Scielo RSS <![CDATA[Pesquisas e Práticas Psicossociais]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1809-890820200003&lang=t vol. 15 num. 3 lang. t <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Editorial PPP 15(3)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300001&lng=t&nrm=iso&tlng=t <![CDATA[<b>The paths of women</b>: <b>from colonial Minas to Vitoriano Veloso</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300002&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este artigo apresenta as reflexões resultantes do estudo etnográfico acerca das expressões do colonialismo e das resistências presentes na história, na historiografia e nas narrativas das mulheres do povoado de Vitoriano Veloso, Minas Gerais, realizada entre 2010 e 2017, e se constitui parte da tese de doutorado. No âmbito da psicossociologia, adota o diálogo epistemológico para desenvolver a análise das temporalidades na longa duração, as teorizações dos paradigmas Pós-Coloniais, Feministas, Subalternos e Decoloniais para refletir criticamente acerca desses movimentos de projeção de tempo longínquo e seus impulsos breves, bem como a metodologia de recorte antropológico que privilegia o testemunho e as experiências de subalternidade.<hr/>This article presents the reflections resulting from the ethnographic study about the expressions of colonialism and the resistances present in the history, historiography and narratives of the women of the village of Vitoriano Veloso, Minas Gerais, between 2010 and 2017, and constitute part of the thesis doctoral degree. In the context of psychosociology, it adopts the epistemological dialogue to develop the analysis of the temporalities in the long duration, the theories of the Postcolonial, Feminist, Subaltern and Decolonial paradigms to reflect critically on these movements of projection of distant time and its brief impulses, as well as the methodology of anthropological cut that privileges the testimony and the experiences of subalternity.<hr/>Este artículo presenta las reflexiones resultantes del estudio etnográfico acerca de las expresiones del colonialismo y de las resistencias presentes en la historia, en la historiografía y en las narrativas de las mujeres del pueblo de Vitoriano Veloso, Minas Gerais, realizada entre 2010 y 2017, y se constituye parte de la tesis de doctorado. En el ámbito de la psicosociología, adopta el diálogo epistemológico para desarrollar el análisis de las temporalidades en la larga duración, las teorías de los paradigmas Poscolonial, Feminista, Subalterno y Decolonial para reflexionar críticamente sobre estos movimientos de proyección del tiempo distante y sus breves impulsos, así como la metodología de corte antropológico que privilegia el testimonio y las experiencias de subalternidad. <![CDATA[<b>Science in the Feminine and Research Narratives</b>: <b>ResearchWITH and Crafts in Research</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300003&lng=t&nrm=iso&tlng=t Compartilharemos narrativas de pesquisa baseadas em nossa prática como pesquisadoras. Entendemos que narrar, pesquisar e tecer são processos entrelaçados que nos lançam em ações peculiares e imprevisíveis no encontro com o campo de pesquisa. A pesquisa é uma prática arriscada, envolve transformações que se constituem como um fazer artesanal e uma política ontológica: se não existe uma realidade dada de antemão, que realidades são realizadas com nossas práticas de pesquisa? Para que e para quem produzimos conhecimento? Discutiremos políticas de pesquisa a partir de um conhecimento local, situado e encarnado. Assim, compartilharemos o que produzimos em nossos grupos de pesquisa. Nossas produções científicas estão entrelaçadas como uma rede de conexões e afetações, guiadas pelo PesquisarCOM, ou seja, por uma maneira de fazer pesquisas que se entrelaçam com os outros e não sobre eles. Enfatizamos essa experiência como uma forma de fazer ciência no feminino e entendemos esse fazer como artesanal.<hr/>We will share research narratives based on our practice as researchers. We understand that narrating, researching and weaving are intertwined processes that throw us into peculiar and unpredictable actions in the encounter with the research field. Research is a risky practice, it involves transformations that constitute a craft and an ontological policy: If there is no reality given beforehand, what realities are accomplished with our research practices? For what and to whom do we produce knowledge? We will discuss research policies based on local knowledge, situated and embodied. Therefore we will share what we produce in our research groups. Our scientific productions are intertwined as a network of connections and affectations, guided by ResearchWITH, that is, a way of doing research that intertwines with others and not about them. We emphasize this experience as a way of doing science in the feminine and we understand this process as crafted.