Scielo RSS <![CDATA[Tempo psicanalitico]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0101-483820200002&lang=es vol. 52 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Lacan, las normas del parentesco y la castración masculina</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste trabalho, tentamos apresentar algumas contribuições da psicanálise lacaniana a certos pontos de tensionamento levantados pelas autoras feministas Gayle Rubin e Judith Butler. Partimos da constatação de que ambas autoras abordam a teoria psicanalítica a partir da concepção de parentesco de Lévi-Strauss cuja consequência é, em alguns momentos, reduzir a psicanálise a um instrumento de reiteração das normas sociais que ela tenciona descrever. Diferentemente, buscamos argumentar que, ao abordar o problema do Pai e do falo na psicanálise, a obra de Lacan nos abre a possibilidade de sustentar uma distância crítica em relação a essas normas, particularmente a partir da posição do psicanalista, que recolhe da clínica os fracassos do funcionamento normativo do social. Assim, além dos semblantes de poder e consistência disseminados pelo ideal viril, somos levados a observar que o patriarcado se sustenta por um mito neurótico, ao passo que o falo no real (a despeito das insígnias fálicas que parecem conferir um privilégio simbólico aos seus portadores) constitui uma aflição para o macho, destituindo-o de qualquer segurança na abordagem do sexo. Diante disso, levantamos a hipótese de que as normas sociais buscam encobrir precisamente a castração paterna e a angústia masculina diante do falo, que ficam ocultas sob os semblantes da virilidade.<hr/>In this work, we try to present some contributions of Lacanian psychoanalysis to a few points of tension sustained by feminist theorists Gayle Rubin and Judith Butler. We find our point of departure in acknowledging the fact that these authors read Lacan alongside with the theory of kinship by Lévi-Strauss, which implies that psychoanalysis is sometimes reduced to an instrument of reiteration of the social norms it intends to describe. Differently, we try to argue that, in addressing the problem of the Father and of the phallus in psychoanalytic theory, Lacan's work opens up the possibility of sustaining a critical distance in relation to these norms, particularly from the position of the psychoanalyst, who gathers from its clinic the failures of the normative functioning of the social. Thus, beyond the semblances of power and consistency disseminated by the virile ideal, we are drawn to observe that patriarchy only sustains itself with a neurotic myth, meanwhile the phallus in the real (in spite of the phallic markers that seem to confer a symbolic privilege to its bearers) constitutes an affliction to the male, dismissing him from any security in its approach to sex. Hence, we sustain the hypothesis that social norms seek to cover up paternal castration and the masculine anxiety before the phallus, which remain hidden by the semblances of virility.<hr/>En este trabajo, intentamos presentar algunas contribuciones del psicoanálisis lacaniano a ciertos puntos de tensionamento levantados por las autoras feministas Gayle Rubin y Judith Butler. Partimos de la constatación de que esas dos autoras toman la teoría psicoanalítica a partir de la concepción de parentesco de Lévi-Strauss, algo cuya consecuencia, en algunos momentos, es de reducir el psicoanálisis a un instrumento de reiteración de las normas sociales que ella pretende describir. Diferentemente, buscamos argumentar que, al abordar el problema del Padre y del falo en la teoría psicoanalítica, la obra de Lacan nos abre la posibilidad de sustentar una distancia crítica en relación a esas normas, particularmente a partir de la posición del psicoanalista, que recoge de la clínica los fracasos del funcionamiento normativo del social. Así, más allá de los semblantes de poder y consistencia diseminados por el ideal viril, somos llevados a observar que el patriarcado solo se sustenta por un mito neurótico, mientras que el falo en lo real (no obstante las insignias fálicas que parecen conferir un privilegio simbólico a sus portadores) constituye una aflicción para el macho, destituyéndolo de cualquier seguranza en el abordaje del sexo. Por lo tanto, planteamos la hipótesis de que las normas sociales buscan encubrir precisamente la castración paterna y la angustia masculina ante el falo, que quedan ocultas bajo los semblantes de la virilidad. <![CDATA[<b>Incidences of sexual difference at the end of analysis</b>: <b>from dual to singular</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O artigo visa apresentar a teorização de final de análise empreendida por Jacques Lacan ao longo de seu ensino, demonstrando sua posição ética e epistemológica fundamentada na singularidade da experiência analítica. Discutiremos, inicialmente, a maneira pela qual tanto Freud quanto muitos autores pós-lacanianos postulam uma diferença irredutível entre "homens" e "mulheres" no horizonte do tratamento. Por outro lado, a partir da apresentação de diferentes teorias de fim de análise em Lacan, bem como do resgate de sua crítica em relação à limitação da sexuação dual, o artigo defenderá que a lida de cada sujeito com seu sinthoma tem primazia em relação à bipartição das identificações e das modalidades de gozo.