Scielo RSS <![CDATA[Revista Mal Estar e Subjetividade]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1518-614820130002&lang=pt vol. 13 num. 3-4 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Tempo de mudanças</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>As incidências do discurso capitalista sobre os modos de gozo contemporâneos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo apresenta uma discussão sobre a perversão generalizada na atualidade e os seus efeitos sobre os sujeitos. Para fazer essa reflexão, utiliza-se a pesquisa bibliográfica, apresentam-se as noções de gozo e perversão na obra de Lacan e são analisadas as incidências do discurso capitalista sobre os modos de gozo contemporâneos, a partir de autores que discorrem sobre o tema. Além disso, tem-se como pressuposto o dado de que o discurso capitalista, associado ao declínio da função paterna, incide sobre a subjetividade, produzindo especificidades nas formas de gozar na atualidade. Assim, o sujeito fica servo de um imperativo superegoico que lhe impõe um mais-de-gozar insaciável. As consequências disso são as constantes irrupções de traços de perversão em nossa sociedade, ricamente ilustradas nas páginas da internet. O discurso capitalista oferece um gozo generalista, por meio de uma relação direta com os objetos de consumo, e há uma promessa de cura para o mal-estar com os objetos contemporâneos, mas a divisão do sujeito aponta para uma impossibilidade de se preencher a falta subjetiva com esses objetos. Dessa forma, a onda de objetivação imposta pela cultura, em vez de acabar com o mal-estar do sujeito, intensifica-o. Como saída, o sujeito busca algo que o particularize nessa cultura global e, para isso, ele se serve dos mesmos dispositivos tecnológicos que a cultura lhe oferece para tamponar a sua divisão subjetiva.<hr/>This article presents adiscussion ofthe widespread today'sperversionandits effects onindividuals.To makethis reflection, it uses aliterature review. It presents theconceptsof joyandperversionin Lacan'swork and analyzes incidences of the capitalist discourseon the meansof contemporary jouissance, usingauthorsthatwrote about the theme. It has as premise the information that thecapitalist discourse, associated with thedeclineof the paternal function, focuses on subjectivity, producing specificities in the formsof today'sjouissance.The individual becomesaserfof asuperegoimperative, which imposes an insatiable surplus jouissanceon him. The consequences ofthis are theconstantoutbreaksof traces ofperversionin our society,richly illustratedin the pagesof the Internet.Thecapitalist discourseprovidesageneral joy througha direct relationshipwithconsumer goods.There is apromise ofcure forthe malaisewith the contemporary objects. However, thedivision of the individualindicatesaninability tocomplete the subjective missingwith these objects.Thus, the wave of objectificationimposedby culture does notendindividual'sdiscomfort,on the contrary, intensifies it. Asa way out, subjects seeksomething thatcan individualizethem inthis global cultureand for this,they usethe sametechnological devicesthat the cultureoffers to cover their subjective division.<hr/>Este texto presenta una reflexión sobre la perversión en general hoy en día y sus efectos sobre los sujetos. Para hacer esta reflexión, se basa en la literatura. Introduce las nociones de goce y perversión en la obra de Lacan y analiza los efectos del discurso capitalista sobre las formas contemporáneas de goce, de autores que hablan sobre el tema. Tiene como premisa la idea de que el discurso del capitalismo asociado con la disminución de la función paterna, se centra en la subjetividad, la producción de formas específicas de goce. El sujeto es un siervo de imperativo del superyó que impone un plus-goce insaciable. Las consecuencias de esto son las apariciones constantes de los rasgos de la perversión en nuestra sociedad, que se ilustran en las páginas del internet. El discurso capitalista ofrece un goce en general a través de una relación directa con los objetos de consumo. Hay una promesa de una cura para el malestar con objetos contemporáneos. Pero la división del sujeto muestra la imposibilidad de llenar el vacío subjetivo con objetos del consumo. Por lo tanto, la objetivación impuesta por la cultura, en vez de terminar con el malestar del sujeto, sólo aumenta. Como resultado, el sujeto busca diferenciarse en esta cultura global, y, por tanto, utiliza los mismos dispositivos tecnológicos que ofrece la cultura para borrar su división subjetiva.<hr/>Cet article présenteune discussionsur la perversiongénéraliséed'aujourd'hui et ses effets sur lessujets.Pour fairecette réflexion, il utilise la recherche bibliographique.Il présente les conceptsde la jouissanceet de la perversiondans les travaux deLacan etanalyse lesincidencesdu discourscapitaliste surles moyensde la jouissancecontemporaine, à partir des écrivainsqui discourentsur le thème.Ila comme présupposition la donnée que lediscours capitaliste, associé à ladiminutionde la fonction paternelle, se concentre sur la subjectivité, en produisant desspécificitésdans les formesde jouir d'aujourd'hui.L'sujets devientun serfd'un impératifsurmoïquequi lui imposeuninsatiablede plus-de-jouir. Les conséquencesde cela sont les irruptions constantes detracesde perversiondans notre société, richement illustréesdans les pages del'Internet.Lediscours capitalistefournitune jouissancegénéralepar une relation directeavec les objets de consommation.Il y a unepromesse de guérirle malaiseavec les objetscontemporains.Mais, la divisionde l'individuindique une incapacitéde remplir la manque subjectiveavec ces objets.Ainsi,la vagued'objectivationimposée parla culture,plutôt quede finirle malaisede l'individu, l'intensifie. Comme sortie,l'individu cherchequelque chose qui luiparticularisedans cetteculture mondialeet pour cela,il utiliseles mêmes dispositifstechnologiquesque la culturelui offrepour couvrirsa divisionsubjective. <![CDATA[<b>O corpo</b>: <b>identificações e imagem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir da revisão crítica do conceito de corpo para a psicanálise, considerando-o um elemento de estrutura, buscou-se apontar suas possíveis ligações com a constituição psíquica e existencial do sujeito. Com as leituras de Freud, Anzieu e Lacan, dois eixos interligados de discussão foram desenvolvidos: a articulação do corpo com o Eu e, por consequência, com a problemática narcísica, e a relação entre o corpo e as identificações primárias. Em um segundo momento, seguindo com contribuições de Schilder, Dolto e Pankow, foram discutidas questões mais específicas sobre a imagem do corpo, referindo-se a conceitos como "imagem inconsciente do corpo" e "corpo enquanto estrutura espacial". Com o percurso teórico desenvolvido, observou-se o quanto a imagem refletida, vinda do outro, tal como a metáfora do espelho, estrutura-se no contexto das identificações primárias, sendo essencial e constituinte à formação do eu e dos primeiros arcabouços da constituição psíquica. Assim, para que o sujeito possa, a partir dessa imagem, advir e existir como sujeito do desejo, sujeito falante, sujeito do inconsciente, é fundamental o cruzamento simultâneo entre a imagem especular e a palavra enquanto lei mediadora. Dessa forma, haveria uma articulação do corpo com o espaço e a linguagem.<hr/>From the critical review of the concept of the body in psychoanalysis and considering that this is a structural element, we tried to point out its possible links with the existential and psychic constitution of the subject. From the readings of Freud, Anzieu and Lacan, two interconnected lines of discussion were developed: the body united with the self, therefore, with the problematic of narcissism, and the relationship between the body and the primary identifications. In a second moment, followed the contributions of Schilder, Dolto and Pankow we discuss more specific issues that contribute to the debate on body image, referring to concepts such as unconscious image of the body and the body as a spatial structure. With the theoretical approach developed, we observe how the reflected image, formed from the other, as in the metaphor of the mirror, structures itself in the context of primary identifications, and is essential to the formation and constitution of the self and for the constitution of the psychic. Therefore, in order for the subject to arise and to exist as a subject of desire starting from this image, becoming a speaking subject, the subject of the unconscious, is fundamental the simultaneous intersection between, in one side, the mirror image and the word, as a mediator law, on the other hand. Thus, there would be an articulation of the body with the space and the language.<hr/>Desde la revisión crítica del concepto del cuerpo para el psicoanálisis y considerándola como un elemento estructural, si buscó señalar posibles vínculos con la constitución existencial y psicologica del sujeto. Tomando como referencia las lecturas de Freud, de Anzieu y Lacan , dos líneas interconectadas de discusión fueron desarrolladas: la articulación del cuerpo con el Yo y, por lo tanto, con la problemática narcisistica, y la relación entre el cuerpo y las identificaciones primarias. En un segundo momento, basandose en las contribuciones de Schilder, Dolto y Pankow fueron discutidos temas más específicos que contribuyen al debate sobre la imagen del cuerpo a partir de conceptos tales como la imagen inconsciente del cuerpo asi como del cuerpo como una estructura espacial. Con el enfoque teórico desarrollado, se observó en que proporción la imagen, que viene reflejada del otro , como en la metáfora del espejo, si estructura en el contexto de las identificaciones primarias y es esencial y contribue para la formación del ser, asi como las basis para la constitución psíquica. Así que, para que el sujeto pueda venir de esa imagen y existir como sujeto de deseo, sujeto hablante, el sujeto del inconsciente es fundamental que haya un intersección entre la imagen del espejo en un lado y, por otro lado, enquanto mediadora, la palabra . Haberia, por lo tanto, articulación del cuerpo con el espacio y con el lenguaje.