<hr/>Compartiremos narrativas de investigación basadas en nuestra práctica como investigadores. Entendemos que narrar, investigar y tejer son procesos entrelazados que nos lanzan a acciones peculiares e impredecibles en el encuentro con el campo de investigación. La investigación es una práctica arriesgada, implica transformaciones que constituyen un hacer artesanal y una política ontológica: si no se da una realidad de antemano, ¿qué realidades se realizan con nuestras prácticas de investigación? ¿Qué y para quién producimos conocimiento? Discutiremos las políticas de investigación basadas en el conocimiento local, situado y encarnado. Entonces compartiremos lo que producimos en nuestros grupos de investigación. Nuestras producciones científicas están entrelazadas como una red de conexiones y afectos, guiados por InvestigarCOM, es decir, una forma de hacer una investigación que se entrelaza con otros y no sobre ellos. Hacemos hincapié en esta experiencia como una forma de hacer ciencia en lo femenino y entendemos esto como hecho a mano. <![CDATA[<b>Promising Good Encounters</b>: <b>Partnerships and Crossings in PesquisarCOM</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300004&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente artigo nasce a partir do encontro entre a pesquisa de doutorado de uma pesquisadora e um pesquisador cujo interesse centra-se na formação em Psicologia. Assim, a partir desse acontecimento (Tsallis, 2014), trabalhamos o conceito desenvolvido por nós como Bom encontro promissor, inspirado pelo conceito Mal-entendido promissor de Vinciane Despret (Despret, 1999; Moraes 2010) e a definição de Bom encontro de Spinoza (2009). Com isso, pretendemos contribuir com a política de pesquisa do PesquisarCOM proposto por Marcia Moraes (2014; 2010). Os frutos desse entrelaçamento são aqui apresentados para tratar do processo de feitura da tese de doutorado (podendo ser pensando também em relação à produção de outros trabalhos acadêmicos), tendo foco nos efeitos que o cultivo desses bons encontros promovem durante o processo também de escrita. E assim, dada a atenção ao durante, aos caminhos, aos atravessamentos nessa caminhada, apontamos a potência desses Bons encontros promissores tanto no acompanhamento como na sustentação dos nossos trabalhos.<hr/>This article arises from the dialogue between the doctoral research of two researchers whose interest focuses on training in Psychology. From this event (Tsallis, 2014), we worked on the concept of Good Promising Meetings, developed by us and inspired by the concept of Promising Misunderstandings by Vinciane Despret (Despret, 1999; Moraes 2010) and the definition of Good Meetings, by Spinoza (2009). We aim to contribute to the research policy of PesquisarCOM, proposed by Marcia Moraes (2014; 2010). The fruits of this interlacing are presented here to deal with the process of writing a doctoral thesis (which may also be related to the production of any other academic work), focusing on the effects that the cultivation of these Good Meetings promote during the writing process as well. And so, given the attention to the process, to the paths, to the crossings in this journey, we point out the strength of these Good Promising Meetings for monitoring and supporting our work.<hr/>Este artículo nace de la reunión entre la investigación doctoral de una investigadora y un investigador cuyo interés ronda la formación en psicología. Por lo tanto, a partir de este evento (Tsallis, 2014), trabajamos en el concepto desarrollado por nosotros del "buen encuentro prometedor", inspirado por lo concepto de "malentendido prometedor" de Vinciane Despret (Despret, 1999; Moraes 2010) y la definición de Buen Encuentro de Spinoza (2009). Con eso, tenemos la intención de contribuir con la política de investigación del PesquisaCOM propuesto por Marcia Moraes (2014; 2010). Los frutos de este entrelazamiento son utilizados aquí para tratar el proceso de hacer la disertación doctoral (y también en su relación con la producción de otros trabajos académicos), enfocándose en los efectos que el cultivo de estos buenos encuentros promueve durante el proceso de escritura. Y así, dada la atención al durante, los caminos y los cruces en esta caminata, señalamos el poder de estos prometedores buenos encuentros tanto para acompañar como para sostener nuestro trabajo. <![CDATA[<b>Contributions of the Feminist Model in Disability Studies to an Inclusive Educational Practice Perspective Based on Interdependence</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300005&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este trabalho visa problematizar a relação entre deficiência e educação, a partir dos processos de construção de uma Educação Inclusiva. A pesquisa foi realizada com educadoras(es) que atuam na interface da Educação "Especial" e da Educação para Jovens e Adultos (EJA), com os(as) quais exercitamos práticas de conversa na Formação Continuada no município de Vitória/ES. Trata-se de uma pesquisa-intervenção de caráter participativo. Como interlocutores, destacamos as contribuições do Modelo Feminista para os Estudos da Deficiência, buscando observar a diretriz ética do lema "nada sobre nós, sem nós" e o princípio da interdependência. Por fim, ao discutirmos com táticas de trabalho cotidianas, esta pesquisa aponta para o exercício ético-político que envolve o cultivo da interdependência como modos de acesso e afirmação de práticas inclusivas.