Scielo RSS <![CDATA[Stylus (Rio de Janeiro)]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1676-157X20140002&lang=pt vol. num. 29 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>O que resta da infância</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora examina as diversas marcas deixadas pelas experiências da infância e sua repercussão no nível da repetição e do sintoma. Ela destaca diferentes abordagens do real, seja como impossível, seja como contingência indelével e se pergunta sobre as respostas éticas dos sujeitos e os efeitos possíveis da análise sobre esse ponto.<hr/>The author examines the several marks left by childhood experiences and their repercussion at the level of repetition and symptom. She stresses different approaches to the real, be it as impossible or the indelible contingence, and asks herself about the ethical answers of the subjects and the possible effects of the analysis on this issue. <![CDATA[<b>Possibilidade de uma ética não individualista da psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Em sua terceira conferência "Possibilidade de uma ética não individualista da psicanálise", Colette Soler levanta a questão de saber como uma ética não individualista é possível para os falasseres, definidos como unaridades, e também no contexto de um discurso capitalista, que não é o avesso da psicanálise, mas que comporta um homólogo "não há relação social"?<hr/>In her third conference, "Possibility of a non-individualistic ethics of psychoanalysis", Colette Soler raises a question we need to be aware of: How is a non-individualistic ethics possible for the speaking-beings, defined as unarities, and also in the context of a capitalist discourse, which is not the contrary of psychoanlysis, but holds a "there is no social relation" homologue? <![CDATA[<b>Na mansão do dito <i></i>imaginário</b>: <i><b><i>opsis e a seção diagonal</i></b></i>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O texto parte da experiência com a obra Seção Diagonal, de Marcius Galan, exposta no museu de Inhotim, em Minas Gerais. A partir dessa experiência, desenvolvo a frase de Lacan do Seminário 21 Les non-dupes errent: "O imaginário é sempre uma intuição daquilo a ser simbolizado". Para tanto, retomo brevemente o percurso do ensino de Lacan em relação ao registro do Imaginário, desde o texto sobre o Estádio do Espelho (1949), passando pela subversão operada pela noção de "objeto a" nos anos sessenta. Debato então as consequências da reabilitação do Imaginário, operada por Lacan a partir da topologia borromeana, a qual opera com uma noção de espaço que não é kantiana, e propõe uma apresentação da estrutura que não é da ordem do more geométrico. Proponho, finalmente, com Milner, uma homologia entre a "experiência borromeana" e o que ocorre em uma análise.<hr/>The paper bases itself on the experience with the artwork Seção Diagonal, by Marcius Galan, exhibited at the Inhotim Museum in Minas Gerais State. From this experience, I develop my work using as starting point the quote by Lacan at the 21st Seminar Les non-dupes errent: "The imaginary is always an intuition of what is to be symbolized". For this purpose, I briefly resume the path of what Lacan taught in relation to Imaginary imprint, from the text Mirror Stage (1949) to the subversion operated by the notion of the "object a" in the 1960s. Therefore, I discuss the consequences of the rehabilitation of the Imaginary operated by Lacan based on the borromean topology, which operates with a non-Kantian notion of space, and proposes a non-geometric presentation of the structure. Finally, I propose, based on Milner, establishing a homology between the "borromean experience" and what takes place in a psychoanalysis session. <![CDATA[<b>Algumas posições do Príncipe Hamlet ante o desejo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Fazendo uso da figura do Príncipe Hamlet, consideramos a disposição do herói perante a morte. Atitude que nos ilustra suas posições ante o desejo. A complexidade do herói de Shakespeare, sua dúvida, sua demora em realizar o ato encomendado pela sombra - que o diferenciam claramente da figura decidida de Antígona - permitirão aproximarmo-nos das oscilações que nos ensina a clínica das neuroses. Seguindo a indicação lacaniana presente no Seminário 6, O desejo e sua interpretação, tomaremos como chave de leitura os distintos modos de não cumprimento dos ritos da morte que se disseminam na obra. Faremos esse exercício com a finalidade de pensar a que obedece a loucura de Hamlet.<hr/>Across the figure of Prince Hamlet, we will consider the disposition of the hero before death. The attitude which illustrates his positions before the desire. The complexity of Shakespeare's hero, his doubt, his slowness in realizing the act entrusted by the shade - which clearly differentiates him from the decided figure of Antigone - will allow us to approximate to the oscillations that the clinic of the neuroses teaches us. Following the Lacanian indication in Seminar 6, The desire and its interpretation, we will take as reading orientation the different manners of not following the rites of death that are disseminated throughout the work. We will engage in such an exercise with the purpose of reflecting over what Hamlet's madness obeys. <![CDATA[<b>A letra e o desejo em André Gide</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt André Gide foi um escritor que dedicou sua vida à literatura. Segundo Jean Delay, autor de sua psicobiografia, a obra de Gide "(...) é um dos ensaios mais completos que fez um homem para se compreender e se explicar".4 O próprio André Gide em seu romance autobiográfico, Se o grão não morre, declarou: "Nesta idade inocente, na qual se quer que toda alma seja apenas transparente, terna e pura eu vejo em mim apenas a escuridão, a deformidade e a dissimulação".5 Sendo assim, interrogamos: O que escrever significou para Gide? Qual a contribuição da obra para a psicanálise? Teria André Gide superado a angústia graças à literatura? Neste texto busquei refletir sobre estas questões, sem esquecer que a premissa freudiana é de que a arte se adianta à psicanálise. Assim, me deixei ensinar pelos escritos de Gide.