<hr/>The paper aims to present the theorization of the end of analysis conducted by Jacques Lacan throughout his teaching, demonstrating its ethical and epistemological position founded on the singularity of the analytical experience. We discuss how Freud and many post-lacanian authors propose indeed an irreducible difference between "men" and "women" at the treatment horizon. On the other hand, after presenting several theses on the end of analysis problem made by Lacan as well as his critique on the limitation of the sexuation dualism, the paper argues that the subject's sinthome singularity has primacy over the identification and jouissance bipartition.<hr/>L'article présente quelques repères sur la théorisation de la fin de l'analyse faites par Jacques Lacan tout au long de son enseignement, en démontrant que son posture éthique et épistémologique est fondée dans la singularité de l'éxperience analytique. Nous discutons, d'emblée, la façon par laquelle soit Freud soit beaucoup d'auteurs post-lacaniens postulent une différence irréductible entre les "hommes" et les "femmes" dans l'horizon de la cure. Dans un autre côté, à partir de la présentation de divers théories de fin de l'analyse chez Lacan, aussi bien que le retour de sa critique par rapport à la limitation de la sexuation dual, l'article défendra que le savoir y faire de chaque sujet avec son sinthome a la primauté par sur la bipartition des identifications et des modalités de jouissance. <![CDATA[<b>Compulsión hacia la ocupación</b>: <b>una faz mortífera de la contemporaneidad</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objetivo deste artigo é investigar o circuito compulsivo de ocupação em que muitos sujeitos se encontram aprisionados na contemporaneidade. Partimos do pressuposto de que a aceleração e o excesso de atividades podem adquirir caráter patológico. Quando isso ocorre, essas manifestações nos parecem ligadas às problemáticas do trauma e do narcisismo. Examinamos, inicialmente, a constituição psíquica no âmbito do traumático, destacando as repercussões narcísicas diante da fragilidade dos investimentos objetais. Nesse sentido, articulamos a constituição narcísica de base traumática e o circuito mortífero subjacente à compulsão à ocupação. Em seguida, nos detemos no funcionamento psíquico do sujeito, sob o impacto traumático, alicerçado na clivagem e na busca pela sobrevivência através da ocupação compulsiva. Entendemos que a compulsão à ocupação e o cansaço extremo que ela engendra revelam um modo de sobrevivência psíquica baseado na descarga, na anestesia e no vazio afetivo. Esses casos nos alertam para a importância do olhar e do cuidado de um outro para que o sujeito possa se ocupar de si mesmo, para que possa viver e não apenas ocupar-se compulsivamente.<hr/>The purpose of this article is to investigate the compulsive cycle of occupation to which many subjects are imprisoned in contemporaneity. We begin with the assumption that the acceleration and the plethora of activities may acquire a pathological trait. When this happens, we hypothesize that such manifestations are related to the issues of trauma and narcissism. We initially examine the psychic constitution of the subject in the context of trauma, highlighting the narcissistic repercussions before the frailty of the investments in primary objects. In this regard, we link the narcissistic constitution of traumatic basis and the deadly circuit underlying the compulsion towards excessive occupation. Next, we take time to examine the psychic functioning of the subject, under the impact of trauma, based on the cleavage and the search for survival through compulsive occupation. We understand that compulsive occupation and the extreme fatigue generated reveal a way of psychic survival based on discharge, numbness, and emotional emptiness. Such cases alert us to the importance of the attention and care of others so that the subject can be occupied of himself, so that he can live and not just be occupied compulsively.