Scielo RSS <![CDATA[Revista Psicologia Política]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1519-549X20170003&lang=t vol. 17 num. 40 lang. t <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Message from ABPP</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300001&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<b>Revista Psicologia Política</b>: <b>critical methodological perspectives in political psychology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300002&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<b>Critical researchs in psychology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300003&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<b>Deconstructing therapeutic discourse</b>: <b>identity and interiority</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300004&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este artigo parte das abordagens "sócio-construcionistas" em psicologia e disciplinas correlatas, que questionam os preceitos sustentados por acadêmicos e profissionais acerca de como nossas mentes funcionam e a maneira como nos comportamos. Parte do projeto de pesquisa crítica em psicologia, que se ocupa da construção social de fenômenos da psicoterapia e psicologia, dedica-se a olhar para as condições culturais mais amplas a partir das quais tratamos desses temas. O discurso terapêutico, conforme essa perspectiva, deve ser analisado no contexto da "cultura psicológica". O artigo desenvolve uma análise do discurso terapêutico a fim de entender como a identidade de psicoterapeutas é atuada. A desconstrução da identidade em psicoterapia volta-se também, dessa forma, à tarefa de desconstrução das noções de interioridade que sustenta a psicoterapia na cultura psicológica contemporânea.<hr/>This paper draws on the 'social constructionist' approaches in psychology and allied disciplines which question the truth claims made by academics and professionals about how our minds work and the way we behave. Part of the project of critical research in psychology that is concerned with the social construction of psychological and psychotherapeutic phenomena is to look at the broader cultural conditions in which we speak about these things. Therapeutic discourse, according to this perspective, needs to be analysed in the context of 'psychological culture'. The paper develops an analysis of therapeutic discourse to understand how the identity of psychotherapists is performed. Deconstruction of identity in psychotherapy is in this way also turned to the task of deconstructing the notions of interiority that sustain psychotherapy in contemporary psychological culture.<hr/>El articulo parte de las perspectivas "socio-construccionistas" en psicología y disciplinas cercanas, que cuestionan los preceptos sustentados por académicos y profesionales sobre como nuestras mentes funcionan y la forma como comportamos. Parte del proyecto de investigación critica en psicología, que se ocupa de la construcción social de fenómenos de la psicoterapia y psicología, dedica-se a mirar para las condiciones culturales más amplias desde las que tratamos eses temas. El discurso terapéutico, para esa perspectiva, debe ser analizado en el contexto de la "cultura psicológica". El artículo desarrolla un análisis del discurso terapéutico para entender como la identidad de psicoterapeutas es actuada. La desconstrucción de la identidad en psicoterapia vuelve también, así, a la tarea de desconstrucción de las nociones de interioridad que sostiene la psicoterapia en la cultura psicológica contemporánea.<hr/>Cet article s'inspire des approches «constructivistes sociales» de la psychologie et des disciplines connexes qui remettent en question les affirmations de vérité faites par des universitaires et des professionnels sur la façon dont notre esprit fonctionne et sur notre comportement. Cet article porte sur le sujet de la psychologie, et s'intéresse à la construction sociale des phénomènes psychologiques et psychothérapeutiques. Le discours thérapeutique, selon cette perspective, doit être analysé dans le contexte de la «culture psychologique». L'article développe une analyse du discours thérapeutique pour comprendre le spectacle de l'identité des psychothérapeutes. La déconstruction de l'identité en psychothérapie est également en train de déconstruire les concepts de maintien de la psychothérapie dans la culture psychologique contemporaine. <![CDATA[<b>Some resources for critical research</b>: <b>reflections on intersectionality, reflexivity and situationality</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300005&lng=t&nrm=iso&tlng=t O objetivo deste artigo é discutir metodologias críticas para