Scielo RSS <![CDATA[Revista da Abordagem Gestáltica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1809-686720180004&lang=pt vol. 24 num. SPE lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Brentano and medieval ontology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Since the first discussion of Brentano's relation to (and account of) medieval philosophy by Spiegelberg in 1936, a fair amount of studies have been dedicated to the topic. And if those studies focused on some systematic issue at all, the beloved topic of intentionality clearly occupied a hegemonic position in the scholarly landscape. This paper considers the question from the point of view of ontology, and in a twofold perspective: What did Brentano know about medieval ontology and what kind of access did he have to that material (section 1)? What kind of use did Brentano make of medieval material in his own philosophy, and with what kind of results (section 2)?<hr/>Desde a primeira discussão sobre a relação de Brentano com a filosofia medieval feita por Spiegelberg, em 1936, uma boa quantidade de estudos foi dedicada ao tema. E se esses estudos focalizaram alguma questão sistemática, o tópico da intencionalidade claramente ocupou uma posição hegemônica na paisagem acadêmica. Este artigo considera a questão do ponto de vista da ontologia e, em uma dupla perspectiva: O que Brentano sabia sobre a ontologia medieval e que tipo de acesso ele tinha a esse material (seção 1)? Que tipo de uso Brentano fez do material medieval em sua própria filosofia e com que tipo de resultados (seção 2)?<hr/>Desde la primera discusión de la relación de Brentano y la filosofía medieval por Spiegelberg en 1936, se han dedicado una cantidad considerable de estudios cerca del tema. Y si esos estudios se centraron en algún tema sistemático, el amado tema de la intencionalidad claramente ocupó una posición hegemónica en el panorama académico. Este trabajo considera la pregunta desde el punto de vista de la ontología, y en una doble perspectiva: ¿Qué sabía Brentano sobre la ontología medieval y qué tipo de acceso tenía a ese material (sección 1)? ¿Qué tipo de uso hizo Brentano de material medieval en su propia filosofía, y con qué tipo de resultados (sección 2)? <![CDATA[<b>Transcendental phenomenlogy and scientia trascendens</b>: <b>two conceptions of the intentionality</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabajo confronta dos versiones de la intencionalidad, de Duns Escoto y de Edmund Husserl. Esta confrontación permite establecer en qué medida la filosofía de Duns Escoto, la scientia trascendens, enriquece la concepción fenomenológica de la intencionalidad, y permite determinar si la filosofía de Escoto contiene una 'fenomenología de la verdad'. En el desarrollo del trabajo se muestra que, a pesar de algunas convergencias importantes con respecto a la intencionalidad, Escoto y Husserl tienen dos concepciones muy distintas del fenómeno o de la presencia; para el primero el objeto intencional se ofrece mediante las especies inteligibles, para el segundo a través de la fenomenalización. La investigación muestra que el mayor punto de divergencia está en la concepción del ser: para Escoto ser y verdad van de la mano, con independencia de los actos intencionales. Para Husserl, el sentido del ser surge de la actividad intencional de la conciencia, trascendental, determinada por los horizontes de orden temporal, mundano, intersubjetivo. Finalmente, Escoto plantea preguntas de orden metafísico, que llevan a reflexionar sobre los límites de esta disciplina.<hr/>This essay compares intentionality in Duns Scotus and Edmund Husserl. Such comparison allows to consider up to which point Scotus's philosophy, the scientia transcendens, enriches the phenomenological concept of intentionality and allows to determine whether such philosophy contains a "phenomenology of truth". It is shown that, despite some important convergencies respect of intentionality, Scotus and Husserl have two very different conceptions of the phaenomenon or the presence; for the first one, the intentional object is offered through the intelligible species, whereas for the second this is done through phaenomenization. This research shows that the main point of divergence is the conception of being: for Scotus, being and truth go together, independantly from intentional acts. For Husserl, the meaning of being arises from the intentional activity of the transcendental conscience, determined by intersubjective, worldly, temporal horizons. Finally, Scotus states questions of metaphysical character, which lead to think about the limits of this discipline.