionistas, tendo como cúmplice o Saber/Poder médico-psiquiátrico, tendem a desconsiderar sua parcela de responsabilização na "produção" das enfermidades nos trabalhadores, principalmente as que se referem ao psíquico. Freud, partindo da compreensão das neuroses, destacou que, no conflito indivíduo-civilização, o primeiro paga um alto preço: o mal estar constante (a culpa como mal estar). Ao passo que quem detém a culpa, no sentido social da palavra (a culpa do mal estar), é a cultura humana, intermediada pelas organizações, sendo estas defensoras dos interesses da minoria detentora dos meios de produção/exploração. Para Freud, o crescimento do sentimento de culpa é inevitável, dada a necessidade da repressão das pulsões para o progresso cultural por meio do trabalho desprazeroso. Entretanto, Reich e Marcuse teorizam uma saída para o pessimismo freudiano acerca do conflito entre o indivíduo e a civilização. Freud não teria ponderado devidamente a natureza sócio-histórica do Princípio de Realidade, considerando este universal. Portanto, o nível de repressão possuiria classe socioeconômica específica: mais-valia para uma minoria e mais-repressão para a grande massa. Um Princípio de Realidade menos repressivo poderia proporcionar um progresso cultural mais justo e humanizador. Continua, como nunca, na pauta de discussão, a possibilidade do trabalho em condições sociais e psicológicas que permitam a redução do mal estar das massas de trabalhadores no seio da civilização.<hr/>The present work is a reflexive-theoretically research that intends, by the light of Psychoanalytic and Freudo-Marxim theories, to think about the work malaise - effect of a repressive civilization -, and the sublimation possibilities, in the context of the discussions about the conflict individual-civilization. The work favors the essential thing for the human race's representations. Current researches indicate the importance of thinking the work in the process physical and mental health/illness, as well as the subjectivity of the human race in the present time. However, the organizations of work, using reductionist views, with the psychiatric-medical Knowledge/power as accomplice, have a tendency to disregard their responsibilities in the "production" of the illnesses in the workers. Freud, by the neurosis's understanding, showed that in the individual-civilization conflict the first one pays a high price: the constant malaise (the guilt as malaise). While who detains the guilt, in the social sense of the word (the guilt of malaise), is the human culture, intermediated by the organizations, defenders of the minority's interests that hold the manners of production/exploration. According to Freud, the growth of the feeling of guilt is inevitable, considering the necessity of the drives repression to cultural progress through displeasure work. However, Reich and Marcuse theorize an exit for the Freudian pessimism about the conflict between the individual and the civilization. Freud didn't consider properly the nature socio-historical of the Reality Principle, understanding it like universal. Therefore, the level of repression would have a specific socio-economic class: surplus value for a minority and more repression for the great mass. A less repressive Reality Principle might provide a fair progress of the humanity. It's in the list of discussion the possibility of the work in social and psychological conditions that allow the reduction of worker's malaise in the civilization's breast.<hr/>Este trabajo es una investigación teórica-reflexiva que busca, a la luz de la teoría psicoanalítica y Freud-marxista, pensar sobre el malestar en el local de trabajo - efectos de una civilización represiva -, así como sus posibilidades sublimatorias, en el contexto de los debates del conflicto individuo-civilización. El trabajo da al hombre la clave de su representación de sí y del mundo. Las investigaciones actuales demuestran la importancia de tomar en cuenta el trabajo para la comprensión del proceso salud/enfermedad tanto física como mental, así como la subjetividad del hombre de hoy. Sin embargo, las organizaciones laborales, con un entendimiento reduccionista, y teniendo como cómplice el saber/poder médico-siquiátricos, tienden a ignorar su parte de responsabilidad en la "producción" de enfermedades entre los trabajadores, especialmente las relativas al psíquico. Freud, empezando com la comprensión de las neurosis, demonstro que en el conflicto individuo-civilización el primer paga un alto precio: el malestar constante (la culpa como malestar). Mientras que los dueños de la culpa, en el sentido social de la palabra (culpa del malestar), es la cultura humana, mediada por las organizaciones, que defienden los intereses de la minoria dueña de los medios de producción/explotación. Para Freud, el crecimiento de la culpa es inevitable dada la necesidad de la represión de las pulsiones para el progreso cultural através del trabajo desplaceroso. Sin embargo, Reich y Marcuse teorizan una salida para el pesimismo freudiano acerca del conflicto entre el individuo y la civilización. Freud no habría pesado adecuadamente la naturaleza socio-histórica del principio de la realidad, dada esta universal. Por lo tanto, el nivel de represión posee clase socioeconômica especifica: plusvalor para la minoria y plusrepresion para las grandes masas. Un principio de la realidad menos represivo podría proporcionar un progreso cultural más justo y humanizado. Sigue, como siempre, en el orden del día la posibilidad de trabajar en las condiciones sociales y psicológicas que permiten la reducción del malestar de las masas de trabajadores em el seno de la civilización.<hr/>Il s'agit d'une recherche théorique réflexive qui prétend, à partir des théories Psychanalytique et Freudo-marxiste, penser au malaise dans le travail - comme l'effet d'une civilisation répressive, ainsi qu'à ses possibilités sublimatoires, dans le cadre des discussions à propos des conflits entre l'individu et la civilisation. Le travail accorde à l'homme l'essentiel pour la représentation de soi-même et du monde. Des recherches actuelles signalent l'importance de la considération du travail dans le processus santé/maladie physique et mentale, ainsi que dans la subjectivité de l'homme à l'heure actuelle. Pourtant, les organisations du travail, employant des démarches réductionnistes et ayant comme complice le Savoir/Pouvoir médico-psychiatrique, tendent à déconsidérer leur part de responsabilité dans la "production" des maladies chez les ouvriers, notamment celles qui sont d'origine psychique. Freud, partant de la compréhension des névroses, a souligné que dans le conflit entre l'individu et la civilisation le premier paie un prix haut : le malaise constant (la culpabilitié comme malaise). Par contre, celui qui subit la culpabilité, au sens social du mot (la culpabilité du malaise), est la culture humaine, intermédiée par les organisations, étant celles-là les défenseurs des intérêts de la minorité qui détient les moyens de production/exploitation. Pour Freud, la croissance du sentiment de culpabilité est inévitable grâce à la nécessite de la répression des pulsions vis à vis le progrès culturel par l'intermède du travail déplaisant. Pourtant Reich et Marcuse proposent une solution pour le pessimisme freudien au sujet du conflit entre l'individu et la civilisation. Freud n'aurait pas suffisament évalué la nature socio-historique du principe de réalité, tout en le considérant universel. Donc, au niveau de répression correspondrait une classe socio-économique spécifique: la plus-value pour une minorité et la plus-répression pour la masse. Un Principe de Réalité moins répressif pourrait octroyer un progrès culturel plus juste et humanisateur. Plus que jamais on doit discuter la possibilité d'un travail sous des conditions sociales et psychologiques qui permettent la réduction du malaise des masses des ouvriers au sein de la civilisation. <![CDATA[<b>A avaliação psicológica, psicopatologia e as psicoterapias na formação do profissional de saúde para o SUS</b>: <b>um estudo dos currículos dos cursos de Psicologia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo é resultado de uma pesquisa que teve como objetivo visibilizar de que forma os currículos de cursos de Psicologia do estado do Rio Grande do Sul estão apresentando indicativos de movimento para formar profissionais da saúde para o SUS. Este trabalho foi desenvolvido a partir da análise dos programas das disciplinas, destacando e discutindo os direcionamentos tomados pelas ementas, conteúdos e bibliografias e adotando como balizadores os princípios e diretrizes presentes nas políticas de saúde do SUS. O trabalho toma como foco em especial o estudo das disciplinas direcionadas para os conteúdos de Avaliação Psicológica, Psicopatologia e Psicoterapia. Para o desenvolvimento dessa discussão analisamos a entrada da Psicologia na área da saúde coletiva e as contribuições desta para a construção da nova política de saúde através da formação acadêmica. Essa discussão é pautada pelas principais ferramentas e conceitos teóricos discutidos na área da saúde coletiva, tais como a ampliação do conceito de saúde, o princípio da integralidade, a política de humanização e a perspectiva do cuidado integral na atenção à saúde. A partir da análise que realizamos, apontamos para a necessidade de problematizar a construção do sujeito psicólogo, que profissional da saúde que os currículos de Psicologia vêm produzindo, e os efeitos que podem vir a operar no cotidiano dos serviços de saúde.