Scielo RSS <![CDATA[Revista Psicologia e Saúde]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=2177-093X20240001&lang=t vol. 16 num. lang. t <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[Interactions between Parents and Children: The Impact of the COVID-19 Pandemic]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2024000100200&lng=t&nrm=iso&tlng=t Abstract This cross-sectional study aimed to assess the impact of the pandemic on parent-child interactions. Parents of 466 children between 3 and 10 years of age answered a questionnaire via WhatsApp and social media platforms, addressing the frequency of allowing the use of electronic devices, providing help with schoolwork, and whether children witnessed conflicts between their parents and between other adults. Independent variables included: age, gender, and education of both parents and children; family income; the number of income contributors that reside in the household; responsibility for domestic activities and if these chores affected their routine. Factors associated with changes in parent-child interactions were examined using multinomial regression models. An unadjusted analysis of the independent variables was carried out, with those having a p-value &lt;0.20 included in the adjusted model. Odds ratios (OR) and 95% confidence intervals were obtained. Following the onset of the pandemic, parents provided more assistance with schoolwork (343 - 73.6%) and allowed electronic devices more frequently (358 - 76.8%), but the recurrence of arguing with one another (256 - 54.9%) remained unchanged. Significant changes in parent-child interactions occurred due to the pandemic.<hr/>Resumo Este estudo transversal buscou avaliar o impacto da pandemia nas interações entre pais e filhos. Pais de 466 crianças com idade entre 3 e 10 anos responderam a um questionário por WhatsApp e redes sociais sobre: frequência com que permitiam o uso de dispositivos eletrônicos, ajudavam nas tarefas escolares e que as crianças testemunhavam discussões entre adultos. Variáveis independentes: idade, sexo e educação dos pais e das crianças; renda familiar; número de contribuintes para a renda e que vivem no domicílio, se era responsável pelas atividades domésticas e se essas afetaram sua rotina. Fatores associados às mudanças nas interações entre pais e filhos foram verificados por modelos de regressão multinomial. Foi realizada análise não ajustada das variáveis independentes, aquelas com valor de p &lt;0,20 foram incluídas no modelo ajustado. Foram obtidas as razões de chances (RC) e intervalos de confiança de 95%. Após o início da pandemia, os pais auxiliaram mais seus filhos nas tarefas escolares (343 - 73,6%) e permitiram dispositivos eletrônicos com maior frequência (358 - 76,8%), mas a presença nas discussões (256 - 54,9%) não se alterou. Mudanças significativas nas interações entre pais e filhos ocorreram devido à pandemia.<hr/>Resumen Este estudio transversal buscó evaluar el impacto de la pandemia en las interacciones entre padres e hijos. Padres de 466 niños de 3 a 10 años respondieron a un cuestionario a través de WhatsApp y redes sociales sobre: la frecuencia con la que permitían el uso de dispositivos electrónicos, ayudaban con las tareas escolares y si los niños presenciaban discusiones entre ellos y otros adultos. Variables independientes: edad, sexo y educación de los padres y de los niños; ingreso familiar; número de contribuyentes al ingreso que viven en el hogar, si eran responsables de las actividades domésticas y si estas afectaban su rutina. Se verificaron los factores asociados a los cambios en las interacciones entre padres e hijos mediante modelos de regresión multinomial. Se realizó un análisis no ajustado de las variables independientes, aquellas con un valor de p &lt;0,20 se incluyeron en el modelo ajustado. Se obtuvieron las razones de posibilidades (RP) e intervalos de confianza del 95%. Después del inicio de la pandemia, los padres ayudaron más a sus hijos con las tareas escolares (343 - 73,6%) y permitieron dispositivos electrónicos con mayor frecuencia (358 - 76,8%), pero la presencia en discusiones (256 - 54,9%) no cambió. Cambios significativos en las interacciones entre padres e hijos ocurrieron debido a la pandemia. <![CDATA[Occupational Stress, Musculoskeletal Pain and Resilience in Prison Staff Work]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2024000100201&lng=t&nrm=iso&tlng=t Resumo Introdução: em trabalhadores penitenciários, evidenciam-se riscos de estresse ocupacional e dor e busca-se compreender como estes enfrentam as adversidades do ambiente laboral e o papel da resiliência. Métodos: pesquisa transversal, descritiva e analítica com 33 servidores penitenciários. Utilizado questionário laboral e clínico, escalas validadas de: Estresse no Trabalho, Escala Visual Numérica de Dor e de Resiliência. Resultados: 67% apresentaram nível moderado de estresse. Servidores que consideram o trabalho estressante apresentaram nível moderado de estresse (p = 0,040). Participantes apresentaram nível moderado de resiliência. Estresse foi correlacionado à intensidade da dor e não foi associado com resiliência. Discussões: constatou-se associação entre estresse e a intensidade da dor musculoesquelética, sem correlação com a resiliência e com o perfil dos trabalhadores. Conclusões: presença de estresse ocupacional e dor musculoesquelética, independentemente da resiliência, constituem indicadores importantes sobre as condições de saúde desses profissionais.