<hr/>Este trabalho confronta duas versões de intencionalidade, de Duns Escoto e de Edmund Husserl. Esta confrontação permite estabelecer em que medida a filosofía de Duns Escoto, a scientia trascendens, enriquece a concepção fenomenológica de intencionalidade, e permite determinar se a filosofía de Escoto contém uma "fenomenología da verdade". No desenvolvimento do trabalho mostra-se que, apesar de algumas convergências importantes em relação à intencionalidade, Escoto e Husserl têm duas concepções muito diferentes do fenômeno ou da presença; para o primeiro, o objeto intencional é oferecido através de espécies inteligíveis; para o segundo, através da fenomenalização. Pesquisas mostram que o maior ponto de divergência está na concepção do ser: para Escoto, o ser e a verdade andam de mãos dadas, independentemente de atos intencionais. Para Husserl, a sensação de ser surge da atividade intencional da consciência, transcendental, determinada por horizontes de ordem temporal, mundana e intersubjetiva. Finalmente, Escoto coloca questões de ordem metafísica, que levam a refletir sobre os limites dessa disciplina. <![CDATA[<b>Santo Agostinho e a fenomenologia</b>: <b>o conceito de atenção</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste artigo é apresentar como alguns tópicos centrais da fenomenologia se encontram na concepção agostiniana do espírito humano. Em particular, analisaremos os conceitos intenção ou atenção (intentio), de cogito e de reflexão em Agostinho. Como corpus de análise foi usada A Trindade, por se tratar de uma obra de maturidade do autor. Inicialmente, apresentamos o papel que a atenção joga na percepção, na retenção memorativa e na evocação dos conteúdos da memória. Em seguida, discutimos como Agostinho articula atenção e vontade na dinâmica do cogito. Posteriormente, buscamos apontar como a distinção agostiniana entre pensar em si e conhecer a si antecipa a discussão fenomenológica atual entre autoconsciência pré-reflexiva e consciência reflexiva. Finalmente, examinamos a maneira como Agostinho aborda o problema da possibilidade da reflexão, como fonte epistêmica do conhecimento de si.<hr/>The aim of this article is to present how some central topics of phenomenology are found in the Augustinian conception of the human spirit. In particular, we will analyze the concepts of intention or attention (intentio), cogito and reflection in Augustine. As a corpus of analysis, the Trinity was used. Initially, we present the role that attention plays in the perception, in the memory retention and in the evocation of the contents of memory. Next, we discuss how Augustine articulates attention and will in the cogito dynamics. Subsequently, we seek to point out the Augustinian distinction between thinking about oneself and knowing oneself anticipates the current phenomenological discussion between pre-reflective self-consciousness and reflective consciousness. Finally, we examine the way Augustine addresses the problem of the possibility of reflection, as an epistemic source of self-knowledge.<hr/>El objetivo de este artículo es presentar como algunos tópicos centrales de la fenomenología se encuentran en la concepción agustiniana del espíritu humano. En particular, analizaremos los conceptos intención o atención (intentio), de reflexión y reflexión en Agustín. Como corpus de análisis fue usada La Trinidad, por tratarse de una obra de madurez del autor. Inicialmente, presentamos el papel que la atención juega en la percepción, en la retención memorial y en la evocación de los contenidos de la memoria. A continuación, discutimos cómo Agustín articula atención y voluntad en la dinámica del cogito. Posteriormente, buscamos apuntar cómo la distinción agustina entre pensar en sí y conocer a sí anticipa la discusión fenomenológica actual entre autoconciencia pre-reflexiva y conciencia reflexiva. Finalmente, examinamos la manera como Agustín aborda el problema de la posibilidad de la reflexión, como fuente epistémica del conocimiento de sí. <![CDATA[<b>Amor e finitude</b>: <b>um diálogo entre Agostinho de Hipona e Max Scheler</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Priorizando como fio condutor a relação entre amor e finitude, a discussão estabelece um constante diálogo entre o pensamento filosófico-teológico de Agostinho e a fenomenologia de Scheler. Primeiramente, esclarece-se o horizonte a partir do qual a fenomenologia de Scheler visualiza o pensamento agostiniano ao considerá-lo sob a ótica da estrutura vivencial e fundamental do viver cristão. Evidenciando a ideia de ordo amoris, mostra-se a correspondência desta estrutura à reviravolta do amor cristão, assinalada por Scheler como a emergência da compreensão de um Deus amante. Para tanto, em seguida, discutem-se traços da hermenêutica agostiniana da vida cristã, até revelar a caritas como sendo o amor que responde pela intencionalidade ordenadora da estrutura da existência humana no seu todo segundo o seu dinamismo essencial. Sob o ponto de vista desta função central da caridade, conclui-se indicando a necessidade de considerar a interdependência entre viver e morrer, para melhor compreender o sentido da estruturação da existência humana a partir da ideia de amor ordenado.