Scielo RSS <![CDATA[Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1519-030720240001&lang=pt vol. 24 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[EDITORIAL]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[Uso de mídias eletrônicas e problemas emocionais/comportamentais entre crianças brasileiras durante a pandemia de Covid-19]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Para reduzir a propagação do novo coronavírus, medidas de isolamento/ distanciamento social foram adotadas, como fechamento de escolas e adoção de ensino remoto. Nesse cenário, houve consequências à rotina das crianças, como o aumento no tempo de tela e exposição a mídias eletrônicas (ME). Objetivou-se verificar se a exposição a diferentes ME alteraria as chances de problemas emocionais/comportamentais clínicos entre crianças (7-11 anos) durante a pandemia de Covid-19, na perspectiva dos responsáveis. Totalizaram-se 277 respondentes, que preencheram de forma on-line a Ficha de Dados Sociodemográficos, o Formulário dos Pais sobre Uso de Aparelhos Eletrônicos (Media Activity Form - Parent Report - MAF-P) e o Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes (Child Behavior Checklist - CBCL/6-18), entre 10 de junho e 10 de agosto de 2020. Realizaram-se regressões logísticas multivariadas, tendo como desfecho cada escala de problemas emocionais/comportamentais do CBCL/6-18, e como preditor utilizou-se o total de horas em cada ME. Maior tempo em redes sociais, criando conteúdo on-line, em aplicativos de comunicação por texto e ligações, e para fins escolares aumentou as chances em pontuações clínicas em problemas somáticos e de conduta. Já maior tempo visualizando vídeos em canais de comunicação e acessando sites de diversão/ informação diminuiu as chances de pontuações clínicas em problemas comportamentais/emocionais. Deve-se pensar se o pós-pandemia e o retorno presencial às atividades modificarão as relações entre o tempo de uso e as chances de problemas em nível clínico. Além disso, deve-se pensar em como se dá o uso de ME por crianças, suas funções e o conteúdo utilizado, a fim de elaborar estratégias para o uso nessa faixa etária e manejo parental para tal exposição.<hr/>Abstract To reduce the spread of the coronavirus, isolation/social distancing measures were adopted, such as closing schools and adopting remote learning. In this scenario, there were consequences to the children’s routine, such as increased screen time and exposure to electronic media (EM). The objective was to verify whether exposure to different EM changes the chances of emotional/clinical behavioral problems among children (7-11 years) during the Covid-19 pandemic, from the perspective of those guardians. A total of 277 respondents filled out the sociodemographic questionnaire, Media Activity Form - Parent Report (MAF-P) and Child Behavior Checklist (CBCL/6-18), between June 10th and August 10th, 2020. Multivariate logistic regressions were performed with each scale of emotional/behavioral problems as the outcome, and the total number of hours in each EM was used as a predictor. More time on social media, creating content online, in texting and calling apps, and for school purposes increased the odds in clinical scores for somatic and conduct problems. Longer time watching videos on communication channels and accessing entertainment/information sites decreased the chances of clinical scores on behavioral/emotional problems. One should think about whether the post-pandemic and face-to-face return to activities will modify the relationship between the time of use and the chances of problems at the clinical level. In addition, one should think about how EM is used by children, its functions and the content used, to develop strategies for use in this age group and parental management for such exposure.<hr/>Resumen Para reducir la propagación del nuevo coronavirus, se adoptaron medidas de aislamiento/distanciamiento social, como el cierre de escuelas y la adopción del aprendizaje remoto. En este escenario, hubo consecuencias para la rutina de los niños, como un mayor tiempo frente a la pantalla y la exposición a medios electrónicos (ME). El objetivo fue verificar si la exposición a diferentes ME alteraría las posibilidades de problemas clínicos emocionales/ conductuales en niños (7-11 años) durante la pandemia de Covid-19, con base en la perspectiva de los responsables. Fueron un total de 277 encuestados, quienes completaron en línea la Ficha de Datos Sociodemográficos, el Formulario de Padres sobre el Uso de Dispositivos Electrónicos (Media Activity Form - Parent Report - MAF-P) y el Inventario de Comportamiento de Niños y Adolescentes (CBCL/6-18), entre el 10 de junio y 10 de agosto de 2020. Se realizaron regresiones logísticas multivariadas teniendo como resultado cada escala de problemas emocionales/conductuales del CBCL/6-18, y como predictor se utilizó el número total de horas en