<hr/>IA partir de la révision critique du concept de corps pour la psychanalyse, et considérant ce même concept comme élément de structure, on a cherché à mettre en relief ses liaisons possibles avec la constitution psychique et existentielle du sujet. A partir des lectures de Freud, Anzieu et Lacan, deux axes reliés de discussion ont été développés : l'articulation du corps avec le moi, et par conséquent avec la problématique narcissique, et la relation entre le corps et les identifications primaires. Dans un second moment, suivant les contributions de Schilder, Dolto et Pankow, on a discuté les questions plus spécifiques qui contribuent à la réflexion sur l'image du corps, en se référant à des concepts comme ceux d'image inconsciente du corps , et de corps en tant que structure spatiale. Avec le développement du parcours théorique, l'on observe combien l'image réfléchie, venue de l'autre, tout comme la métaphore du miroir, se structure dans le contexte des identifications primaires, et est essentielle et constituante pour la formation du moi et des principaux arcs-boutants de la constitution psychique. Ainsi, pour que le sujet puisse advenir à partir de cette image, et exister en tant que sujet du désir, sujet parlant, sujet de l'inconscient, est fondamental le croisement simultané entre d'une part l'image spéculaire, et de l'autre la parole en tant que loi médiatrice. De cette seule façon il y aura une articulation du corps avec l'espace et avec le langage. <![CDATA[<b>O mundo do trabalho e o mundo dos bens</b>: <b>aspectos da justiça social</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste artigo é contribuir com o debate acerca da justiça social, tendo como referência o mundo do trabalho e o mundo dos bens no que tange aos aspectos constitutivos e valorativos de ambas as esferas. Nessa perspectiva, o artigo retoma as teorias sobre os bens, no intuito de refletir acerca do papel desempenhado por eles na vida cotidiana, da distribuição do trabalho no espaço público e suas consequências. Na primeira parte do artigo, desenvolve-se o argumento geral, segundo o qual o trabalho constitui-se em um bem. Na segunda parte, a abordagem refere-se aos aspectos relativos à estruturação e à distribuição do trabalho no espaço público e suas consequências. A adoção desses procedimentos analíticos possibilita um maior entendimento acerca da singularidade e dos modos como se produzem e reproduzem diversas formas de desigualdades sociais. As conclusões apontam para o fato de que o trabalho se constitui em um importante bem de acesso e fonte moral.<hr/>The purpose of this article is to contribute to the debate about social justice taking as reference the world of work and the world of goods with respect to the constitutive and evaluative aspects of both spheres. In this perspective, the article revisits the theories on the goods in order to reflect on the role of property in everyday life, the distribution of work in the public space and its consequences. In the first part of the paper develops the general argument, according to which the work consists in a well. In this sense, the first part of the article develops a general argument, according to which the work is in a well. In the second part, the approach refers to those aspects of the structuring and distribution of work in public space and its consequences. The adoption of these analytical procedures allows a greater understanding of the uniqueness and the ways to produce and reproduce various forms of social inequality. The findings point to the fact that work is very important in access, produces an original model of rationality and constitutes an important moral source.<hr/>El propósito de este artículo es contribuir al debate sobre la justicia social en relación con el mundo del trabajo y el mundo de los bienes con respecto a los aspectos constitutivos y de evaluación de ambas esferas. En esta perspectiva, el artículo retoma las teorías sobre los bienes con el fin de reflexionar sobre el papel de la propiedad en la vida cotidiana, la distribución del trabajo en el espacio público y sus consecuencias. En la primera parte del artículo desarrolla un argumento general, según el cual la obra se encuentra en un pozo. En la segunda parte, el enfoque se refiere a aquellos aspectos de la estructuración y distribución del trabajo en el espacio público y sus consecuencias. La adopción de estos procedimientos de análisis permite una mayor comprensión de la singularidad y las formas de producir y reproducir las diversas formas de desigualdad social. Los resultados señalan que el hecho de que el trabajo es muy importante en el acceso, produce un modelo original de la racionalidad, y constituye una fuente de mora importante.<hr/>Le but de cet article est de contribuer au débat sur la justice sociale en référence au monde du travail et le monde de la marchandise à l'égard des aspects constitutifs et d'évaluation des deux sphères. Dans cette perspective, l'article revisite les théories sur les marchandises afin de réfléchir sur le rôle de la propriété dans la vie quotidienne, la répartition du travail dans l'espace public et de ses conséquences. Dans la première partiede l'article développe un argument général selon lequel le travail est dans un puits. Dans la seconde partie, l'approche se réfère aux aspects de la structuration et la répartition du travail dans l'espace public et ses conséquences. L'adoption de ces procédures analytiques permettant une meilleure compréhension de l'unicité et les moyens de produire et de reproduire les différentes formes de l'inégalité sociale. Le point de conclusions à l'effet que le travail est très important dans l'accès, produit un modèle original de la rationalité et constitue une importante source morale. <![CDATA[<b>O Nome-do-Pai na contemporaneidade</b>: <b>a violência na relação do sujeito com a falta</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partimos da proposta de que a constituição da subjetividade, para a perspectiva psicanalítica, consiste num ato de violência possuidor de uma dimensão histórico-social. De acordo com Freud, a verdade do homem é a verdade do pai e, na leitura lacaniana, as leis do pai são leis da linguagem: a metáfora e a metonímia. Trata-se, nesse sentido, de uma violência da linguagem sobre o ser humano, com efeitos histórico-sociais, admitindo-se, então, pelo menos três dimensões desse ato de violência da linguagem sobre o indivíduo na constituição de sua subjetividade. Nessa perspectiva, a primeira dimensão da violência seria a captura do corpo da criança pelo significante e a segunda consistiria na morte simbólica do pai. A criança necessita matar (simbolicamente) o pai para se confrontar com a falta estrutural, isto é, a terceira dimensão da violência, e com o Nome-do-Pai, que dá suporte ao sujeito em relação a essa falta. No mundo contemporâneo, o confronto com a falta parece cada vez mais difícil. Tal dificuldade pode ser devido à tecnologia fundamentada numa (suposta) certeza que se atribui ao discurso científico, destacando-se os efeitos sociais dessa crença na atualidade das relações humanas.<hr/>The starting point is the proposition that the constitution of subjectivity in psychoanalytic perspective is an act of violence that has a social-historical dimension. According to Freud, the truth of man is the father's truth and, in Lacanian reading, the father's laws are language laws: metaphor and metonymy. It is, accordingly, a violence of language on the human being, with historical and social effects. Thus one can admit at least three dimensions of such an act of violence of the signifier on the individual in the constitution of his/her subjectivity. From this perspective, the first dimension of violence would be the capture of the child's body by language and the second one would be the symbolic death of his father. The child need to kill (symbolically) the father, in order to confront the structural lack - that is, the third dimension of violence - and the Name of the Father, who supports the subject in relation to such a lack. In the contemporary world, the confrontation with the lack seems to be increasingly difficult. In turn, this difficulty could be due, for example, to the technology based on the belief attributed to the scientific discourse, highlighting the social effects of this belief in the actuality of human relations.<hr/>Partimos de la premisa de que la constitución de la subjetividad en la perspectiva psicoanalítica, es un acto de violencia que tiene una dimensión histórica y social. De acuerdo con Freud, la verdad del hombre es la verdad de su padre y, en la lectura lacaniana, las leyes son las leyes de la lengua materna: la metáfora y la metonimia. Es, en este sentido, una violencia del lenguaje en los seres humanos, con efectos históricos y sociales. También se puede asumir, por lo menos, tres dimensiones de este acto de violencia en la constitución de la subjetividad. Desde esta perspectiva, la primera dimensión de la violencia del lenguaje sería la de capturar el cuerpo del niño y la segunda consiste en la muerte simbólica de su padre. El niño tiene que matar, (simbólicamente), el padre con el fin de hacer frente a la falta estructural - es decir, la tercera dimensión de la violencia - y al Nombre del Padre que apoya al sujeto en relación a esta falta. En el mundo actual, la confrontación con la falta cada vez parece más difícil. A su vez, esta dificultad podría deberse, por ejemplo, a la creencia en la certeza (supuesta) que se conecta al discurso científico, con énfasis en los efectos sociales de esta creencia en la actualidad de las relaciones humanas.<hr/>Nous partons de l'idée que la constitution de la subjectivité dans la perspective psychanalytique, est un acte de violence qui a une dimension sociale et historique. Selon Freud, la vérité de l'homme est la vérité de son père et, dans la lecture lacanienne, les lois sont des lois de la langue mère: la métaphore et la métonymie. C'est dans ce sens, une violence du langage sur les êtres humains, avec des effets historiques et sociaux, en supposant, puis au moins trois dimensions de cet acte de la violence du signifiant sur l'individu.au cours de la constitution de sa subjectivité. Dans cette perspective, la première dimension de la violence du langage serait de capturer le corps de l'enfant et le second consiste en la mort symbolique de son père. L'enfant a besoin de tuer, (symboliquement) le père pour faire face à la faute structurelle - qui est, la troisième dimension de la violence - ainsi que le nom du père qui soutient le sujet par rapport à cette faute. Dans le monde contemporain, la confrontation avec la faute semble plus difficile. À son tour, cette difficulté pourrait être due, par exemple, à une croyance dans la certitude (supposée) qui s'attache au discours scientifique, mettant l'accent sur les effets sociaux de cette croyance dans l'actualité des relations humaines. <![CDATA[<b>A invenção da mulher frente às invenções da tecnociência</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho pretende refletir sobre os imperativos de gozo contemporâneos, provocados pelo que Lacan chamou de "discurso do capitalista", no que se refere aos semblantes do feminino. Se, por um lado, as atuais conquistas das mulheres referentes à tão sonhada "liberdade" se fazem evidentes, por outro, constata-se que delas decorrem um contraponto não tão promissor. Ocupar lugares de poder fálico faz das mulheres sujeitos, mas será que as aproxima do feminino? Essa é a questão que pretendemos levantar. Apoiadas na demonstração da lógica lacaniana, segundo a qual não se pode universalizar "A mulher", questionamos: as tecnociências visariam fazer da mulher contemporânea A mulher sem falhas?