pesquisa tomando como eixo de análise contribuições de estudos feministas e pós-coloniais e decoloniais sobre a ciência em relação à violência epistemológica. Esta perspectiva faz com que o entendimento da inclusão e o reconhecimento de relações de poder em pesquisa sejam vistos como fundamentais tanto para epistemologia quanto para metodologias e métodos de pesquisa. Estudos feministas desenvolveram aspectos-chave sobre as reflexões das relações de poder em pesquisa. Neste artigo, focarei nas noções de situacionalidade, interseccionalidade e reflexividade, que serão debatidos com exemplos focados nos dilemas e paradoxos deflagrados em pesquisas críticas. Os aspectos levantados neste artigo apontam para elementos que permitem considerar grupos tradicionalmente excluídos, mal representados ou sub-representados em pesquisas.<hr/>This article aims to provide a debate on critical methodologies for research. For this debate I centre on contributions from feminist research and post-colonial and decolonial studies on science concerning epistemological violence. In this sense, the understanding of inclusion and the acknowledgement of power relations in research are seen as key for epistemology, methodology and methods for research. Feminist studies developed key-aspects on power relations. In this article I will focus on the notions of situationality, interseccionality and reflexivity, which will be seen alongside dilemmas and paradoxes seen in examples of critical research. These aspects bring aspects regarding the inclusion of traditionally excluded, mis-represented or under-represented groups in research.<hr/>El objetivo de este artículo es promover el debate sobre las metodologías críticas para investigación. Para ese debate, el foco será en las contribuciones de estudios feministas y pos-coloniales y decoloniales sobre la ciencia en relación a los aspectos entendidos como violencia epistemológica. Así, los aspectos como inclusión y el reconocimiento de las relaciones de poder en investigación son vistos como fundamentales para la epistemología y metodología y métodos de investigación. Estudios feministas han desarrollado aspectos importantes sobre las reflexiones acerca de las relaciones de poder en investigación. En el artículo el foco será en las nociones de situacionalidad, interseccionalidad y reflexividad, que serán debatidos con ejemplos de dilemas y paradojas vistos en pesquisas críticas. Los aspectos debatidos aquí invitan para un análisis de la inclusión de grupos tradicionalmente excluidos, mal representados o sub-representados en investigaciones.<hr/>Le but de cet article est d'attirer le débat sur les methodologies critiques pour la recherché. Pour ce débat, centre de contribution des études féministes, post-coloniales et décoloniales sur la science par rapport à la violence épistomologique. Dans ce sens la compréhension de l'inclusion et la reconnaissance des rapports de pouvoir sont considérés fondamentaux pour l'épistomologie et méthodes de recherches. Les études féministes ont développé des aspects-clés sur les réflexions des rapports de pouvoir en recherches. Dans cet article je me baserai sur les notions de situationnalité, intersection et réflexivité qui seront discutées comme exemple dans les dilemmes et paradoxes déflagrés en recherches critiques. Les aspects suscités dans cet article apportent des éléments visant l'inclusion de groupes traditionnellement exclus, mal représentés ou sous-représentés en recherches. <![CDATA[<b>Group approach in psychoanalysis</b>: <b>questions for contemporaneous political clinic</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300006&lng=t&nrm=iso&tlng=t Buscamos trazer novos aportes à utilização de dispositivos grupais nos serviços que executam políticas sociais como estratégia clínico-política de resistência à lógica de individualização e massificação do sofrimento, a partir do referencial psicanalítico. Problematizamos o uso, amiúde indiscriminado, de técnicas grupais, para apresentar aspectos éticos e teóricos da psicanálise freudolacaniana que norteiam o grupo como dispositivo clínico. Considerando alianças que podem unir um grupo - identificação, demanda e transferência - e seus possíveis efeitos de massificação, discutimos os desafios de sustentar a função de analista ao se operar esse dispositivo, que, no caso do grupo, será subverter os possíveis obstáculos, transformando-os em força viva, em resistência ao discurso de um grupo social que se quer fazer hegemônico. A partir da nossa experiência com grupos realizados em segmentos da política de Assistência Social e Direitos Humanos, trazemos vinhetas de supervisões e experiências no campo, proporcionando debates sobre grupos enquanto prática clínico-política.