cada ME. Pasar más tiempo en las redes sociales, crear contenido en línea, en aplicaciones de comunicación telefónica y de texto y con fines escolares aumentó las posibilidades de problemas somáticos y de conducta en las puntuaciones clínicas. Pasar más tiempo viendo vídeos en canales de comunicación y accediendo a sitios web de entretenimiento/información redujo las posibilidades de obtener puntuaciones clínicas por problemas de conducta/ emocionales. Es necesario pensar si la postpandemia y el regreso a las actividades presenciales cambiarán la relación entre el tiempo de uso y las posibilidades de problemas a nivel clínico. Además, es necesario pensar en cómo los niños utilizan la ME, sus funciones y contenidos, para desarrollar estrategias de uso en este grupo de edad y manejo parental de esta exposición. <![CDATA[O impacto da funcionalidade e participação social de crianças com paralisia cerebral na qualidade de vida dos pais]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100027&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo Os distúrbios motores da paralisia cerebral (PC) são alterações que causam limitações na funcionalidade e impacto nas atividades, intensificando a dependência do cuidador e alteração da dinâmica familiar. O objetivo da pesquisa foi analisar a relação entre a função motora, o nível socioeconômico e a participação social de crianças com PC; e a qualidade de vida de seus pais ou responsáveis. Foram avaliados pais de crianças com diagnóstico de PC entre 3 e 14 anos, sobre: o nível socioeconômico; sua qualidade de vida (por meio do questionário WHOQOL-Bref); a funcionalidade global, por meio do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI, na sigla em inglês); e a participação social de seus filhos, por meio da escala Life H. Participaram 13 pais de crianças com PC, com média de idades de 7,92 (± 2,90). O GMFCS variou de I a V, com predomínio do nível III (38,5%). Obteve-se correlação positiva entre domínio psicológico da WHOQOL com 81% dos domínios de participação social, além da relação entre os domínios de autocuidado e função social com a qualidade de vida. Já correlações negativas foram encontradas entre o GMFCS e a participação social. Não houve correlação entre função motora ou renda com a qualidade de vida dos cuidadores. Concluiu-se que maiores índices de participação social da criança com PC contribuem para a saúde psicológica e a qualidade de vida dos pais. Quanto maior a necessidade de assistência do cuidador, menor a interação com o meio social.<hr/>Abstract Cerebral palsy motor disorders (CP) are alterations that cause limitations in functionality and impact on activities, intensifying dependence on the caregiver and altering family dynamics. The objective of the research was to analyze the relationship between the motor function, socioeconomic level, and social participation of children with CP, and the quality of life of their parents. Parents of children diagnosed with CP aged between 3 and 14 years were evaluated on: socioeconomic level, quality of life (through the WHOQOL Bref questionnaire), global functionality, through the Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), and social participation of your children, through the scale LIFE H. 13 parents of children with CP participated, with a mean age of 7.92 (± 2.90). The GMFCS ranged from I to V, with a predominance of level III (38.5%). A positive correlation was obtained between the psychological domain of the WHOQOL and 81% of the domains of social participation, in addition to the relationship between the domains of self-care and social function with quality of life. Negative correlations were found between the GMFCS and social participation. There was no correlation between motor function or income and caregivers’ quality of life. Higher levels of social participation of children with CP contribute to psychological health and quality of life for parents. The greater the need for assistance from the caregiver, the less interaction with the social environment.<hr/>Resumen Los trastornos motores de la parálisis cerebral (PC) son alteraciones que provocan limitaciones en la funcionalidad e impactan en las actividades, intensificando la dependencia del cuidador y modificando la dinámica familiar. El objetivo de la investigación fue analizar la relación entre la función motora, el nivel socioeconómico y la participación social de niños con PC, y la calidad de vida de sus padres o tutores. Se evaluó a padres de niños con diagnóstico de PC con edades entre 3 y 14 años en: nivel socioeconómico, calidad de vida (a través del cuestionario WHOQOL Bref), funcionalidad global, a través del Inventario para la Evaluación Pediátrica de la Discapacidad (PEDI, en la sigla en ingles), y participación social de tus niños, a través de la escala LIFE H. Participaron 13 padres de niños con PC, con una edad media de 7,92 (± 2,90), las GMFCS oscilaron