<hr/>El objetivo de este artículo es investigar el circuito compulsivo de ocupación en el cual muchos sujetos están aprisionados en la contemporaneidad. Partimos del supuesto de que la aceleración y el exceso de actividades pueden adquirir un carácter patológico. Cuando esto sucede las manifestaciones nos parecen conectadas a las problemáticas del trauma y del narcisismo. Examinamos inicialmente la constitución psíquica del sujeto en el ámbito de lo traumático, destacando las repercusiones narcisistas ante la fragilidad de las inversiones en los objetos primarios. En este sentido, articulamos la constitución narcisista de base traumática y el circuito mortífero latente a la compulsión hacia la ocupación. En seguida, nos detenemos en el funcionamiento psíquico del sujeto, bajo el impacto traumático, basado en el clivaje y en la búsqueda por la sobrevivencia a través de la ocupación excesiva. Entendemos que la compulsión hacia la ocupación y el cansancio extremo generado revelan un modo de sobrevivencia psíquica basado en la descarga, en la anestesia y en el vacío afectivo. Estos casos nos alertan para la importancia de la mirada y del cuidado de un otro para que el sujeto pueda ocuparse de sí mismo, para que pueda vivir y no apenas ocuparse compulsivamente. <![CDATA[<b>Race, gender and social class in psychoanalytic clinic</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es O trabalho objetiva situar o debate sobre raça, gênero e classe social na clínica psicanalítica atual, partindo da apresentação do paradigma da interseccionalidade em um diálogo com as Ciências Sociais. Para a consecução da proposta principal, retoma criticamente as raízes modernas da clínica à luz do debate sobre colonialidade para, na sequência, circunscrever a clínica ao debate atual encampado pelos novos movimentos sociais. Por fim, partindo de contribuições de Sándor Ferenczi, aposta-se na clínica como espaço-tempo de desconstrução de desmentidos sociais que reforçam opressões, bem como na potência do caráter paradoxal daquela para a desconstrução de identidades cristalizadas.<hr/>The work aims to situate the discussion about race, gender and social class in the current psychoanalytic clinic, starting from the presentation of intersecionality's paradigm in a dialogue with Social Sciences. In order to achieve the main objective, it takes up modern roots of the clinic in the light of the debate on coloniality and then circumscribes clinic to the current discussion of new social movements. Finally, starting from the contributions of Sándor Ferenczi, clinic is considered as space-time of deconstruction of social denials that reinforce oppressions, as well as in the power of its paradoxical character for the deconstruction of crystallized identities.<hr/>Le but de ce travail est de situer la question de la race, du genre et de la classe sociale dans la clinique psychanalytique actuelle. Pour le faire, il présente le paradigme d'intersectionnalité dans un dialogue avec les Sciences Sociales. Pour atteindre ce propos principal, ce travail reprend de façon critique les racines modernes de la clinique à la lumière du débat sur la colonialité afin de la circonscrit au débat des nouveaux mouvements sociaux. À partir des contributions de Sándor Ferenczi, la clinique se présente en tant qu'un espace-temps de déconstruction des dénégations sociales qui renforcent les oppressions, et d'identités cristalisées, dans la mesure où elle est marquée par un carcatère paradoxal. <![CDATA[<b>The topicality of <i>Hello Brasil!</i></b>: <b>problematization on paternal function and Brazilian culture</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo propõe-se examinar a atualidade de Hello Brasil!, livro do psicanalista Contardo Calligaris publicado pela primeira vez em 1991 e relançado em 2017. Traçando uma leitura crítica, propomo-nos a apresentar o contexto de produção da obra, destacar suas ideias principais, indicar suas potencialidades, assinalar os diálogos com outras produções e identificar seus limites teóricos. A partir dessas análises, que se inscrevem no domínio das interpretações psicanalíticas da cultura brasileira, postulamos que Hello Brasil! sustenta-se na hipótese do "déficit paterno" e do "Um" da função paterna. Tal esquema teórico requer que se retome com rigor o conceito "função paterna" como operador de análises da cultura.<hr/>This paper aims to examine the topicality of Hello Brasil!, book written by psychoanalyst Contardo Calligaris, published for the first time in 1991 and reissued in 2017. Adopting a critical approach, we intend to show the context in which the book was produced, highlight its mains ideas, indicate its stronger points, point out its connections with other works and identify its theoretical boundaries. From these analyzes, situated in the domain of psychoanalytic interpretations about Brazilian culture, we postulate that Hello Brasil! is sustained on the hypothesis of a "paternal deficit" and on the "One" of paternal function. Such a theoretical scheme requires that the concept "paternal function" be rigorously resumed as an operator on cultural analysis.