<hr/>We seek to contribute to the use of group devices in social policy services as a clinical-political strategy of resistance to the logic of individualization and massification of suffering, from the psychoanalytic perspective. We problematize the use, often indiscriminate, of group techniques, topresent ethical and theoretical aspects of Freudo-Lacanian psychoanalysis guiding the group as a clinical device. Considering the alliances that can unite a group -identification, demand and transfer - with possible effects of massification, we discuss the challenges in sustaining the analyst function when operating this device, which, in the case of the group, will subvert the possible obstacles, transforming them into a living force, into resistance to the discourse of a social group willing to become hegemonic. From our experience with groups in segments of the Social Assistance and Human Rights policy, we bring vignettes of supervisions and experiences in the field, providing debates about groups as a clinical-political practice.<hr/>Traemos contribuciones al uso de dispositivos grupales en servicios que ejecutan l políticas sociales como estrategia clínico-política de resistencia a la lógica de individualización y d masificación del sufrimiento, a partir del referencial psicoanalítico. Problematizamos la utilización frecuentemente indiscriminada de técnicas grupales, para presentar aspectos éticos y teóricos del psicoanálisis freudolacaniana que orientan el grupo como dispositivo clínico. Ante las alianzas que pueden unir un grupo -identificación, demanda y transferencia- y posibles efectos de masificación, discutimos desafíos en sostener la función de analista al operar ese dispositivo, que, en el caso del grupo, será subvertir los posibles obstáculos, transformándolos en fuerza viva, resistencia al discurso de un grupo social que se quiere hacer hegemónico. A partir de nuestra experiencia de trabajo con grupos realizados en segmentos de la política de Asistencia Social y Derechos Humanos, traemos viñetas de supervisiones y experiencias, proporcionando debates acerca de los grupos como práctica clínico-política.<hr/>Nous cherchons à apporter de nouvelles contributions de la psychanalyse à l'utilisation des dispositifs de groupe dans les services qui exécutent les politiques sociales comme stratégie clinicopolítica de résistance à la logique l' de individualisation et de la massification de la souffrance. Nous présentons les aspects éthiques et théoriques de la psychanalyse freudolacanienne qui guident le groupe en tant que dispositif clinique. Considérant les modalités des alliances pouvant unifier un groupe: identification, demande et transfert et leurs effets éventuels de massification, nous discutons les défis de soutenir la fonction d'analyste en utilisant ce dispositif, qui, dans le cas du groupe, sera de renverser les obstacles possibles, en les transformant en résistance au discours d'un groupe social qui veut devenir hégémonique. De notre expérience avec des groupes menés dans des segments de la politique d'assistance sociale et des droits de l'homme, nous apportons des vignettes de supervisions et d'expériences sur le terrain, en proposant des débats sur les groupes en tant que pratique clinique et politique. <![CDATA[<b>Between justice and pathologisation</b>: <b>reflections on epistemic and material violence in transnational migration and domestic violence research</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300007&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este artigo aborda dilemas ético-políticos levantados por um projeto de pesquisa-ação transnacional sobre e com mulheres paquistanesas solicitantes de refúgio no Reino Unido, às quais a condição de refúgio se deu por conta da violência doméstica, e em um contexto marcado não somente pelas relações coloniais entre a Grã-Bretanha e o Paquistão, mas intensificado pelo clima atual de islamofobia. Este artigo baseia-se em críticas feministas ao multiculturalismo liberal que mostram como este privilegia discursos sobre 'cultura' e 'respeito cultural' em detrimento de gênero e assim reinstauram a cisão público-privado que assegura a opressão das mulheres. O artigo explora como o contexto prático-político de produção documental para melhorar o processo de tomada de decisão sobre as reivindicações de refúgio pressiona os relatos a focarem em um caráter vitimista, que limita a concepção de mulheres como agentes, junto com a demonização em potencial dos contextos nacionais, culturais e religiosos dos quais as mulheres estão fugindo. O artigo oferece uma perspectiva e exemplos importantes de estratégias para a retomada de um olhar problematizante a partir dessas "outras" esferas para o normalizado, mas igualmente potente contexto cultural, nacional e religioso da Grã-Bretanha/o Norte.