Scielo RSS <![CDATA[Cógito]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1519-947920080001&lang=pt vol. 9 num. lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>As artes da psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Da vida à arte e de volta à vida</b>: <b>o sujeito em Lygia Clark</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo dos escritos e da obra plástica da artista Lygia Clark, a autora tenta desenvolver a tese de que a arte é capaz de produzir novas representações, reorganizando o discurso, promovendo uma nova dinâmica na economia psíquica e uma subjetividade calcada no desejo.<hr/>Trying to draw her own profession way, the author brings to light the intersection and relations of the two fields of knowledge on a clinical and, at the same time, poetical way.Based on the writings and works of plastic artist Lygia Clark, the author tries to develop the theory that art is capable of producing new representations, reorganizing the speech, promoting a new dynamic in the psychic economy and a subjectivity based on desire. <![CDATA[<b>A arte e o ato</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Não existe psicanálise aplicada. Mesmo que o discurso analítico tenha servido para desenvolver explicações sobre o ato criativo, não se pode implicá-lo ao sujeito do inconsciente. Esse sujeito da psicanálise, testemunho do ensino de Lacan, não corresponde ao homem, a um indivíduo, nem mesmo a um artista. Ele só se realiza no curso de uma análise em intenção, em ato, que o funda como um lugar de gozo. <![CDATA[<b>A realidade psíquica, a linguagem e a estética</b>: <b>o que ou quem as cria?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A questão da criatividade é abordada através de um contraponto entre a emergência da realidade psíquica no Projeto e as interrogações lacanianas sobre a metalinguagem e o significante novo. A seguir, se procura marcar a diferença entre produção artística enquanto manejo de linguagens e criação artística como inauguração de dialetos estéticos. Por fim, dará notícias das pesquisas que vêm se desenvolvendo sobre a existência de um outrofreudismo e as contribuições que estas podem dar ao tema da criatividade. <![CDATA[<b>As configurações do corpo na cena artística contemporânea</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora faz aproximação entre o corpo e a alma em sua dualidade inseparável. Sendo o corpo o reflexo da alma, a história pessoal, social e da cultura tornam-se também possibilidades de expressão artística. Temos, então, o corpo na pintura, na escultura, na poesia e na dança. Passando por uma visão histórica da arte, com especial ênfase na dança, desde a antiguidade ao moderno, chega à questão da exploração artística na virada do século. <![CDATA[<b>Paixão e amor na nossa MPB</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Falando da relação Amor-Ódio e suas vicissitudes o autor chega à questão do prazer. Passa aos compositores da Bossa Nova mostrando a questão do narcisismo, da idealização e da ética como aparecem na música que canta o amor e seus desencontros. <![CDATA[<b>Estéticas do corpo</b>: <b>técnicas de modificação corporal</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O trabalho procura, através de revisão histórica e análise de conceitos e crenças culturais e acadêmicas relacionados ao tema, compreender melhor os múltiplos significados das técnicas de modificação corporal ao longo do tempo e na atualidade, além de discutir a influência das dicotomias corpo natural/corpo construído ou de linguagem, e do conceito de sujeito como uno e transcendente/dividido e fluido.<hr/>The paper endeavors, by historical review and analysis of concepts and cultural and academical beliefs related to the theme, to reach a better understanding of the multiple signifiers attached to techniques of body modification through time and nowadays, and also to discuss the influence of the dichotomies natural/artificial body (or body of language), and the notion of subject as whole and transcendent/fluid and divided. <![CDATA[<b>Freud e Klint em Viena “fin-de-siècle”</b>: <b>interfaces entre psicanálise e arte</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo principal deste trabalho é o de promover algumas considerações sobre dois movimentos específicos, um científico (a Psicanálise) e outro artístico (a Secessão) que foram constituídos na passagem do século XIX ao XX, em Viena. Para tal, inicia-se através de uma análise sucinta do contexto histórico em que ambos puderam emergir: a modernidade vienense. Nesse cenário são descortinadas as condições de possibilidades para entendermos a Psicanálise e a Secessão como dois entre os inúmeros movimentos culturais que tematizam as crises existencial, política e social emergentes em Viena 'fin-de-siècle'. Ilustrando tal proposição, três telas de Klimt são apresentadas, destacando-se alguns temas que as constitui e, simultaneamente, perpassam o saber psicanalítico.