<hr/>Prioritizing the guiding thread of the relationship between love and finitude, the discussion establishes a constant dialogue between Augustine's philosophical-theological thinking and Scheler's phenomenology. Firstly, it clears the horizon in which Scheler's phenomenology visualizes the Augustinian thought considered from the perspective of the experiential and fundamental structure of Christian living. Demonstrating the idea of ordo amoris, the harmony of this structure is shown in the change of the concept of Christian love, signaled by Scheler as the emergence of the understanding of a loving God. In order to do so, the traits of the Augustinian hermeneutics of the Christian life are discussed, until it reveals caritas as being the love that answers the intentionality of the structure of human existence as a whole according to its essential dynamism. From the point of view of this central function of charity, it concludes by indicating the need to consider the interdependence between living and dying, in order to better understand the sense of the structuring of human existence from the idea of ordered love.<hr/>Priorizando como hilo conductor la relación entre amor y finitud, la discusión establece un constante diálogo entre el pensamiento filosófico-teológico de Agustín y la fenomenología de Scheler. Primero, se aclara el horizonte a partir del cual la fenomenología de Scheler visualiza el pensamiento agustiniano al considerarlo bajo la óptica de la estructura vivencial y fundamental del vivir cristiano. Evidenciando la idea de ordo amoris, se muestra la correspondencia de esta estructura a la revolución del amor cristiano, señalada por Scheler como la emergencia de la comprensión de un Dios amante. Para ello, a continuación, se discuten rasgos de la hermenéutica agustiniana de la vida cristiana, hasta revelar la caritas como el amor que responde por la intencionalidad ordenadora de la estructura de la existencia humana en su totalidad según su dinamismo esencial. Desde el punto de vista de esta función central de la caridad, se concluye indicando la necesidad de considerar la interdependencia entre vivir y morir, para comprender mejor el sentido de la estructuración de la existencia humana a partir de la idea de amor ordenado <![CDATA[<b>Presença de formas filosóficas medievais na fenomenologia nascente</b>: <b>o caso de Edith Stein</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Se para a fenomenologia de Husserl o papel do pensamento medieval não é essencial, inteiramente diferente é o caso da filosofia madura de Edith Stein, por ela intitulada filosofia do ser, em uma conjunção explícita de fenomenologia e metafísica. Iniciando, então, por um breve estudo da relação entre Husserl e formas medievais do pensamento, este artigo concentra-se no caso específico de Edith Stein e sua recepção de autores como Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino, entre outros, concluindo pela sua investigação sobre o que torna possível a afeccionabilidade ou a afectibilidade, quer dizer, a condição de possibilidade da síntese passiva.<hr/>If for Husserl's Phenomenology the role of medieval thought is not essential, it is entirely different from Edith Stein's mature philosophy, which she calls philosophy of being, in an explicit conjunction of Phenomenology and Metaphysics. So, starting by a brief study on the relationship between Husserl and medieval forms of thought, this article focuses on the specific case of Edith Stein and her reception of authors such as Anselm of Canterbury and Thomas Aquinas, among others, concluding by her investigation on what makes affectionability or affection possible, that is, the condition of possibility of passive synthesis.<hr/>Si para la fenomenología de Husserl el papel del pensamiento medieval no es esencial, completamente diferente es el caso de la filosofía madura de Edith Stein, por ella intitulada filosofía del ser, en una conjunción explícita de fenomenología y metafísica. Empezando, entonces, por un breve estudio de la relación entre Husserl y formas medievales de pensamiento, este artículo se centra en el caso específico de Edith Stein y su recepción de autores como Anselmo de Cantuaria y Tomás de Aquino, entre otros, concluyendo por su investigación sobre lo que hace posible la afeccionabilidad o la afectibilidad, es decir, la condición de posibilidad de la síntesis pasiva. <![CDATA[<b>Pressupostos metafísicos da fenomenologia</b>: <b>uma leitura essencialista do transcendentalismo constitutivo em Edith Stein</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A pergunta metafísica sobre o ser parece estranha à fenomenologia de matiz husserliana. A orientação fenomenológica