Scielo RSS <![CDATA[Psicologia: ciência e profissão]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1414-989319830001&lang=t vol. 3 num. 2 lang. t <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<B>O direito privativo do psicólogo</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100001&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<B>Terapia comportamental cognitiva</B>: <B>uma comparação entre perspectivas</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100002&lng=t&nrm=iso&tlng=t A Terapia Comportamental Cognitiva desenvolveu-se a partir de dados e maneiras de trabalhar da Terapia Cognitiva e da Terapia Comportamental. Essas origens e as várias influências parecem determinar maneiras diferentes de conduzir a terapia o que se procurou analisar neste trabalho. Optou-se pela apresentação do trabalho de três autores: Ellis, Beck e Meichembaum como representativos da área embora se reconheça que há diferenças entre algumas concepções e também unanimidade na explicação de comportamentos, especialmente emocionais. <![CDATA[<B>Evolução da noção de conservação de quantidade e desempenho em matemática</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100003&lng=t&nrm=iso&tlng=t Foram confrontadas nesta pesquisa a afirmação piagetiana de que o ensino da matemática deve basear-se no desenvolvimento das estruturas mentais da criança e a realidade do ensino dessa matéria na 1.ª série do primeiro grau. Estudou-se a relação existente entre a noção de conservação e o grau de desempenho em matemática. Constituíram a amostra 47 sujeitos da 1.ª série do 1.° grau (17 do sexo masc. e 30 do fem.), nível sócio-econômico médio-inferior para baixo-superior, idade de 6 anos e meio a 11 anos, sem escolarização anterior. A avaliação do desempenho relativo ao domínio da noção de conservação foi feita através do teste de conservação de quantidades descontínuas, e a do desempenho em matemática, através da observação sistemática e de uma prova. O coeficiente de correlação de postos de Good man e Kruskal (1945 e 1963] mostrou relação significante a um nível de 1% para conservação e porcentagem de acertos na prova (g = 0,7) e a um nível de 5% para a conservação e conceitos atribuídos pelo professor (G = 0,44). A análise dos dados categorizados pela técnica de Grizzle, Starmer e Koch (1969) a um nível de 5% indicou apenas efeito do fator sexo sobre a noção de conservação. Os resultados obtidos estão de acordo com a teoria piagetiana que indica ser a noção de conservação uma condição necessária para a aprendizagem da matemática, embora não suficiente. <![CDATA[<B>O efeito de tipos de brinquedos sobre o uso simples e combinado de estímulos em crianças pré-escolares</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100004&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este estudo insere-se na área do controle exercido pelo brinquedo sobre o comportamento. Usaram-se 16 crianças com idade média de 6 anos e nível sócio-econômico médio. Estas foram distribuídas em duas situações de mudança de composição sexual (seqüências AB e BA). Como medida utilizou-se o uso simples e combinado de brinquedos apresentados em duplas. Foram usadas seis duplas de brinquedos, sendo que cada dupla era apresentada por dez minutos aos sujeitos, que foram observados aos pares. Os resultados foram os seguintes: a) os brinquedos da dupla foram mais usados um por vez do que combinadamente; b) o desempenho quanto ao uso combinado de estímulos face às diferentes duplas não apresentou diferenças significantes; e c) a mudança da composição sexual parece não ter sido relevante no controle dessas respostas. <![CDATA[<B>Expectativa do professor</B>: <B>implicações psicológicas e sociais</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100005&lng=t&nrm=iso&tlng=t Os objetivos do presente estudo foram o de verificar a influência da expectativa do professor sobre o desenvolvimento intelectual, rendimento escolar e comportamentos não-acadêmicos dos alunos, bem como se existe diferença de influência da expectativa quando esta é induzida em termos de inteligência ou de criatividade. O estudo foi realizado numa escola pública de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Serviram como sujeitos alunos de seis classes da primeira série do primeiro grau de ambos os sexos e suas respectivas professoras. Foram utilizados, para a avaliação das variáveis dependentes, três instrumentos: Teste de Capacidade Geral, de Flanagan, aplicado no início e final do ano, uma escala através da qual as professoras avaliaram os alunos em comportamentos não-acadêmicos e conceitos do rendimento escolar dos alunos. Em cada uma das seis classes, foram randomicamente selecionadas cerca de 20% das crianças para constituir o grupo experimental e igual porcentagem para constituir o grupo controle. Em três das professoras, procurou-se induzir expectativa positiva com relação à criatividade e, nas outras três, expectativa também positiva com relação à inteligência. Foram encontradas diferenças significantes entre os grupos quando se induziu expectativa em termos de criatividade e se considerou as avaliações das professoras tanto em rendimento escolar como em comportamentos não-acadêmicos. Entrevistas realizadas com as professoras sugerem que as expectativas que elas formam em relação a seus alunos, a partir de estereótipos, logo nos primeiros dias de aula, afetam seu julgamento a respeito do rendimento escolar dos mesmos. <![CDATA[<B>Aconselhamento