<hr/>This study aims to problematize the relation between disability and education, analyzing the process of building an Inclusive Education. The subjects of this study were educators who work with Special Education in the context of Adult and Youth Education, and agreed to participate in conversations that took place during their professional development meetings in the county of Vitória/ES. It is a participatory research-intervention. The research had as it interlocutors the contributions of the Feminist Model to the Disability Studies, seeking to observe the ethical guideline of the motto "nothing about us, without us" and the interdependence principle. Finally, when discussing with daily work tactics, this research indicates that the ethical-political exercise involves the harvesting of interdependence as the main way to access and affirm the inclusive practices.<hr/>Este artículo tiene como objetivo problematizar la relación entre discapacidad y educación, a partir de los procesos de construcción de una Educación Inclusiva. La investigación se realizó con educadores que trabajan en la interface de Educación "Especial" y Educación de Jóvenes y Adultos / EJA, y con quienes practicamos prácticas de conversación en Educación Continua en la ciudad de Vitória / ES. Es una investigación-intervención participativa. Como interlocutores, destacamos las contribuciones del Modelo Feminista y los Estudios de Discapacidad, buscando observar una conducción ética del lema "nada sobre nosotros sin nosotros" y el principio de interdependencia. Finalmente, cuando se discute con tácticas de trabajo diarias, esta investigación apunta para el ejercicio ético-político que involucra el cultivo de la interdependencia como formas de acceso y afirmación de prácticas inclusivas. <![CDATA[<b>Psychology and Disability</b>: <b>Tuning Directions to Encounters with Autism</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300006&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente artigo tem como objetivo abordar as discussões atuais sobre o autismo em diálogo com as contribuições dos Estudos Feministas. Essa reflexão nos permite rearranjar o lugar da Psicologia e dos psicólogos, em relação a esse diagnóstico que vem sendo altamente distribuído, e pensar práticas que condizem com a experiência vivida pelos sujeitos. Este trabalho põe em cena reflexões trazidas pela experiência vivida em oficinas de corpo em grupo com crianças e adolescentes autistas no Serviço de Psicologia Aplicada na Universidade Federal Fluminense e a partir de uma experiência de cuidadora vivida por uma das autoras.<hr/>This study aims to discuss the discourses knowledge built on autism today and reconstruct discourses from studies with feminist theorists. This reflection allows us to rearrange the place of psychology and psychologists in face of this highly distributed diagnosis and to think about practices that are consistent with the experience lived by the subjects. This work brings reflections brought from the experience lived in group body workshops with autistic children and adolescents at the Applied Psychology Service at the Fluminense Federal University and from a caregiver experience lived by the author herself.<hr/>El objetivo de este estudio es discutir los discursos basados en el autismo actual y reconstruir los discursos de estudios con teóricas feministas. Esta reflexión nos permite reorganizar el lugar de la psicología y los psicólogos frente a este diagnóstico altamente distribuido y pensar en prácticas que sean consistentes con la experiencia vivida por los sujetos. Este trabajo trae reflexiones provenientes de la experiencia vivida en talleres grupales con niños y adolescentes autistas en el Servicio de Psicología Aplicada de la Universidad Federal Fluminense y de una experiencia de cuidadora vivida por la propia autora. <![CDATA[<b>The Teaching as a Feminist Performance</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300007&lng=t&nrm=iso&tlng=t A partir de teorizações produzidas pelos feminismos subalternos, abordarei neste artigo a ideia de uma docência como uma performance capaz de criar outras ficções em cenários e escritas acadêmicas. Essas ficções se contrapõem às cosmovisões fossilizadas da ciência moderna, trazendo a possibilidade de cruzamentos com epistemes alternativas. Dessa hibridização, resultam escritas e pesquisas que tomam como parâmetro sujeitos do conhecimento fraturados, que se inspiram em suas incertezas epistemológicas, entrelaçando vida e ciência, conscientes da conexão que há entre elas. A partir de concepções que trazem a possibilidade de que o saber das(os) subalternizadas(os) venha à tona, enceno o encontro de quatro mulheres, "as mortas-vivas do conhecimento": Carolina Maria de Jesus, Anastácia, Tia Marcelina e Gloria Anzaldúa. Desse encontro improvável, mas fecundo, resulta uma escrita feminista e poética banhada na pluriversalidade e que serve de parâmetro para inspirar performances discentes, em um movimento no qual nossos corpos se afetam mutuamente.