<hr/>André Gide was a writer who devoted his life to literature. According to Jean Delay, the author of Gide's psychobiography, the work of the writer "[...] is one of the most complete essays done by a man to understand and explain oneself". André Gide himself in his autobiographical novel, If it dies, affirmed: "At this innocent age in which we want every soul to be not only transparent, but tender, and pure, what I see in me is only darkness, deformity, and dissimulation". Based on this, we pose the following question: What did writing mean to Gide? Which would the contribution of such work for psychoanalysis? Would have André Gide overcome his anguish through literature? In this text I intended to reflect on these issues keeping in mind the Freudian premise which says that art comes before psychoanalysis. So, I let myself be taught by Gide's writings. <![CDATA[<b>"Joyce, o Sinthoma"</b>: <b>uma leitura</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora propõe uma reflexão sobre a contribuição da obra de James Joyce à construção teórico-clínica de Jacques Lacan a partir da análise de seu texto "Joyce, o Sinthoma". O foco deste texto está sobre a relação entre o modo criativo literário de Joyce e as articulações de Lacan ao abordar seu conceito de la-língua.<hr/>The author proposes a reflection on the contribution of James Joyce's work to Jacques Lacan's theoretical and clinical construction departing from the analysis of his text entitled "Joyce, the Sinthoma". The main focus of the article is on the relationship between Joyce's literary creative mode and Lacan's enunciations while approaching his concept of la-langue. <![CDATA[<b>Conflito entre psicanalistas<sup></sup> e impasses fálicos da brasilidade<sup><a href="#1a"><b></a></b>1</sup></b><b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste ensaio examinam-se as rupturas e discordâncias no interior da tradição lacaniana de psicanálise, com foco em sua inscrição cultural e sua acolhida no Brasil. Considerando-se a psicanálise como prática clínica, discurso social e dispositivo de transmissão, a hipótese desse trabalho é de que os conflitos e divisões entre psicanalistas podem ser remetidos a diferentes gramáticas fálicas, presentes na cultura brasileira, particularmente depois dos anos 1970. Pretende-se contribuir para o entendimento da grande penetração da perspectiva lacaniana de psicanálise no Brasil, como também subsidiar o entendimento mais genérico da recepção de práticas, teorias e discursos no período posterior à Ditadura Militar. Finalmente, à luz dos impasses fálicos da brasilidade apresentados no decorrer do texto, discute-se um episódio ocorrido em uma instituição de psicanalistas.<hr/>In this essay shall examine whether the ruptures and disagreements inside tradition of Lacanian psychoanalysis, focusing on its cultural inscription and its reception in the Brazil. Considering psychoanalysis as a clinical practice, social discourse and transmission device, the hypothesis of this study is that the conflicts and divisions among psychoanalysts can remit to differents phallic grammars, present in the Brazilian culture, particularly after the 1970. It is intended contribute to understanding of the great penetration of the perspective of lacanian psychoanalysis in the Brazil, as well as subsidize the more general understanding of reception practices, theories and discourses in the post-military dictatorship period. Finally in the light of the phallics deadlocks of the brazilianness shown throughout the text, will be discussed an episode that occurred in an institution of psychoanalysts. <![CDATA[<b>A verdade ou o testemunho</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo examinar, a partir do livro A Escrita ou a Vida, de Jorge Semprun, algumas relações entre os testemunhos literários e os testemunhos dados nos dispositivos psicanalíticos: a experiência da análise e a do passe. Também pretende percorrer algumas noções de verdade e testemunho a partir do conceito de semblante, apresentado especialmente por Lacan em O Seminário, Livro 18: De um discurso que não fosse semblante.