tem como lugar de investigação a vida do eu, que demanda um "colocar entre parênteses" toda consideração existencial sobre o mundo psicofísico transcendente à consciência pura, incluindo o próprio eu empírico. De fato, o lema fenomenológico de "voltar às coisas mesmas" não se refere aos objetos exteriores à consciência, mas, isto sim, aos puros objetos imanentes enquanto aparecem na consciência. Dessa maneira, embora o fenomenólogo não esteja necessariamente impedido de pensar metafisicamente ou de negar a legitimidade da pergunta sobre o ser, o propósito metodológico que ele segue parece interditar num primeiro momento, em suas investigações sobre a vida do eu, qualquer tipo de posicionamento metafísico. Por outro lado, sugerimos como hipótese neste artigo que a fenomenologia husserliana parece ter pressupostos metafísicos. O exame da investigação sobre o sentido do ser em Edith Stein, especialmente na obra Endliches und Ewiges Sein (Ser Finito e Ser Eterno), fornece indícios de que a investigação mesma da vida do eu envolve, inevitavelmente, a consideração sobre certas unidades constitutivas da subjetividade transcendental: as essencialidades que constituem o próprio sentido da realidade enquanto tal.<hr/>The metaphysical question about being seems strange to the phenomenology of Husserlian nuance. The place of inquiry of phenomenology is the life of the ego, which demands a "putting in parenthesis" any existential consideration of the psychophysical world transcendent to the pure consciousness, including the empirical ego. In fact, the phenomenological motto of "going back to the things themselves" does not refer to objects outside consciousness, but rather to the pure immanent objects as they appear in consciousness. Thus, although the phenomenologist is not necessarily prevented from metaphysically thinking or denying the legitimacy of the question about being, his methodological purpose seems to preclude, at first, in his investigations of the life of the ego, any kind of metaphysical positioning. On the other hand, we suggest as hypothesis in this article that husserlian phenomenology seems to have metaphysical presuppositions. The examination of the inquiry into the sense of being in Edith Stein, especially in the work Endliches und Ewiges Sein, gives indications that the very investigation of the life of the ego inevitably involves consideration of certain constitutive units of the transcendental subjectivity: the essentialities that constitute the very meaning of reality as such.<hr/>La pregunta metafísica sobre el ser parece extraña a la fenomenología de matiz husserliana. La orientación fenomenológica tiene como lugar de investigación la vida del yo, que demanda un "poner entre paréntesis" toda consideración existencial sobre el mundo psicofísico trascendente a la conciencia pura, incluyendo el propio yo empírico. De hecho, el lema fenomenológico de "volver a las cosas mismas" no se refiere a los objetos exteriores a la conciencia, sino a los puros objetos inmanentes mientras aparecen en la conciencia. De esta manera, aunque el fenomenólogo no esté necesariamente impedido de pensar metafísicamente o de negar la legitimidad de la pregunta sobre el ser, el propósito metodológico que él sigue parece interrumpir en un primer momento, en sus investigaciones sobre la vida del yo, cualquier tipo de posicionamiento metafísico. Por otro lado, sugerimos como hipótesis en este artículo que la fenomenología husserliana parece tener presupuestos metafísicos. El examen de la investigación sobre el sentido del ser en Edith Stein, especialmente en la obra Endliches und Ewiges Sein, proporciona indicios de que la misma investigación de la vida del yo implica, inevitablemente, la consideración sobre ciertas unidades constitutivas subjetividad trascendental: las esencialidades que constituyen el propio sentido de la realidad como tal. <![CDATA[<b>Con-criatividade em Rombach e mestre Eckhart</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Partindo da fenomenologia estrutural e respingando no pensamento medieval de Mestre Eckhart, esse texto aborda a questão da criatividade e co-criatividade. Trata-se de uma "categoria" central da fenomenologia e, dentre outras chaves de abordagem e de entrada na fenomenologia estrutural, é um instrumental para descrição de mundo, mundo do espírito. A criatividade não é a mera inovação tecnológica ou criação de novos produtos, serviços ou de qualquer outro objeto. É a descoberta e exercício de uma nova dimensão de vida. A irrupção de uma nova dimensão eleva junto consigo todo um universo de elementos inerentes ao humano, dando-lhes novo sentido.