<hr/>This paper intends to discuss the imperatives of contemporary jouissance caused by what Lacan called "the capitalist discourse", in relation to semblance of the feminine. On one side, the current women achievements of a dreamed "freedom" stand out; on the other side, they clearly bring a counter point not so promising. To hold places of phallic power make women subject, but does that approach them to womanliness? That is the question we want to raise. Supported by Lacanian logic demonstration that we cannot universalize "Women," we question the techno-science that aim to make out of the contemporary woman A woman without failure?<hr/>Este trabajo se propone discutir los imperativos de goce contemporáneos causados por lo que Lacan llamo "discurso de lo capitalista", en relación a los semblantes del femenino. Por un lado, los logros de las mujeres actuales de un sueño de "libertad" se destacan, por el otro lado, es evidente que traer un punto en contra no tan prometedor. ¿Para mantener lugares de poder fálicos hace de las mujeres sujetos, además las pone más cerca de lo femenino? Esa es la pregunta que deseamos plantear. Con el apoyo de la demostración de la lógica lacaniana que no podemos universalizar "Mujeres", ponemos en duda la tecno-ciencia: ¿tienen como objetivo hacer de la mujer contemporánea Una mujer sin agujeros?<hr/>Cet article se propose de discuter sur les impératifs de jouissance contemporains suscités par ce que Lacan a nommé " le discours capitaliste", en ce qui concerne les sembalnt du féminin. D'une part, les réalisations actuelles des femmes par rapport à la "liberté" dont elles ont tant rêvée sont évidentes ; d'autre part, il est clair qu'elles en apportent un contrepoint pas si prometteur. Occuper des lieux de pouvoir phallique fait des femmes des sujets, mais est-ce que cela les approche du féminin? C'est la question que nous voulons soulever. Appuyées sur la démonstration de la logique lacanienne, selon laquelle nous ne pouvons pas universaliser "LA Femme", nous interrogeons : les techno-scie nces visent-elles à faire de la femme contemporaine, LA femme sans failles? <![CDATA[<b>Sobre ter e ser a partir das coisas</b>: <b>reflexões sobre consumo, subjetividade e satisfação no tempo livre</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho pretende lançar luzes sobre as questões do consumo na atualidade, numa sociedade denominada de hipermoderna, na qual a aquisição de bens não só possibilita ao sujeito um lugar na classe social como também infere um lugar simbólico. Baseados em pesquisa bibliográfica e documental, autores como Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord etc. fundamentaram a compreensão de que, nesta sociedade, as experiências do tempo do consumo estão permeadas pelo sentido de "hiper": desejos sempre intensos e grandiosos, numa obsessão pelo excesso. No entanto, esses sentidos não correspondem a uma experiência criadora e autônoma, pois a forma como é vivenciada não permite ao sujeito uma reflexão mais significativa. Nessa direção, problematizamos a compreensão do tempo ocidental, como essa noção afeta a subjetividade, e articulamos pontos de encontro entre psicanálise e ócio, no intuito de compreender de que forma as relações de consumo são manipuladas no jogo de forças das satisfações produzidas pela propaganda. Por fim, buscamos responder se o sujeito subjetivado pela linguagem do consumo (mercadoria) poderá escapar do automatismo consumista e vivenciar uma experiência criadora e autônoma a partir do ócio. Poderemos encontrar uma causa do consumismo? Reconhecer as questões dessa trama e do existir poderá munir o sujeito de uma capacidade para lidar com a angústia.<hr/>This paper aims to clarify the issues of consumption today, a society called hypermodern, in which goods purchased not only allocates a social status, but also infers a symbolic identity. Based on literature and documents from the authors: Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord etc., who based the understanding that, within society experiences of consumption are often permeated by a sense of "hyper" desires, which are often intense and grandiose. Society, obsessed with physical desires, does not experience a more creative and autonomous lifestyle with meaningful reflection. Through this, we comprehend the Western understanding of time and how this notion affects subjectivity; we observe crossovers between Psychoanalysis and Leisure, in order to understand how consumer relations are handled in the power game of the satisfactions produced by propaganda. Finally, we intend to answer if the subject influenced by over consumption can escape consumerism and become enlightened to an autonomous lifestyle of creativity from leisure.<hr/>Este estudio pretende enfocar el problema del consumo en la actualidad de la sociedad llamada hipermoderna. La compra de mercancías no sólo permite al sujeto un lugar en su clase social, como también infiere un lugar simbólico. Asi, con base en una investigación bibliográfica, desde la obra de autores contemporáneos tales como: Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord entre otros, damos soporte para la comprension del consumo en la sociedad contemporánea, que se presenta con la característica "hiper", una obsesión por el exceso, pero que sin embargo, los sentidos resultantes de este consumo, no implican en una experiencia creativa y autónoma, una vez que son estimuladas por elementos exteriores al sujeto. En esta dirección, cuestionamos sobre la comprensión occidental del tiempo libre volcado para el consumo y cómo tal hecho afecta la subjetividad, desde una articulación del psicoanálisis y los estudios del ocio, con el fin de entender cómo se da la relación entre subjetividad y las satisfacciones anunciadas por la propaganda. Por fin, buscamos contestar si el sujeto influenciado por el consumo (pose de mercancías) podrá escapar del automatismo consumista y de esta manera, acceder a una experiencia autónoma creadora desde el ocio.<hr/>Ce document vise à faire la lumière sur les questions de consommation d'aujourd'hui,dans une société dénominnée comme hypermoderne, dans laquelle l'acquisition de biens ne permet pas seulement au sujet D´aquerir une place dans une classe sociale, mais aussi induit un lieu symbolique. Base sur des travaux de recherche bibliographique et documentaire, des auteurs tels que: Cuenca, Oliveira, Salis, Lipovetsky, Freud, Kehl, Debord etc. ont fondamentalisés la compréention que dans cette société, les expériences du temps de la consommation sont imprégnés d'un sentiment d '"hyper" et toujours avec des désirs intenses, grandiose, une obsession à l'excès, cependant, ces sens ne correspondent pas á une experience creative autonome car la façon dont elle est vécue pas sujet ne permet pas une relexion plus significative. En ce sens, nous questionons de façon critique la compréention du temps occidentale et comment cette notion influe sur la subjectivité; nous articulons des points de rencontre entre la psychanalyse et l´oisiveté, afin de comprendre comment les relations de consommation sont traitées dans le jeu de puissance des satisfactions produites parpropagande. Enfin, nous cherchons á repondre si la langue de la subjectivité du sujetconsommation (produits) peuvent échapper à l'automatisme de consommation et donc de l'expérienceexpérience autonome, créatif, de l'oisiveté. <![CDATA[<b>O Desnaturado hábito contemporâneo</b>: <b>como matar o tempo na arte da vida</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O hábito é o plano de imanência no qual as ações se compõem e as subjetividades se constroem. Eminentemente singular e geral a um só tempo, trata-se de um território privilegiado para a micropolítica do desejo. O presente artigo pretende refletir sobre esse plano e problematizar a questão do habituar-se, do criar hábitos dentro do contexto específico da contemporaneidade, em que o imperativo da mudança constante de identidade e a exigência de polivalência para o trabalhador findam por gerar um novo paradoxo nos processos de subjetivação: o hábito de desabituar-se. Dentro desse contexto, abordamos especificidades da estilística da subjetivação contemporânea sob uma perspectiva estética: a arte de erigir a vida. Isso nos permite uma aproximação com as problemáticas do campo da arte, unindo a assimilação ao capitalismo contemporâneo (sociedade de controle, sociedade do espetáculo, sociedade de consumo etc.) tanto das vanguardas artísticas quanto da contracultura em geral. A docilização da diferença em nossos tempos é uma problemática urgente, pois, diante da captura da transgressão pelo senso comum, muitas são as reações que, na tentativa de resistir aos novos imperativos, acabam por buscar um retorno à lógica conservadora e estável da sociedade disciplinar. Intentamos, com este ensaio, constituir uma possibilidade de fuga à dupla captura entre a obediência e a transgressão docilizada, buscando elementos para a fuga do juízo através da experimentação e transformando o dever em potência.<hr/>Habit is an immanence plan where actions are composed and the subjectivities are built. Singular and general at the same time, it is a privileged territory for the micropolitics of desire. The present article intends to reflect on these aspects and consider the implications of creating habits in the specific context of contemporaneity, in which the demands for constant identity change and for the polyvalence of workers end up creating a new paradox in the processes of subjectification: the habit of getting out of habits. Considering this context, we approach specificities of the stylistic of contemporary subjectification from an aesthetic perspective: the art of constructing life. Such perspective approximates us to the art world problems, considering how the artistic avant-gardes and counterculture in general have been assimilated by contemporary capitalism (society of control, society of the spectacle, consumer society, etc.). The way the difference is disciplined in our times is an urgent issue, because when transgression is captured by common sense many are the reactions that, in trying to resist to the new imperatives, end up returning to the conservative and fixed logic of the disciplinary society. We intend to propose in this essay a possible flight from the double capture between obedience and disciplined transgression, searching elements to escape from judgment trough experimentation and transforming duty in potency.