<hr/>This article is intended to examine, from the book Literature or Life by Jorge Semprun, relations between the literary testimony and the testimony given in psychoanalytic devices: the experience of analysis (psychoanalysis) and the procedure of the Pass. It is also an aim to look at some notions of truth and testimony from the concept of Semblant, especially presented by Lacan in The Seminar Book XVIII: On a Discourse that might not be a Semblance. <![CDATA[<b>Avatares do desejo no mundo capitalista</b>: <b>a noção lacaniana de "latusa" e sua relevância clínica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Propomos estabelecer o percurso teórico que nos permita reconstruir a noção de "latusa", formulada por Jacques Lacan no seminário O avesso da psicanálise. Para isso, começaremos situando as condições do sujeito que se desprende do cogito cartesiano e o modo particular que se imbrica com o surgimento do capitalismo tecnológico. Para tanto, recorreremos a elaborações de Martin Heidegger. Com base em algumas passagens de O capital, de Karl Marx, situaremos o conceito de mais-valia, a partir do qual Lacan construirá sua noção de mais-de-gozar. Trata-se de um percurso necessário para chegar às latusas. Por último, analisaremos a posição da latusa em relação à posição do analista. Esse percurso nos permitirá situar a relevância clínica do problema, no que se refere à situação do analista no mundo capitalista.<hr/>We propose to establish the theoretical trajectory which will allow us to reconstruct the notion of "letosa," formulated by Jacques Lacan in the seminar L'envers de la psychanalyse. For this, we begin by setting up the conditions of the subject which are detached from the Cartesian cogito, and the particular way in which it is interwoven with the emergence of technological capitalism. To pursue that objective, we resort to elaborations by Martin Heidegger. Also based on some passages of Das Kapital, by Karl Marx, we situate the concept of surplus value, in which Lacan founded his notion of plus de jouir. This is a necessary path in order to get to the letosas. Finally, we analyze the position of the letosa in relation to that of the analyst. This path will allow us to pose the clinical relevancy of the problem, concerning the analyst's situation in the capitalist world. <![CDATA[<b>O psicanalista e a errância de seu desejo</b>: <b>um olhar sobre as vicissitudes de um ofício tão particular...</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata da delicada questão do desejo do analista, enfatizando algumas particularidades presentes no ato de psicanalisar, em especial sobre as possíveis razões do entusiasmo necessário à manutenção de tal prática em tempos atuais. Manter a psicanálise viva e acolher os interessados no tratamento pode exigir do analista profundas re-significações no campo do amor e trabalho. Propõe também ampliar a investigação nos efeitos e consequências de tal profissão na vida do psicanalista.<hr/>The article deals with the sensitive issue of the analyst's desire, emphasizing some peculiarities present in the act of psychoanalyze, in particular related to the possible reasons towards the enthusiasm necessary for the maintenance of such a practice in current times. To keep psychoanalysis alive and welcome those interested in treatment may require from the analyst deep re-significations in the fields of love and work. It also proposes to extend the investigation on the effects and consequences of such profession in the psychoanalyst's life. <![CDATA[<b>O desejo do analista e o autismo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo examina o que pode o psicanalista frente a alguns sujeitos que fracassam ao se inscreverem num discurso, mas especificamente no discurso do Outro, como é o caso das crianças autistas. O texto busca investigar qual o uso que essas crianças podem fazer do desejo do analista, através de recortes clínicos. Parte da constatação de que essas crianças se interessam bastante em por em ação os pares de significantes opostos, demonstrando um fascínio pelo nível mais arcaico da linguagem. Ressalta que longe de automatizar a linguagem e a vida das crianças autistas, o analista deve estar atento à possibilidade da criança poder deixar de ser um puro significado do Outro e assim adentrar na alienação significante. Para tanto, adverte que, muitas vezes, é necessário encontrar um analista como o parceiro que pode escutá-los e acompanhar como se desenrola a relação com o Outro para essas crianças.<hr/>The article examines what the psychoanalyst can do as he finds himself working with some individuals who fail to enroll in a speech, specifically in the discourse of the Other, as it happens with autistic children. The text aims to investigate the use which these children can make of the analyst's desire, through clinical samples. It departs from the conclusion that these children become very interested in putting into action the pairs of opposing significants, demonstrating a fascination for the most archaic level of language. It also points out that far from automatizing the language and the lives of autistic children, the analyst should be alert to the possibility which may lead the child into no longer being a pure meaning of the Other and thus go into significant alienation. To this end, the article warns that it is often necessary to find an analyst who will work as the partner who can listen to them and follow how the relationship with the Other for these children unfolds. <![CDATA[<b>Se soubéssemos o que o avarento encerra no seu cofre, saberíamos muito sobre seu desejo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo traz um fragmento de um caso clínico de uma jovem que, após muitas andanças, retorna às suas origens, o São Paulo, cidade em que mora seu pai biológico. Vai em busca da verdade que se esconde por trás de um segredo familiar. Fixado como uma constante pela fantasia fundamental, o desejo está ali, efeito da operação de linguagem, motor na enunciação do "isso fala" do inconsciente, um saber muito maior do que o homem crê saber. Verônica quer encontrar aquele que, na sua fantasia, lhe foi arrancado de seu convívio quando criança. Guarda no cofre o objeto de seu desejo, um objeto mortificado, fora do circuito, inapreensível, um amor que denuncia que o pretenso objeto é o resto, sua causa, esteio de sua insatisfação e talvez, de sua impossibilidade.