<hr/>Starting from the structural phenomenology and spreading in the medieval thought of Master Eckhart, this text approaches the question of the creativity and co-creativity. It is a central "category" of phenomenology and, among other keys to approach and entry into structural phenomenology, is an instrument for the description of the world, the world of the spirit. Creativity is not mere technological innovation or creation of new products, services or any other object. It is the discovery and exercise of a new dimension of life. The irruption of a new dimension brings together a whole universe of elements inherent to the human being, giving them new signification.<hr/>Partiendo de la fenomenología estructural y salpicando en el pensamiento medieval del Maestro Eckhart, este texto aborda la cuestión de la creatividad y la co-creatividad. Se trata de una "categoria" central de la fenomenología y, entre otras claves de abordaje y de entrada en la fenomenología estructural, es un instrumental para la descripción de mundo, mundo del espíritu. La creatividad no es la mera innovación tecnológica o la creación de nuevos productos, servicios o de cualquier otro objeto. Es el descubrimiento y el ejercicio de una nueva dimensión de vida. La irrupción de una nueva dimensión eleva junto a él todo un universo de elementos inherentes al humano, dándoles nuevo sentido. <![CDATA[<b>A simples apreensão do ser</b>: <b>Heidegger e Duns Scotus</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo pretende tratar da visão simples do ser como fonte e horizonte da doutrina das categorias, que Heidegger tinha em vista, ao tratar, em sua tese de habilitação, da doutrina das significações na Gramática Especulativa, então atribuída a Duns Scotus. A doutrina das categorias e sua problemática é o foco em que se acende a questão do ser no caminho do pensamento de Heidegger, questão que, sempre, de alguma maneira, vem junto com a questão da essência da linguagem. A descoberta fenomenológica da intuição categorial oferece um aporte importante para encaminhamento do problema das categorias e, assim, para a colocação da questão do ser. A doutrina das categorias, bem como a doutrina medieval dos transcendentais, tem como pressuposto fundamental a doação prévia da ordem universal do ser (o todo do pensável). A doação do ser é primordial. O ente (no seu ser) é o primeiro objeto do intelecto. A simples apreensão do ser, sua concepção, bem como a sua compreensão é o fundamento a partir do qual se pode colocar a questão do seu sentido.<hr/>This article intends to deal with the simple vision of being as the source and horizon of the doctrine of the categories, which Heidegger had in mind, when treating in his habilitation thesis, the doctrine of significations in Speculative Grammar, then attributed to Duns Scotus. The doctrine of categories and their problematics is the focus in which the question of being in the path of Heidegger's thinking is raised, an issue which always comes together in some way with the question of the essence of language. The phenomenological discovery of categorial intuition offers an important contribution to the problem of categories, and thus to the questioning of being. The doctrine of categories, as well as the medieval doctrine of the transcendental, has as its fundamental presupposition the prior giving of the universal order of being (the whole of the thinkable). The gift of being is primordial. The being is the first object of the intellect. The simple apprehension of the being, its conception, as well as its comprehension is the foundation from which one can put the question of its meaning.<hr/>Este artículo pretende tratar de la visión simple del ser como fuente y horizonte de la doctrina de las categorías, que Heidegger tenía en vista, al tratar, en su tesis de habilitación, de la doctrina de las significaciones en la Gramática Especulativa, entonces atribuida a Duns Escoto. La doctrina de las categorías y su problemática es el punto central que enciende el debate del ser en la línea del pensamiento de Heidegger, cuestión que, siempre, de alguna manera, viene junto con el debate de la esencia del lenguaje. El descubrimiento fenomenológico de la intuición categorial ofrece un aporte importante para encaminar el problema de las categorías y, así, para el planteamiento de la cuestión del ser. La doctrina de las categorías, así como la doctrina medieval de los trascendentales, tiene como presupuesto fundamental la donación previa del orden universal del ser (el todo del pensable). La donación del ser es primordial. El ente (en su ser) es el primer objeto del intelecto. La simple aprehensión del ser, su concepción, así como su comprensión es el fundamento a partir del cual se puede plantear la cuestión de su sentido. <![CDATA[<b>Interpretação fenomenológica do poema "noite escura" de João da Cruz</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem por escopo expor, analisar e interpretar, a partir do método fenomenológico, a obra Noite escura (Noche oscura), do místico cristão João da Cruz (1542-1591). Busca-se um aprofundamento no texto-base, bem como de comentadores especializados. O horizonte fenomenológico é demarcado pelas anotações heideggerianas sob o título "Os fundamentos filosóficos da mística medieval", datadas de 1918/1919, e publicados no volume 60 da Obra completa pelo título Fenomenologia da vida religiosa. A interpretação aqui realizada permite discernir em que medida o símbolo "noite escura" pode ser comunicado e entendido pelo homem religioso e pelo homem não-religioso, uma vez que Noite escura refere-se a um estado muito particular de experiência mística, o qual conduz à divina união de amor com Deus.