Scielo RSS <![CDATA[Stylus (Rio de Janeiro)]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1676-157X20150001&lang=pt vol. num. 30 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Os nós do amor e dos gozos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Se a demanda de análise que concerne aos impasses no amor permanece atual até hoje, uma outra demanda nela se implantou. Esta ganhou cada vez mais valor nos discursos dos analisantes, ultrapassando, algumas vezes, a queixa sobre os obstáculos no amor. Ela é referente ao gozo. Isso toma, às vezes, a forma de uma questão relativa à satisfação: será que estou satisfeito o bastante ou seria possível sê-lo ainda mais? Às vezes, essa questão se mistura ao amor. Mas, na época atual, a satisfação ligada ao gozo torna-se, muitas vezes, uma exigência endereçada ao analista e exclui radicalmente o amor. É certo que o amor visa ao ser do parceiro sexual, mas não o encontra. Com o gozo, temos uma amostra do ser sexual, o ser próprio, mas também o do outro. Entretanto, o amor faz falência, e o que motiva o gozo permanece, em parte, opaco. A questão que se coloca para nós é a de saber o que é que funda um novo enodamento do amor e do gozo e, sobretudo, o que é que permite dizer que ela é a consequência de uma análise? Penso que é aqui que se situa a verdadeira questão da orientação lacaniana, e que pode ser formulada da seguinte maneira: a satisfação de fim de análise é o efeito de uma certeza com relação à identidade sexual como condição de acesso a um novo amor. O enodamento comporta, assim, três dimensões: a identidade sexual, o amor e o gozo. É somente sobre uma operação que implica o gozo que damos uma chance a um novo amor que vai, como diz Lacan, de ser a ser, ou seja, que não é o amor do mesmo.<hr/>If analysis demand concerning the deadlocks in love has remained updated until today, a second demand has emerged from it. This demand has acquired more and more value in the discourse of the analysis patient, surpassing sometimes the complaint about the obstacles in love. The demand refers to jouissance. It sometimes take the shape of a question related to satisfaction: am I satisfied enough or could I be a little bit more? Sometimes this matter gets mixed with love. But, currently, the satisfaction related to jouissance, is to become several times a demand addressed to the analyst, and it radically excludes love. It is true that love targets the being of the sexual partner, but it does not find him/her. With jouissance, we have a sample of the sexual being, the being him/herself, but also the other. On the other hand, loves generates failure and what stimulates jouissance, partly, remains opaque. The question posed for us is to know what founds the enoding of love and jouissance, and, above all, what allows it to say that it is the consequence of an analysis? I believe it is right here where the true question of Lacanian orientation lies, and that it can be formulated in such way: the satisfaction for the end of the analysis is the effect of a certainty in relation to the sexual identity as a condition to access to a new love. The enoding, then, comprises three dimensions: sexual identity, love, and jouissance. And it is only about an operation which implies jouissance that we give a new love a chance. This love, as Lacan would argue, will stand from being to being. In other words, this is not love of the same kind. <![CDATA[<b>Amor</b>: <b>semblantes e <i>sinthoma</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O texto inicia indagando sobre como a experiência analítica responde à questão da identidade sexual para, em seguida, propor uma tese a ser demonstrada: a análise forja uma identidade sexual que não é da ordem do semblante. Tal certeza de identidade não é dada pelo Édipo e nem mesmo pelos significantes, que deixam sempre em suspenso a questão do ser sexual. A garantia não pode vir do Outro, ela vem do ato, mas, ao mesmo tempo, o ato sexual é um real que não se inscreve no ser. Pôr a questão nesses termos significa considerar que o sexual faz sempre sintoma, a resposta singular dada pelo sujeito ao "não há relação sexual", que a escolha do parceiro, qualquer que seja o sexo, é sempre um sintoma e a análise é o que permite viver este sintoma de outra maneira, ou seja, por um novo enodamento entre amor e gozo. Se o amor na vertente do semblante é o que funciona como mais de uma forma de se fazer suplência ao real do sexo, no ato de passagem do semblante ao sintoma, identificação ao sintoma, ele não é mais uma miragem, pois mantém, por um lado, o que constitui o Um de um sujeito - sua essência irredutível - e, por outro, a aceitação do Outro gozo enquanto diferente e, igualmente, irredutível. São os deuses irredutíveis que se produzem no final da análise.