<hr/>Abstract Introduction: in prison workers, the risks of occupational stress and pain are evidenced and an attempt is made to understand how they face the adversities of the work environment and how resilience protects the health of workers. Methods: cross-sectional, descriptive, and analytical research with 33 penitentiary workers. We used a labor and clinical questionnaire, Scale of: Work Stress, Numerical Visual Scale of Pain and Resilience. Results: 67% presented a moderate level of stress. Servers who consider their work stressful presented moderate level of stress (p = 0.040). Participants presented a moderate level of resilience. Stress was not associated with resilience; however, it was correlated with pain intensity. Discussions: there was an association between stress and the intensity of musculoskeletal pain, without correlation with the resilience and profile of the workers. Conclusions: the presence of occupational stress and musculoskeletal pain, regardless of resilience, are important indicators of the health conditions of these professionals.<hr/>Resumen Introducción: se evidencian los riesgos del estrés laboral y el dolor en los trabajadores penitenciarios y se intenta comprender cómo afrontan las adversidades del entorno laboral y cómo la resiliencia protege la salud de los trabajadores. Métodos: investigación transversal, descriptiva y analítica con 33 trabajadores penitenciarios. Cuestionario laboral y clínico utilizado, Escala de: Estrés en el trabajo, Escala Visual Numérica de Dolor y de Resiliencia. Resultados: El 67% presentaba un nivel de estrés moderado. Los servidores que consideran que su trabajo es estresante mostraron un nivel moderado de estrés (p = 0,040). Los participantes mostraron un nivel moderado de resiliencia. El estrés no se asoció a la resiliencia, pero sí a la intensidad del dolor. Discusiones: hubo una asociación entre el estrés y la intensidad del dolor musculoesquelético, sin correlación con la resiliencia y el perfil de los trabajadores. Conclusiones: la presencia de estrés laboral y de dolor musculoesquelético, independientemente de la capacidad de recuperación, son indicadores importantes del estado de salud de estos profesionales. <![CDATA[Stress and Social Skills in Intensive Care Unit’s Health Professionals]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2024000100202&lng=t&nrm=iso&tlng=t Resumo O estresse atinge grande contingente dos profissionais da saúde. Dentre os fatores de proteção ao estresse, encontram-se as habilidades sociais (HS), que contribuem para relações interpessoais satisfatórias e a obtenção de maior qualidade de vida. Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre HS e o estresse em profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de alta complexidade de São Luís, Maranhão. De abordagem quantitativa e delineamento transversal, descritivo e correlacional, 62 profissionais responderam ao Protocolo de Caracterização Individual, ao Inventário de Sintomas de Stress e ao Inventário de Habilidades Sociais. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, e, posteriormente, inferenciais: correlação bivariada. Os resultados indicam que: 1) os profissionais estão acometidos de estresse em diferentes fases e 2) apresentam um bom repertório de HS; e 3) apesar de não haver correlações significativas entre o repertório de HS e estresse, foram encontradas correlações de ambas com variáveis sociodemográficas e clínicas. Este artigo tanto contribui com a ampliação do estudo no campo de HS como avança na perspectiva de cuidado com os profissionais de saúde, alinhando-se, dessa forma, à Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS).<hr/>Abstract Stress affects many health professionals. Social skills (SS) are among the stress protection factors, which contribute to satisfactory interpersonal relationships and to achieving a better quality of life. This study aimed to analyze the relation between social skills and stress in health professionals in the Intensive Care Unit (ICU) of a highly complex hospital in São Luís, Maranhão. With a quantitative approach and cross-sectional, descriptive, and correlational design, 62 professionals answered the Individual Characterization Protocol, the Stress Symptoms Inventory, and the Social Skills Inventory. Descriptive and, later, inferential statistical analyzes were performed: bivariate correlation. The results indicate that: 1) professionals are affected by stress at different stages and 2) have a good SS repertoire; and 3) although there are no significant correlations between the SS repertoire and stress, correlations were found between both with sociodemographic and clinical variables. This study both contributes to the expansion of the study in the field of SS and advances in the perspective of care with health professionals, thus aligning itself with the Humanization Policy of the Brazilian National Health Service (SUS).<hr/>Resumen El estrés afecta a un gran número de profesionales sanitarios. Entre los factores de protección contra el estrés se encuentran las habilidades sociales (HS), que contribuyen a las relaciones interpersonales satisfactorias y a la obtención de una mejor calidad de vida. Este estudio tuvo como objetivo analizar la relación entre las habilidades sociales y el estrés en profesionales de la salud que actúan en una Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) de un hospital de alta complejidad en São Luís, Maranhão. Con abordaje cuantitativo y diseño transversal, descriptivo y correlacional, 62 profesionales respondieron el Protocolo de Caracterización Individual, el Inventario de Síntomas de Estrés y el Inventario de Habilidades Sociales. Se realizaron análisis estadísticos descriptivos e inferenciales. Los resultados indican que: 1) los profesionales se ven afectados por el estrés en diferentes etapas y 2) tienen un buen repertorio de HS; y 3) se encontraron correlaciones entre estrés y HS con variables sociodemográficas y clínicas. Este artículo contribuye tanto para la ampliación del estudio en el campo de las HS como para avances en la perspectiva del cuidado de los profesionales de la salud, alineándose así con la Política de Humanización del Sistema Único de Salud (SUS).