entre I y V, con predominio del nivel III (38,5%). Se obtuvo correlación positiva entre el dominio psicología del WHOQOL y el 81% de los dominios de participación social, además de la relación entre los dominios de autocuidado y función social con la calidad de vida. Se encontraron correlaciones negativas entre el GMFCS y la participación social. No hubo correlación entre la función motora o los ingresos y la calidad de vida de los cuidadores. Mayores niveles de participación social de los niños con PC contribuyen a la salud psicológica y calidad de vida de los padres. A mayor necesidad de ayuda del cuidador, menor interacción con el entorno social. <![CDATA[Educação inclusiva e deficiência intelectual no Brasil: revisão integrativa de literatura]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100050&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo A temática das práticas pedagógicas inclusivas direcionada ao público da deficiência intelectual (DI) desperta o interesse de muitos pesquisadores, pois, se bem estabelecida, tem possibilidade de contribuir para a inclusão no âmbito escolar. Contudo, cabe a pergunta: “Quais aspectos da prática pedagógica têm sido mais estudados no processo de inclusão de alunos com DI, bem como quais são os principais achados dos estudos desenvolvidos?”. O objetivo deste estudo foi analisar a produção de conhecimento em teses e dissertações sobre as práticas educativas sob a perspectiva da inclusão de estudantes com DI no ensino regular. O levantamento resultou em 70 estudos que foram analisados sob o ponto de vista metodológico e temático entre os anos de 2000 e 2022. Obteve-se a categorização de elementos por meio de pré-análise e exploração dos resultados. Concluiu-se que os estudos sobre as práticas pedagógicas na perspectiva da inclusão têm se baseado predominantemente em abordagens qualitativas, muito concentrados na Região Sudeste. Além disso, sugere-se a necessidade de rever metodologias de ensino e avaliação, e investir em propostas de formação docente e de aproximação entre os diferentes atores da inclusão. Enfim, envolve repensar o processo de inclusão norteado por concepções sistêmicas e de complexidade.<hr/>Abstract The theme of inclusive pedagogical practices aimed at people with intellectual disability (ID) arouses the interest of many researchers, as if well established it has the possibility of contributing to inclusion in the school environment. However, the question arises: “Which aspects of pedagogical practice have been most studied in the inclusion process with students with ID, as well as what are the main findings of the studies developed?”. The objective of this study was to analyze the production of knowledge in theses and dissertations about educational practices from the perspective of inclusion among students with ID in regular education. The survey resulted in 70 studies that were analyzed from a methodological and thematic point of view between the years 2000 and 2022. The categorization of elements was obtained through pre-analysis and exploration of the results. Studies on pedagogical practices from the perspective of inclusion have been predominantly based on qualitative approaches, very concentrated in the southeast region. Furthermore, it is suggested that there is a need to review teaching and assessment methodologies, invest in teacher training proposals and bring together the different inclusion actors. Ultimately, it involves rethinking the inclusion process guided by systemic and complexity concepts.<hr/>Resumen El tema de las prácticas pedagógicas inclusivas dirigidas a personas con discapacidad intelectual (DI) despierta el interés de muchos investigadores, ya que si está bien establecido tiene la posibilidad de contribuir para la inclusión en el ambiente escolar. Sin embargo, surge la pregunta: “¿Qué aspectos de la práctica pedagógica han sido más estudiados en el proceso de inclusión con estudiantes con DI, así como cuáles son los principales hallazgos de los estudios desarrollados?”. El objetivo de este estudio fue analizar la producción de conocimiento en tesis y disertaciones sobre prácticas educativas desde la perspectiva de la inclusión entre estudiantes con DI en la educación regular. La encuesta resultó en 70 estudios que fueron analizados desde el punto de vista metodológico y temático entre los años 2000 y 2022. La categorización de elementos se obtuvo mediante el pre análisis y exploración de los resultados. Los estudios sobre prácticas pedagógicas desde la perspectiva de la inclusión se han basado predominantemente en enfoques cualitativos, muy concentrados en la región sureste. Además, se sugiere que es necesario revisar las metodologías de enseñanza y evaluación, invertir en propuestas de formación docente y reunir a los diferentes actores de la inclusión. Se trata, en definitiva, de repensar el proceso de inclusión guiado por conceptos sistémicos y de