<hr/>This paper has stemmed from a research aiming at showing how curricula of Psychology courses in Rio Grande do Sul have shown signs of moving towards education of health professionals for SUS. This work has been developed from the analysis of the program of academic subjects, both highlighting and discussing the directions provided by programs, contents and bibliographies, having the principles and guidelines of SUS health policies as its axis. The paper has a special focus on the study of academic subjects that approach the contents of Psychological Assessment, Psychopathology, and Psychotherapy. To develop this discussion we analyzed the input of Psychology in the collective health area and the contributions of this to the construction of the new health policy through the academic formation. This discussion is pointed by the principal tool and theoretical concepts discussed in the collective health area, such as the broadening of the health concept, the principle of integration, the policy of humanization and the comprehensive care perspective in the health care. From the analysis, we have pointed out the need for problematizing the construction of the psychologist subject, a health professional that has been produced by Psychology courses, as well as the effects that might be felt in the daily routine of health services.<hr/>Este artículo es el resultado de una investigación que tuvo como objetivo visualizar como los currículos de los cursos de Psicología del estado de Rio Grande do Sul están mostrando indicios de movimiento para hacer la formación de los profesionales de la salud para el Sistema Único de Salud. Este trabajo fue desarrollado a partir del análisis de los programa de las disciplinas, poniendo de relieve las orientaciones adoptadas por los menús, los contenidos y la bibliografía y tomando como guía los principios y directrices actuales de las políticas de salud del SUS. El trabajo tiene como enfoque especial el estudio de disciplinas con los contenidos de Evaluación Psicológica, Psicopatología y Psicoterapia. Para el desarrollo de esta discusión se analiza la entrada de la psicología en la salud colectiva y la contribución de esta a la construcción de la nueva política de salud a través de la formación académica. Esta discusión es guiada por los principales instrumentos teóricos y conceptos discutidos en el área de la salud pública, tales como la ampliación del concepto de salud, el principio de la integridad, la política de humanización y la perspectiva de atención integral en el cuidado de la salud. A partir del análisis que realizamos, que apuntan a la necesidad de problematizar la construcción del sujeto psicológico, qual és el profesional de la salud que han estado produciendo, y los efectos que pueden operar en los servicios de salud todos los días.<hr/>Cet article est le résultat d'une recherche qui avait comme objectif viabiliser la façon dont les programmes du cours en psychologie de l'État du Rio Grande do Sul sont montre indicatifs de mouvement pour faire la formation des professionnels de la santé pour le SUS. Ce travail a été elaboré a casse de l'analyse sur les programmes des disciplines, en soulignant et en discutant les directions que prend les menus, les contenus et les bibliographies et en adoptant comme un guide les principes et les actuelles orientations politiques de santé pour le SUS. Ce travail prend comme un foyer particulier l'étude des disciplines qui sont direcione pour les contenus de l'évaluation psychologique, la psychopathologie et la psychothérapie. Pour le développement de cette discussion, nous analysons l'entrée de la psychologie dans le branche de la santé publique et les contributions pour la construction de cette nouvelle politique de la santé par la formation académique. Cette discussion est guidée par les principaux outils et concepts théoriques que sont aborde dans le branche de la santé publique, comme l'élargissement du concept de santé, le principe de l'intégralité, la politique d'humanisation et la perspective d'un attencion integral pour la santé. De l'analyse que nous effectuons, nous soulignons la nécessité de problématiser la construction du sujet psychologue, quelle est les professionnels de la santé qui les programmes en psychologie ont produisent, et les effects que peuvent opérer au quotidien dans les services de la santé. <![CDATA[<b>Ampliando as possibilidades de compreensão psicológica na clínica em saúde pública a partir da imaginação poética de Bachelard</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A crescente inserção do psicólogo na saúde pública tem trazido algumas questões, tais como a inadequação de suas práticas tradicionais para a atuação nessa área. Este trabalho teve como objetivo propor novas possibilidades de compreensão psicológica para clínica no serviço público de saúde, por meio de pesquisa bibliográfica, reflexão teórica e estudos de casos clínicos. Considerando a psicologia em seu formato modular e racionalista, tradicionalmente voltada à elite, não se deve estranhar as dificuldades dos psicólogos nesse serviço, cuja clientela principal é de baixa renda e não tem familiaridade com o pensamento intelectual acadêmico. O serviço público, aliás, deve preparar-se para atender a uma clientela, cada vez, mais diversificada tanto em relação à classe socioeconômica quanto a referenciais culturais. A novidade de uma clínica inspirada na poética, diz respeito à linguagem, ao modo de ser, de escutar e de se encontrar que podem permitir abertura de compreensão a qualquer paciente, independentemente de sua classe sociocultural. Não se trata da proposição de uma nova técnica psicoterápica voltada a determinada classe social, o que consideramos o mesmo impasse do qual pretendemos contribuir para uma possível ultrapassagem. Nossa reflexão, portanto, partiu do atendimento psicológico no serviço público, buscou nova concepção de linguagem para ampliar a compreensão psicológica e indicou que tal compreensão pode servir à ação psicológica de modo geral e não somente ao âmbito específico da saúde pública.<hr/>The increasing integration of the psychologist in public health has brought some issues, such as the inadequacy of their traditional practices to the activities in this area. This study aimed to propose new possibilities of psychological comprehension for clinical practice in the public health, using bibliographical research, theoretical thinking and case studies. Considering the psychology by its modular and rationalist models, traditionally focused on the elite, we should not be surprised by the difficulties of psychologists in this service, whose main clientele is low income and is not familiarized to the academic intellectual thought. Public service, moreover, must be prepared to attend diversified clients in terms of socioeconomic aspect and cultural references. The novelty of the of this clinical practice method, inspired by the poetics, concerns the language, the way of being, listening and meeting that could allow the openness of understanding to any patient of any socio-cultural class. It is not the proposition of a new psychotherapeutic technique directed to a particular social class, which we consider the same impasse we want to provide an overtaking. Our thinking, therefore, is motivated by psychological practice in the public service, sought new language conception to expand the psychological understanding and indicated that such understanding can serve the psychological action in general and not only to the specific scope of public health.<hr/>La creciente participación de psicólogos en la salud pública ha traído algunas cuestiones, tales como la insuficiencia de sus prácticas tradicionales en las actividades de esta área. Esta investigación tuvo como objetivo proponer nuevas posibilidades para la comprensión de la clínica psicológica en el servicio público de la salud a través de la literatura y de la reflexión teórica con ilustración de casos clínicos. Teniendo en cuenta la psicología en su formato modular y racionalista, centrado tradicionalmente en la atención a la elite socioeconómica, no debe sorprender las dificultades de los psicólogos en el servicio público de la salud, cuya principal clientela es de bajos ingresos además de no tener familiaridad con el pensamiento intelectual académico. El servicio público todavía debe estar preparado para servir a una clientela cada vez más diversificada, tanto en términos de estatus socioeconómico cuanto en los referenciales culturales. La novedad de una clínica inspirada en la poética, que hace referencia a la lengua, a la forma de ser, y de escuchar, es permitir la apertura a la comprensión de cualquier paciente, independiente de su clase socio-cultural. Por lo tanto no es la proposición de una nueva técnica psicoterapéutica dirigida a una clase social en particular tampoco a un único sitio de la acción psicológica. Más bien pretende, a través de un nuevo lenguaje, permitir a la comprensión psicológica lanzarse más allá de su condición modular actual.