Scielo RSS <![CDATA[Cógito]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1519-947920030001&lang=t vol. 5 num. lang. t <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100001&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<b>O viés perverso da sexualidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100002&lng=t&nrm=iso&tlng=t O texto trabalha a questão da perversão como forma discursiva, fazendo o contraponto entre o desmentido, a denegação, o recalque e a foraclusão. Apoiando-se em três situações que apontam para diferentes momentos da relação do sujeito com o gozo: a criança, o adolescente e o analista, o texto pretende focalizar os efeitos dos traços perversos na estrutura do discurso do sujeito. <![CDATA[<b>O que nos espera</b>: perversão com charme de moralidade]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100003&lng=t&nrm=iso&tlng=t A autora trata do desejo perverso - o fora da lei significante, mergulhado na lei do gozo mortífero, além do princípio do prazer. O que nos torna sujeitos é sermos sustentados por uma ética que nos mantenha nos campos do desejo e da castração. Se castração é aquilo que nos proíbe o gozo, o perverso trabalha justamente para desmentir a castração. <![CDATA[<b>A paixão pela miséria</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100004&lng=t&nrm=iso&tlng=t A autora retoma a partir da biografia e obra de Cèline - Louis Ferdinand Destouches, médico e escritor francês, a questão levantada por Serge André de uma possível articulação entre o sofrimento melancólico e a perversão. <![CDATA[<b>Visão psicanalítica da idade numerada</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100005&lng=t&nrm=iso&tlng=t Partindo de considerações gerais sobre o envelhecimento, o texto passa à questão de uma possível compreensão psicanalítica sobre a questão. Para responder o que muda na senectude é proposta uma variação de regime da estrutura com base na re-edição do Estágio do Espelho. <![CDATA[<b>Perversão e psicanálise na atualidade </b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100006&lng=t&nrm=iso&tlng=t A pós-modernidade desafia a Psicanálise a deslindar seu objeto de estudo para além da triangulação familiar e da atuação clínica. Colocar-se omissa diante do malestar destes tempos é um desmentido da “lei freudiana”, logo, é uma perversão. <![CDATA[<b>Mal me quer, bem me quer:</b><b> <b>pétalas perversas, gozo eterno</b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100007&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este trabalho toma a literatura, conto de Guy de Maupassant, “A Empalhadora”, onde a autora localiza gozo, nomeado mudar-e-ficar-no-mesmo. Por oposição, toma “A Carta Roubada” de Allan Poe para ilustrar uma mudança propriamente dita. À luz da análise desse conto (Lacan, 1985), vai marcar a persistência (propriedade da mudança aparente ou de 1o nível), e no segundo, a transformação (mudança permanente ou de 2o nível) tendo, ambas, fundamento em duas teorias da lógica matemática, sugerindo, aí certa economia (no sentido freudiano), ou uma luz a mais sobre o “tempo de compreender” do psicanalista. Conclui pondo em foco a face polimorfa perversa do sujeito. <![CDATA[<b>Segredos para além da alma</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100008&lng=t&nrm=iso&tlng=t O trabalho procura rastrear o percurso e as implicações de três filmes relacionados à Psicanálise: "Segredos de uma alma", "Freud, para além da alma" e "sexo, mentiras e videotape", recuperando assim um aspecto particular das relações entre Cinema e Psicanálise.<hr/>The paper seeks to trace the route and the implications of three movies related to Psychoanalysis: "Secrets of a soul", "Freud, the secret passion" and "sex, lies and videotape", restoring thus a particular aspect of the relations between movies and Psychoanalysis. <![CDATA[<b>A trajetória da imagem cinematográfica.</b>: <b>Do simbólico ao sinistro</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100009&lng=t&nrm=iso&tlng=t A nossa trajetória através da imagem cinematográfica percorre um caminho que tem início no cinema clássico, um sistema de representação onde o sexo e a morte são significados através do gesto simbólico. No período maneirista, estes elementos são diluídos nos artifícios da representação, convertendo-se em miragem imaginária. E, finalmente, no cinema pós-clássico o sexo, a morte e a violência são exibidos de maneira nua e crua. O corpo se transforma assim em objeto de uma constante profanação visual dando asas ao gozo escópico. Não há limites, tudo é possível, tudo pode ser visto, não há lugar para a intimidade, para um espaço sagrado no corpo humano. É o império da transparência e do Real como sinistro. <![CDATA[<b>Desejo em Descartes</b>: <b>Vontade, erro e generosidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-94792003000100010&lng=t&nrm=iso&tlng=t O homem sábio é aquele que manifesta a um só tempo a vontade firme e a confiança de usar sempre a razão o melhor possível, bem como praticar nas suas ações o que julgar ser o melhor. A generosidade é a capacidade de reconhecer seu verdadeiro valor, consciência que tem de seu livre arbítrio e o domínio que exerce sobre a sua vontade, governando o desejo para só realizar o que for possível. O erro surge quando a vontade cede ao imperativo do desejo, recusando o concurso do entendimento, que lhe apresenta através das idéias claras e distintas o que é verdadeiro e falso.