<hr/>The article addresses ethical-political dilemmas posed by a transnational action research project about and with Pakistani women asylum seekers in the UK, whose asylum status has arisen by virtue of domestic violence, and in the context not only of colonial relationship between Britain and Pakistan but as intensified by the current climate of Islamophobia. The chapter draws upon feminist critiques of liberal multiculturalism which show how this privileges discourses of 'culture' and 'cultural respect' over gender and so reinstates the public-private split that secures women's oppression. The article explores how the practical-political context of generating documentary support to inform better decision-making around asylum claims pressurises accounts towards a 'victim'-focus that limits conceptions of women's agency, alongside the potential for demonisation of the national, cultural and religious contexts that the women are escaping. The chapter offers a rationale and key examples of strategies for returning the problematising gaze from those 'other' arenas to the normalized but equally potent cultural, national and religious context of Britain/the North.<hr/>Este articulo trata de dilemas éticos-políticos que emergieran en un proyecto de investigación-acción transnacional sobre y con mujeres paquistaníes solicitantes de asilo en el Reino Unido, por la violencia domestica, y en un contexto marcado no solo por las relaciones coloniales entre Gran-Bretaña y Paquistán, pero intensificado por la atmosfera actual de la islamofobia. Este articulo se tiene su base en criticas feministas al multiculturalismo liberal que apuntan como este privilegia discursos sobre "cultura" y "respecto cultural" en detrimento del genero y así reinstauran una cisión público-privado que mantiene la opresión de las mujeres. El artículo explora como el contexto práctico-político de producción material para mejorar el proceso de la tomada de decisión sobre los pedidos de refugio presiona los relatos a un carácter victimista, que limita la concepción de mujeres como agentes, junto con la demonización en potencial de los contextos nacionales, culturales y religiosos de las mujeres que están escapando. El artículo ofrece una perspectiva y ejemplos importantes de estrategias para la retomada de una mirada que problematiza a partir de esas "otras" esferas para el normalizado, pero igualmente potente contexto cultural, nacional y religioso de la Gran-Bretaña/el Norte.<hr/>L'article aborde les dilemmes éthiques et politiques posés par un projet de recherche transnationale sur et avec des femmes pakistanaises en quête d'asile au Royaume-Uni, dont le statut de réfugié est dû à la violence domestique et non seulement aux relations coloniales entre la Grande-Bretagne et le Pakistan, et intensifié par le climat actuel d'islamophobie. Le chapitre s'inspire des critiques féministes du multiculturalisme libéral qui montrent comment cela privilégie les discours de «culture» et de «respect culturel» sur le genre et rétablit ainsi la scission public-privé qui sécurise l'oppression des femmes. L'article explore comment le contexte politico-pratique générant un soutien documentaire pour éclairer la prise de décision autour des demandes d'asile pressurise les comptes vers une «axé sur la victime» - concernant des conceptions de l'agence des femmes, parallèlement au potentiel de diabolisation du national, culturel et religieux. contextes que les femmes fuient. Le chapitre offre une justification et des exemples clés de stratégies pour ramener le regard problématisant de ces «autres» arènes au contexte (culturel, national et religieux) normalisé mais tout aussi puissant de la Grande-Bretagne / du Nord. <![CDATA[<b>Generational conflicts at school</b>: <b>the production of age differences in hierarchical contexts</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300008&lng=t&nrm=iso&tlng=t Neste trabalho, discuto o conceito de geração numa perspectiva não-essencialista, a partir de Pierre Bourdieu e Jacques Rancière. Os conflitos geracionais permitem-nos pensar a política e a liberdade, ao colocarem em relação os diferentes valores e expectativas de adultos e jovens. No espaço da escola, as relações hierárquicas entre professores, professoras e estudantes trazem para a cena educacional esses embates, que se constituem nas relações de poder que se observam nesse contexto. Proponho uma reflexão sobre as diferenças geracionais na escola a partir dos resultados de uma pesquisa de campo realizada em três escolas públicas do Rio de Janeiro, tendo como pano de fundo os protestos juvenis que mobilizaram o Brasil em 2013.