<hr/>Les progrès de l'insertion du psychologue dans la santé publique posent certaines questions, comme l'inadéquation des pratiques traditionnelles appliquées dans ce domaine. Ce travail a eu comme objectif de proposer des nouvelles possibilités de compréhension psychologique en clinique publique, par une recherche bibliographique, une réflexion théorique et l'étude de cas clinique.En considérant la psychologie sous sa forme modulaire et rationnelle, traditionnellement versée aux élites, on ne doit pas s'étonner des difficultés des psychologues dans ce service, ou la clientèle en large mesure est à bas revenu et n'est pas familiarisé avec la pensée intellectuelle académique. Le service publique, d'ailleurs, doit se préparer pour répondre á une clientèle chaque fois plus diversifiée que ce soit du point de vue socio- économique que culturel. La nouveauté d'une clinique inspirée de la poétique s'attache au respect du langage, de la façon d'être , de l'écoute et de la rencontre que peuvent permettre une ouverture de compréhension à tout patient, indépendamment de sa classe socioculturel. Il ne s'agit pas de propose une nouvelle technique psychothérapique objectivant une classe social déterminée, ce que nous considérons comme une impasse du propos que nous voulons justement aider à surpasser. Notre réflexion, ainsi,partie du service psychologique en clinique publique, a recherché une nouvelle conception de langage pour amplifier la compréhension psychologique e a indiqué que cette compréhension pouvait servir à l'action psychologique en général e non seulement dans le cadre du service publique. <![CDATA[<b>Corpo e responsabilidade</b>: <b>efeitos da psicanálise sobre portadores de doenças degenerativas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente trabalho toma como seu objeto os efeitos de quinze primeiras semanas de tratamento psicanalítico pautado na segunda clínica de Jacques Lacan gerados na vida de portadores de doenças degenerativas que tiveram sua condição confirmada no Centro de Estudos do Genoma Humano - USP. Apoia-se, portanto, na possibilidade do psicanalista incidir sobre o modo de gozo de um sujeito, levando-o a poder experimentar novas modalidades gozosas desvinculadas do prazer masoquista. Visa a responder a seguinte questão: quais transformações ocorrem quando o psicanalista é bem sucedido na operação de separar o sujeito do significante ao qual ele estava alienado? Para tal fim, foram analisados sete fragmentos de casos clínicos, escolhidos dentre um corpus composto por 51 casos, registrados parcialmente em vídeo e em relatórios escritos. Foi possível concluir principais efeitos obtidos: 1) A alteração da interpretação que o paciente dá para sua doença; 2) A convocação da singularidade de quem recebe uma resposta insólita frente à banalidade do modo como ele encara a própria vida; 3) A construção de uma ética pautada pelo princípio responsabilidade; 4) O estabelecimento de um estatuto ético ao corpo como resultado de um modo singular de interpretar as contingências da vida; e 5) A reinserção da dimensão do sexual, sem padrão, no dia a dia do paciente. Se, ao menos na esfera dos fenômenos passíveis de comprovação empírica, uma psicanálise não incide sobre a matéria orgânica, é digno de nota que portadores de doenças para as quais não há remédio estejam, mesmo assim, declarando se sentir mais felizes após um curto período de psicanálise. Parece-nos que este fato abre caminho para outras pesquisas que visem a estudar as correlações entre corpo e linguagem.<hr/>This paper takes as its object the effects of first fifteen weeks of psychoanalytic treatment guided by the so-called Second clinic of Jacques Lacan generated in the lives of degenerative diseases bearers that had their status confirmed at the Center for Studies of the Human Genome, CEGH - USP. It rests therefore; over the possibility of the analyst make a difference on the mode of enjoyment of a person, permitting him to be able to experience new ways of joy, disconnected from the masochistic pleasure. It seeks to answer the following question: what changes arise when the analyst is successful in the operation to separate the subject of the signifier to which he was alienated to? In order to answer our question, seven fragments of clinical cases, chosen from a corpus composed of 51 cases, partially recorded on video and in written reports were analyzed. It was possible to conclude that the main effects obtained were the following ones: 1) A change in the interpretation that the patient makes for the own disease; 2) The convocation of the uniqueness of the one who receives an unusual response for the banality of the way he sees his own life; 3) The construction of an ethics guided by the Responsibility Principle; 4) The establishment of an ethical status to the body as a result of a unique way of interpreting the contingencies of someone's life; and 5) the reintegration of the sexual dimension, with no default, into the patient's day-by-day. If, at least in the sphere of phenomena capable of empirical verification, psychoanalysis is not concerned with organic matter, it is noteworthy that patients with diseases for which no remedy is still found, are declaring that they feel much happier after a short period psychoanalysis. It seems that this fact opens the way for further research aiming to study the correlations between body and language.<hr/>Este trabajo tiene por objeto los efectos de las primeras quince semanas de tratamiento psicoanalítico, basado en la segunda clínica de Jacques Lacan, generados en la vida de personas con enfermedades degenerativas que habían confirmado su condición en el Centro de Estudios del Genoma Humano - USP. Se funda, por lo tanto, en la posibilidad del psicoanalista incidir en la manera de goce de un sujeto, llevándolo a poder experimentar nuevas modalidades de goce, desvinculadas del placer masoquista. Pretende responder a la pregunta siguiente: ¿qué transformaciones surgen cuando el psicoanalista es exitoso en la operación para separar el sujeto del significante al cual él se alienaba? Para eso, siete fragmentos de casos clínicos fueron examinados, elegidos entre un corpus compuesto por 51 casos, parcialmente registrado en vídeo e informes escritos. Fue posible concluir que los principales efectos obtenidos fueron: el cambio de la interpretación que da el paciente para su enfermedad; 2) la convocatoria de la singularidad de quien recibe una respuesta rara delante de la banalidad de como el sujeto encara la propia vida; 3) la construcción de una ética basada en el principio responsabilidad, 4) el establecimiento de un estatuto ético para el cuerpo como resultado de un modo singular de interpretar las contingencias de la vida; e 5) la reinserción de la dimensión sexual, sin estándar, en la vida diaria del paciente. Si, al menos en el ámbito de los fenómenos que son comprobados empíricamente, un psicoanálisis no afecta a la materia orgánica, es digno de mención que los portadores de enfermedades para las cuales no hay ningún remedio están, aún así, declarando sentirse más felices después de un corto período de psicoanálisis. Nos parece que este hecho abre el camino para futuras investigaciones destinadas a estudiar la correlación entre el cuerpo y el lenguaje.<hr/>Ce travail prend comme objet les effets des quinze premières semaines de traitement psychanalytique font à partir de la seconde clinique de Jacques Lacan qui ont été faits dans la vie des porteurs des maladies dégénératives qui ont eu leur condition confirmée par le Centre d'Études du Genome Humain - Université de São Paulo. Il s'appuie, donc, dans la possibilité du psychanalyste tomber sur le moyen de jouissance d'un sujet, de manière à le mettre à essayer nouvelles modalités de jouissance, séparés du plaisir masochiste. Il vise à répondre à la question suivante : quelles sont les transformations qui déroulent quand le psychanalyste est bien succédé dans l'opération de séparer le sujet du signifiant auquel il était aliéné ? Pour cette finalité nous avons analysé sept fragments de cases cliniques, choisis entre un corpus composé par 51 cases, registrés partiellement en vidéo et en rapports écrits. Il a été possible de conclure que les principaux effets obtenus ont été les suivants: 1) L'altération de l'interprétation que le patient donne à sa maladie ; 2) La convocation de singularité de celui que reçoit une réponse insolite au moyen banal de percevoir sa propre vie ; 3) La construction d'une éthique basée sur le principe responsabilité ; 4) Établir un statut éthique au corps comme résultat d'un standard, dans la vie quotidienne du patient. Si, au