<hr/>From the theorizations produced by the subaltern feminisms, in this article I will approach the idea of a teaching as a performance able to create other fictions in scenarios and academic writings. Those fictions are opposed to the fossilized worldviews of modern science, bringing the possibility of intersections with alternative epistemes. This hybridization results in writings and researches that take as parameter fractured subjects of knowledge, who get inspired by their epistemological uncertainties, interlacing life and science, aware of the connection between them. From the conceptions that bring the possibility that the knowledge of the subaltern people comes up, I stage the meeting of four women, "the living dead of knowledge": Carolina Maria de Jesus, Anastácia, Aunt Marcelina e Gloria Anzaldúa. From this unlikely, but fruitful meeting, results a feminist and poetic writing bathed in pluriversality and that serves as a parameter to inspire student's performances, in a movement in which our bodies mutually affect each other.<hr/>A partir de las teorizaciones producidas por feminismos subalternos, abordaré en este artículo la idea de una enseñanza como una performance capaz de crear otras ficciones en escenarios y escritos académicos. Estas ficciones contrastan con las cosmovisiones fosilizadas de la ciencia moderna, trayendo la posibilidad de intersecciones con epistemes alternativos. De esta hibridación, derivan escritas y investigaciones que toman como parámetro sujetos de conocimiento fracturados, que se inspiran en sus incertidumbres epistemológicas, entrelazan la vida y la ciencia, conscientes de la conexión entre ellos. A partir de concepciones que traen la posibilidad de que surja el conocimiento de los subordinados, avivé la reunión de cuatro mujeres, "las muertas vivas del conocimiento": Carolina María de Jesús, Anastácia, Tía Marcelina y Gloria Anzaldúa. De este encuentro improbable pero fructífero resulta una escritura poética y feminista bañada en la pluriversidad y que sirve como parámetro para inspirar las actuaciones de los estudiantes en un movimiento en el que nuestros cuerpos se afectan mutuamente. <![CDATA[<b>Maternity <i>versus</i> Sacrifice</b>: <b>An Analysis of the Moral Effect of the Discourses and Practices about Maternity Commonly Engendered in the Women's Bodies</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300008&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente trabalho parte da análise de uma hashtag disseminado em redes sociais de apoio mútuo entre mães, denominado #menasmain, para refletir sobre alguns lugares-comuns (porém não únicos) na experiência feminina materna: culpa, dívida, fracasso, sacrifício, despotencialização. O artigo pretende demonstrar como se disseminam discursos SOBRE a maternidade e não COM as mulheres-mães, elucidando certo efeito moral dos discursos e práticas sobre a maternidade comumente engendrado nos corpos das mulheres. Com esta narrativa, pretendemos forjar novas políticas acerca de nós mesmas na direção do cuidado de si e entender se as mulheres estão podendo construir, na experiência de se tornarem mães, uma ética que dialogue com o efeito moral dos discursos e práticas em seus corpos, possibilitando-lhes se subjetivarem diferentemente das formas hegemônicas.<hr/>The present paper is based on the analysis of a hashtag disseminated through social media used for mutual support by mothers, called #menasmain (something like #badmon), to think about some commonplaces (though not exclusive) in the feminine mother experience: self-blame, debt, failure, sacrifice, depotentialization. The article aims to demonstrate how the discourses disseminated are ABOUT maternity and not WITH female - mothers, elucidating a certain moral effect of the discourses and practices about maternity commonly engendered in the women's bodies. Through this narrative, we intend to forge new politics regarding ourselves towards self-care and understand if women are being able to create, in the experience of becoming a mother, an ethic that communicates with the moral effect of the discourses and practices in their bodies, allowing them different subjetifications from the hegemonic forms.<hr/>Este documento se basa en el análisis de un hashtag diseminado en redes sociales de apoyo mutuo entre madres, llamado #menasmain, para reflexionar sobre algunos lugares comunes (pero no únicos) en la experiencia femenina materna: culpa, deuda, fracaso, sacrificio, despotencialización. El artículo tiene como objetivo demostrar cómo se difunden los discursos SOBRE la maternidad y no CON las mujeres-madres, aclarando un cierto efecto moral de los discursos y prácticas sobre la maternidad comúnmente engendrados en los cuerpos de las mujeres. Con esta narrativa, pretendemos forjar nuevas políticas sobre nosotras mismas hacia el cuidado de sí y comprender si las mujeres pueden construir, en la experiencia de convertirse en madres, una ética que dialoga con el efecto moral de los discursos y prácticas en sus cuerpos, permitiéndoles subjetivarse de manera diferente a las formas hegemónicas. <![CDATA[<b>On the Enunciation of Nonwhite Women in Science</b>: <b>An Analysis of the Intellectual Production