<hr/>Cet article examine l'actualité de Hello Brasil!, livre du psychanalyste Contardo Calligaris, publié pour la première fois en 1991 et relancé en 2017. En traçant une lecture critique, nous proposons de présenter le contexte de production de l'œuvre, de souligner ses idées principales, d'indiquer ses potentialités, de marquer les dialogues avec d'autres productions et de identifier leurs limites théoriques. A partir de ces analyses, qui sont situés dans le domaine des interprétations psychanalytiques de la culture brésilienne, nous postulons que Hello Brasil! repose sur l'hypothèse du " déficit paternel " et du " Un " de la fonction paternelle. Un tel schéma théorique exige qu'on reprendre rigoureusement le concept " fonction paternelle " comme opérateur d'analyses de la culture. <![CDATA[<b>Las contribuciones de Donald Woods Winnicott a la psicossomática</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Faz-se relevante recordar que psicossomática é maior e mais nobre do que a simples denotação de conflitos psicológicos prejudicando o organismo; psicossomática é, antes de tudo, saúde, crescimento, amadurecimento, ou seja, é o indivíduo completo. Fizemos uma pesquisa cujo objetivo foi apresentar as principais contribuições de Donald Woods Winnicott para o estudo da psicossomática através de um estudo qualitativo de uma revisão narrativa da literatura. Utilizaram-se livros de Donald Woods Winnicott e de outros autores da psicanálise e artigos sobre a teoria winnicottiana. Como descritores utilizaram-se Winnicott, psicossomática, hold, maternagem suficientemente boa, psicossoma e processo de maturação nas bases de dados Scielo e Medline. Como critério de inclusão: abordou-se artigos que tratam os fatores da integração psicossomática e da não integração psicossomática. Critério de exclusão: foram excluídas dissertações. Foi conduzida, inicialmente, a leitura dos títulos e resumos. Posteriormente, foi realizada a leitura completa dos textos. A partir daí, prosseguiu-se com a análise da fundamentação teórica dos estudos. Os dados foram sistematizados em seis categorias: O alicerce da integração psicossomática: Soma, psique e mente, A tendência à integração e o exercício da maternagem suficientemente boa, O efeito da primeira mamada para a elaboração psíquica da função psicossomática, As etapas rumo à independência e à conquista do eu-sou, O resultado da permanência da não-integração entre psique e soma: A consequência da ausência do holding e do ambiente facilitador para o processo de maturação e O significado do somatizar e do "psiquizar" como mensagem de unidade entre psique e soma. Resultados e discussão: Winnicott descreve personalização como a conquista de uma relação íntima entre a psique e o soma. Conclusão: As principais contribuições de Donald Woods Winnicott para a psicossomática estão fundamentadas no âmago das palavras empatia e confiança.<hr/>It is relevant to remember that psychosomatic is bigger and nobler than the simple denotation of psychological conflicts harming the body. Psychosomatic is, above all, health, growth, maturing, that is, is the complete individual. Objective: To present Donald Woods Winnicott's main contributions to the psychosomatic study. Method: This is a qualitative study of a narrative review of the literature. Books by Donald Woods Winnicott as well as other authors of psychoanalysis and articles on Winnicottian theory were used. As descriptors, Winnicott, psychosomatics, hold, sufficiently good motherhood, psychosoma and maturation process were used in the Scielo and Medline databases. Inclusion criteria: articles dealing with the factors of psychosomatic integration and non-psychosomatic integration were addressed. Exclusion criteria: dissertations and theses were excluded. The titles and abstracts were initially read. Subsequently, the texts were read in full. From then on, the analysis of the theoretical basis of the studies was continued. The data were systematized into six categories: The foundation of psychosomatic integration: Soma, psyche and mind, The tendency to integration and the exercise of good enough motherhood, The effect of the first feeding for the psychic elaboration of the psychosomatic function, The steps towards independence and the conquest of the I-am, The result of the permanence of non-integration between psyche and soma: The consequence of the absence of the holding and the facilitating environment for the process of maturation and The meaning of somatizing and of "psychizing" as a message of unity between psyche and soma. Results and discussion: Winnicott describes personalization as the achievement of an intimate relationship between psyche and soma. Conclusion: Donald Woods Winnicott's main contributions to the psychosomatics are grounded in the heart of the words empathy and trust.<hr/>Se hace pertinente recordar que la psicosomática es mayor y más noble que la simple denotación de conflictos psicológicos perjudicando el organismo. Psicosomática es, ante todo, salud, crecimiento, maduración, o sea, es el individuo completo. Objetivo: Presentar las principales contribuciones de Donald Woods Winnicott el estudio de psicosomática. Método: Se trata de un estudio cualitativo de una revisión narrativa de la literatura. Se utilizó libros de Donald Woods Winnicott y de otros autores del psicoanálisis y artículos sobre la teoría winnicottiana. Como descriptores se utilizó Winnicott, psicosomática, hold, maternación suficientemente buena, psicosoma y proceso de maduración en las bases de datos Scielo y Medline. Criterio de inclusión: se abordaron artículos que tratan los factores de la integración psicosomática y de la no integración psicosomática. Criterio de exclusión: se