<hr/>The text starts by questioning how an analytical experience responds to the issue of sexual identity and then proposes a thesis to be demonstrated: the analysis forges a sexual identity which is not part of the order of the semblant. Such a certainty of an identity is not given by Oedipus or even by the significant, who always leave the question of the sexual being in the air. The guarantee cannot derive from the Other; it comes from the act, but at the same time, the sexual act is a real which is not able to inscribe itself in the being. To pose the issue in such terms means to consider that the sexual always provokes symptom, the single answer given by the subject to the "there is no sexual relation"; that the choice of the partner, no matter the sex, is always a symptom and it is the analysis what allows to live this symptom in another way; that is, through a new enoding between love and jouissance. If love under the semblant is what works as one more form of replacing the real of sex, in the act of passage from the semblant to the symptom, identification of the symptom, it is not a mirage any longer, once it maintains on one hand what constitutes the One of a subject - its irreducible essence - and, on the other hand, the acceptance of the Other jouissance as different, and equally irreducible. <![CDATA[<b>Para sempre é sempre por um triz</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt No Seminário 21, Les non-dupes errent (1973-74), Lacan escreve que "o nodal é o modal", articulando o nó borromeano aos modos de gozo que já havia localizado nas fórmulas da sexuação, no ano anterior. Ele propõe que há dois tipos de nó, estruturalmente distintos: o nó olímpico e o nó borromeano. O nó olímpico é ordinal, pois uma das esferas - a do meio - tem prevalência sobre as outras duas. Esse tipo de nó é aquele que tenta escrever a relação sexual. Dependendo do registro que ocupará a função prevalente - o Simbólico, o Imaginário ou o Real -, teremos uma tipologia de modos de amor que tentam escrever a relação: o amor a Deus, o amor cortês ou o amor masoquista. Curiosamente, garantir o impossível, como faz o amor cortês, é tanta impostura quanto garantir o possível, ou pior, torná-lo necessário. Pois bem, ao contrário do nó olímpico, o nó bô é cardinal - não há ordem, nem prevalência de nenhum dos registros sobre o outro. É essa a característica que permite a Lacan escrever "não há relação sexual" a partir desse nó. Pois como afirma Lacan, o 3 é Real, pois o 1 não atinge o 2. O 2 é ímpar! Belo modo de dizer que relação sexual não há.<hr/>In the Seminar 21, Les non-dupes errent (1973-74) Lacan writes that "the noding is the modal," articulating the Borromean knot to the ways of jouissance that he had already identified in the sexuation formulae, in the previous act. He states that there two structurally distinct types of knots: the Olympic knot and the Borromean knot. The Olympic knot is ordinal, once one of the spheres - the one in the middle - prevails over the other two. This type of knot is the one which tries to write the sexual relationship. Depending on the register the dominant function will occupy - the Symbolic, the Imaginary, or the Real, we will have a typology of love that tries to write the relationship: love to God, the Courteous love or the masochist love. Curiously, to guarantee the impossible, as the courteous love usually does is as questionable as to guarantee the possible, or worse, to take it as necessary. Very well, on the opposite side of the Olympic knot, the Borromean knot is cardinal - there is no order, or the prevalence of register over another one. This is the characteristic which allows Lacan to write "there is no sexual relationship" from this knot. As Lacan contends, the 3 is Real since the 1 does not reach the 2. The 2 is odd! Great way of stating that there is no sexual relationship. <![CDATA[<b>Notas sobre o Fantástico e a sexuação a partir do conto <i>As Academias de Sião</i>, de Machado de Assis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste artigo estabelecemos o comentário do conto As Academias de Sião, de Machado de Assis. De início, situaremos algumas coordenadas mais gerais relativas ao gênero do fantástico que nos permitem localizar um efeito de dessubjetivição mediado pelo conto capaz de suscitar no leitor de um estado de indeterminação produtiva. A partir do abalo de nossas identificações somos convocados a nos perguntar o que, em essência, torna alguém homem ou mulher. Daí, a partir do fio condutor da história, tomando como referência o enigma da alma sexual, avançamos na discussão sobre a constituição das identidades sexuais da perspectiva da psicanálise, discriminando as categorias de sexo, gênero, escolha objetal e sexuação. A respeito dessa última, tecemos alguns apontamentos acerca da lógica modal e da função do falo.