<hr/>This article aims to expose, analyze and interpret, from the phenomenological method, the work Dark Night (Noche oscura), by the Christian mystic John of the Cross (1542-1591). We look for a deepening in the base text, as well as of specialized commentators. The phenomenological horizon is demarcated by the Heideggerian notes under the title "The Philosophical Foundations of Medieval Mysticism", dated 1918/1919, and published in volume 60 of the Complete Work by the title Phenomenology of religious life. The interpretation here makes it possible to discern to what extent the symbol "dark night" can be communicated and understood by religious man and non-religious man, since Dark Night refers to a very particular state of mystical experience, which leads to the divine union of love with God.<hr/>Este artículo tiene por objeto exponer, analizar e interpretar, a partir del método fenomenológico, la obra Noche oscura, del místico cristiano Juan de la Cruz (1542-1591). Se busca una profundización en el texto base, así como de comentaristas especializados. El horizonte fenomenológico es demarcado por las anotaciones heideggerianas bajo el título "Los fundamentos filosóficos de la mística medieval", datados de 1918/1919, y publicados en el volumen 60 de la Obra completa por el título Fenomenología de la vida religiosa. La interpretación aquí realizada permite discernir en qué medida el símbolo "noche oscura" puede ser comunicado y entendido por el hombre religioso y el hombre no religioso, ya que la noche oscura se refiere a un estado muy particular de experiencia mística, a la divina unión de amor con Dios. <![CDATA[<b>Livro da unidade (<i>de unitate</i>)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672018000400011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem por escopo expor, analisar e interpretar, a partir do método fenomenológico, a obra Noite escura (Noche oscura), do místico cristão João da Cruz (1542-1591). Busca-se um aprofundamento no texto-base, bem como de comentadores especializados. O horizonte fenomenológico é demarcado pelas anotações heideggerianas sob o título "Os fundamentos filosóficos da mística medieval", datadas de 1918/1919, e publicados no volume 60 da Obra completa pelo título Fenomenologia da vida religiosa. A interpretação aqui realizada permite discernir em que medida o símbolo "noite escura" pode ser comunicado e entendido pelo homem religioso e pelo homem não-religioso, uma vez que Noite escura refere-se a um estado muito particular de experiência mística, o qual conduz à divina união de amor com Deus.<hr/>This article aims to expose, analyze and interpret, from the phenomenological method, the work Dark Night (Noche oscura), by the Christian mystic John of the Cross (1542-1591). We look for a deepening in the base text, as well as of specialized commentators. The phenomenological horizon is demarcated by the Heideggerian notes under the title "The Philosophical Foundations of Medieval Mysticism", dated 1918/1919, and published in volume 60 of the Complete Work by the title Phenomenology of religious life. The interpretation here makes it possible to discern to what extent the symbol "dark night" can be communicated and understood by religious man and non-religious man, since Dark Night refers to a very particular state of mystical experience, which leads to the divine union of love with God.<hr/>Este artículo tiene por objeto exponer, analizar e interpretar, a partir del método fenomenológico, la obra Noche oscura, del místico cristiano Juan de la Cruz (1542-1591). Se busca una profundización en el texto base, así como de comentaristas especializados. El horizonte fenomenológico es demarcado por las anotaciones heideggerianas bajo el título "Los fundamentos filosóficos de la mística medieval", datados de 1918/1919, y publicados en el volumen 60 de la Obra completa por el título Fenomenología de la vida religiosa. La interpretación aquí realizada permite discernir en qué medida el símbolo "noche oscura" puede ser comunicado y entendido por el hombre religioso y el hombre no religioso, ya que la noche oscura se refiere a un estado muy particular de experiencia mística, a la divina unión de amor con Dios.