of Gloria Anzaldúa and bell hooks</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300009&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente trabalho busca investigar a fala/silêncio de mulheres de cor na produção científica e estabelecer uma discussão em torno do lócus enunciativo do sujeito subalterno na vida social contemporânea no campo científico. Foram analisados os textos "Intelectuais Negras", de bell hooks, e "Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do Terceiro Mundo", de Gloria Anzaldúa. Também foram tomadas as contribuições de Gayatri Spivak (2010) no texto "Pode o subalterno falar". As análises apontaram que as teóricas estudadas buscam novas estratégias epistemológicas e estabelecem um diálogo crítico com distintas correntes do pensamento. As mulheres, até agora produzidas como objetos do saber, reclamam a produção de um saber local, sobre si mesmas; assim, transitam entre o silêncio e a fala, entre a ausência de uma produção audível e a denúncia de uma história invisível em uma ciência imperialista.<hr/>The present work seeks to investigate the speech/silence of colored women on the scientific production, having as its objective to establish a discussion around the enunciative locus of the subaltern subject on the contemporary social life, in the scientific field. We analyzed the texts "Black Intellectuals" written by bell hooks and "Speaking in tongues: a letter to the women writers from the third world" written by Gloria Anzaldúa were analyzed. The contributions of the text "Can the subaltern speak", by Gayatri Spivak (2010), was also used. The analysis points out that the studied writers are seeking new epistemological strategies, establishing a critical dialogue with distinct fields of thought. Women, so far produced as "knowledge objects" claim the production of local knowledge about themselves. So, they transit between the silence and the speech, between the absence of an audible production and the uncovering of an invisible history in an imperialist science.<hr/>El presente trabajo busca investigar el habla/silencio de mujeres de color en la producción científica, se tiene como objetivo como reto establecer una discusión sobre el lócus enunciativo del sujeto subalterno en la vida social contemporánea, en el campo científico. Desarrolló el análisis de los textos "Intelectuales Negras" de bell hooks y "Hablar en lenguas: carta a las escritoras del Tercer Mundo" de Gloria Anzaldúa. Las aportaciones de Gayatri Spivak (2010) en el texto "¿Puede hablar el sujeto subalterno?". El análisis apunta que las teóricas estudiadas buscan nuevas estrategias epistemológicas, establecen dialogo crítico con distintas corrientes del pensamiento. Las mujeres, que hasta el momento eran objetos del saber, reivindican la producción del saber local, un saber acerca de sí mismas. Así, ellas transitan entre el silencio y el habla, entre la ausencia de una producción oíble y la denuncia de una historia invisible en la ciencia imperialista. <![CDATA[<b>Researching the Pain of the Other</b>: <b>The Political Effects of a Situated Writing</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300010&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente artigo aborda como as políticas identitárias têm agido nos modos de pesquisar a dor alheia, tendo em vista que dão indícios de presumir que os sujeitos devem falar apenas sobre aquilo que os atinge. Se por um lado existe potência em uma escrita vivida, é mister mostrar, em paralelo, os benefícios de uma aliança com os que são identificados como "de fora" daquela realidade. Para tanto, devem-se repensar algumas estratégias metodológicas oriundas do feminismo para enquadrá-las, havendo a necessidade de não apenas declarar o lugar de onde se fala, mas sua repercussão em uma lógica de determinada pesquisa, situando como e quando "ser quem se é" produziu algum efeito no campo.<hr/>This article discusses how identity politics have acted in the ways of researching the pain of others, given that they give evidence to assume that subjects should talk only about what affects them. If, on the one hand, there is power in a lived writing, it intends to show, in parallel, the benefits of an alliance with those who are identified as "outside" that reality. To this end, it rethinks some methodological strategies derived from feminism to fit them in the face of the need not only to declare where they speak, but their repercussion within the logic of a given research, situating how and when "to be who one is" produced some effect in the field.