<hr/>In this paper, I discuss the concept of generation in a non-essentialist perspective, from Pierre Bourdieu and Jacques Rancière. Generational conflicts allow us to think politics and freedom, since they put in relation different values and expectations of adults and young people. At schools, the hierarchical relationships between teachers and students bring these conflicts to the educational scene, conflicts that are produced in power relations that are observed in this context. I discuss the generational differences at school from the results of a field work conducted in three public schools in Rio de Janeiro, with the backdrop of the youth protests that mobilized Brazil in 2013.<hr/>En este artículo, discuto el concepto de generación en una perspectiva no esencialista, desde Pierre Bourdieu y Jacques Rancière. Conflictos generacionales nos permiten pensar la política y la libertad, ya que ponen en relación los diferentes valores y expectativas de los adultos y los jóvenes. En las escuelas, las relaciones jerárquicas entre los profesores y los estudiantes traen estos conflictos a la escena educativa, conflictos estes que se producen en las relaciones de poder que se observan en este contexto. Analizo las diferencias generacionales en la escuela desde los resultados de un trabajo de campo llevado a cabo en tres escuelas públicas de Rio de Janeiro, con el telón de fondo de las protestas juveniles que movilizaron a Brasil en 2013.<hr/>Dans cet article, je discute le concept de génération dans une perspective non essentialiste, à partir de Pierre Bourdieu et Jacques Rancière. Conflits générationnels permettent de penser la politique et de la liberté, car ils mettent en relation des valeurs et des attentes des adultes et des jeunes. Dans les écoles, les relations hiérarchiques entre les enseignants et les élèves apportent ces conflits sur la scène de l'éducation, les conflits qui se produisent dans les relations de pouvoir que l'on observe dans ce contexte. Je discute les différences entre les générations à l'école à partir des résultats d'un travail de terrain mené dans trois écoles publiques de Rio de Janeiro, avec en toile de fond les manifestations de jeunes qui se sont mobilisés Brésil en 2013. <![CDATA[<b>Study the Collective Identity of an Urban Commune from Porto Alegre/Brazil</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300009&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente artigo tem por objetivo estudar o processo de constituição da identidade coletiva de uma comuna urbana de Porto Alegre. A metodologia é composta de um estudo de caso realizado a partir de observação participante, entrevistas semiestruturadas e pesquisa de dados na internet. Esta Comuna se origina em 2008 com a locação de uma casa antiga no Centro Histórico de Porto Alegre. Por uma questão de cuidado ético, chamaremos de Comuna Alfa. Inicialmente uma proposta de compartilhamento coletivo começa a tomar forma e conteúdo para um espaço de resistência. Como resultado será apresentado um gráfico das relações sociais, políticas e econômicas que nos mostram como esta comuna se constituiu identitariamente. Esta discussão permite se considerar que estamos diante de uma forma coletiva encontrada pelas pessoas para viver seus ideais políticos e sociais, atualizados e contingenciados pelo momento histórico em que vivemos.<hr/>The aim is to study the process of constitution of the collective identity of an urbane commune from Porto Alegre. The methodology was composed of observation participant, interview semi structured with the residents of the commune and research of data on the internet. This Commune originates from 2008 with the lease of an ancient house in the Historical Center from Porto Alegre. For an ethical care, we will call it of the Alfa Commune. This proposal of the collective sharing becomes a space of ecological and political resistance. As a result, there will be presented a graphic of the social, political and economic relationship that show us how it constitutes the social identity of the subjects that live in this commune. This discussion permits to consider that we have a collective form found by the people to survive their political and social, ideals and updated and contingent or the historical moment in which we are living.