moins dans la sphère des phénomènes passibles de prouver empiriquement une psychanalyse ne tombe pas sur la matière organique, il est digne surligner que les porteurs des maladies par lesquelles il n'y a pas de médicament, ils soient, quand même, à déclarer se sentir plus joyeux après une courte période de psychanalyse. Il nous semble que ce fait ouvre la possibilité pour autres recherches qui visent étudier les corrélations entre corps et langage. <![CDATA[<b>A fragmentação do eu na esquizofrenia e o fenômeno do transitivismo</b>: <b>um caso clínico</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nesse artigo, busca-se compreender a fragmentação do eu no quadro clínico da esquizofrenia a partir de uma leitura psicanalítica. Nessa perspectiva, apresenta-se uma breve digressão histórica do conceito de esquizofrenia elaborado por Eugéne Bleuler, destacando sua proposição relativa à cisão do eu e sua visão mais abrangente da psicopatologia que vai ao encontro da teoria de Jacques Lacan sobre a dissolução imaginária do eu na psicose. Dessa forma, apresenta-se o caso clínico de Julio, paciente esquizofrênico, que é um caso paradigmático para compreender essa sintomatologia, a partir do enquadre psicanalítico que pressupõe a existência de formações do inconsciente na organização psicopatológica da esquizofrenia. O caso clínico é analisado sobre dois segmentos, a saber, o momento do desencadeamento da psicose relativo a falta na estrutura simbólica no que concerne à função paterna. A falta do referente simbólico relativo desencadeia uma dissolução ao nível do eu na psicose; dessa forma, um dos fenômenos muito encontrados na esquizofrenia é a fragmentação egóica. Julio apresenta uma identificação imaginária aderida ao outro, uma captura pela imagem do outro sem exclusão recíproca, o que é próprio ao fenômeno do transitivismo. O fenômeno do transitivismo ocorre no estádio do espelho e surge em certos momentos do desenvolvimento psíquico, caracterizado por este momento de báscula em que as ações da criança e do seu semelhante se equivalem. Dessa forma, ao vincularmos o fenômeno do transitivismo aos sintomas do eu na esquizofrenia é possível articular uma leitura da clínica com psicose a partir desse operador.<hr/>In this article we search for understanding and fragmentation of the ego in the clinical picture of schizophrenia from a psychoanalytic reading. From this perspective, it presents a brief historical tour of the concept of schizophrenia developed by Eugen Bleuler highlighting his proposition concerning the splitting of the ego in schizophrenia and its broader view of psychopathology that meets the theory of Jacques Lacan's dissolution of the imaginary ego in psychosis. Thus, it presents a case of Julio, a schizophrenic patient, that is a paradigmatic case for understanding the symptoms, from the psychoanalytic frame that assumes the existence of unconscious formations in the organization psychopathology of schizophrenia. The clinical case is examined on two segments, namely the time of onset of psychosis related to lack in the symbolic structure in relation to the father role. The lack of respect on symbolic level triggers dissolution of ego in psychosis, so a lot of phenomena found in schizophrenia and ego fragmentation. Julio has an imaginary identification attached to the other; an image captured by the other without mutual exclusion, itself the phenomenon of transitivism. The phenomenon of transitivism occurs in the mirror stage and appears at certain moments of psychic development, characterized by this moment of scales in which the actions of the child and his neighbor are equal. Thus, tying the phenomenon of transitivism and the ego symptoms in schizophrenia is possible to articulate a reading clinic with psychosis from this operator.<hr/>En este artículo buscamos entender la fragmentación del yo en el cuadro clínico de la esquizofrenia desde una lectura psicoanalítica. Por lo tanto, se presenta una breve digresión histórica del concepto de esquizofrenia por Eugene Bleuler destacando su propuesta sobre la escisión del yo y su visión más complexa de la psicopatología que es consistente con la teoría de la disolución imaginaria de Jacques Lacan acerca del yo en la psicosis. Entonces, se presenta el caso de Julio, un paciente esquizofrénico, que es un caso paradigmático para la comprensión de los síntomas, desde el marco psicoanalítico que presupone la existencia de formaciones inconscientes en la organización de la psicopatología de la esquizofrenia. El caso clínico se analiza en dos segmentos, es decir, el momento de la aparición de la psicosis vinculada con la falta en la estructura simbólica en relación a la función paterna. La falta del padre simbólico desencadena una disolución del yo en la psicosis, entonces, muchos de los fenómenos encontrados en la esquizofrenia es la fragmentación del yo. Julio presenta una identificación imaginaria colmada al otro, una captación por la imagen del otro, sin exclusión recíproca inherente al fenómeno del transitivismo El fenómeno del transitivismo ocurre en el estadio del espejo y aparece en determinados momentos del desarrollo psíquico, que se caracteriza por este momento de báscula, donde las acciones del niño y su semejante son iguales. Por lo tanto, la articulación entre el fenómeno del transitivismo y los síntomas de la esquizofrenia nos permite hacer una lectura de la de la psicosis a partir de este operador.<hr/>Dans cet article, nous cherchons à comprendre la fragmentation du moi dans le tableau clinique de la schizophrénie d'une lecture psychanalytique. Par conséquent, il présente une brève digression historique du concept de schizophrénie par Eugène Bleuler préparés soulignant sa proposition sur la scission de moi et son point de vue plus globale de la psychopathologie qui est cohérent avec la théorie de la dissolution imaginaire de Jacques Lacan de je dans la psychose. Ainsi, nous présentons un cas de Julio, un patient schizophrène, qui est un cas paradigmatique pour la compréhension des symptômes, du cadre psychanalytique qui présuppose l'existence de formations inconscientes dans l'organisation de la psychopathologie de la schizophrénie. Le cas clinique est analysé sur deux segments, à savoir, le moment de l'apparition de la psychose liée à un manque dans la structure symbolique par rapport à la fonction paternelle. Le manque du pére symbolique déclenche une dissolution de soi dans la psychose, donc beaucoup de phénomènes trouvés dans la schizophrénie est la fragmentation du moi. Julio a une identification imaginaire attachés les uns aux autres, en capturant une image de l'autre, sans exclusion réciproque inhérente au phénomène de la transitive. Le phénomène se produit dans le stade du miroir et semble à certains moments du développement psychique, caractérisée par ce moment de bascule où les actions de l'enfant et son voisin sont égaux. Ainsi, en reliant le phénomène des symptômes transitivisme soi dans la schizophrénie est possible d'articuler une clinique de lecture avec la psychose de cet opérateur <![CDATA[<b>Sintoma e Política</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Lacan associa Sócrates, Descartes, Marx e Freud a partir do objeto de que tratam, e que Lacan conceitua como a verdade. O sintoma a presentifica como o que é: sempre um meio dizer. Em decorrência do fato de um indivíduo não escapar de ser um Gattungswesen, um ser que necessariamente se relaciona com os outros, como dizia Marx, a função do sintoma na psicanálise não se reduz ao campo de uma psicologia individual. Freud explicitou-o: toda psicologia individual também é uma psicologia social. O artigo retoma a noção de sintoma da maneira como foi elaborada por Friedrich Engels, para então examiná-la na articulação com Marx, na medida em que Lacan sempre referiu a origem de seu emprego na psicanálise à conceituação de Marx. O artigo é organizado iniciando com Engels e seu texto sobre a família, deduzindo os três abalos do Nome-do-Pai na cultura, para distinguir a função paterna como eminentemente falha, desde Freud. Em seguida, debruça-se sobre a definição de Marx do sintoma como "a única maneira de o que existe afirmar seu oposto", como é retomado no artigo, literalmente, da sua obra. Ao associarmos a função do pai, aqui também tratada como sintoma, com a acepção de Marx, o artigo articula o sintoma numa interseção da psicanálise com a política na associação de Freud, Engels, Marx e Lacan.