<hr/>The main objective of this work is to promote a few comments on two specific movements, one scientific (Psychoanalysis) and other artistic (the Secession) that were set in the passage from nineteenth to twentieth centuries at Austria. Thus, it initiates by a brief analysis of the historical context in which both movements could emerge: the Viennese Modernity. Then, it is presented the conditions of possibilities for understanding Psychoanalysis and Secession as two among many cultural movements that shows the existential, political and social crises which emerged in Vienna fin-de-siècle. As an illustration, three of Klimt's paintings are shown, highlighting some issues that are related to psychoanalysis. <![CDATA[<b>Ilusões</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O texto aborda o percurso de análise com as dificuldades em romper a repetição gozoza e abrir espaço para o desejo e a criação. <![CDATA[<b>A arte do encontro</b>: <b>leitor e personagem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor focaliza a figura do personagem na obra literária, e sua autonomia frente ao criador que é o autor, ou frente ao leitor, que tenta lhe impor sua interpretação. Passando da questão literária à psicanálise, observa que a relação sujeito-objeto e vazio ocorre também na literatura. Escritor e leitor não se encontram via personagem. Ambos seguem seu destino que aponta para o vazio. <![CDATA[<b>Tristam Shandy</b>: <b>um estilo a se considerar para o diálogo entre literatura e psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste trabalho proponho apresentar as elaborações teóricas de Sérgio Paulo Rouanet sobre o estilo shandiano, forma literária usada por Stern, Diderot, Xavier de Maistre, Almeida Garrett e Machado de Assis, apresentadas em seu livro Riso e melancolia. Ao indicar, sucintamente, as quatro características da forma shandiana - hipertrofia da subjetividade do autor, digressividade e fragmentação, subjetivação do tempo e do espaço e interpenetração do riso e da melancolia - pretendo fazer uma aproximação entre a literatura e a psicanálise, apontando um possível diálogo entre as duas. <![CDATA[<b>Nabokov, leitor de Joyce</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Situando inicialmente Vladimir Nabokov em sua trajetória da Rússia até se tornar professor nos Estados Unidos, toma-o como professor de Ficção Européia interpretando Joyce. Mas o texto aproxima os dois mestres do mesmo ofício e os coloca frente ao uso das palavras e seus limites, incluindo a questão da palavra imposta como definiu Lacan. Termina demonstrando o desconhecido fascínio de Nabokov por Joyce. <![CDATA[<b>Trauer und Melancolie</b>: <b>Medéia revisitada</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Medeia ainda é a mais intrigante das tragédias gregas. Apesar das diversas explicações para o assassinato dos seus filhos, as opiniões continuam controvertidas. O presente trabalho é uma tentativa de reler a peça com o olhar do diretor do filme e a teoria psicanalítica e questionar qual o caminho mais próximo para uma compreensão da tragédia.<hr/>Medea is one of the most intriguing plays ever known. The murder of her own children keeps being a controverse act despite many opinions and explanations. The work is an attempt to read the play through the eyes of a film director and the psychoanalitic theory and question which way is the nearest to come to a comprehension of the tragedy. <![CDATA[<b>A estética da existência</b>: <b>Foucault e Psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Na produção tardia de Michel Foucault, a partir da década de 80, ou como alguns gostam de chamar: no último Foucault, este se dedicou ao projeto de escrever a história da sexualidade. No terceiro volume deste projeto: História da Sexualidade III - O Cuidado de Si (1985), Foucault trabalha, a partir da antiguidade greco-romana, dois importantes conceitos: as técnicas de si e a estética da existência, que apontam para a possibilidade de criação de um estilo próprio, visando a produção de si mesmo como o artesão da beleza de sua vida, fazendo desta uma obra de arte. Apesar do diálogo entre a obra filosófica de Foucault e a psicanálise ter sido pautado por críticas e questionamentos, este trabalho versa sobre a possibilidade de pensarmos, a partir do estabelecimento de uma articulação entre estes dois campos de saber, a experiência psicanalítica no sentido de "possibilitar ao sujeito a produção de um estilo para a sua existência" (Birman,1997. p. 43). O que pretendemos com este trabalho é apenas levantar algumas hipóteses iniciais de pesquisa, enfatizando a clínica psicanalítica enquanto possibilidade de criação inventiva de novos modos de existência e estilos de vida, ou seja, de formas de subjetividade. <![CDATA[<b>Poíesis, artimanhas e clínica.