complejidad. <![CDATA[Tradução e equivalência semântica da versão brasileira do instrumento Autism-Specific Quality of Life Items (ASQoL)]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100094&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Resumo O Autism-Specific Quality of Life Items (ASQoL) é um questionário britânico específico para avaliar a qualidade de vida de adultos autistas. O objetivo deste estudo foi obter a versão brasileira do instrumento ASQoL, com equivalência semântica ao instrumento original. A metodologia incluiu seis etapas: 1. tradução do ASQoL para o português, com dois tradutores; 2. pré-teste dos questionários traduzidos; 3. unificação do questionário; 4. retrotradução; 5. revisão de traduções e retrotraduções; 6. produção de um questionário final. Todas as etapas para obtenção da versão final do ASQoL foram realizadas com o consentimento dos autores do questionário original. Os entrevistados, adultos autistas, foram recrutados por meio de grupos on-line usando plataformas de mídia social. No total, 30 respondentes participaram do pré-teste, no qual as duas traduções foram testadas. As duas versões traduzidas foram muito semelhantes, e, após o término de todas as etapas, obteve-se uma versão final do ASQoL. Conclui-se, que o instrumento ASQoL mostrou-se compreensível e de fácil aplicação no pré-teste, e que apresenta equivalência conceitual, semântica, cultural e operacional em relação aos itens originais, porém as propriedades psicométricas precisam ser avaliadas na população brasileira.<hr/>Abstract The Autism-Specific Quality of Life Items (ASQoL) is a specific British questionnaire to assess the quality of life of autistic adults. The objective of this study was to obtain the Brazilian version of the ASQoL instrument, with semantic equivalence with the original instrument. The methodology includes six steps: 1. translation of ASQoL into Portuguese, done by two translators; 2. pre-test of the translated questionnaires; 3. unification of the questionnaire; 4. back-translation; 5. revision of translations and back-translations; 6. production of a final questionnaire. All the steps to obtain the final version of the ASQoL were carried out with the consent of the authors of the original questionnaire. Respondents, adults with autism, were recruited through online advertisements using social media platforms. In total, 30 respondents participated in the pre-test, in which the two translations were tested. The two translated versions were very similar, and after completion of all steps a final version of the ASQoL was obtained. Therefore, it is concluded that the ASQoL instrument proved to be understandable and easy to apply in the pre-test and that it presents conceptual, semantic, cultural and operational equivalence in relation to the original items, however the psychometric properties need to be evaluated in the Brazilian population.<hr/>Resumen El Autism-Specific Quality of Life Items (ASQoL) es un cuestionario británico específico para evaluar la calidad de vida de adultos con trastorno del espectro autista. El propósito de este estudio fue obtener la versión brasileña del instrumento ASQoL que tenga equivalencia semántica con el instrumento de origin. La metodología incluyó seis pasos: 1. traducción de ASQoL al portugués, con dos traductores; 2. pre-ensayo de cuestionarios traducidos; 3. unificación del cuestionario; 4. retrotraducción; 5. revisión de traducciones y retrotraducciones; 6. elaboración de un cuestionario de síntesis y envío. Se realizaron todos los pasos para obtener la versión final de ASQoL com consentimiento de los autores del cuestionario original. Los encuestados, adultos autistas, fueron reclutados a través de grupos en línea que utilizaban plataformas de redes sociales. En total, 30 encuestados participaron en la prueba previa, en la que se probaron las dos traducciones. El uso de traducciones y retrotraducciones permitió el desarrollo de una versión brasileña del ASQoL semánticamente equivalente al instrumento de origin. Se concluye, por lo tanto, que el instrumento ASQol presenta equivalencia conceptual, semántica, cultural y operativa con relación a los ítems originales, sin embargo, las propiedades psicométricas aún necesitan ser evaluadas en la población brasileña. <![CDATA[Avaliação da motricidade fina de crianças com síndrome de Down no manuseio do material LEGO<sup>®</sup> education]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-03072024000100120&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Abstract Introduction: Down syndrome (DS), first described in 1866 by John Langdon Down, also known as trisomy 21, has specific features, such as delays in motor development and decreased muscle tone. Among the characteristics of DS, the present study highlights the manual function and the skills for handling LEGO® blocks, which involve fine motor coordination, grip strength, and