<hr/>Este artículo analiza cómo las políticas de identidad han actuado en las formas de investigar el dolor de los demás, dado que dan evidencia para suponer que los sujetos deberían hablar solo sobre lo que les afecta. Si, por un lado, hay poder en una escritura vivida, tiene la intención de mostrar, en paralelo, los beneficios de una alianza con aquellos que están identificados como "externos" a esa realidad. Con este fin, reconsidera algunas estrategias metodológicas derivadas del feminismo para encararlas frente a la necesidad no solo de declarar dónde hablan, sino de su repercusión dentro de la lógica de una investigación dada, situando cómo y cuándo "ser quién es" ha tenido algún efecto en el campo. <![CDATA[<b>To Inhabit-Compose a Method</b>: <b>Research and Writing Policies in Psychology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300011&lng=t&nrm=iso&tlng=t Este artigo é uma proposta ético-metodológica de habitar-compor o campo de pesquisa. Como pressupostos teórico-metodológicos, utilizamos a epistemologia feminista, em uma perspectiva de ciência que produz saberes localizados que incluem as marcas do campo e das pesquisadoras. Partimos da experiência de duas pesquisas de mestrado com campos diversos, em que ambas utilizaram a narrativa. Trata-se de pensar em políticas de pesquisa e políticas de escrita que possam nos auxiliar a operar um desvio entre o ponto de ancoragem identitário e a deriva dos sem-lugar, no exercício de fazer desequilibrar a harmonia de um todo e dar passagem para que se enunciem histórias de um entre o "tendo-sido" e o "ainda-não". Apostamos que, ao contar histórias únicas e histórias miúdas do cotidiano, podemos tecer novos mundos, nos quais a pluralidade torna-se mais possível, fugindo de uma forma binária de ser e conhecer.<hr/>This article is an ethical-methodological proposal of inhabiting-composing the research field. As theoretical-methodological assumptions, we use feminist epistemology, in a science perspective that produces localized knowledge that includes the marks of the field and the researchers. We started from the experience of two masters research with different fields, where both used the narrative. It is about thinking about research policies and writing policies that can help us to operate a deviation between the identity anchor point and the drift of the no-placed, in the exercise of unbalancing the harmony of a whole and giving way to tell stories between the 'having been' and the 'not yet'. We bid that by telling unique stories and small stories of everyday life, we can weave new worlds, where plurality becomes more possible, escaping a binary way of being and knowing.<hr/>Este artículo es una propuesta ético-metodológica de habitar-componer el campo de investigación. Como suposiciones teórico-metodológicas, utilizamos la epistemología feminista, en una perspectiva científica que produce conocimiento localizado que incluye las marcas del campo y de las investigadoras. Partimos de la experiencia de dos investigaciones de maestría con diferentes campos, donde ambas utilizaron la narrativa. Se trata de pensar en políticas de investigación y políticas de redacción que puedan ayudarnos a operar una desviación entre el punto de ancla de la identidad y la deriva de las personas sin hogar, en el ejercicio de desequilibrar la armonía de un todo y dar paso a contar historias de uno entre el 'haber sido' y el 'todavía no'. Apostamos que al contar historias únicas y pequeñas historias de la vida cotidiana, podemos tejer mundos nuevos, donde la pluralidad se vuelve más posible, escapando de una forma binaria de ser y conocer. <![CDATA[<b>Writing as a Performance and Letters as a Method</b>: <b>Letter to the Readers of this Article</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300012&lng=t&nrm=iso&tlng=t O presente artigo tem como objetivo transmitir ao leitor a visão possível da escrita performativa como forma natural e intrínseca, uma vez que a escrita e a vida se perpassam, mostrando que o ato de escrever é, concomitantemente, se escrever e se inscrever na História. Para tanto, foi necessário o reencontro com cartas e poemas produzidos ao longo de um processo pessoal de construção de uma dissertação do mestrado em Psicologia, utilizando como pilar o encontro com as escritoras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, suas relações pessoais e políticas com o feminino e com o labor da escrita atrelado ao viver. Dessa forma, conseguimos compreender a escrita como parte da vida, indo na contramão da laboração da escrita acadêmica, com seus processos de colonização da nossa maneira de escrever e de nossa forma de pensar e aprender, convidando, enfim, o leitor a participar de forma ativa dessa desconstrução, derrubando os conceitos de como se deve, ou não, proceder na escrita.<hr/>This article aims to convey to the reader the possible view of performative writing as a natural and intrinsic form, where writing and life itself intersect, in an attempt to show that the act of writing is simultaneously, write and subscribe to history. Therefore, it was necessary to re-encounter letters and poems produced during a personal process of creation of a Master's thesis in Psychology, utilizing as a pillar the meeting with the writers Carolina Maria de Jesus and Conceição Evaristo, their personal and political relations with the feminine and with the labor of writing linked to the act of living. Thus, we can understand writing as part of life, confronting the milling of academic writing and its processes of colonization of our way of writing and our way of thinking and learning, and finally inviting the reader to actively participate in this deconstruction, overturning the concepts of how one should, or should not, proceed in writing.