<hr/>El hábito es el plano de inmanencia donde las acciones se componen y construyen las subjetividades. Al mismo tiempo por completo singular e general, el hábito es un importante territorio para el hacer de la micropolítica del deseo. El artículo que ahora ustedes leen intenta reflejar a este plano de la inmanencia habitual y crear problematizaciones sobre la cuestión del habituarse, la creación de los hábitos. Pensando el habituarse acerca del contexto especifico de la contemporaneidad, donde el imperativo de cambio y la exigencia de que el trabajador sea múltiplo terminan por generar una nueva paradoja en los procesos de subjetivación: el hábito de deshabituarse. Acerca de esto, miramos las especificidades de la estilística de la subjetivación contemporánea desde una perspectiva estética: el arte de erigir la vida. A partir de esto es posible acercarnos de los problemas del campo de las artes en general, juntando en un solo tema la asimilación de las vanguardias artísticas y de la contracultura por el capitalismo contemporáneo (sociedad del control, sociedad del espectáculo, sociedad de consumo, etc.). La docilización (volverse dócil) de la diferencia en nuestra época es un problema urgente, ya que delante de la captura de la trasgresión por el sentido común muchas son las reacciones las cuales al intentar resistir a los nuevos imperativos terminan por volver a la lógica conservadora y estable de la sociedad disciplinar. Buscamos así una línea de huida para la doble captura entre la obediencia y la transgreción dócil, investigando elementos para huir del juicio utilizando la experimentación y volviendo el deber en potencia.<hr/>Le habitude est un plan de l'immanence où les action sont composée et où sont construit las subjectivités. Éminemment singulier et général dans le même temps, il est un lieu privilégié pour la micropolitique de territoire de désir. Cet article vise à réfléchir sur ce plan et discuter de la question de s'habituer à , créer les habitudes dans le contexte particulier de l'époque contemporaine où l'impératif de changer d'identité et l'exigence de polyvalence pour les travailleurs qu'ils cessent de générer un nouveau paradoxe dans les processus de la subjectivité : l'habitude de perdre l'habitude. Dans ce contexte , nous discutons des détails de la stylistique de la subjectivité contemporaine du point de vue esthétique : l'art de construire la vie . Cela nous permet d'aborder les problèmes du champ de l'art , réunissant assimiler le capitalisme contemporain ( de la société de contrôle , la société du spectacle , la société de consommation , etc.) Deux à l'avant- garde artistique comme la contre culture en général . Le docilization la différence de nos jours est un problème urgent , car avant la prise de la transgression par le sens commun , il ya de nombreuses réactions qui en essayant de résister aux nouveaux impératifs qu'ils cessent de chercher un retour à la logique conservatrice et stable de la société disciplinaire . Nous avons l'intention avec ce test soit un risque de fuite entre la double capture entre obéissance et la transgression douce, à la recherche des éléments de jugement d'évacuation par l'expérimentation et l'évolution du droit à l' alimentation. <![CDATA[<b>Atualidade e produção de mal-estar</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretende-se contemplar neste texto os efeitos da violência sobre a subjetividade e o processo saúde-doença dos indivíduos, partindo-se do pressuposto de que a violência (e a sensação de insegurança) nas cidades pode desencadear vários tipos de sofrimento, somatizações, mal-estar e, dependendo da gravidade, psicopatologias. Considera-se, portanto, a violência como um fator social para o adoecimento. Compartilham-se as ideias de diferentes autores que, em suas análises do cenário contemporâneo, referem-se à presença de um "mal-estar" na atualidade, que apresenta diferenças significativas em relação a épocas anteriores. A cultura do nosso tempo, além de ter produzido outras configurações psicopatológicas, fez emergir outros modelos de funcionamento psíquico. Isso afeta diretamente a clínica (neste caso, a psicanalítica) e, em um domínio mais amplo, a gestão e os próprios serviços públicos de saúde, na medida em que se apresentam como novas demandas de intervenção, tratamentos e gastos. O objetivo deste trabalho é pensar as formas contemporâneas do mal-estar em paralelo com as formulações psicanalíticas desse conceito, abordando os estudos sobre psicopatologias contemporâneas e suas possíveis formas de afetar a saúde humana. O expressivo aumento epidemiológico de certos transtornos psicológicos e psicossomáticos (como o transtorno de pânico, a agorafobia, o transtorno de estresse pós-traumático, a depressão, os transtornos fóbico-ansiosos, entre outros) tem chamado a atenção dos profissionais de saúde em instituições públicas e em consultórios particulares, configurando um desafio ao atendimento e à gestão em saúde.<hr/>It is intended in this text include the effects of violence on subjectivity and the health-disease individuals, starting from the assumption that violence (and the feeling of insecurity) in cities can trigger various types of suffering, somatization, malaise and, depending on severity, psychopathology. It is, therefore, violence as a social factor for the disease. Agree to the ideas of different authors in their analysis of the contemporary scene; refer to the presence of a 'malaise' today, which shows significant differences compared to previous seasons. The culture of our time, and has produced other psychopathological configurations, also gave rise to other models of psychic functioning. This affects, for the clinic directly (in this case psychoanalytic) and a wider field affects their own management and public health services, to the extent that present themselves as new demands for intervention, treatment and expense. The aim of this work is to think of contemporary forms of malaise in parallel with psychoanalytic formulations of this concept, addressing the contemporary studies of psychopathology, its causes and possible ways to affect health. The significant increase epidemiological certain psychological and psychosomatic disorders (such as Panic Disorder, the Agarofobia Disorder, Posttraumatic Stress, Depression, Phobic anxiety disorders, among others) has drawn the attention of health professionals in public and in private offices, setting a challenge to care and health management. A professional attitude and ethic of care the person who suffers reduces the risk of iatrogenic interventions and unnecessary expenses.<hr/>Se pretende en este texto contemplar los efectos de la violencia en la subjetividad y el proceso salud-enfermedad de las personas, partiendo del supuesto de que la violencia (y el sentimiento de inseguridad) en las ciudades puede provocar varios tipos de estrés, la somatización, malestar y, dependiendo de la gravedad, psicopatología. Por lo tanto, la violencia es considerada aquí un factor social de la enfermedad. Compartimos ideas de diferentes autores que, en sus análisis de la configuración actual, se refieren a la presencia de un "malestar" en la actualidad, lo que demuestra diferencias significativas en comparación con temporadas anteriores. La cultura de nuestro tiempo ha producido otras configuraciones psicopatológicas y también dio lugar a otros modelos de funcionamiento psíquico. Esto afecta, por la clínica directamente (en este caso psicoanalítico) y en un campo más amplio, afecta a su propia gestión y los servicios públicos de salud, en la medida en que se presentan como las nuevas demandas de intervención, tratamientos y gastos. El objetivo de este trabajo es pensar en las formas contemporáneas del malestar en paralelo con las formulaciones psicoanalíticas de este concepto, frente a los estudios contemporáneos sobre psicopatologías y sus posibles formas de afectar la salud humana. El significativo aumento epidemiológico de ciertos trastornos psicológicos y psicosomáticos (como el Trastorno de Pánico, la Agarofobia, Estrés Postraumático, Depresión, Trastornos de ansiedad fóbica, entre otros) ha llamado la atención de los profesionales de la salud pública, estableciendo un desafío a la atención y gestión de la salud. Una actitud profesional y ética de la atención de la persona que sufre reduce el riesgo de intervenciones iatrogénicas y gastos innecesarios.<hr/>Il est prévu dans ce texte sont les effets de la violence sur la subjectivité et le processus santé-maladie des personnes, à partir de l'hypothèse que la violence (et le sentiment d'insécurité) dans les villes peut déclencher divers types de détresse, la somatisation, le malaise et, selon la gravité, de la psychopathologie. Il est, par conséquent, la violence comme un facteur social de la maladie. Actions à des idées de différents auteurs, dans leur analyse de l'environnement contemporain, se reporter à la présence d'un « malaise» aujourd'hui, qui montre des différences significatives par rapport aux saisons précédentes. La culture de notre temps, et a produit d'autres configurations psychopathologiques, a également donné lieu à d'autres types de fonctionnement psychique. Cela affecte, pour la clinique directement (dans ce cas psychanalytique) et un champ plus large, affecte leur propre gestion et des services de santé publique, dans la mesure où se présentent comme de nouvelles demandes d'intervention, le traitement et les frais. L'objectif de ce travail est de penser à des formes contemporaines de malaise en parallèle avec les formulations de ce concept psychanalytique, abordant les études contemporaines sur les moyens psychopathologie et possible d'affecter la santé humaine. L'augmentation significative épidémiologiques de certains troubles psychologiques et psychosomatiques (comme le Trouble Panique, le Trouble Agarofobia, Stress Post-traumatique, Dépression, Troubles Anxieux phobiques, entre autres) a attiré l'attention des professionnels de la santé publique et dans les bureaux privés, établissant ainsi un défi pour les soins et la gestion de la santé. Une attitude professionnelle et l'éthique des soins de la personne qui souffre réduit le risque d'interventions iatrogènes et des dépenses inutiles. <![CDATA[<b>Clínica da toxicomania</b>: <b>recortes de uma experiência em CAPS AD</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo trata de alguns pontos da clínica com a toxicomania a partir de recortes de casos atendidos em um Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas (CAPS AD), abordando o lugar que a droga ocupa para o toxicômano, o qual a busca numa tentativa de autoconservação narcísica, mas acaba não obtendo essa sustentação simbólica, ou utiliza a droga numa tentativa de separar-se do grande Outro, porém, acaba aumentando sua alienação ao Outro. Vários autores da psicanálise afirmam que o toxicômano não foi suficientemente investido narcisicamente pelo Outro - suas identificações e seu eu são fragilmente sustentados. Por isso, é importante que parte do processo de direção da cura auxilie na sustentação narcísica e constituição do eu a partir dos significantes simbólicos que marcaram o sujeito. Os CAPS, com seus espaços coletivos de grupos de apoio e de oficinas terapêuticas, podem ofertar múltiplas possibilidades de espelhos para identificação e apoio narcísico. Em um segundo momento, a direção da cura auxilia a desvelar a falta e a substituir, aos poucos, o real da necessidade da droga pelo simbólico do desejo.