<hr/>In this article we discuss a comment of the short story As academias de Sião by Machado de Assis. At first, we will work on some general ideas related to the genre of the fantastic that will allow us to locate an effect of 'desubjectivization' mediated by the short story which is able of arousing in the reader a state of productive indeterminacy. Departing from the shock of our identifications, we are called upon to ask ourselves what, in essence, makes someone male or female. Hence, following the thread of the story, taking as reference the enigma of the sexual soul, we move on in the discussion about the creation of sexual identities from the perspective of psychoanalysis, describing the categories of sex, gender, object-choice and sexuation. Regarding the latter, we weave some notes about the modal logic and the phallic function. <![CDATA[<b>Nova economia sexual</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora enfrenta a questão: como se instaura para o falante o corpo a corpo do coito hetero-sexual, já que a descoberta de Freud "há pulsões parciais, mas não pulsão genital" resulta no "não há relação sexual"? Duas frases paradoxais de Lacan: "eles têm a escolha" e "os seres sexuados se autorizam de si mesmos" escancaram a disjunção entre a opção sexual do todo ou nãotodo fálico e as práticas de corpo propriamente ditas, pois se há escolha forçada da identidade de gozo, esta não decide o parceiro do encontro em ato com o sexo. Hiato, não mais escondido pelo discurso capitalista, o que explicita a "nova economia sexual" dos tempos de hoje e a possível e singular incidência da psicanálise sobre os destinos atuais da maldição sobre o sexo.<hr/>The author faces the following question: how is the body to body of the heterosexual act installed once Freud's discovery "there are partial pulsations, but not genital pulsation" results in the "there is no sexual relationship"? Two paradoxical phrases by Lacan: "they have a choice" and "the sexed beings authorize themselves" open up the disjunction between the sexual choice of the overall or the phallic non overall and the body practices themselves. If there is a forced choice of jouissance identity, this does not decide on the partner of the encounter in act with sex. Hiatus, not any longer hidden by the capitalist discourse, and this makes explicit the "new sexual economy" of current times and the possible and singular incidence of psychoanalysis over today's destinies of curse over sex. <![CDATA[<b>A escolha do sexo</b>: <b>o que dizem disso?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A realidade humana é tecida pela linguagem. É ela que lhe confere um sentido, do qual o sujeito é prisioneiro, sem que ele saiba. Com efeito, o que faz disso a chave e lhe assegura sua coerência é essencialmente inconsciente. Segundo a estrutura, essa chave é fálica e determina o gozo ligado ao fantasma, ou então deve ser construído pelo próprio sujeito. Mas o sentido não é o todo da materialidade significante da linguagem. Um resto sempre permanece, o qual revela sua dimensão de gozo. Lacan identificou a parte não-toda fálica ao gozo feminino. Ele tem características próprias, e escolher levá-lo em conta modifica o conjunto da experiência analítica, até o seu fim.<hr/>Human reality is interwoven by language. It is language which grants it with meaning, of which the subject is a prisoner, although he/she is not aware of it. Effectively, what makes this the key and assures its coherence is an essentially unconscious process. According to the structure, this key is phallic and it determines the jouissance related to the ghost; or it has to be built by the subject him/herself. But the meaning is not the total of the significant materiality of language. A residue always remains, and it reveals its dimension of jouissance. Lacan associated the non overall phallic part to the female jouissance. It brings its own characteristics, and deciding to take it into consideration modifies the whole of the analytical experience, until its end. <![CDATA[<b>A insistência do real na sexualidade</b>: <b>diferentes perspectivas da psicanálise e o feminismo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir dos anos 70, Jacques Lacan começa a construir sua concepção da sexuação, que culminará no seminário Mais ainda. Previamente, Lacan constata que há um real que insiste na sexualidade de todo ser falante e que se resume no aforismo "não há relação sexual", "não há proporção sexual". O artigo trata de buscar os pontos de encontro e desencontro entre essa concepção de Lacan e alguns postulados das teorias feministas com relação à sexualidade.