<hr/>Lacan associates Socrates, Descartes, Marx and Freud regarding their object: truth. The symptom presents it as it is: at all times a half saying (mi dire). Since an individual is always a Gattungswesen, a being which relates itself to others, as Marx used to say, the function of the symptom in psychoanalysis is not reducible to the field of individual psychology. Freud puts it in this way: every individual psychology is also a social psychology. This article focuses on the notion of the symptom in the way Friedrich Engels developed it, and then follows the definition from Marx, since Lacan always referred the origin of the use of the word symptom in psychoanalysis, to the definition Marx gave. The article is organized as follows: it begins deducing from Engel's text on family, three strokes endured by the Name-of-the-Father in culture, and derives from that the fact that the father function, in Freud, is already a loophole. It then develops Marx'vs definition of the symptom as "the only way in which that which exists affirms its opposite", as quoted literally in the text. When we associate the Name of the father, here treated as a symptom as well, with this definition of Marx, the article articulates the symptom in the intersection of psychoanalysis and politics, associating Freud, Engels, Marx and Lacan.<hr/>Lacan asocia Sócrates, Descartes, Marx y Freud a partir del objeto: la verdad. El síntoma la presenta como ella es: un medio-decír. Debido al hecho de que un individuo es siempre un Gattungswesen, un ser que necesariamente se relaciona con los demás, como dijo Marx, la función del síntoma en psicoanálisis no puede reducirse a un campo de la psicología individual. Freud lo explica: cada psicología individual es también una psicología social. El artículo lleva el concepto de un síntoma de la forma en que fue desarrollado por Friedrich Engels, y luego lo examina en relación con Marx, en la medida en que Lacan siempre se refiere al origen de su uso en el psicoanálisis a partir del concepto en Marx. El trabajo se organiza a partir de Engels y su texto sobre la familia, deduce de eso los tres golpes sufridos por el Nombre-del-Padre en la cultura, para distinguir la función paterna como eminentemente fallida, desde Freud. A continuación, se centra en la definición de Marx del síntoma como "la única manera de afirmar lo que es su opuesto", como el artículo se toma literalmente, de su obra. Al asociar la función del padre, que también se trata aquí como un síntoma, con la definición en Marx, este artículo articula el síntoma en una intersección del psicoanálisis con la política en relación con Freud, Engels, Marx y Lacan.<hr/>Lacan associe Socrate, Descartes, Marx et Freud à partir de leur objet: la vérité. Le symptôme la présentifie comme elle est: un mi-dire. En raison du fait qu'un individu est toujours un Gattungswesen, un être qui se rapporte nécessairement à d'autres, comme le disait Marx, la fonction du symptôme dans la psychanalyse ne peut pas être réduite à un champ de la psychologie individuelle. Freud l'a expliqué: toute psychologie individuelle est aussi une psychologie sociale. Cet article reprend le concept d'un symptôme de la façon dont il a été développé par Friedrich Engels, puis l'examine avec Marx, dans la mesure où Lacan ne manquait jamais à référer l'origine de son utilisation dans la psychanalyse à sa définition chez Marx. L'article est organisé en commençant par Engels et son texte sur la famille, pour en déduire les trois atteintes au Nom-du-Père dans la culture, pour en suite distinguer la fonction paternelle comme éminemment échec, depuis Freud. Se concentre ensuite sur la définition de Marx sur le symptôme comme «la seule façon d'affirmer ce qui est son contraire», comme l'article le prend à la lettre. En associant le Nom-du-Père, également traitée ici comme un sinthome, avec cette définition de Marx, cet article énonce une intersection de la psychanalyse et la politique en liaison avec Freud, Engels, Marx et Lacan. <![CDATA[<b>Sofrimento e desinstitucionalização</b>: <b>Construindo redes de apoio em saúde mental</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O conceito de "síndrome de institucionalização" em Franco Basaglia é revisto e reformulado para a prática dos serviços substitutivos em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. Essa síndrome é entendida como um tipo de adoecimento de origem psicossocial decorrente da evolução do processo de sofrimento psíquico construído ou reforçado no percurso de adaptação à institucionalização do sujeito/usuário vivenciando relações de subordinação e constrangimento moral e/ou psicológico, durante a intervenção e/ou internação em ambiente hospitalar, ambulatorial ou outra instituição total. A terapêutica deste quadro clínico está implicada no processo de desinstitucionalização e transformação da cultura excludente manicomial que vem introduzindo normatividade na relação contratual de cuidados, dando condições de possibilidade para ações clínicas interdisciplinares, sobretudo, em trabalho articulando o serviço de saúde mental e a atenção básica (saúde da família). Nesse contexto, a relação terapêutica dialógica e em rede social supõe um processo empático dual e ampliado a outros membros da equipe do serviço e a(s) pessoa(s) da(s) relação(ões) significativa(s) do sujeito/usuário, como também reflexões sobre as transferências multifocais. O diagnóstico interdisciplinar previsto é co-construído no cotidiano e em reunião(ões) da equipe com o conjunto dos profissionais como parte integrada ao projeto terapêutico do sujeito/usuário em coerência com seu tratamento em saúde mental territorial, incluindo neste uma rede de apoio. Espera-se que essa reformulação teórica possa contribuir para futuras pesquisas interdisciplinares em psicologia.<hr/>The concept of "institutionalization syndrome" in Franco Basaglia is reviewed and reformed to the practice of alternative services in mental health in the context of Brazilian psychiatric reform. This syndrome is understood as a kind of a psychosocial illness consequence of the evolution of the patient psychological suffering, built or reinforced, in the course of adaptation during the process of institutionalization experiencing relations of subordination and moral/or psychological constraint into intervention and/or hospitalization or another total institution. Therapy in this clinical condition is implicated in the process of deinstitutionalization and the social transformation of the hospice culture of exclusion that has been introducing normativity in the contractual relationship of mental health care giving conditions of possibility for interdisciplinary clinical actions, particularly in articulating the work of mental health services and primary care ( family health).In this context, therapeutic dialogical relation and social network approach suppose a dual empathic process that could be extended to other members of staff service and the person (s) of the relationship (s) significantly (s) of the patient and reflections about multifocal transfers. The interdisciplinary diagnosis expected is co-constructed in everyday life and in reunion (s) with the staff of professionals as a part of the therapeutic project of the patient being coherent with his community mental health treatment, including a network support. It is expected that this theoretical reformulation could contribute to future interdisciplinary research in psychology.<hr/>El concepto de "sindrome de institucionalización" planteado por Franco Basaglia es revisto y reformulado para la práctica de los servicios comunitários en salud mental dentro del contexto de la reforma psiquiátrica brasileña. Este síndrome es entendido como un tipo de dolecencia de origen psicosocial que transcurre en el proceso de adaptación a la institucionalización en el cual el paciente vivencia como sufrimiento las relaciones de subordinación y de opresion moral y /o psicológica en el ambiente del hospital o en forma ambulatória o en outra institución total. La terapéutica de este quadro clinico esta implicada en la desinstitucionalización y la transformación de la cultura excludente manicomial que produce normatividad en las relaciones de cuidado propocionando las condiciones para las acciones clinicas interdisciplinares,sobretodo, quando articula la intervención entre el servicio de salud mental y la atencción primaria de medicina de família. En este contexto, la relación terapéutica dialógica y en red social supone un processo empático entre terapeuta y paciente pero ampliado en relación a los otros miembros del equipo del servicio y a la(s) persona (s) de la(s) relación (nes) significativa(s) del sujeto/paciente. Asimismo, las reflexiones sobre las transferências multifocales que se passan en estas relaciones. El diagnostico interdisciplinar previsto es co-construido, en el cotidiano, en la(s) reunión (nes) del equipo de profissionales, y que integrada a el proyeto terapêutico del sujeto/paciente. Este proyeto es coerente con su tratamiento en salud mental comunitária que incluye también una red de apoyo social. Se espera que esta reformulación teórica pueda contribuir a las futuras investigacciones interdisciplinares en psicologia nel tema propuesto.