<hr/>This article presents a fragment of a clinical case of a young woman who, after many wanderings, returns to her origins, São Paulo, the city where her biological father resides. She goes in search of the truth that is hidden behind a family secret. Fixed as a constant by the fundamental fantasy, the desire is there, as an effect of language operation, the engine of the enunciation of the 'this speaks' of the unconscious, a knowledge far greater than what man believes he knows. Verônica wants to find the one who, in her fantasy, was pulled away from her life when she was a child. She keeps in a safe the object of her desire, an object which is mortified, out of circulation, ungraspable, a love that denounces that the alleged object is the rest, her cause, the basis of her dissatisfaction and perhaps of her impossibility. <![CDATA[<b>A letra do desejo</b>: um relato de sonho]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Com seu texto "O sonho do unicórnio", Serge Leclaire elaborou sua concepção do desejo inconsciente articulado à letra. O trabalho em torno de significantes do sonho demonstra como a psicanálise se revela como uma prática da letra, onde lalíngua tem uma posição primordial. Podemos considerar que esse texto teve valor de passe pelo fato de se tratar do relato de um sonho em análise, cujo autor se faz analista de sua própria experiência - o que mais tarde Lacan chamou, em 1976, de hystoricização de análise. Trata-de de uma teorização de sua própria experiência de analisante, um testemunho da função da letra no inconsciente, ilustrando a passagem do analisante a analista, objetivo fundamental da Proposição do Passe, de Lacan.<hr/>With his text " The dream of the unicorn", Serge Leclaire elaborates his conception of the desire of the inconscious articulated with the letter. The work with the signifiers of the dream demonstrates how psychoanalysis reveals as a practice of the letter, where lalangue has a most important place. We can regard this text as having a value of passe by the fact that it discuss a work of a dream in his own analysis. Becoming the analyst of his own experience, he illustrates the hystorisation of an analysis, as Lacan define it in 1976. Making a theory of his experience as an analysand, he testifies the foncion of the letter in the inconscious and the passing to analyst, the fundamental objective of the Lacan's Proposition of the passe. <![CDATA[<b>Conflito ou autorrecriminação</b>: <b>Questões sobre o desejo na neurose</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Freud busca esclarecer a etiologia das neuroses, diferenciando os tipos de gozo vivenciados no primeiro encontro com o sexo, comparando a histeria com a neurose obsessiva. Destaca o conflito na histeria, pressupondo uma experiência de desprazer e a autorrecriminação na neurose obsessiva, tendo como consequência a culpa pela experiência proibida. Os tipos clínicos difereciam-se quanto ao desejo, que é uma questão inconsciente. Recortes da clínica mostram as questões da histérica sobre o sexo, e da existência para o obsessivo.<hr/>Freud aims to enlighten the etiology of neurosis making differences of kinds of experienced enjoyment in the first meeting with sex, comparing the hysteria with obssesive neurosis. He destinguishes the conflict in hysteria, presuming an experience of unpleasure and self-recrimination in the obsessive neurosis and consequently guilt because of a prohibited experience. The clinical types are different in terms of desire, as it is an unconscious subject. Profiles of the clinic show issues of hysteria about sex and the existence for the obsessive. <![CDATA[<b>Sua Majestade o autista</b>: <b>fascínio, intolerância e exclusão no mundo contemporâneo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000200016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Freud busca esclarecer a etiologia das neuroses, diferenciando os tipos de gozo vivenciados no primeiro encontro com o sexo, comparando a histeria com a neurose obsessiva. Destaca o conflito na histeria, pressupondo uma experiência de desprazer e a autorrecriminação na neurose obsessiva, tendo como consequência a culpa pela experiência proibida. Os tipos clínicos difereciam-se quanto ao desejo, que é uma questão inconsciente. Recortes da clínica mostram as questões da histérica sobre o sexo, e da existência para o obsessivo.<hr/>Freud aims to enlighten the etiology of neurosis making differences of kinds of experienced enjoyment in the first meeting with sex, comparing the hysteria with obssesive neurosis. He destinguishes the conflict in hysteria, presuming an experience of unpleasure and self-recrimination in the obsessive neurosis and consequently guilt because of a prohibited experience. The clinical types are different in terms of desire, as it is an unconscious subject. Profiles of the clinic show issues of hysteria about sex and the existence for the obsessive.