</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor inicia discorrendo sobre a criação, especialmente a criação poética, com abordagem filosófica, passando a considerações psicanalíticas, especialmente segundo a teoria freudiana que trata da fantasia. <![CDATA[<b>Histeria e fantasias perversas em Matador (Almodovar)</b>: <b>diálogos psicanalíticos no cinema</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O texto parte de um caso clínico sobre disfunção erétil e dos personagens do filme Matador, de Almodóvar que encontram convergências teóricas e clínicas nas considerações de Freud (1912) sobre a impotência psíquica e o desenvolvimento da libido para os homens, abordando elementos da histeria e da perversão. <![CDATA[<b>Seven, “os sete crimes capitais” de David Fincher</b>: <b>a mente do psicopata</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo aborda a temática da psicopatia através da lente do diretor David Fincher em seu filme “SEVEN, os sete crimes capitais", exibido no ano de 1995, que impressiona a todos pelo seu magnífico roteiro. Como entrar na mente de um serial killer? Entender a motivação de seu desejo, a estruturação de sua subjetividade, a moção pulsional que o impele a ser e sentir o mundo de forma tão peculiar? Estes questionamentos nos impelem a seguir investigando. <![CDATA[<b>A Vila</b>: <b>tabu e melancolia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste trabalho, o filme A Vila, do diretor M. Night Shyamalan, é interpretado a partir das teorias de Sigmund Freud sobre o tabu e a melancolia. Destaca-se a instalação do tabu como forma de evitar o contato com o sofrimento causado pela morte de entes queridos, sem que seja efetuada a elaboração do luto - o que é uma característica da melancolia.<hr/>In this work, director M. Night Shyamalan's film The Village is interpreted from Sigmund Freud's theories about taboo and melancholy. It's stood out the instalation of taboo as a way to avoid contact with suffering caused by the death of beloved relatives, without the accomplishment of mourning elaboration - that's a feature of melancholy. <![CDATA[<b>Cinema, sonho e psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste artigo que denominamos Cinema, Sonho e Psicanálise, trabalhamos aproximações possíveis entre Cinema e Sonho, recorrendo à teoria psicanalítica. Tomando a concepção freudiana do inconsciente e suas leis, tentamos, em primeiro lugar, fazer uma aproximação entre sonho e filme, a partir da consideração de que o cinema joga com leis da linguagem que Freud descreve como mecanismos fundamentais na elaboração onírica: condensação e deslocamento e, também, a consideração à figurabilidade - transformação das idéias em imagens visuais. Em seguida, recorrendo ao que nos ensinam Freud e Lacan a respeito da elaboração onírica, tentamos aproximar cinema e sonho a partir das questões suscitadas pelos sonhos de angústia e pelo pesadelo. <![CDATA[<b>Psicanálise e música</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100020&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora inicia seu trabalho lembrando que a música no Brasil tem valor diagnóstico e o samba é um recurso terapêutico. Faz alusões a Freud e sua proverbial dificuldade com a música e vai buscar em Lacan o conceito de voz como objeto, estendendo esta questão à fala para a psicanálise. Estuda a questão da música no lugar da voz e do canto em abordagem de Miller. <![CDATA[<b>Sobre a criação da obra de arte musical e sua escuta</b>: <b>o que se dá a ouvir?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792008000100021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Tendo como pressuposto a concepção da música como uma linguagem a partir da qual o compositor trabalha com o ritmo e a altura sonora, organizando os elementos musicais através da tensão entre eles, distribuindo-os temporalmente, e endereçando esta criação primeiramente a um intérprete, e com este a um ouvinte, o presente trabalho visa investigar as posições singulares dos sujeitos envolvidos com a música, assim como seus efeitos sobre eles.<hr/>Understanding the music as a language used by the composer to work with the rhythm and the pitch, organizing the musical elements through the tension between them, arranging them in a temporal structure, and addressing this creation first to a musical interpreter, and with him/her to a listener, this article intends to research on the specific positions of the subjects involved with the music, as well as how it affects them.