<hr/>Este articulo tiene por objetivo estudiar el proceso de constitución de la identidad colectiva de una comuna urbana de la ciudad de Porto Alegre - Brasil. La metodología es compuesta de un estudio de caso realizado a partir de observación participante, entrevistas semiestructuradas e investigación de dados en la internet. Esta comuna se origina en 2008 con el alquiler de una casa antigua en el Centro Histórico de Porto Alegre. Por una cuestión de cuidado ético, vamos a llamarla de Comuna Alfa. Inicialmente con una propuesta de compartir colectivo esta comuna se torna un espacio de resistencia política y cultural. Como resultado será presentado un gráfico de las relaciones sociales, políticas y económicas que nos muestran como esta comuna se constituyó identitariamente. Esta discusión permite se considerar que tenemos una forma colectiva en que las personas viven sus ideales políticos y sociales, actualizados e contingenciados por el momento histórico en que vivimos.<hr/>Le présent article a pour but d'étudier le processus de constitution de l'identité collective d'une commune urbaine de Porto Alegre. La méthodologie est composée d'une étude de cas réalisée à partir de l'observation participante, des entretiens semistructurés et de la recherche de données sur Internet. Cette Commune surgit en 2008 avec la location d'une vieille maison dans le Centre Historique à Porto Alegre. Pour une question de soin éthique, nous l'appellerons de Comuna Alfa. Initialement une proposition de partage collectif commence à prendre forme et contenu pour devenir un espace de résistance. En conséquence sera présenté un graphique des relations sociales, politiques et économiques qui nous montrent comment cette commune identitariamente a été constituée. Cette discussion permet de considérer que nous sommes face à une forme collective trouvée par les gens pour vivre leurs idéaux politiques et sociaux, actualisés et sous l'influence de par le moment historique dans lequel nous vivons. <![CDATA[<b>Theory of transformation in psychoanalysis</b>: <b>from the clinic to the politics</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300010&lng=t&nrm=iso&tlng=t Neste artigo apresento alguns elementos e condições para a definição de uma teoria da transformação em psicanálise. Conjugando traços conceituais derivados das noções de causalidade, determinação e indeterminação, argumento que a lógica do encontro na experiência psicanalítica, entendida como cura, terapia e tratamento, exige uma epistemologia da prática. Uma teoria da transformação assim concebida possui uma condição ética e uma potência política que ainda está por ser discernida.<hr/>In this article we present some elements and conditions for a psychoanalitical theory of transformation. Combining conceptual aspects derived from the notion of causality, determination and indetermination, we claim that the logic encountered in the psychoanalytic experience, understood as cure, therapy and treatment, ne-eds a kind of epistemology of practice. A theory of transformation, conceived in these terms, demands an ethical condition and has a political scope that still needs to be.<hr/>En ese artículo presento elementos y condiciones para una teoría de la transformación en psicoanálisis. Ajudicando razgos conceptuales derivados de nociones como causalidad, determinación y indeterminación, plantea-se la lógica de lo encuentro en la experiencia psicoanalítica, considerada como cura, terapia y tratamiento. Una teoría de la transformación así considerada tiene la condición ética y una potencia política que aún resta establecer.<hr/>Dans cet article, je présente quelques éléments et conditions pour la définition d'une théorie de la transformation en psychanalyse.Combinant des traits conceptuels dérivés des notions de causalité, de détermination et d'indétermination, je soutiens que la logique de la rencontre dans l'expérience psychanalytique, entendue comme guérison, thérapie et traitement, nécessite une épistémologie de la pratique.Une théorie de la transformation ainsi conçue a une condition éthique et un pouvoir politique qui reste à discerner. <![CDATA[<b>Subjectivity and psychology in neoliberal capitalism</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300011&lng=t&nrm=iso&tlng=t El artículo analiza la situación de la subjetividad y la función de la psicología en el capitalismo liberal y neoliberal. El sistema capitalista se sitúa en el marco de una economía de mercado cuya libertad es fundamentalmente la del capital. Se argumenta que esta libertad, la promovida por liberales y neoliberales, tan sólo puede transferirse a un sujeto que ha sido previamente objetivado, enajenado, mercantilizado y asimilado al capital. El argumento del artículo exige abordar las siguientes cuestiones: el meollo psicológico del liberalismo y del neoliberalismo, la tendencia neoliberal a psicologizar y despolitizar, las sucesivas concepciones psicológicas de la subjetividad en la historia del pensamiento liberal, el modo en que la psicología se ha utilizado para naturalizar el sistema socioe-conómico, el carácter antinatural del capitalismo liberal y neoliberal, el resultante perfil normopático del sujeto en condiciones de liberalismo-neoliberalismo y la transición de un régimen biopolítico a uno psicopolítico en los tiempos neoliberales.