<hr/>As of the 1970s, Jacques Lacan begins building his conception of sexuation culminating in the Seminar Encore. Previously Lacan notes that there is a Real which insists on the sexuality of every human being, and that it is summarized in the aphorism: "there is no sexual relationship", "there is no sex ratio". The article aims at finding the points of encounter and divergence between Lacan's conception and some tenets of feminist theories related to sexuality. <![CDATA[<b>Transexualidade e Sexuação</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste trabalho discutimos a posição do transexual em contraponto com o discurso capitalista e com a ciência. No texto, questionamos a posição do transexual antes da possibilidade de mudança do corpo, promovida pelas novas técnicas cirúrgicas e perguntamos: em um tempo anterior a essa oferta cirúrgica não havia sujeitos transexuais? Como disse Lacan, a oferta cria a demanda, e o resultado dessas intervenções por um lado não livra o sujeito neurótico da castração que é simbólica e marca uma inadequação estrutural entre corpo e sexo social, e por outro também não opera a castração para um sujeito psicótico ainda que em alguns casos possa funcionar como suplência.<hr/>In this work we discuss the transsexual's position as opposed to the capitalist discourse and science. We question the transsexual's position before the possibility of body change made possible by new surgical techniques and ask: in a time prior to this surgical offer, were not there transsexual subjects? As stated by Lacan, the offer creates the demand and the outcome of these interventions, on the one hand, do not free the neurotic subject of castration, which is symbolic, and marks a structural mismatch between body and social gender and, on the other hand, do not operate the castration for a psychotic subject either, although in some instances it may function as a replacement. <![CDATA[<b>Amar adentro</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O amor procede do exílio do ser banido da linguagem que assujeita o falante. É dai que deriva a sua "razão", reson, resonância, eco fora do corpo daquilo que d'alíngua não se encadeou nas leis da linguagem, e que se explora nas dobras do corpo Outro. Freud explica como o amor de transferência é um amor verdadeiro, mas como mente sobre suas intenções, pois, como todo amor, pega emprestado no outro o que lhe falta e usa isso genuinamente para encontrar o que falta para ele. O texto percorre os diversos aforismos de Lacan a respeito do amor para cingir o que suas ficções apontam como real: além de seu sentido e de suas significações, o amor mais digno é signo de Um.<hr/>Love comes from the exile of being banished from the language that subjugates the speaker. It is from there then that its "reason" derives, reson, resonance, an echo outside the body of what the alingua has not connected with in the language laws, and that explores itself in the folds of the body Other. Freud explains that transfer love is a true love, but it lies about its intentions. Like any love, it borrows from the other what is missing in itself and uses it genuinely to find what is missing for it. The text explores several Lacan's aphorisms about love in order to establish the link with what its fictions approach as real: beyond its sense and significations, love is a sign of One. <![CDATA[<b>Percurso de uma análise</b>: <b>do sexo anônimo ao amor de um nome</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata-se do relato parcial de um caso clínico, apresentando o percurso de uma análise desde a entrada, com o sujeito manifestando diversos modos de gozo sintomático, particularmente na esfera sexual, com a prática do que era chamado "sexo anônimo". O estudo retoma o conceito de repetição, comenta os "giros" ocorridos no processo analítico, com o analisante descobrindo seu novo modo de enlaçamento com o outro pela via do "amor de um nome". E avança até o ponto em que se anuncia a aproximação do final de análise.