excluyeron las disertaciones y tesis. Fue llevado inicialmente a leer dos títulos y resúmenes. Posteriormente, se realizó la lectura completa de los textos. A partir de ahí, se prosiguió con el análisis de la fundamentación teórica de los estudios. Los datos fueron sistematizados en seis categorías: El fundamento de la integración psicosomática: Suma, psique y mente, La tendencia a la integración y el ejercicio de la maternidad suficientemente buena, el efecto de la primera mamada para la elaboración psíquica de la función psicosomática, Las etapas hacia la independencia y la conquista del yo, el resultado de la permanencia de la no integración entre psique y suma: La consecuencia de la ausencia del holding y del ambiente facilitador para el proceso de maduración y el significado del somatizar y del "psiquizar" como mensaje de unidad entre psique y suma. Resultados y discusión: Winnicott describe la personalización como la conquista de una relación íntima entre la psique y la suma. Conclusión: Las principales contribuciones de Donald Woods Winnicott a la psicosomática están fundamentadas en el corazón de las palabras empatía y confianza. <![CDATA[<b>Crítica de la razón clínica en Lacan y su inflexión política</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente ensaio busca, em um movimento retroativo, demonstrar que há no que chamamos de uma crítica da racionalidade clínica, realizada por Jacques Lacan no interior do freudismo, um rudimento de crítica da ideologia em sua raiz cínica. Nesse sentido, Lacan teria de alguma maneira se adiantado à ideia de que a modernidade tardia seria perpassada por uma racionalidade cínica, diagnóstico de época que influenciou fortemente filósofos políticos contemporâneos tais como Zizek e Safatle. Assim, buscamos explicitar tal premissa, destacando ainda outros pontos que levam a clínica psicanalítica a coincidir com a crítica social. À guisa de ilustração realizamos ainda uma brevíssima análise da conjuntura política brasileira atual enquanto expressão máxima da ideologia cínica. Partimos, por fim, da perspectiva de que o método crítico e a possibilidade de expansão para além da clínica stricto sensu seriam características inerentes à práxis psicanalítica desde Freud.<hr/>The present essay seeks, in a retroactive movement, to demonstrate that there is in a critique of clinical rationality, performed by Jacques Lacan within Freudianism, a rudiment of critique of ideology at its cynical foundation. In this sense, Lacan would have advanced the idea that late modernity would be permeated by a cynical rationality, epoch diagnosis that influenced contemporary political philosophers such as Zizek and Safatle. Thus, we seek to explain this relationship, highlighting other points that lead the psychoanalytic clinic to coincide with social criticism. By way of illustration, we also carried out a brief analysis of the current Brazilian political situation as the maximum expression of the cynical ideology. Finally, we start from the perspective that the critical method and the possibility of expansion beyond the clinical stricto sensu would be characteristics inherent in psychoanalytic praxis since Freud.<hr/>El presente ensayo busca, en un movimiento retroactivo, demostrar que hay en lo que llamamos una crítica de la racionalidad clínica, realizada por Jacques Lacan en el interior del freudismo, un rudimento de crítica de la ideología en su raíz cínica. En este sentido, Lacan habría predicho la idea de que la modernidad tardía estaría impregnada de una racionalidad cínica, diagnóstico de época que influyó fuertemente en los filósofos políticos contemporáneos como Zizek y Safatle. Por lo tanto, buscamos hacer explícita esta premisa, destacando otros puntos que hacen que la clínica psicoanalítica coincida con la crítica social. Para ilustrar, también realizamos un análisis breve de la situación política brasileña actual como la máxima expresión de la ideología cínica. Finalmente, partimos desde la perspectiva de que el método crítico y la posibilidad de expansión más allá de la clínica stricto sensu serían características inherentes a la praxis psicoanalítica desde Freud. <![CDATA[<b>The clinical (f)act as a methodological tool for clinical research in psychoanalysis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo tem origem no amplo campo da relação da psicanálise com a universidade. A partir do reconhecimento de que essa relação é marcada por impasses, mas também por potencialidades, restringimos o foco da nossa pesquisa às possibilidades de pesquisa clínica em psicanálise. Após trabalhar com textos de Freud e Lacan, fizemos um levantamento de algumas metodologias utilizadas para o registro clínico em psicanálise. Assim chegamos ao nosso enfoque na investigação, o fato clínico. Decidimos delimitá-la por sua potencialidade teórica e de formação na psicanálise. Chama a atenção a relativa escassez de publicações a esse respeito. Finalmente destacamos o modo de fazer operar a clínica com a teoria. Sublinhamos os conceitos de ato psicanalítico, ato teórico e ficção, como operadores a partir do real que é a clínica, como suportes privilegiados para forjar os conceitos. A partir da clínica, podemos escrever fazendo contorno no real, construir um caso e propor um fato clínico. Consideramos que são essas ferramentas teóricas que permitem que operemos no campo abstrato, trabalhando hipóteses para tocar o que é de certa forma inacessível na clínica e assim podermos colher os efeitos da psicanálise, viabilizando por essa via a pesquisa no campo.