<hr/>This article analyses the situation of subjectivity and the function of psychology in liberal and neoliberal capitalism. The capitalist system is situated within the framework of a market economy whose freedom is fundamentally the freedom of capital. It is argued that this freedom, as promoted by liberals and neoliberals, can only be transferred to a subject that has been previously objectified, alienated, commodified and assimilated to capital. The argument of the article requires addressing the following questions: the psychological core of liberalism and neoliberalism, the neoliberal tendency of depoliticization and psychologization, the successive psychological conceptions of subjectivity in the history of liberal thought, the way in which psychology has been used to naturalize the socioeconomic system, the unnatural character of liberal and neoliberal capitalism, the resulting normopathic profile of the subject under conditions of liberalism-neoliberalism, and the transition from a biopolitical to a psycho-political regime in neoliberal times.<hr/>O artigo analisa a situação da subjetividade e a função da psicologia no capitalismo liberal e neoliberal. O sistema capitalista é situado no quadro de uma economia de mercado cuja liberdade é fundamentalmente a do capital. Argumenta-se que essa liberdade, promovida pelos liberais e neoliberais, só pode ser transferida para um sujeito que tem sido previamente objetivado, alienado, mercantilizado e assimilado a o capital. O argumento do artigo exige abordar as seguintes questões: o núcleo psicológico do liberalismo e do neoliberalismo, a tendência neoliberal para psicologizar e despolitizar, sucessivas concepções psicológicas da subjetividade na história do pensamento liberal, a maneira que a psicologia tem sido usada para naturalizar o sistema sócio-económico, o caráter não natural do capitalismo liberal e neoliberal o resultante perfil normopático do sujeito em condições de liberalismo-neoliberalismo e a transição de um regime biopolítico a um psychopolítico em tempos neoliberais.<hr/>L'article analyse la situation de la subjectivité et la fonction de la psychologie dans le capitalisme libéral et néolibéral. Le système capitaliste se situe dans le cadre d'une économie de marché dont la liberté est fondamentalement celle du capital. Cette liberté, promue par les libéraux et les néolibéraux, ne peut être transférée qu'à un sujet précédemment objectivé, aliéné, marchandisé et assimilé au capital. L'argument de l'article exige de répondre aux questions suivantes: le noyau psychologique du libéralisme et du néolibéralisme, la tendance néolibérale à psychologiser et à dépolitiser, les conceptions psychologiques successives de la subjectivité dans l'histoire de la pensée libérale, la manière dont la psychologie a été utilisée pour naturaliser le système socio-économique, le caractère non-naturel du capitalisme libéral et néolibéral, le profil normopathique du sujet qui en résulte dans des conditions de libéralisme néolibéral et la transition d'un régime biopolitique à un régime psycho-politique à l'époque néolibérale. <![CDATA[<b>Perversion, evilness and recogntion</b>: <b>critical notes on the notion of social perversion</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300012&lng=t&nrm=iso&tlng=t O artigo discute o uso contemporâneo da categoria de perversão social procurando mostrar como se deu o deslocamento teórico da categoria de perversão do campo sexual para o domínio dos laços sociais e indicando problemas epistemológicos e éticos que acompanham o seu uso. Em seguida, propõe o redirecionamento do uso da qualificação de perverso do sujeito ou do indivíduo para experiências singulares nas quais seríamos confrontados com os limites daquilo que, a cada época, podemos reconhecer como humano. Por fim, procura-se vincular tais limites do reconhecimento do outro como humano ao mecanismo freudiano da identificação e a seus limites.<hr/>This paper discusses the contemporary use of the social perversion category by trying to briefly demonstrate how the displacement of the perversion category from the sexual field to the sphere of social boundaries happened and by indicating the epistemological, theoretical and ethical problems that go along with its utilization. Afterwards, it proposes the changing of the use of the perverse qualification from the subject or the individual to singular [unique, peculiar] experiences in which we would have to face the limits of what, at each different period of time, we can recognize as human. At last, one tries to link such limits of the recognition of the other as human to the Freudian mechanism of identification and its limits.