<hr/>This article deals with some of the points with clinical drug addiction from cases seen in a Psychosocial Care Center on Alcohol and Drugs (CAPS AD ). Discusses the place that holds the drug to the addict for that search in an attempt to narcissistic self-preservation, but just not getting this symbolic support. Or use the drug in an attempt to separate themselves from the big Other, but actually increasing its sale to the Other. Several authors of psychoanalysis claim that the addict was not enough narcissistically invested by the Other, their identifications and your self are weakly supported. So it is important part of the direction of the healing process assists in narcissistic support and constitution of the self, from the significant symbolic marking the subject. The CAPS, with their collective spaces support groups and therapeutic workshops, can offer multiple possibilities of mirrors for identification and narcissistic support. And in a second moment, the direction of healing assists in unveiling the lack and gradually replace the real need of the drug by the symbolic desire.<hr/>Este artículo trata de algunos de los puntos con la drogadicción clínica de casos atendidos en un Centro de Atención Psicosocial sobre Alcohol y Drogas (CAPS AD). Discute el lugar que tiene el adicto a las drogas para esa búsqueda en un intento de auto-preservación narcisista, pero simplemente no conseguir este apoyo simbólico. O utilice el medicamento en un intento de separarse del gran Otro, pero en realidad el aumento de su venta a el Otro. Varios autores del psicoanálisis afirman que el adicto no era lo suficientemente narcisista invertido por el Otro, sus identificaciones y de su yo son débilmente apoyados. Por lo que es parte importante de la dirección del proceso de curación ayuda a apoyo narcisista y la constitución del yo, a partir de la significativa marca simbólica del sujeto. El CAPS, con sus espacios colectivos grupos de apoyo y talleres terapéuticos, puede ofrecer múltiples posibilidades de espejos para la identificación y el apoyo narcisista. Y en un segundo momento, la dirección de la curación ayuda en la revelación de la falta y reemplazar gradualmente la necesidad real de la droga por lo simbólico del deseo.<hr/>Cet article traite de certains points avec la toxicomanie clinique de cas observés dans un centre de soins psychosociaux sur l'alcool et les drogues (CAPS AD). Traite de la place que tient le drogue pour le toxicomane que la recherche comme une tentative de narcissique auto-préservation, mais juste ne pas obtenir ce soutien symbolique. Ou utilisez le drogue dans une tentative de se séparer de la grand Autre, mais en fait de plus en plus de sa vente à l'Autre. Plusieurs auteurs de la psychanalyse affirment que le toxicomane ne suffisait pas narcissiquement investi par l'Autre, leurs identification et votre Je sont faiblement pris en charge. Il est donc partie importante de la direction du processus de guérison aide à soutien narcissique et constitution du Je, des l'importante marques symboliques du sujet. Le CAPS, avec leurs espaces collectifs des groupes de soutien et des ateliers thérapeutiques, peut offrir de multiples possibilités de miroirs pour l'identification et le soutien narcissique. Et dans un deuxième temps, la direction de la guérison aide à dévoiler le manque et remplacer progressivement les besoins réels de la drogue par la symbolique désir. <![CDATA[<b>Psicoterapia infantil em grupo</b>: <b>possibilidades de escuta de subjetividades</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A psicoterapia infantil está em constante processo de constituir-se. Junto ao corpo teórico de conhecimento, faz-se necessário que os psicoterapeutas infantis estejam em constante diálogo com sua maneira de atuar, elaborando e transmitindo novos conhecimentos acerca da prática da clínica infantil. Nesse sentido, o presente artigo objetiva trazer novas reflexões a respeito da clínica infantil, fundamentada na psicanálise e na psicologia sócio-histórica e contextualizada em uma experiência de psicoterapia de grupo conduzida pelas autoras em um contexto de clínica-escola. O grupo era formado por quatro meninos, com faixa etária de seis a nove anos e demandas diversas. A partir das reflexões sobre as experiências vivenciadas junto às crianças, foi possível observar como a escuta em grupo exigiu que se considerassem os constantes encontros de subjetividades, bem como os estranhamentos ao outro. Assim, as crianças puderam vivenciar esses encontros e conflitos com o desenvolvimento psíquico dos outros integrantes, de forma a elaborar processos do próprio desenvolvimento. É importante ressaltar que se buscou construir um modelo de escuta particular nos atendimentos, de modo a possibilitar a escuta para cada criança em sua subjetividade e do grupo enquanto sujeito construído a partir das intensas relações estabelecidas entre os membros e destes conosco. Dessa forma, faz-se pertinente considerar que a clínica infantil em grupo construída foi elaborada a partir do olhar à criança e ao infantil, da atuação junto aos membros do grupo e das reflexões críticas pertinentes ao processo psicoterápico.<hr/>Child psychotherapy engages constantly in the process of constituting. Together with the theoretical principles, it is necessary that child psychotherapists are in persistent dialogue with theirs means of interaction, make out and report knowledge about the practice in child clinic. In such mean, the present article aims to bring new questionings about child clinic, grounded in Psychoanalysis and Social Historical Psychology handled by the authors in a social clinic at a university. The group was constituted of four boys, in the age of six to nine years-old, chosen with distinct demands. From the reflections emerged from the psychotherapists' experiences with the children, it was possible to observe how the group listening demanded to consider the constant subjectivities encounters and conflicts. Therefore, the children could experience these encounters with the psychic development of the others in a way to elaborate their own processes. Is is weighty to say that psychotherapists intend to put together a specific listening in theirs practice in a way to enable a listening to each child in her subjectivity and to the group as a subject too, emerged of the relations among the members and of the relations of these members of the psychotherapists. In this way, this work considers relevant than group child clinic presented here was grounded of the comprehension of the child and the infantile, of the psychotherapist's acting together with the members of the group and of the questionings inherent to the psychotherapeutic process.<hr/>La psicoterapia infantil está en constante proceso de formación. Junto al cuerpo teórico de conocimiento, se hace necesario que los psicoterapeutas infantiles estén en constante dialogo con su manera de actuar, elaboren y transmitan nuevos conocimientos sobre la práctica de clínica infantil. En ese sentido, el presente artículo tiene como objetivo traer nuevas reflexiones acerca de la clínica infantil, fundamentada en la Psicoanálisis y en la Psicología Socio-Histórica, y contextualizada en una experiencia de psicoterapia de grupo conducida por las autoras en contexto de clínica-escuela. El grupo estaba formado por cuatro chicos, con edades entre seis a nueve años, elegidos con demandas diversas. A partir de las reflexiones sobre las experiencias vividas por las psicoterapeutas junto a los niños, se hizo posible observar como la escucha en grupo exigió que se considerara los constantes encuentros de subjetividades, bien como el asombro a otros. Así, los niños pudieron experimentar estos encuentros y conflictos con el desarrollo psíquico de los otros miembros de manera que fue posible elaborar procesos de su propio desarrollo. Es importante resaltar que las psicoterapeutas buscaron construir un modelo de escucha particular en las atenciones, posibilitando la escucha para cada niño en su subjetividad y del grupo como sujeto, construido a partir de las intensas relaciones establecidas entre los miembros, y de ellos con las psicoterapeutas. Por lo tanto, con el presente trabajo, se hizo pertinente considerar que la clínica infantil en grupo construida fue elaborada a partir de la visión de las psicoterapeutas a los niños y al infantil, de la actuación de las mismas junto a los miembros del grupo, y también a partir de las reflexiones críticas pertinentes al proceso psicoterápico.