<hr/>This article originates in the broad field of the relationship of psychoanalysis with the university. From the recognition that this relationship is marked by impasses, but also by potentialities, we narrow the focus of our research to the possibilities of clinical research in psychoanalysis. After working with texts by Freud and Lacan, we surveyed some methodologies used for the clinical record in psychoanalysis. Thus we come to our focus on research, the clinical fact. We decided to delimit it by its theoretical potential and formation in psychoanalysis. The relative scarcity of publications in this regard draws attention. Finally we highlight how to operate the clinic with theory. We underline how the concepts of psychoanalytic act, theoretical act and fiction, as operators from the real derived from the clinic, as privileged supports to forge the concepts. From the clinic, we can write around the real, build a case and propose a clinical fact. We consider that it is these theoretical tools that allow us to operate in the abstract field, working hypotheses to touch what is somewhat inaccessible in the clinic and thus we can reap the effects of psychoanalysis, thereby enabling research in the field.<hr/>Cet article trouve son origine dans le vaste champ de la relation de la psychanalyse avec l'université. Partant du constat que cette relation est marquée par des impasses, mais aussi par des potentialités, nous restreignons le champ de nos recherches aux possibilités de la recherche clinique en psychanalyse. Après avoir travaillé avec des textes de Freud et Lacan, nous avons étudié quelques méthodologies utilisées pour le dossier clinique en psychanalyse. Nous arrivons ainsi à notre approche à la recherche sur le fait clinique. Nous avons décidé de le délimiter par son potentiel théorique et de la formation en psychanalyse. La rareté relative des publications à cet égard attire l'attention. Enfin, nous soulignons comment faire fonctionner la clinique avec la théorie. Nous soulignons les concepts d'acte psychanalytique et d'acte théorique et la fiction, en tant qu'opérateurs du réel propre de la clinique, comme supports privilégiés pour forger les concepts. Depuis la clinique, nous pouvons écrire autour du réel, construire un cas et proposer un fait clinique. Nous considérons que ce sont ces outils théoriques qui nous permettent d'opérer dans le domaine abstrait, travaillant des hypothèses pour toucher ce qui est en quelque sorte inaccessible en clinique et ainsi nous pouvons récolter les effets de la psychanalyse, permettant ainsi la recherche dans le domaine. <![CDATA[<b>Patologías sociales y manejo ideológico del malestar</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Na atualidade, uma questão nos parece fundamental para a psicanálise: como nossa época responde ao mal-estar? A tese freudiana da irredutibilidade do mal-estar afastou a psicanálise da ilusão progressista de que os avanços do conhecimento científico ou as novas modalidades de laço social nos garantiriam a ausência de sofrimento. Mas o mesmo não podemos afirmar em relação a outros discursos que circulam no seio da sociedade capitalista contemporânea. Acreditamos que um caminho interessante para apontar uma das principais modalidades de resposta ao mal-estar em nossa época é demonstrar como os diagnósticos psiquiátricos produzem subjetividades alinhadas com os discursos sociais. Para tanto, o objetivo do presente ensaio teórico foi apontar como o estabelecimento de patologias sociais é sustentado por uma fantasia ideológica que busca recobrir a irredutibilidade do mal-estar. Dessa forma, acreditamos ter demonstrado como a produção de patologias sociais através de diagnósticos psicopatológicos é uma gestão ideológica que tenta neutralizar as possibilidades de se posicionar criticamente em relação à racionalidade dominante em um determinado contexto, e acima de tudo, um processo de naturalização de discursos que tenta anular o potencial transformativo presente no mal-estar.