precision for fitting them together. Objective: To investigate and describe the characteristics of fine motor skills and grip strength of children with DS for handling LEGO® material and the participants’ interest in performing the proposed tasks. Method: The study was cross-sectional, exploratory, and descriptive research. Nineteen children aged between 6 and 12 participated, 9 with DS and 10 without the syndrome. The evaluation of manual pinches (tripod pinch, digital pinch, pluri-digital pinch, handgrip pinch, or strength) occurred in person, with the realization of filming authorized by those guardians. Aspects of interest and attention during the activities were also analyzed. The pinches models used by the groups were the same. Some difficulties of the DSG in the fittings were observed, involving grip strength, visuomotor coordination, and attention. Conclusion: The data reinforce the presence of specific challenges for DS children and the need for studies that identify variables that can be configured as facilitators for the handling of the material, such as color identification, visuomotor coordination, attention, communication and the construction of a repertoire on the possible assemblies with LEGO®, to support the therapeutic planning with the use of this material and promote fine motor development, communication, and social interactions, as recommended in the literature.<hr/>Resumo Introdução: A síndrome de Down (SD), descrita pela primeira vez em 1866 por John Langdon Down, conhecida também como trissomia do cromossomo 21, possui algumas particularidades específicas, como atrasos no desenvolvimento motor e diminuição do tônus muscular. Entre as características da SD, destacam-se no presente estudo a função manual e as habilidades para manuseio dos blocos do LEGO®, que envolvem a coordenação motora fina, a força de preensão e a precisão para os encaixes. Objetivo: Investigar e descrever as características da motricidade fina e força de preensão de crianças com SD para o manuseio do material LEGO® e o interesse dos participantes para execução das tarefas propostas. Método: O estudo foi de caráter descritivo, comparativo e transversal. Participaram 19 crianças, entre 6 e 12 anos, nove com SD e dez sem. A avaliação das pinças manuais (pinça trípode, pinça digital, pinça pluridigital, pinça de preensão palmar ou força) ocorreu de maneira presencial, com a realização de filmagens autorizadas pelos responsáveis. Aspectos de interesse e atenção durante as atividades foram analisados também. Resultados: Os modelos de pinças utilizadas pelos grupos foram os mesmos. Foram observadas algumas dificuldades do GSD nos encaixes, envolvendo a força de preensão, a coordenação visomotora e a atenção. Conclusão: Os dados reforçam a presença de dificuldades específicas para a criança com SD e a necessidade de fundamentar o planejamento terapêutico com o uso desse material e promover o desenvolvimento motor fino, a comunicação e as interações sociais, como recomenda a literatura.<hr/>Resumen Introducción: El síndrome de Down (SD), descrito por primera vez en 1866 por John Langdon Down, también conocido como trisomía 21, tiene características específicas, como retrasos en el desarrollo motor y disminución del tono muscular. Entre las características del SD, el presente estudio destaca la función manual y las habilidades para el manejo de bloques LEGO®, que involucran coordinación motora fina, fuerza de agarre y precisión para encajarlos. Objetivo: Investigar y describir las características de la motricidad fina y fuerza de prensión de niños con SD para el manejo de material LEGO® y el interés de los participantes en realizar las tareas propuestas. Método: El estudio fue de tipo transversal, exploratorio y descriptivo. Participaron 19 niños de entre 6 y 12 años, 9 con SD y 10 sin síndrome. La evaluación de los pellizcos manuales (pellizco de trípode, pellizco digital, pellizco pluridigital, pellizco de agarre o fuerza) se produjo de manera presencial, con la realización de la filmación autorizada por dichos tutores. También se analizaron aspectos de interés y atención durante las actividades. Resultados: Los modelos de pinchazos utilizados por los grupos fueron los mismos. Se observaron algunas dificultades del DSG en las adaptaciones, involucrando fuerza de prensión, coordinación visomotora y atención. Conclusión: Los datos refuerzan la presencia de desafíos específicos para los niños con SD y la necesidad de estudios que identifiquen variables que puedan configurarse como facilitadoras para el manejo del material, como la identificación de colores, la coordinación visomotora, la atención, la comunicación y la construcción de un repertorio sobre los posibles montajes con LEGO®, para apoyar la planificación terapéutica con el uso de este material y promover el desarrollo motor fino, la comunicación y las interacciones sociales, como se recomienda en la literatura.