<hr/>Le concept de "syndrôme de l'institutionalisation" suivant Franco Basaglia est revu et reformulé pour la pratique des services sectcorisés de santé mentale dans le contexte de la reforme psychiatrique bresilienne Ce syndrôme est compris comme une specificité d'etre malade dont l'origine est psychosociale conséquence d'une evolution du processus d'une souffrance psychique construite ou reforcée dans le parcours d'adaptation à l'institutionnalisation du sujet/patient où il éprouve experience des relations de subordination et de contrainte morale et/ou psychologique pendant l'intervention et/ou l'enfermement dans l'ambience hopitalière, ambulatoire ou une autre institution totale. Le traÎtement thérapeutique de ce cadre clinique est impliqué dans le processus de desinstitutionnalisation et de transformation de la culture excludante asilaire qui a introduit de la normativité dans la relation contractuelle de soin engendrant ainsi des conditions de possibilités d'actions cliniques interdisciplinaires plutôt orientée dans le travaille thérapeutique qui articule l'intervention entre le service sectorisé de santé mentale et celui de la medicine de famille Dans ce contexte, la relation thérapeutique dialogique et en reseau social suppose un processus d'empathie entre le thérapeute et le patient, entre le therapeute et les membres du groupe soigant et les personnes de(s) la (les) relation(s) significative(s) du sujet/patient. Les reflexions sur les transferts multifocaux doivent être aussi envisagés dans la compreénsion de ces relations. Le diagnostique interdisciplinaire prévu se fait dans l'ambience quotidienne en co-construction de sens avec les professionels dans la(es) réunion(s) du groupe soignant. Diagnostique consideré comme un element integré au projet thérapeutique du sujet/patient et en cohérence avec son traitement en service sectorisé qui inclu aussi un reseau de soutien social. On espère que cette réformulation théorique puisse contribuer pour les prochaines recherches interdisciplinaires en psychologie dans ce domaine d'études. <![CDATA[<b>"Paidescendo no paraíso"</b>: <b>uma investigação sobre o pai e a religião na teoria de Freud e Lacan</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo, aborda a ligação existente entre a religião e o pai, mais especificamente, a proximidade da imagem de Deus com a imagem de um pai, elucidada por Freud e Lacan. Segundo Freud, o que move o sujeito a procurar a religião é o sentimento de desamparo experienciado na infância, inerente a todo ser humano. Assim, esse autor nos mostra como a religião se utiliza desse fato, trazendo a figura do pai para o centro de suas reflexões. Para pensarmos o pai em psicanálise, é indispensável recorrermos às contribuições de Lacan, que aponta para a pluralização do Nome-do-Pai, o que permite que uma multiplicidade de significantes atue nesse lugar, cabendo a cada sujeito responder o que melhor opera como função paterna. O pai, em Lacan, passa a funcionar como um nó que une os registros Real, Simbólico e Imaginário. Através do conceito de sinthoma, Lacan enfatiza que o pai deve mostrar suas falhas, possibilitando que o filho vá além dele. Porém, esse movimento só se torna possível se o filho tomar o pai como um instrumento a ser usado e ultrapassado. E este é o movimento que a religião não permite que aconteça; ela oferece para o sujeito um Deus-Pai perfeito. Como o referencial paterno tem se enfraquecido nas configurações familiares atuais, é essa imagem de pai que o neurótico busca. No entanto, não é possível ao pai ser a figura pacificadora que o neurótico tanto quer devido às suas falhas, que remetem a uma falta de garantia insuportável para este último. Ao sujeito, então, é oferecido um desafio: liberar-se de seu esforço de recompor o pai, aceitando suas falhas e servindo-se dele sem, apesar disso, servir a ele.<hr/>This paper addresses to the link between religion and the father, more specifically, the proximity of the God's image to the image of a father, elucidated by some texts of Freud and Lacan. According to Freud, what makes a person looks for religion is the feeling of helplessness experienced during the childhood, which is inherent for every human being. He shows us how religion uses this fact, bringing the image of the father to the spotlight of his reflection. If we think about the father in psychoanalysis, it is essential to use the Lacan's contributions, that points to the pluralization of the Name-of-the-Father which allows multiple meanings acting in a specific situation, and each individual is responsible for his best choice among the father's roles. The father, for Lacan, becomes like a node that joins the records Real, Symbolic and Imaginary. Through the concept of sinthome, Lacan emphasize that the father must show his faults, providing his children of going beyond it. However, this situation is only possible if the child sees the father as a standard to be followed or improved. It is what the religion does not allow to happen; it only offers a perfect Father-God to the individual. As the paternal reference has been weakened in the current family settings, the image of an unfaultable father is what a neurotic searches. Though, it is not possible for the father to be the peacemaker wanted by the neurotic because of his failures, which are related to the unbearable lack of assurance. So, the individual has a challenge: sets himself free of the effort of re-establish his father, accepting his faults and standing by him but not serving him.<hr/>Este artículo analiza la relación entre la religión y el padre, más concretamente, la proximidad de la imagen de Dios con la imagen de un padre, aclarada por Freud y Lacan. De acuerdo con Freud, que se mueve al sujeto a buscar la religión es el sentimiento de desamparo en la niñez, inherente a todo ser humano. De este modo, el autor muestra cómo la religión utiliza este hecho, con lo que la figura del padre en el centro de sus reflexiones. Pensar en el padre en la psicoanálisis, es indispensable recurrir a las contribuciones de Lacan, cuando habla del función de padre, cuestionando la importancia de la presencia de una persona que ocupa ese lugar. Por otra parte, Lacan apunta a la pluralización del Nombre-del-Padre, lo que permite una multitud de significantes actuar en ese lugar, con cada sujeto que responde mejor actúa como la función de padre. El padre, en Lacan, que funciona como un nodo que se une los registros Real, Simbólico e Imaginario. A través del concepto de sinthome, Lacan insiste en que el padre debe mostrar sus defectos, lo que permite al hijo a ir más allá. Sin embargo, este movimiento sólo es posible si el hijo toma al padre como un instrumento para ser usado y pasado. Y este movimiento es que la religión no permite que ocurra, se ofrece a los sujetos un Dios-Padre perfecto. Como la referencia paterna se ha debilitado en las configuraciones de la familia actual, es esta la imagen del padre que la búsqueda neurótica. Sin embargo, es imposible que la figura del padre es el constructor de paz que tanto desea el neurótico por sus sus faltas, que se refieren a una intolerable falta de seguridad para el neurótico. El sujeto es entonces ofreció un desafío: la liberación de su esfuerzo por recomponer el padre, aceptando sus errores y sin el uso de él, pero que le sirvan.<hr/>Cet article examine le lien entre la religion et le père, plus spécifiquement, la proximité de l'image de Dieu avec l'image d'un père, élucidée par Freud et Lacan. Selon Freud, qui se déplace le sujet pour chercher la religion est le sentiment d'impuissance vécu dans l'enfance, inhérente à chaque être humain. Ainsi, l'auteur montre comment la religion utilise ce fait, apportant la figure du père au centre de ses réflexions. Pour penser le père dans la psychanalyse est indispensable de recourir à la contribution de Lacan, quand il parle du rôle du père, le questionnement sur l'importance de la présence d'une personne qui occupe ce lieu. Par ailleurs, Lacan se tourne vers la pluralisation du Nom-du-Père, qui permet une multitude de designifiant loi dans ce lieu, avec chaque sujet mieux que la réponse de l'Œuvre que le rôle de père. Le père, chez Lacan, il fonctionne comme un noeud à joindre les dossiers Réel, Symbolique et Imaginaire. Grâce au concept de sinthome, Lacan souligne que le père doit montrer ses fautes, permettant à le fils d'aller au-delà. Toutefois, ce mouvement n'est possible que si le fils prend le père comme un instrument pour être utilisé et désuet. Et ce mouvement est que la religion ne permet pas d'arriver, elle offre au sujet d'un Dieu le Père parfait. Comme la référence a été affaiblie dans les configurations de la famille paternelle présent, c'est cette image du père névrosée qui recherche. Toutefois, il n'est pas possible d'être la figure du père à la fois pacifier le névrosé ou à cause de leurs fautes, qui se réfèrent à une absence accablante de garantie pour les seconds. Le sujet est alors proposé un défi: pour libérer de ses effort pour recomposer le père, en acceptant ses défauts et sans lui à l'aide, mais le servir. <![CDATA[<b>O sujeito em constituição, o brincar e a problemática do desejo na modernidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo discute o uso dos brinquedos na atualidade, contrapondo-o ao papel do brinquedo na organização subjetiva da criança. Para tal, aborda-se o processo de constituição subjetiva, as diferentes operações psíquicas envolvidas e a função do objeto na infância. Numa época em que o "ter" se tornou insígnia do "ser", rege uma tentativa de encontrar nos objetos a capacidade de apaziguar nossas inquietações, nosso "mal estar" diante da falta, que Freud já descrevia como inerente à civilização. Trata-se de uma tentativa fracassada de encontrar a felicidade de completude no excesso de objetos, inclusive nos brinquedos, pois o que nos causa enquanto sujeitos, desperta nosso desejo, é a falta de objeto. Somente se pode desejar aquilo que não se tem. O motor psíquico é a falta de objeto, que funda a ética subjetiva, a ética do desejo. Mas parece que hoje prevalece uma falha no luto do objeto, há uma angústia do vazio, uma prevalência de uma posição imaginária que dificulta o deparar-se com a falta e consequentemente com o desejo. Pode-se concluir que a questão propriamente humana não gira em torno da relação de objeto em si, mas da problemática do desejo, que se compõe como enigma para cada um e não se satisfaz com objetos. Desejo que tem o campo regulado pela fantasia, cujo fracasso da função é característico no universo das crianças de hoje, pleno de brinquedos, mas pobre em experiências no brincar.