<hr/>Nowadays, a question seems to be fundamental for psychoanalysis: how does our time respond to malaise? The Freudian thesis of the irreducibility of malaise removed psychoanalysis from the progressive illusion that advances in scientific knowledge or new forms of social bond would guarantee us the absence of suffering. But the same cannot be said for other discourses that circulate within contemporary capitalist society. We believe that an interesting way to point out one of the main ways of responding to malaise in our time is to demonstrate how psychiatric diagnoses produce subjectivities aligned with social discourses. To this end, the objective of this theoretical essay was to point out how the establishment of social pathologies is supported by an ideological fantasy that seeks to cover the irreducibility of malaise. Thus, we believe we have demonstrated how the production of social pathology through psychopathological diagnoses is an ideological management that tries to neutralize the possibilities of critically positioning itself in relation to the dominant rationality in a given context, and above all, a process of naturalizing discourses. that tries to nullify the transformative potential present in the malaise.<hr/>Hoy en día, una pregunta parece fundamental para el psicoanálisis: ¿cómo responde nuestro tiempo al malestar? La tesis freudiana de la irreductibilidad del malestar sacó al psicoanálisis de la ilusión progresiva de que los avances en el conocimiento científico o las nuevas formas de vínculo social nos garantizarían la ausencia del sufrimiento. Pero no se puede decir lo mismo de otros discursos que circulan dentro de la sociedad capitalista contemporánea. Creemos que una forma interesante de señalar una de las principales formas de responder al malestar en nuestro tiempo es demostrar cómo los diagnósticos psiquiátricos producen subjetividades alineadas con los discursos sociales. Para ello, el objetivo de este ensayo teórico fue señalar cómo el establecimiento de patologías sociales se sustenta en una fantasía ideológica que busca cubrir la irreductibilidad del malestar. Así, creemos haber demostrado cómo la producción de patología social a través de diagnósticos psicopatológicos es una gestión ideológica que intenta neutralizar las posibilidades de posicionarse críticamente en relación a la racionalidad dominante en un contexto dado, y sobre todo, un proceso de naturalización de los discursos. que intenta anular el potencial transformador presente en el malestar. <![CDATA[<b>Psicoanálisis y educación en tiempos de brutalidad sin disfraz</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabalho propõe uma reflexão sobre a importância da escuta psicanalítica dos ruídos do tempo, num momento em que os acontecimentos da pandemia ainda estão em curso, logo, em que ainda estamos numa posição de obscuridade em relação à subjetividade da época. Nesse sentido, propõe pensar a "brutalidade" - significante extraído por Freud e Mbembe das pandemias de suas épocas -, que perpassa o discurso atual, numa espécie de língua pandêmica. A partir disso, introduz a relevância do presente dossiê, como contribuição provisória de uma rede internacional de psicanalistas aos desafios atuais da interface Psicanálise e Educação.<hr/>This work proposes a reflection on the importance of psychoanalytic listening to the noise of the time, at a time when the events of the pandemic are still ongoing, therefore, in which we are still in a position of obscurity in relation to the subjectivity of the time. In this sense, this work proposes to think about "brutality" - signifier extracted by Freud and Mbembe from the pandemics of their times -, that runs through the current discourse, in a kind of pandemic language. From these considerations, the paper introduces the importance of this dossier, as an interim contribution of an international network of psychoanalysts to the current challenges of Psychoanalysis and Education interface.<hr/>Este trabajo propone una reflexión sobre la importancia de la escucha psicoanalítica de los ruidos del tiempo, en un momento en que los eventos de la pandemia aún continúan, por tanto, en un momento en que todavía estamos en una posición de oscuridad en relación con la subjetividad del tiempo. En este sentido, propone pensar en la "brutalidad" - significante extraído por Freud y Mbembe de las pandemias de sus tiempos - que recorre el discurso actual, en una especie de lenguaje pandémico. A partir de estas consideraciones, introduce la relevancia del presente dossier, como contribución provisional de una red internacional de psicoanalistas a los desafíos actuales de la interfaz entre Psicoanálisis y Educación. <![CDATA[<b>Un lugar ético para los adultos en su relación con niños y adolescentes</b>: <b>Bernfeld y más allá de la patologización</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Siegfried Bernfeld foi um psicanalista, discípulo de Freud, e um pioneiro na articulação entre educação e psicanálise. Além disso, fundou a Colônia Infantil de Baumgarten, uma experiência educacional de ponta na qual deu as boas-vindas aos órfãos de guerra. Neste artigo resgatamos seu trabalho no sentido de refletir sobre o mal-estar do psicanalista e educador diante da criança ou adolescente que não corresponde ao que se espera. Advertindo-nos que o mal-estar do adulto diante da criança e adolescente fora do esperado pode instaurar defesas autoritárias e patologizantes, Bernfeld advoga um outro lugar, ético e expectante, na relação adulto-criança. Resgatar as concepções desse pioneiro objetiva