<hr/>This is the partial report of a clinical case presenting the trajectory of an analysis since its start, with the subject demonstrating different modes of symptomatic jouissance, particularly in the sexual sphere, with the practice of what was called "anonymous sex". The study brings back the concept of repetition, comments on the "spins" which occurred in the analytical process, with the patient discovering his new way of bonding to the other via the "love of a name". It then moves on till the point in which the approximation of the end of the analysis is announced. <![CDATA[<b>Quando o amor devasta</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente texto discorre sobre o amor e os fenômenos de devastação, indagando a assertiva de Lacan de que "o amor faz suplência à relação sexual". Divide-se em três grandes partes e uma pequena conclusão. Na primeira, faz-se um recorrido nas obras de Freud e de Lacan, mostrando que o primeiro aborda o tema particularmente ao escrever sobre a relação mãe-filha e a sexualidade feminina, enquanto o segundo refere-se também à devastação que o homem pode causar a uma mulher. Na segunda parte, o texto aborda o caso Pedro, um sujeito que sofre de "enamoródio". Na terceira parte, a tragédia Fedra, de Racine, é tratada como um caso clínico. A parte final, além de mencionar os pontos em comum entre os dois casos, aponta mais algumas diferenças entre o amor e o ato sexual.<hr/>This paper focuses on love and on the phenomena of devastation, questioning Lacan's assertion when he says that "love makes up for the lack of sexual relation". It is divided into three parts and a small conclusion. The first part resorts to works by Freud and Lacan, showing that the former deals with the theme concentrating particularly on the mother-daughter relationship and female sexuality, while the latter refers as well to the devastation a man cause a woman. In the second part, the paper addresses the case of Peter, a subject who suffers from hatredlove. In the third part, Racine's tragedy, Phaedra, is treated as a clinical case. The final part then, besides mentioning the common points between both cases, it points to a few more differences between love and the sexual act. <![CDATA[<b>A Escola de psicanálise e sua garantia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo discute o tema da Escola e sua Garantia a partir da experiência da autora durante dois anos na Comissão Local Epistêmica de Acolhimento e Garantia (CLEAG) da EPFCL-Brasil. A experiência é balizada e discutida por meio da retomada de alguns textos fundadores de Jacques Lacan com vistas a atualizar e problematizar a questão da garantia na Escola.<hr/>The article discusses the issue of the School and its Guarantee from the experience of the author for two years in the Local Epistemic Committee for Hosting and Guarantee (CLEAG) of SPFLF-Brazil. The experience is mediated and discussed through the resumption of some basic texts by Jacques Lacan with the objective of updating and problematizing the issue of guarantee within the School. <![CDATA[<b>Passador, um leitor</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader. <![CDATA[<b>Os paradoxos da repetição</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader. <![CDATA[<b>Amor, Desejo e Gozo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader. <![CDATA[<b>As homossexualidades na Psicanálise</b>: <b>na história de sua despatologização</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader. <![CDATA[<b>Beija-me ainda, beija-me de novo e beija</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader. <![CDATA[<b>Definição do amor</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2015000100019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo de algumas referências lacanianas sobre o passador, a autora busca, em Roland Barthes, a possibilidade de expandir a definição de passador. Utilizando-se da teoria barthesiana da leitura, que invoca uma forma ampliada de leitura, de uma imensa trama sonora - o rumor da língua - em que um não-sentido pode dar lugar a um sentido novo, liberto da história dos signos, a autora cria a figura do passador-leitor.<hr/>Departing from some Lacanian references about the passer, the author searches in Roland Barthes for the opportunity to expand the definition of passer. Through the Barthesian theory of reading, which invokes a broader form of reading, of an immense sound texture - the rumor of language - in which a non-sense can give way to a new sense, liberated from the history of signs, the author creates the figure of the passer-reader.