<hr/>La psychothérapie de l'enfant est en permanent processus de constitution. A côté du cadre théorique des connaissances, il faut que les psychothérapeutes de l'enfant soient en constant dialogue avec leur manière de travail, qu'ils élaborent et transmettent des nouvelles connaissances sur la pratique de la clinique infantile. Dans ce sens, cet article vise à apporter des nouvelles réflexions sur la clinique de l'enfant, basée sur la Psychanalyse et la Psychologie Socio-historique, et contextualisé dans une expérience de psychothérapie de groupe conduite par les auteurs dans le contexte de l'école clinique. Le groupe était formé par quatre garçons, âgés de six à neuf ans, choisis avec diverses exigences. A partir des réflexions sur les expériences vécues par les psychothérapeutes avec les enfants, il a été possible d'observer comment l'écoute en groupe a exigé des considérations sur les constants rencontres de subjectivités, ainsi que l'étrangeté envers les autres. De cette manière, les enfants ont pu avoir l'expérience de ces rencontres et de conflits avec le développement psychique des autres membres, afin d'élaborer leurs propres processus de développement. Il est important de noter que les psychothérapeutes ont cherché à construire un modèle d'écoute particulière dans les séances, pour permettre à l'écoute de chaque enfant dans sa subjectivité et le groupe comme un sujet, construit à partir des relations intenses entre les membres et ceux avec les psychothérapeutes. De cette façon, avec le présent travail, se fait nécessaire considérer comme approprié que la clinique de l'enfant en groupe ici constituée a été élaboré par la perspective des psychothérapeutes envers l'enfant et l'infantile, avec leur pratique à côté des membres du groupe, et aussi à partir des réflexions critiques pertinentes au processus psychothérapeutique. <![CDATA[<b>Entremeando saúde e doença</b>: <b>a condição de soropositividade para o HVI no contexto de culto à vida saudável</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir de um trabalho de análise dos discursos de cinco adolescentes soropositivas por transmissão vertical para o HIV/Aids atendidas em uma unidade de saúde de um município do Rio de Janeiro, interrogamos o ideal contemporâneo de viver uma vida saudável. Essa condição aponta para um processo de subjetivação bastante complexo, na medida em que o vírus HIV foi transmitido pelos pais. Por um lado, essa situação não pode ser considerada consequência de uma escolha individual quanto a comportamentos de risco - como habitualmente se atribui à maior parte dos casos de transmissão do vírus HIV. Por outro lado, exige do sujeito um trabalho de gestão de um viver saudável bastante difícil, pois implica no cuidado permanente com a própria saúde e recomendações com a saúde dos outros, no sentido de não transmissão do vírus HIV. Diante dessa necessidade de gestão dos riscos potencializada, as pessoas nessa condição de soropositividade se veem marcadas por um dispositivo de normalização intenso, submetidas que são, desde o nascimento, às regras do bem viver segundo as prescrições do discurso da prevenção. Pensamos que a peculiaridade da condição de soropositividade para o HIV por transmissão vertical abre a possibilidade de interrogarmos sobre o que significa, hoje, a oposição entre saúde e doença, que, nesse caso, reclama um estatuto "entre", entremeando saúde e doença.<hr/>From a study on the speech analysis of five adolescents infected with HIV through vertical transmission treated in a health unit in Rio de Janeiro, we investigate the contemporary ideal of living a healthy life. Such condition points to a very complex process of subjectivation, according to the HIV virus being transmitted by the parents. On one hand, this case can´t be considered as a consequence of an individual choice about risky behavior - as it´s usually pointed as the reason for most of HIV transmission cases. On the other hand, it requires from the individual a hard management to keep a healthy existence and that´s because it involves the permanent care of his/her own health and also recommendations to others health in order not to transmit the HIV virus. Under the light of the potentialized risk management, those under a seropositivity condition find themselves marked by an intense device of standardization, which are submitted to the rules of welfare according the requirements of the prevention speech since they were born. Finally, we think that the peculiarity of seropositive status for HIV by vertical transmission opens the possibility to ask ourselves the actual understanding to the opposition between health and disease that, exemplified by this case, calls for a status of "in between", interweaving health and disease.<hr/>A través del trabajo de análisis del discurso de cinco adolescentes infectados con el VIH por transmisión vertical tratados en una unidad de salud en una ciudad del Rio de Janeiro, cuestionamos el ideal contemporáneo de vivir una vida saludable. Tal condición apunta a un proceso de subjetivación demasiado complejo, cuando, por un lado, el virus del VIH si transmitido por los padres no puede, en este caso, considerarse como consecuencia de una elección individual en cuanto a comportamientos de riesgo - como suele ser asignado la mayoría de los casos de transmisión del VIH. Por otro lado, requiere del sujeto el trabajo de un vivir saludable demasiado difícil, ya que requiere el cuidado permanente de su propia salud y recomendaciones para con la salud de los demás con el fin de no transmitir el virus del VIH. Teniendo en cuenta esa necesidad de gestión de riesgo potencializada, las personas en esta condición de seropositividad se encuentran marcadas por un dispositivo de normalización intenso, sometidas como lo son, desde su nacimiento, a las reglas del buen vivir de acuerdo a las recetas de la prevención. Finalmente, pensamos que la peculiaridad de la condición de seropositividad para el VIH por transmisión vertical se abre a la posibilidad de nos preguntarnos cuanto a lo que significa hoy la oposición entre salud y enfermedad que, en este caso, requiere un estatuto "entre", tejiendo salud y enfermedad.<hr/>A travers le travail de l'analyse du discours de cinq adolescents séropositifs par transmission verticale du VIH / sida traités dans un centre de santé dans une ville de Rio de Janeiro, nous interrogeons l'idéal contemporain de vivre une vie saine.Cette condition de séropositivité indique un processus de subjectivation très complexe . D'une part, si le virus VIH a été transmis par les parents, cette condition ne peut pas être prise comme une conséquence d'un mauvais choix de comportement à risque - comme généralement on attribue à la plupart des cas de transmission du virus VIH. D'autre part, il y a une vraie demande pour un travail de gestion d'un mode de vie sain assez difficile parce que, dans ce cas-là, il faudra un permanent souci de sa propre santé et de la santé des autres, afin de ne pas transmettre le virus. Face à cette nécessité d'une croissante gestion des risques, dans cette condition de séropositivité on se trouve au centre d'un dispositif normatif intense puisque soumi, dès la naissance, aux règles de bien vivre conformément aux exigences du discours de prévention. Finalement, nous proposonsque le propre de l'état de seropositivité pour le VIH par transmission verticale nous ouvre la possibilité d'interroger qu'est-ce que aujourd'hui signifie l'opposition santé et maladie. Cette problématique nous renvoie, plutôt qu'à une vraie opposition santé-maladie, à une état "entre", un enchevêtrement, si on peut ainsi dire, entre santé et maladie. <![CDATA[<b>O analista gestor</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Esta pesquisa investiga em que medida a prática de um analista de orientação lacaniana que ocupa o lugar de gestor no campo público da saúde mental implica ou não em renunciar à psicanálise. Um dos objetivos deste estudo foi contribuir para estabelecer a relação possível entre a prática da psicanálise aplicada de orientação lacaniana e o campo das políticas públicas de saúde. Trata-se de um tema muito pouco estudado no campo lacaniano, apesar de ser cada vez maior o número de psicanalistas que ocupam cargos de gestores nos campos da saúde mental, da educação, da assistência social e dos meios jurídicos. O método utilizado para subsidiar tal estudo foi o da Teoria dos Discursos, formulada por Jacques Lacan em seu "Seminário 17 - O avesso da psicanálise". A partir da articulação entre o discurso do mestre, representando o campo da política, e o discurso do analista, como sendo a própria prática clínica, enfatizou-se a relação entre os aspectos referentes ao lugar e às funções desempenhadas no campo da gestão pública. Essas reflexões serviram de base para a formalização do conceito de "analista gestor".<hr/>This research study to what extent the practice of a Lacanian analyst who occupies the place of a manager in the field of public mental health implies or not the dismissal of psychoanalysis. One of the goals of this study was to contribute to the establishment of a possible relationship between the practice of applied Lacanian oriented psychoanalysis and the field of public health policies. This is a subject little studied in the Lacanian field, despite an increasing number of psychoanalysts occupying management positions in the fields of mental health, education, social care and legal resources. The method used as a basis for this study was the Theory of Speeches, elaborated by Jacques Lacan in his "Seminar 17, The Reversal of Psychoanalysis". Departing from the relationship between the master's discourse, representing the field of politics, and the analyst's discourse, as being his own clinical practice, an emphasis was put on the relationship between the aspects relating to the location and functions performed in the field of public management. These refections formed the basis for the formalization of the concept of "manager analyst".<hr/>Investigar em qué medida la práctica de um analista de orientación lacaniana que toma el lugar de um gestor publico em el campo de la salud mental significa dejar de aplicar o no el pasicoanálisi.. Uno de los propósitos de este estúdio es contribuir a estabelecer la posible relación entre la práctica del psiconalisis aplicado del orientación lacaniana y el campo de las políticcas de salud pública. Es um tema poço estudiado en el campo lacaniano, aunque um número creciente de psicioanlistas que ocupan puestos de gestion em los campos de la salud mental, educación, asistencia social y los recursos legales. El método utilizado para subsidiar este estúdio fue la teoria de los discursos pronunciados por Jacques Lacan em su "Seminario 17, lo contrario del psicoanálisis". de la relación entre el discurso del maestro, lo que representa El campo de la política y el discurso del analista, como su propia práctica clínica, centrándose em la relación entre el lugar y los aspectos relacionados com las funciones desempeñadas en el campo de la administración pública. Estas ideas sirvieron de base para la formalización del concepto de "analista gestor".