<hr/>This paper discusses the using of toys in the actuality and the role of toys in the subject organization. To this, it treats the subject constitution process, the several psychic operations involved and the function of the object in childhood. In a time where "having" has become insignia of "being", rules an attempt of finding within the objects the capacity of pacifying our unquiet ness, our uneasiness in front of the lack, which Freud already described as inherent of civilization. It is about a failed attempt of finding the happiness of completeness in the excess of objects, inclusively toys. However, the object for the drive, for the desire, is the lack of object. We are moved by our drives, our desires, not by our necessities, our objects. Psychoanalytically speaking, the object is the lack of object. There is a fault in the mourning of the object, there is an anxiety of the emptiness, a prevalence of an imaginary position that difficult the coming across the lack and consequently the desire. One can conclude that the human question does not deal with the proper object relation, but with the problem of desire. Desire as enigma for each one and does not get satisfied with objects. Desire that has its field regulated by fantasy, which failure of its function is characteristic of the universe of children today. There are so many toys but few possibilities of playing.<hr/>Este articulo discute el uso de los juguetes en la actualidad, contraponiéndolo al papel del juguete en la organización subjetiva del niño. Para eso, aborda el proceso de constitución subjetiva, las diferentes operaciones psíquicas envueltas y la función del objeto en la infancia. En una época en que "tener" se torno insignia de "ser", rige una tentativa de encontrar en los objetos la capacidad de apaciguar nuestras inquietudes, nuestro "mal estar" frente a la falta, que Freud ya describía como inherente a la civilización. Tratase de una tentativa fracasada de encontrar la felicidad de completud en el exceso de objetos, inclusive en los juguetes, pues lo que nos causa mientras sujetos, despierta nuestro deseo, es la falta de objeto. Solamente se puede desear lo que no se tiene. El motor psíquico es la falta de objeto, que funda la ética subjetiva, la ética del deseo. Pero parece que hoy prevalece una falla en el duelo del objeto, hay una angustia del vacío, una prevalencia de una posición imaginaria que dificulta el deparar-se con la falta y consecuentemente con el deseo. Se puede concluir que la cuestión propiamente humana no gira en torno de la relación de objeto en si, pero de la problemática del deseo, que se compone como enigma para cada uno y no se satisface con objetos. Deseo que tiene el campo regulado por la fantasía, cuyo fracaso de la función es característico en el universo de los niños de hoy, pleno de juguetes pero pobre en experiencias en el juego.<hr/>Cet article discute l'usage des jouets dans l'actualité par rapport le rôle du jouet dans l'organisation subjective de l'enfant. Pour cela, on approche le process de constitution subjective, les différentes opérations psychiques y concernées et la fonction de l'object dans l'enfance. Dans une époque où « l'avoir » est devenu insigne de « l'être », l'essai de rencontrer le bonheur de la completude dans l'excès des objects, aussitôt pour les jouets échoue, puisque ce que nous cause en tant que sujets et que reveille notre désir est le manque d'object. On ne peut désirer que ce que nous manque. Le ressort psychique est le manque d'objet, celui que fonde l'éthique subjective, l'éthique du désir. Mais il semble que aujourd'hui le deuil de l'object n'est pas réalisé. Il y a plutôt l'angoisse devant le vide, la prévalence d'une position imaginaire que rend difficile le rencontre avec le manque et ensuite avec le désir. On peut conclure que la question humaine à proprement parler ne tourne pas autour de l'object mais plutôt de la problematique du désir, de l'enigme du désir pour chacun. Désir qui est reglé par le fantasme, donc la fonction semble ne plus opérer dans l'univers des enfants d'aujourd'hui, qui est plein de jouets mais pauvre d'expériences de jeux. <![CDATA[<b>Imprevisibilidade e avaliação psicológica no trânsito da cidade contemporânea</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Visando contribuir para sistematizar reflexões sobre as implicações do transitar na Metrópole, iremos, neste artigo, discutir aspectos relacionados a previsibilidade e imprevisibilidade na área do trânsito, bem como os limites da avaliação psicológica, neste quadro. Apontamos que o morador da metrópole experimenta, no seu transitar, uma realidade perpassada por algo que escapa, em grande parte, ao seu controle. Mostramos o entrelaçamento, neste contexto, de conflitos com os quais nos defrontamos na circulação urbana, muitos provenientes de nossos modos de relacionamento na cidade contemporânea. Ao considerar que viver e circular, efetivamente, estão associados a uma certa imprevisibilidade, constatamos, por outro lado, que a avaliação psicológica encontra muitos limites frente ao agir cotidiano das pessoas, e envolve aspectos bem mais amplos, que fogem ao âmbito restrito da avaliação. Mostramos que a discussão destas questões tem que ser colocada em uma dimensão mais abrangente, propiciando assim, abertura de novos espaços de reflexão para os profissionais que trabalham na área da psicologia, vinculada ao trânsito. Ressaltamos que cabe a estes profissionais, levarem em consideração, de maneira mais efetiva, durante suas avaliações, aspectos associados ao convívio social, muito presentes na forma de organização do trânsito. Concluímos que a avaliação psicológica deve ser pensada, de modo não tão restrito ao que é apreendido pela mediação dos testes, mas, contrariamente, de modo mais abrangente, podendo levar os profissionais envolvidos a uma implicação mais efetiva com a circulação na cidade contemporânea.<hr/>With an objective to contribute to systematize reflections about the implications of traffic in the capital, we will discuss, in the present article, topics related to predictability and unpredictability concerning the field of traffic, as well as regarding the limits of psychological evaluation in this context. We called attention to the dweller's capital experiment, in your traffic, a reality crossed with something that escape, in general, his control. We showed the interlacement, in this context, of conflicts which we faced in the urban circulation, many came from our way of establish relationships in the modern capital. Considering that to live and to drive are effective related with a certain unpredictability, we found, on the other hand, that the psychology evaluation face many limits with the everyday people actions, it evolve wider aspects, that escape to the restrict field of the evaluation. We showed that the discussion of these questions needs to be put in a broad dimension, providing and opening new reflection spaces to the professionals that work in the psychology field, related with traffic. We emphasized that this professionals ought to consider, in more effective way, during their psychological evaluations, aspects related with the social relationships, that are included in the traffic organization. We concluded that the psychological evaluation, ought not to be restricting on the test results, but on the opposite, in a more ample vision that can bring the professionals evolved in a more effective implication with the modern city drive.