<hr/>Este artículo tiene como objetivo transmitir al lector la posible visión de la escritura performativa como una forma natural e intrínseca, donde la escritura y la vida misma se cruzan, en un intento de mostrar que el acto de escribir es simultáneamente, escribir y suscribirse a la historia. Por lo tanto, fue necesario reencontrarse con cartas y poemas producidos durante un proceso personal de creación de una tesis de maestría en psicología, utilizando como pilar la reunión con las escritoras Carolina Maria de Jesus y Conceição Evaristo, sus relaciones personales y políticas con lo femenino y con el trabajo de la escritura vinculado al acto de vivir. Por lo tanto, podemos entender la escritura como parte de la vida, confrontar la molienda de la escritura académica y sus procesos de colonización de nuestra forma de escribir y nuestra forma de pensar y aprender, y finalmente invitar al lector a participar activamente en esta deconstrucción, volcando los conceptos de cómo se debe, o no, proceder en el proceso de escritura. <![CDATA[<b>Compositing of Sensitive</b>: <b>Between the Hat and the Feet, the Invention of Worlds</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300013&lng=t&nrm=iso&tlng=t Ao considerar a vida como um valor, o que pode o feminino? Diante dessa questão, se tomarmos a realidade como um campo de forças, as forças do feminino assumem uma posição política, de luta e manutenção da vida, ao acolher a diversidade. A pergunta se desdobra para a clínica, para a pesquisa e para os modos de existir. Mas não há como abordar a questão sem questionar o neoliberalismo que domina o mundo atual. Entretanto, nele, o feminino transborda quando, como potência, afirma a vida como um valor. Daí, são propostas experimentações, aqui denominadas de "compostagem do sensível", uma ferramenta para pensar a produção de conhecimento instigada pelo feminino, acompanhar os processos de subjetivação e experimentar outras linguagens. Nesse enfoque, é apresentada uma oficina com mulheres estudantes de Psicologia.<hr/>When taking life as a value, how far can the feminism go? To answer this question, reality viewed as a field of forces, the forces of the feminism, by adopting diversity, take on a political position, of struggle for the maintenance of life. The question unfolds to clinic, research and existence modes. As a background, prior to discuss this issue, one have to question neoliberalism that prevails in today's world. However, feminism goes beyond. As a power, it reassures life as a value. From this standpoint, a proposal for new approaches is put forward, a tool to follow the processes of subjectivity and to experience other languages, here named "compositing of sensitive". Using this tool, a workshop with women, Psychology students, is here described and its results discussed.<hr/>Al considerar la vida como un valor, ¿qué puede hacer lo femenino? Ante este problema, si tomamos la realidad como un campo de fuerzas, las fuerzas de lo femenino asumen una posición política de lucha y mantenimiento de la vida al abrazar la diversidad. La pregunta se desarrolla a la clínica, a la investigación y a las formas de existir. Pero no hay forma de abordar la cuestión sin cuestionar el neoliberalismo que domina el mundo de hoy. Sin embargo, en ella lo femenino se desborda cuando, como potencia, afirma la vida como un valor. Por lo tanto, se proponen experimentos, aquí denominados "compostaje de lo sensible", una herramienta para pensar en la producción de conocimiento instigado por lo femenino y seguir los procesos de subjetivación y experimentación con otras lenguajes. En este enfoque, se presenta un taller con mujeres, estudiantes de psicología. <![CDATA[<b>What Now, Who Are We at Each Meeting?</b>: <b>Dancing and Dissenting Care from Within</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300014&lng=t&nrm=iso&tlng=t A proposta deste artigo é seguir a ação de dissentir-por-dentro (Maria Puig de la Bellacasa & Donna Haraway) como operadora em trabalhos que desenvolvemos com danças do ventre e massagens, criando modos de conhecer e intervir. Dissentir-por-dentro é parte da dinâmica do cuidado, compreendido aqui como uma rede vital de interdependência em que se incluem aspectos conflitantes e desarmoniosos. Em nossos trabalhos, marcas de experiências individuais e coletivas entram em cena nessa rede e solicitam de nós o encontro com dimensões que divergem, tensionam, desconfortam. Seguindo epistemologias feministas e o método do PesquisarCOM (Moraes), lançamos mão de duas figuras ficcionais que ajudam a operar na escrita a ação de dissentir, de modo localizado, corporificado e parcial. A noção do dentro é pensada como "de dentro das relações", com suas tensões e possibilidades. Dessa forma, o artigo corrobora com a ideia de que viver e morrer bem nesse mundo implica em dar prolongamento e sustentação à ação de dissentir-por-dentro.