<hr/>Afin d'etudier dans quelle mesure la pratique d'um conseil analyste lacanien qui prend la place dês gestionnaires publics dans le domaine de la santé mentale signifie de renoncer ou de ne pás la psychanalyse. Un but de cette étude était de contribuer à établir la reation possible entre la pratique de la psycanalyse lacanienne orientation appliquée et Le champdes politiques de santé publique. C'est um sujet peu étudié dans le champ lacanien, bien qu'un nombre croissant de psychanalystes occupant des postes de gestion dans les domains de la santé mentale, l'éducation, lês soins sociaux et de ressources juridiques. La méthode utilisée pour subventionner ette étude était la théorie dês discours prononcés par Jacques Lacan dans son Séminaire 17, à l'opposé de la psychanalyse. De la relation entre le discours du maître, représentant le champ de la politique et le discours de l'analyste, comme as propre pratique clinique, em se concentrant sur la relation entre le lieu et lês aspects liés aux fonctions accomplies dans le domaine de l'administration publique. Ces idées ont constitué la base pour la formalisation de la notion de gestionnaire de l'analyste. <![CDATA[<b>As práticas de produção da saúde e a gestão das condutas humanas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo propõe trazer para a análise um conjunto de práticas que, em nossos dias, inscrevem-se nos processos de produção de saúde, no contexto do governo das populações, em que se evidenciam certos objetos para a gestão das condutas humanas. A arte, o riso e o lixo serão os campos em análise dessas práticas que dependem da existência de sujeitos livres como objeto de governamentalidade. Para tanto, a análise se encaminha no interior desses diferentes territórios de efetuação da vida. Enfocam-se as experiências de gestão do lixo na cidade, produzidas por discursos e práticas médico-sociais, nas quais se determina que, no cálculo do exercício das práticas das liberdades individuais, devem ser considerados seus custos, tanto para a normalidade das curvas econômicas quanto para a organização pública das cidades visando à efetivação do bem-estar social. No caso das práticas dos palhaços humanitários nas instituições de saúde, elas emergem como elemento capaz de oferecer novos conteúdos para os processos de subjetivação inscritos no interior de uma lógica da prática de si voltada para o desenvolvimento de capital humano e na busca da saúde e da felicidade, mesmo que em situações de experiências-limite da existência humana, como a morte, a guerra e a miséria. Por último, as práticas artísticas, ao circularem hoje por diversos âmbitos, como os da educação e da saúde, em projetos sociais e ações filantrópicas de diversos tipos, respondem a uma demanda de produção de sujeitos livres de que se necessita para se ter uma população útil, saudável e produtiva. As matérias em análise nesses três campos de intervenção e transformação dos elementos que compõem a população serão as estratégias pedagógicas que estarão em circulação na produção de uma razão de cálculo de governo para a promoção de sujeitos livres, saudáveis, felizes, criativos e, portanto, produtivos.<hr/>This article analyses a set of practices that, in our days, are inscribed in the processes of health production, in the context of the government of populations, in which certain objects are evidenced for the management of the human conducts. Art, laughter and waste will be the fields included in the analysis of these practices that depend on the existence of free individuals as objects of governmentality. For such, the analysis is heading within these different territories of effectuation of life. The experiences of waste management in the city, produced by socio-medical discourses and practices, are focused. Within these experiences, it is established, that the costs for both the normality of economic curves and for the public organization of cities for the realization of social welfare, should be consideredin the calculation of the exercise of the individual liberties practices.The humanitarian'sclownspractices in health institutions, on the other hand, emerge as an element able to offer new content for the processes of subjectification. Processes inscribed within the self-focused practiceslogic of on the development of human capital and within the pursuit of health and happiness, even in limit-experiences situationsof the human existence, such as death, war, poverty. Finally, the artistic practices, which circulate nowadays in various fields such as education and health, social projects and philanthropic deeds of various kinds, respond to a demand for production of free individuals, needed in order to have a useful, healthy and productive population. The materials under analysis in these three fields of intervention and transformation of the elements of the population will constitute the pedagogical strategies that will be in circulation in the production of a government calculation reason to promote free, healthy, happy, creative, and, therefore, productive individuals.<hr/>Este artigo propone analizar un conjunto de prácticas que, en nuestros días, se inscriben en los procesos de producción de salud en el contexto del gobierno de las populaciones en que se evidencia ciertos objetos para la gestación de las conductas humanas. El arte, la risa y la basura serán los campus en análisis de estas prácticas que dependen de la existencia de sujetos libres como objeto de gobiernamentalidad. Para eso, el análisis se encamina en el interior de estos distintos territorios de efectuación de la vida. Las experiencias de gestación de la basura en la ciudad, producidas por discursos y practicas médico-sociales en que se determina que, en cálculo del ejercicio de las prácticas de las libertades individuales, deben ser considerados sus costos tanto para la normalidad de las curvas económicas, cuanto para la efectuación del bienestar social. En el caso de las prácticas de los payasos humanitarios en las instituciones de salud, ellas emergen como elemento capaz de ofrecer nuevos contenidos para los procesos de subjetivación inscritos en el interior de una lógica de la práctica de sí, volteada para el desenvolvimiento de capital humano y humana, como la muerte, la guerra, la miseria. Por último, las prácticas artísticas al circundaren hoy, por diversos ámbitos, como los de las educación y de la salud, en proyectos sociales y acciones filantrópicas de diversos tipos, contestan a una demanda de producciones de sujetos libres de que se necesita para obtener una populación útil, saludable y productiva. Las materias en análisis en estes tres campus de intervención y transformación de los elementos que componen la populación serán las estrategias pedagógicas que estarán en circulación en la producción de una ración de cálculo de gobierno para la promoción de sujetos libres, felices, saludables, creativos y, por eso, productivos.<hr/>Cet article propose l'analyse d'un ensemble de pratiques qui est, de nos jours, inscrit dans les processus d'amélioration de la santé dont le contexte est le gouvernement des populations où certains objets pour la gestion des conduites humaines sont mis en valeur. L'art, le rire et l'ordure seront les domaines d'études de ces pratiques. Celles-ci sont dépendantes de l'existence de personnes qui sont libres en ce qui concerne l'objet de la gouvernementalité. Pour tout cela, l'analyse se déplace au sein de ces différents champs de réalisation de la vie. Les expériences de gestion de l'ordure dans une ville sont faites à partir de discours et de pratiques sociales et médicales, avec lesquelles on détermine que les coûts doivent être considérés dans le calcul de l'action des pratiques des libertés individuelles. Ces coûts servent tant pour la normalité des courbes économiques que pour l'organisation publique des villes pour la réalisation du bien-être social. Dans le cas des pratiques des clowns humanitaires, elles apparaissent dans les institutions de santé comme un élément capable d'offrir des nouveaux contenus pour les processus de subjectivation, inscrits à l'intérieur d'une logique de la pratique de lui-même tourné vers le développement du capital humain et, aussi, vers la recherche de la santé et du bonheur, voire dans des situations d'expériences à la limite de l'existence humaine, comme la mort, la guerre et la misère, par exemple. Pour conclure, les pratiques artistiques, lors de leur circulation aujourd'hui dans des divers domaines, comme celles de l'éducation et de la santé ou dans des projets sociaux et philanthropiques de toutes sortes, elles répondent à une demande de formation de personnes libres dont elles ont besoin pour avoir une population utile, saine et productive. Les matières en analyse dans ces trois champs d'intervention et de transformation des éléments qui font partie de la population seront les stratégies pédagogiques qui seront en circulation dans la production d'une raison de calcul de gouvernement pour qu'il y ait une promotion de personnes libres en bonne santé, heureuses, créatives, et donc productives. <![CDATA[<b>Arte e mediação terapêutica</b>: <b>sobre um dispositivo com adolescentes na clínica-escola</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretende-se, no presente artigo, apresentar os resultados da pesquisa/intervenção "Arte e mediação terapêutica: sobre um dispositivo com adolescentes na clínica-escola". Ao longo de vinte e quatro meses, oito adolescentes entre 12 e 18 anos, inscritos nos Serviços de Psicologia Aplicada e de Terapia Ocupacional da Universidade de Fortaleza, foram acompanhados em oficinas semanais de artes plásticas, coordenadas por estagiários dos dois cursos e monitores do curso de Belas Artes. O grupo de jovens apresentava graves impasses no campo da aprendizagem escolar. O trabalho de intervenção objetivou, principalmente, a construção de um dispositivo clínico interdisciplinar, com privilégio da mediação terapêutica da arte, levando em conta as especificidades da problemática adolescente, em especial, aquelas relativas à transferência. Nesse sentido, o dispositivo funcionou inspirado em trabalhos institucionais já conhecidos no campo psicanalítico, como a "prática entre vários". Os resultados apontaram que a transferência, nessa modalidade de intervenção, permite a negociação com algumas formas de movimento transferencial que frequentemente se apresentam na clínica psicanalítica com adolescentes. Simultaneamente, o uso da arte pode ser considerado um mediador terapêutico capaz de respeitar essas particularidades, além de promover estratégias representativas do movimento de separação dos laços primários em direção aos laços de sociabilidade ampliada. Através de uma experiência compartilhada de "re-criação", a travessia do um ao Outro possibilita novas aberturas ao ato de aprender.<hr/>The intention of this article is to present the results of the Research/Intervention called "Art and therapeutic mediation: about a device with adolescents in the school-clinic". During twenty-four months, eight teenagers, between twelve and eighteen years, enrolled in an Applied Psychology Service and Occupational Therapy at the University of Fortaleza, where, weekly, they followed art workshops, coordinated by trainees coming from the two mentioned courses and Fine Arts Course's monitors. The teenager group had, in common, severe difficulties on school education field. The intervention work aimed, primarily, at the construction of an interdisciplinary clinical device, with the privileged therapeutic mediation of art, considering the adolescents' specific problems, especially those related to the transference. The clinical device was inspired by an institutional work on the psychoanalytic field known as "practices shared by many." The results showed that the transference, in this type of intervention, allows trading with some transference's movements that often arise in the adolescents' psychoanalytic treatment. Simultaneously, the use of art can be considered a therapeutic mediator able to respect these particularities and to promote strategies representing the movement of separation from the primary relations towards to sociability enlarged. Through a shared experience of "re-creation," the passage from one to another, enables new openings to the act of learning.