<hr/>Para contribuir para el desarrollo de una reflexión sistemática sobre las consecuencias de tránsito en la metrópoli, discutiremos, en este artículo, aspectos de la previsibilidad y la imprevisibilidad en el tránsito, así como los límites de la evaluación psicológica en este marco. Se señala que los habitantes de la ciudad hacen la experiencia, en la circulación urbana de una realidad impregnada de algo que no pueden controlar. Se muestra, en este contexto, el entrelazamiento de conflictos humanos e sociales con los cuales nos enfrentamos en el tráfico urbano. Cuando se considera que vivir y circular, en efecto, están asociados con una cierta imprevisibilidad, observamos, las muchas limitaciones de la evaluación psicológica frente a la acción cotidiana de la gente, que tiene implicaciones mucho más amplias, que van más allá del limitado alcance de la evaluación. Se demuestra que la discusión de estos temas tienen que estar ubicada en una escala más amplia, proporcionando así nuevas oportunidades para la reflexión para los profesionales que trabajan en el campo de la psicología, vinculados al tránsito. Hacemos hincapié en que corresponde a estos profesionales, considerar, en sus evaluaciones, los aspectos relacionados con la vida social, muy presentes en la forma de organizar el tráfico. Se concluye que la evaluación psicológica debe ser diseñado a fin de no limitarse a lo que se percibe a través de la mediación de las pruebas, pero, por el contrario, más en general, lo que pude llevar los profesionales a una participación más efectiva con el movimiento de la circulación en la ciudad contemporánea.<hr/>En vue de contribuer à l'établissement d'une réflexion systématique sur les implications de la circulation dans la métropole, nous discuterons, dans cet article, des aspects de la prévisibilité et l'imprévisibilité dans le trafic urbain, ainsi que les limites de l'évaluation psychologique dans ce cadre. Nous indiquons qu'au cours de la traversée de son parcours, l'habitant de la grande ville expérimente une réalité qui échappe en grande partie à son contrôle. Nous montrons l'enchevêtrement de conflits auquels nous sommes confrontés dans la circulation urbaine. Considérant que vivre et circuler se trouvent associés à une certaine imprévisibilité, nous constatons, par ailleurs, les limites de l'évaluation psychologique face à l'agir quotidien des personnes dans la métropole, qui met en jeu des questions au-delà de sa portée habituelle. Nous montrons que la discussion de ces questions doit être placée à un autre niveau afin d'offrir un champ nouveau de réflexion aux professionnels travaillant dans le domaine de la psychologie de la circulation. Nous soulignons qu'il leur revient de prendre en considération, dans leurs analyses, les rapports sociaux sous-jacents aux modes d'organisation de la circulation. Nous concluons que l'évaluation psychologique doit être conçue de manière plus globale, afin que les professionnels concernés puisse effectivement prendre en compte le mouvement de la circulation dans la ville contemporaine. <![CDATA[<b>A Geração pós-moderna carece de quê?</b>: <b>Uma análise a partir do filme A Nova Geração Cristiane F</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482011000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Visando contribuir para sistematizar reflexões sobre as implicações do transitar na Metrópole, iremos, neste artigo, discutir aspectos relacionados a previsibilidade e imprevisibilidade na área do trânsito, bem como os limites da avaliação psicológica, neste quadro. Apontamos que o morador da metrópole experimenta, no seu transitar, uma realidade perpassada por algo que escapa, em grande parte, ao seu controle. Mostramos o entrelaçamento, neste contexto, de conflitos com os quais nos defrontamos na circulação urbana, muitos provenientes de nossos modos de relacionamento na cidade contemporânea. Ao considerar que viver e circular, efetivamente, estão associados a uma certa imprevisibilidade, constatamos, por outro lado, que a avaliação psicológica encontra muitos limites frente ao agir cotidiano das pessoas, e envolve aspectos bem mais amplos, que fogem ao âmbito restrito da avaliação. Mostramos que a discussão destas questões tem que ser colocada em uma dimensão mais abrangente, propiciando assim, abertura de novos espaços de reflexão para os profissionais que trabalham na área da psicologia, vinculada ao trânsito. Ressaltamos que cabe a estes profissionais, levarem em consideração, de maneira mais efetiva, durante suas avaliações, aspectos associados ao convívio social, muito presentes na forma de organização do trânsito. Concluímos que a avaliação psicológica deve ser pensada, de modo não tão restrito ao que é apreendido pela mediação dos testes, mas, contrariamente, de modo mais abrangente, podendo levar os profissionais envolvidos a uma implicação mais efetiva com a circulação na cidade contemporânea.<hr/>With an objective to contribute to systematize reflections about the implications of traffic in the capital, we will discuss, in the present article, topics related to predictability and unpredictability concerning the field of traffic, as well as regarding the limits of psychological evaluation in this context. We called attention to the dweller's capital experiment, in your traffic, a reality crossed with something that escape, in general, his control. We showed the interlacement, in this context, of conflicts which we faced in the urban circulation, many came from our way of establish relationships in the modern capital. Considering that to live and to drive are effective related with a certain unpredictability, we found, on the other hand, that the psychology evaluation face many limits with the everyday people actions, it evolve wider aspects, that escape to the restrict field of the evaluation. We showed that the discussion of these questions needs to be put in a broad dimension, providing and opening new reflection spaces to the professionals that work in the psychology field, related with traffic. We emphasized that this professionals ought to consider, in more effective way, during their psychological evaluations, aspects related with the social relationships, that are included in the traffic organization. We concluded that the psychological evaluation, ought not to be restricting on the test results, but on the opposite, in a more ample vision that can bring the professionals evolved in a more effective implication with the modern city drive.<hr/>Para contribuir para el desarrollo de una reflexión sistemática sobre las consecuencias de tránsito en la metrópoli, discutiremos, en este artículo, aspectos de la previsibilidad y la imprevisibilidad en el tránsito, así como los límites de la evaluación psicológica en este marco. Se señala que los habitantes de la ciudad hacen la experiencia, en la circulación urbana de una realidad impregnada de algo que no pueden controlar. Se muestra, en este contexto, el entrelazamiento de conflictos humanos e sociales con los cuales nos enfrentamos en el tráfico urbano. Cuando se considera que vivir y circular, en efecto, están asociados con una cierta imprevisibilidad, observamos, las muchas limitaciones de la evaluación psicológica frente a la acción cotidiana de la gente, que tiene implicaciones mucho más amplias, que van más allá del limitado alcance de la evaluación. Se demuestra que la discusión de estos temas tienen que estar ubicada en una escala más amplia, proporcionando así nuevas oportunidades para la reflexión para los profesionales que trabajan en el campo de la psicología, vinculados al tránsito. Hacemos hincapié en que corresponde a estos profesionales, considerar, en sus evaluaciones, los aspectos relacionados con la vida social, muy presentes en la forma de organizar el tráfico. Se concluye que la evaluación psicológica debe ser diseñado a fin de no limitarse a lo que se percibe a través de la mediación de las pruebas, pero, por el contrario, más en general, lo que pude llevar los profesionales a una participación más efectiva con el movimiento de la circulación en la ciudad contemporánea.<hr/>En vue de contribuer à l'établissement d'une réflexion systématique sur les implications de la circulation dans la métropole, nous discuterons, dans cet article, des aspects de la prévisibilité et l'imprévisibilité dans le trafic urbain, ainsi que les limites de l'évaluation psychologique dans ce cadre. Nous indiquons qu'au cours de la traversée de son parcours, l'habitant de la grande ville expérimente une réalité qui échappe en grande partie à son contrôle. Nous montrons l'enchevêtrement de conflits auquels nous sommes confrontés dans la circulation urbaine. Considérant que vivre et circuler se trouvent associés à une certaine imprévisibilité, nous constatons, par ailleurs, les limites de l'évaluation psychologique face à l'agir quotidien des personnes dans la métropole, qui met en jeu des questions au-delà de sa portée habituelle. Nous montrons que la discussion de ces questions doit être placée à un autre niveau afin d'offrir un champ nouveau de réflexion aux professionnels travaillant dans le domaine de la psychologie de la circulation. Nous soulignons qu'il leur revient de prendre en considération, dans leurs analyses, les rapports sociaux sous-jacents aux modes d'organisation de la circulation. Nous concluons que l'évaluation psychologique doit être conçue de manière plus globale, afin que les professionnels concernés puisse effectivement prendre en compte le mouvement de la circulation dans la ville contemporaine.