<hr/>The proposal of this article is following the action of dissenting-from-within (Maria Puig de la Bellacasa and Donna Haraway), as a clinical operator in works we developed with belly dancing and massages, coming up with methods of meeting and intervention. Dissenting-from-within is part of care dynamic, understood here as a vital interdependence mesh in which conflicting and disharmonious aspects are included. In our works, marks of individual and collective experiences come in and make us get in touch with dimensions that diverge, tension, discomfort. Following feminist epistemologies and the PesquisarCOM method (Moraes), we make use of two fictional figures that help execute on writing the action of dissenting, in a localized, embodied and partial way. The inside notion is thought as "within relationships", including its tensions and possibilities. Therefore, this article endorses the idea that living and dying well in this world means extending and sustaining the action of dissenting-from-within.<hr/>El propósito de este artículo es seguir la acción de disentir dentro (Maria Puig de la Bellacasa y Donna Haraway), como operadora clínica en los trabajos que desarrollamos con danzas y masajes del vientre, creando formas de conocer e intervenir. La disidencia desde dentro es parte de la dinámica de la atención, entendida aquí como una red vital de interdependencia en la que se incluyen aspectos conflictivos y poco armoniosos. En nuestro trabajo, marcas de experiencias individuales y colectivas entran en escena en esta red y nos piden que nos encontremos con dimensiones que divergen, tensión, incomodidad. Siguiendo las epistemologías feministas y el método PesquisaCOM (Moraes), hicimos uso de dos figuras ficticias que ayudan a operar por escrito la acción de la disidencia, de manera localizada, encarnada y parcial. La noción del interior se considera "desde dentro de las relaciones", con sus tensiones y posibilidades. Por lo tanto, el artículo corrobora la idea de que vivir y morir bien en este mundo implica prolongar y mantener la acción de disentir desde dentro. <![CDATA[<b>The Pole of Gestaltic Studies as a Weaving Space that Binds Teaching, Research and Extension</b>: <b>Doing Psychology in a Feminine Way</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082020000300015&lng=t&nrm=iso&tlng=t Neste artigo, temos o intuito de apresentar o Polo de Estudos Gestálticos, grupo de estudos que se faz constituído por três projetos de extensão, "Laboratório Gestáltico: Configurações e Práticas Contemporâneas", "GAPsi - Grupos de Apoio Psicológico", "COMtextos: Arte e Livre Expressão na Abordagem Gestáltica" e pelo projeto de pesquisa "Versões do Sofrimento Psíquico Construídas por Jovens na Contemporaneidade: Articulações entre a Teoria Ator-Rede e a Clínica Gestáltica". Valendo-nos da metáfora da tecitura, vamos tecer juntas esse espaço que chamamos de Polo, onde cada um dos nossos fazeres é representado por um tipo de linha, costurando-os entre ensino, pesquisa e extensão, a partir de uma Psicologia que se faz no feminino. Apoiadas em Annemarie Mol, Laura Perls, Fritz Perls, Paulo Freire, entre outras(os), além das nossas experiências, propomos aqui, artesanalmente, construir um modo coletivo de resistir aos padrões rígidos da academia, por meio de um fazer cuidadoso, situado, implicado e sensível.<hr/>In this article, we intend to present the Pole of Gestaltic Studies, a study group made up of three extension projects, "Gestaltic Laboratory: Contemporary Configurations and Practices", "GAPsi - Psychological Support Groups", "COMtextos: Art and Free Expression in the Gestaltic Approach" and the research project "Versions of Psychic Suffering Built by Young People in Contemporary Times: Articulations between the Actor-Network Theory and the Gestaltic Clinic". Drawing on the metaphor of weaving, we will weave together this space we call the Pole, where each of our doings is represented by a kind of thread, weaving them between teaching, research and extension on a Psychology that is done in the feminine. Supported by Annemarie Mol, Laura Perls, Fritz Perls, Paulo Freire, among others, in addition to our experiences, we propose here to build a collective way of resisting the rigid standards of the academy, from a process careful, situated, implicated and sensitive.<hr/>En este artículo, tenemos la intención de presentar el Polo de los Estudios Gestálticos, un grupo de estudio compuesto por tres proyectos de extensión, "Laboratorio Gestáltico: Configuraciones y Prácticas Contemporáneas", "GAPsi - Grupos de Apoyo Psicológico", "COMtextos: Arte y Expresión Libre en el Enfoque de la Gestalt" y el proyecto de investigación "Versiones del Sufrimiento Psíquico Construido por los Jóvenes en los Tiempos Contemporáneos: Articulaciones entre la Teoría del Actor-Red y la Clínica Gestáltica". Basándonos en la metáfora del tejido, tejamos juntos este espacio que llamamos Polo, donde cada uno de nuestros actos está representado por una especie de hilo, entretejiéndolos entre la enseñanza, la investigación y la extensión desde una Psicología que se realiza en lo femenino. Con el apoyo de Annemarie Mol, Laura Perls, Fritz Perls, Paulo Freire, entre otros, además de nuestras experiencias, proponemos aquí construir una forma colectiva de resistir los rígidos estándares de la academia, a través de una acción cuidadosa, situada e implicada y sensible.