psicológico e psicoterapia</B>: <B>auto-afirmação como determinante básico do comportamento humano</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100006&lng=t&nrm=iso&tlng=t Os objetivos do presente estudo foram o de verificar a influência da expectativa do professor sobre o desenvolvimento intelectual, rendimento escolar e comportamentos não-acadêmicos dos alunos, bem como se existe diferença de influência da expectativa quando esta é induzida em termos de inteligência ou de criatividade. O estudo foi realizado numa escola pública de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Serviram como sujeitos alunos de seis classes da primeira série do primeiro grau de ambos os sexos e suas respectivas professoras. Foram utilizados, para a avaliação das variáveis dependentes, três instrumentos: Teste de Capacidade Geral, de Flanagan, aplicado no início e final do ano, uma escala através da qual as professoras avaliaram os alunos em comportamentos não-acadêmicos e conceitos do rendimento escolar dos alunos. Em cada uma das seis classes, foram randomicamente selecionadas cerca de 20% das crianças para constituir o grupo experimental e igual porcentagem para constituir o grupo controle. Em três das professoras, procurou-se induzir expectativa positiva com relação à criatividade e, nas outras três, expectativa também positiva com relação à inteligência. Foram encontradas diferenças significantes entre os grupos quando se induziu expectativa em termos de criatividade e se considerou as avaliações das professoras tanto em rendimento escolar como em comportamentos não-acadêmicos. Entrevistas realizadas com as professoras sugerem que as expectativas que elas formam em relação a seus alunos, a partir de estereótipos, logo nos primeiros dias de aula, afetam seu julgamento a respeito do rendimento escolar dos mesmos. <![CDATA[<B>A formação dos conceitos de fração e de proporcionalidade a partir da Teoria Piagetiana</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100007&lng=t&nrm=iso&tlng=t A partir das conclusões piagetianas sobre o desenvolvimento dos conceitos de frações idênticas - uma aquisição do estágio das operações concretas - e de proporcionalidade - que só se completa na fase das operações formais, o presente estudo analisou: a) a evolução não só da conceituação de frações idênticas, mas também a natureza dos processos envolvidos na construção dos conceitos de frações equivalentes e de frações de frações, quando da medição ou avaliação de áreas de figuras geométricas; b) o relacionamento entre as evoluções desses conceitos e a formação do conceito de proporcionalidade na quantificação de probabilidades. Paralelamente, o desenvolvimento cognitivo, caracterizado em direção dos conceitos de frações, foi relacionado à habilidade de efetuar cálculos com frações, ensinados formalmente nas escolas. Foram realizadas entrevistas clínicas de 48 alunos do pré-escolar ao 2° grau, entre 5 a 18 anos, em sua maioria filhos de operários, selecionados de 72, por seu nível de desenvolvimento na tarefa de Probabilidade de Piaget e Inhelder (1951). Nestas entrevistas, também foram utilizadas mais duas provas para investigar o desenvolvimento cognitivo: a de Subdivisão de Área de Piaget, Inhelder e Szeminska (1960) e outra especialmente elaborada para a efetivação do presente estudo - Tarefa de Fração. A habilidade de calcular com frações foi pesquisada através da Tarefa de Computação de Frações, construída para este fim. Os resultados da presente investigação sugerem que: a) há uma evolução sincrônica entre as conceituações de frações idênticas, frações equivalentes e frações de frações, até que se completam na fase das operações concretas; b) as relações parte-todo e parte-parte, indicadas por Piaget, entram no desenvolvimento do conceito de frações e também no de proporcionalidade; c) há um atraso no desenvolvimento cognitivo dos sujeitos desta pesquisa em relação aos de Genebra; d) a maioria daqueles, que tinham possibilidade cognitiva de entender as operações com frações, não conseguiu resolver cálculos com essas operações. <![CDATA[<B>Obesidade</B>: <B>um problema comportamental?</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931983000100008&lng=t&nrm=iso&tlng=t Com o objetivo de comparar os efeitos de alguns componentes de programas comportamentais para redução do peso corporal e a manutenção do peso perdido, foram selecionados 19 sujeitos: dois homens e 17 mulheres. Foram designados aleatoriamente para uma das quatro condições experimentais: Peso e Registro Público mais dicas de Auto-Controle (PRP + DA); Peso e Registro Público mais Registro de Alimentação (PRP + RA); Peso e Registro Público (PRP) e apenas Peso (P; Grupo de Controle). Os sujeitos fizeram um contrato de perder um quilo por semana. Com relação a este objetivo, durante o programa e follow-up, o desempenho do Grupo (A) PRP + DA foi de 89,5%; do Grupo (B) PRP + RA foi de 92,3%; do Grupo (C) PRP foi de 60,0% e do Grupo (D) P, foi de 42,3%. Foi encontrada uma diferença significativa entre as condições experimentais e o Grupo (D) P, e uma variabilidade acentuada entre os sujeitos. Há evidência de que os sujeitos adquiriram um grau relativamente alto de auto-controle no comportamento de comer; o peso perdido foi mantido durante o follow-up de quatro meses. O experimento mostrou que certos componentes são mais eficientes com determinados sujeitos. E há sujeitos que perdem peso em- condições mínimas, como as condições do Grupo de Controle.