<hr/>Pretendese, en el presente artículo, presentar los resultados de la Investigación/Intervención "Arte y mediación terapéutica: sobre un dispositivo con adolescentes en la clínica escuela". A lo largo de veinte cuatro meses, ocho adolescentes entre doce y dieciocho años, inscriptos en los Servicios de Psicología Aplicada y de Terapia Ocupacional de la Universidad de Fortaleza fueron acompañados en talleres semanales de artes, coordinadas por pasantes de los dos cursos y monitores del Curso de Artes. El grupo de jóvenes presentaba, en común, graves callejones en el campo del aprendizaje escolar. El trabajo de intervención objetivó, principalmente, la construcción de un dispositivo clínico interdisciplinar, con privilegio de la mediación terapéutica de la arte, considerándose las particularidades de la problemática adolescente, en especial, a las relativas a la transferencia. En este sentido, el dispositivo funcionó inspirado en trabajos institucionales conocidos en el campo psicoanalítico como la "practica entre varios". Los resultados señalaran que la transferencia, en esta modalidad de intervención entre varios, permite la negociación con algunas formas de movimiento transferencial que, frecuentemente, presentanse en la clínica psicoanalítica con adolescentes. Simultáneamente, la utilización de la arte puede ser considerado un mediador terapéutico capaz de respetar esas particularidades, además de promover estrategias representativas del movimiento de separación de los lazos primarios en dirección a los lazos de sociabilidad ampliada. A través de una experiencia compartida de "re-creación", la travesía del uno al Otro, posibilita nuevas aperturas al acto de aprender.<hr/>Il s'agit, dans cet article, de présenter les résultats de la recherche/intervention intitulée "Art et médiation thérapeuthique": à propos d'un dispositif avec des adolescents dans la Clinique-école". Au long de vingt et quatre mois, huit adolescents agés entre douze et diz-huit ans qui étaient inscrits dans les Services de Psychologie Apliquée et de Thérapie Occupationel de l'Université de Fortaleza, ont été suivis dans le cadre d'ateliers d'arts plastiques, dirigés par des stagiaires des deux cours et d' élèves de la Faculté de Beaux Arts. Le group de jeunes presentait, en commun, des graves difficultés dans le domaine de l'apprentissage scolaire. Le travail d'intervention a eu comme objectif, tout d'abord, la construction d'un dispositif clinique interdisciplinaire, en s'utilisant, de manière privilégiée, de la médiation thérapeutique de l'art, et en prennant en considération les specificités de la problématique adolescent, en particulier, celles concernant le transfert. Dans ce sens, le dispositif a été inspiré dans les travaux institutionnels connus parmi les psychanalystes comme "pratique en plusieurs". Les résultats ont indiqué que le transfert, dans cette modalité d'intervention en plusieurs, permet une négociation avec certaines formes de mouvement du tranfert qui définissent, souvent, la clinique d'adolescents. Au même temps, l'usage de l'art peut être consideré en tant qu'un médiateur thérapeutique capable de respecter ces particularités, et promouvoir des stratégies répresentatives du mouvement de séparation des liens primaires en direction aux liens de sociabilité élargie. La traversée de l'Un à l'Autre, possibilitée par une expérience partagée de "récreation", permet des nouvelles voies à l'act d'apprendre. <![CDATA[<b>Notas sobre "Um Discurso sem Palavras"</b>: <b>a psicanálise na instituição de saúde</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482013000200016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Ao exteriorizar seus anseios acerca do alcance da psicanálise para além dos limites do consultório particular, Freud já chamava nossa atenção para dirigirmos nosso olhar ao sujeito, ao seu sofrimento, não importando em que lugar ou condições ele pudesse se encontrar. Já indicava, assim, uma articulação possível entre a psicanálise e a instituição. Tratando-se, pois, do dispositivo analítico como aquele que não se restringe ao consultório, mas que se aplica a qualquer configuração analítica, o presente trabalho, fruto de questões articuladas no grupo de pesquisa "Psicanálise, sintoma e instituição", propõe discutir o fazer da psicanálise enquanto um saber fazer que propicia um lugar para o sujeito, a despeito do local onde ela opere. Por conseguinte, entendemos que, na instituição de saúde, isso não se dê de modo diverso, porquanto, ainda que o contexto seja outro, a ética psicanalítica é a mesma. Se o sujeito tende a ser excluído na instituição regida pelo saber médico, o discurso psicanalítico, por sua vez, o inclui, na medida em que favorece o bem-dizer do desejo, logo, de um dizer que remete ao inconsciente. Para tecer algumas considerações acerca dessa temática, tomamos por fio condutor uma curiosa expressão proferida por Lacan: "um discurso sem palavras". Com ela, podemos pensar na psicanálise enquanto um lugar discursivo onde cabe um fazer diferente: o de possibilitar o pronunciamento do sujeito do inconsciente através da palavra, oferecendo-lhe a escuta e permitindo que apareça aquilo que é da subjetividade, propiciando ao sujeito um lugar no e pelo discurso.<hr/>In externalizing their wishes about the scope of psychoanalysis beyond the limits of the private practice, Freud was calling our attention to direct our gaze to the subject and his suffering, no matter the places or conditions he could be found. At the time, Freud was already indicating a possible link between psychoanalysis and the institution. As the analytical device is one that is not restricted to the office, but that applies to any analytic setting, the present work is a result of issues articulated in the research group "Psychoanalysis, symptom and institution" and aims to discuss the doing of psychoanalysis as an expertise that provides a place for the subject, regardless of where it operates. Therefore, we believe that in health facilities it does not happen in a different way, because even though the context is different, the psychoanalytic ethics is the same. Else, if the subject tends to be excluded when in an institution governed by medical knowledge, the psychoanalytic discourse, in turn, includes the subject, as far as it favors the well-saying of desire, a discourse which refers to the unconscious. In addition, to make a few observations about this issue, we refer to a curious expression by Lacan: "a discourse without words". With it, we can think of psychoanalysis as a discursive place, that have a different doing which allows the pronouncement of the subject of the unconscious through the word, offering the listening and thus allowing the rise of the subjectivity, providing a place to the subject, on and by the discourse.<hr/>Al exteriorizar sus preocupaciones sobre el alcance del psicoanálisis más allá de los límites de la práctica privada, Freud ya llamaba nuestra atención a dirigir nuestra mirada al sujeto y su sufrimiento, no importando en qué lugar o condiciones él estuviese. Por lo tanto, Freud ya indicaba una posible relación entre el psicoanálisis y la institución. Por lo tanto, no siendo el dispositivo analítico limitado a la oficina, pero que se aplica a cualquier ámbito de análisis, el presente trabajo, resultado de las discusiones enunciadas en el grupo de investigación "Psicoanálisis, síntoma y institución" tiene como objetivo discutir la hacer del psicoanálisis como un saber hacer que proporciona un lugar para el sujeto, independientemente del lugar en que ella opera. Por lo tanto, entendemos que en lá institución de salud no ocurre de manera diferente, porque aunque el contexto sea otro, la ética psicoanalítica es la misma. Y si el sujeto tiende a ser excluido cuando en la institución gobernada por el conocimiento médico, el discurso psicoanalítico, a su vez, o incluye, en la medida en que favorece el bien-decir del deseo, por lo que un decir que se refiere al inconsciente. Y para hacer algunas observaciones sobre este tema, tomamos como direccíon una expresión curiosa pronunciada por Lacan: "un discurso sin palabras". Con ella, podemos pensar en el psicoanálisis como un lugar discursivo que tiene un hacer diferente: permitir el pronunciamiento del sujeto del inconsciente através de la palabra, ofreciendo a escucharlo y por lo tanto permitiendo que la subjetividad aparezca, proporcionando para el sujeto un lugar en el discurso.<hr/>En externalisant leurs préoccupations quant à la portée de la psychanalyse au-delà des limites de la pratique privée, Freud a appelé notre attention pour diriger notre regard vers le sujet, sa souffrance, peu importe ce place ou les conditions qui pourraient être trouvés. Il indique donc un lien possible entre la psychanalyse et l'institution. Par conséquent, si le dispositif analytique ne se limite pas au bureau, mais 'applique à toute situation analytique, le présent travail, résultat de problèmes articulés dans le groupe de recherche "Psychanalyse, symptôme et institution", a pour but de discuter de la faire de la psychanalyse comme un savoir-faire qui donne une place pour le sujet, indépendamment du lieu où elle opère. De sorte, nous croyons que en l'établissement de santé ne se produit pas différemment, parce que même si le contexte est un autre psychanalytique éthique est la même. Et si le sujet peut être supprimé l'institution régie par les connaissances médicales, le discours psychanalytique, à son tour, comprend le sujet, dans la mesure où elle favorise le bien dit du désir, donc un disent qui fait référence à l'inconscient. Et pour faire quelques observations sur cette question, nous nous référons une expression curieuse dit par Lacan: "un discours sans paroles". Avec elle, nous pouvons penser de la psychanalyse comme une place discursive, celle qui correspond à un faire différent: permettre le prononcé du sujet de l'inconscient à travers la parole, offrant une écoute et permettant ainsi la subjectivité apparaît, donnant le sujet une place dans le discours et par le discours.