<hr/>El artículo discute el uso contemporáneo de la categoría de perversión social procurando mostrar brevemente como se dio el desplazamiento de la perversión del campo sexual para el dominio de los lazos sociales, indicando problemas epistemológicos, teóricos y éticos que acompañan su uso. Luego, propone el redireccionamiento del uso de la calificación de perverso del sujeto o del individuo para experiencias singulares en las cuales seríamos confrontados con los límites de aquello que, en cada época, podemos reconocer como humano. Finalmente, se procura vincular tales límites del reconocimiento del otro como humano al mecanismo freudiano de identificación y sus límites.<hr/>Cet article interroge l'usage contemporain de la catégorie de perversion sociale en essayant de montrer les moments décisifs du déplacement da la catégorie de perversion du champ sexuel au domaine des liens sociaux, autant qu'en signalant des problèmes épistémologiques, théoriques et éthiques liés à ce déplacement. Ensuite, il propose que la qualification de perverse ne soit plus dirigé au sujet, mais vers des expériences particulières dans lesquelles nous serions placés devant les limites de ce que nous pouvons , à chaque époque, reconnaître en tant que l 'humain. Pour conclure, il essaye d'associer des telles frontières de l'humain au mécanisme freudien de l'identification et à ces limites. <![CDATA[<b>Associação Brasileira de Psicologia Política</b>: <b>consultores Ad Hoc 2016</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2017000300013&lng=t&nrm=iso&tlng=t O artigo discute o uso contemporâneo da categoria de perversão social procurando mostrar como se deu o deslocamento teórico da categoria de perversão do campo sexual para o domínio dos laços sociais e indicando problemas epistemológicos e éticos que acompanham o seu uso. Em seguida, propõe o redirecionamento do uso da qualificação de perverso do sujeito ou do indivíduo para experiências singulares nas quais seríamos confrontados com os limites daquilo que, a cada época, podemos reconhecer como humano. Por fim, procura-se vincular tais limites do reconhecimento do outro como humano ao mecanismo freudiano da identificação e a seus limites.<hr/>This paper discusses the contemporary use of the social perversion category by trying to briefly demonstrate how the displacement of the perversion category from the sexual field to the sphere of social boundaries happened and by indicating the epistemological, theoretical and ethical problems that go along with its utilization. Afterwards, it proposes the changing of the use of the perverse qualification from the subject or the individual to singular [unique, peculiar] experiences in which we would have to face the limits of what, at each different period of time, we can recognize as human. At last, one tries to link such limits of the recognition of the other as human to the Freudian mechanism of identification and its limits.<hr/>El artículo discute el uso contemporáneo de la categoría de perversión social procurando mostrar brevemente como se dio el desplazamiento de la perversión del campo sexual para el dominio de los lazos sociales, indicando problemas epistemológicos, teóricos y éticos que acompañan su uso. Luego, propone el redireccionamiento del uso de la calificación de perverso del sujeto o del individuo para experiencias singulares en las cuales seríamos confrontados con los límites de aquello que, en cada época, podemos reconocer como humano. Finalmente, se procura vincular tales límites del reconocimiento del otro como humano al mecanismo freudiano de identificación y sus límites.<hr/>Cet article interroge l'usage contemporain de la catégorie de perversion sociale en essayant de montrer les moments décisifs du déplacement da la catégorie de perversion du champ sexuel au domaine des liens sociaux, autant qu'en signalant des problèmes épistémologiques, théoriques et éthiques liés à ce déplacement. Ensuite, il propose que la qualification de perverse ne soit plus dirigé au sujet, mais vers des expériences particulières dans lesquelles nous serions placés devant les limites de ce que nous pouvons , à chaque époque, reconnaître en tant que l 'humain. Pour conclure, il essaye d'associer des telles frontières de l'humain au mécanisme freudien de l'identification et à ces limites.