incrementar a reflexão sobre o crescente movimento de patologização no cenário contemporâneo. Na atualidade, à medida que o diagnóstico passa a ser prioritariamente concebido pelo neurobiológico e pelo comportamental, a escola também passa a ocupar a função de identificar a soma dos comportamentos desviantes, encaminhando rapidamente a criança ou adolescente para serviços de saúde mental. Em outro sentido, menos imediato, tolerar algo sobre não saber em relação à criança exigiria que o adulto assumisse parcialmente sua própria estranheza constitutiva. O "não querer saber", marca de todo adulto, poderia, assim, abrir algumas lacunas no querer saber sobre o mal-estar e a inquietação que a criança e o adolescente não modelares nos causam. Tanto o psicanalista quanto o educador não têm certeza, nem podem prever os resultados de suas intervenções. Bernfeld nos ensina que somente quando o educador reconhece e aceita seus próprios limites será possível criar uma nova pedagogia, uma pedagogia dos limites contra a onipotência dos pedagogos.<hr/>Siegfried Bernfeld was a psychoanalyst, a disciple of Freud and a pioneer in the articulation between education and psychoanalysis. In addition, he founded Baumgarten Children's Colony, a cutting-edge educational experience in which he welcomed war orphans. In this dossier we recall his work to reflect on the uneasiness of the psychoanalyst and educator towards the child or adolescent that does not correspond to what is expected. Warning us that the malaise of the adult in front of the child and adolescent outside of what is expected can establish authoritarian and pathological defenses, Bernstein advocates another place, ethical and expectant in the adult-child relationship. Rescuing the conceptions of this pioneer aims to increase reflection on the growing movement of pathologization in the contemporary scenario. Nowadays, as the diagnosis becomes primarily conceived by the neurobiological and behavioral, the school also starts to occupy the function of identifying the sum of deviant behaviors, quickly referring the child or adolescent to mental health. In another, less immediate sense, tolerating something about not knowing about the child would require the adult to partially assume his or her own constitutive strangeness. The "not knowing", a mark of every adult, could thus open some gaps in wanting to know about the uneasiness and restlessness that the child and adolescent do not model on us. Both the psychoanalyst and the educator are not sure, nor can they predict the results of their interventions. Bernfeld teaches us that only when the educator recognizes and accepts his own limits will it be possible to create a new pedagogy, a pedagogy of limits against the omnipotence of pedagogues.<hr/>Siegfried Bernfeld fue un psicoanalista, discípulo de Freud, y un pionero en la articulación entre educación y psicoanálisis. Además, fundó la Colonia Infantil de Baumgarten, una experiencia educativa de vanguardia en la cual amparó a los huérfanos de la guerra. En este artículo rescatamos su trabajo para reflexionar sobre el malestar del psicoanalista y educador delante del sujeto que transita la infancia o la adolescencia y que no guarda correspondencia con lo esperado. Advirtiéndonos que el malestar del adulto delante del sujeto que transita la infancia o la adolescencia por fuera de lo esperado puede instaurar defensas autoritarias y patologizantes, Bernfeld aboga un otro lugar, ético y espectante en relación al adulto. El objetivo es rescatar las concepciones de este pionero para incrementar la reflexión sobre el creciente movimiento de patologización en el escenario contemporáneo. En la actualidad, en la medida que el diagnóstico pasa a ser prioritario, desde una concepción neurobiológica y comportamental, la escuela también pasa a ocupar la función de identificar la suma de comportamientos desviados, derivando rápidamente a la niña, niño o adolescente para ser medicalizado/patologizado. En otro sentido, menos inmediato, tolerar algo del no saber en relación a ese sujeto que transita la infancia o la adolescencia exigiría que el adulto asuma parcialmente su propia extrañeza constitutiva. El "no querer saber", la marca de todo adulto, podría abrir así algunas lagunas de querer saber sobre la inquietud y malestar que suscita nuestra extrañeza actualizada por la niña, niño o adolescente que no condice con el modelo. Tanto el psicoanalista como el educador no están seguros, ni pueden predecir los resultados de sus intervenciones. Bernfeld nos enseña que solo cuando el educador reconozca y acepte sus propios límites será posible crear una nueva pedagogía, pedagogía de los límites contra la omnipotencia de los pedagogos. <![CDATA[<b>Aspectos económicos del psiquismo en pandemia</b>: <b>Displacer de percepción en una realidad inesperada</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200012&lng=es&nrm=iso&tlng=es En este escrito hemos retomado una serie de textos freudianos publicados durante la primera guerra mundial y en su período de post guerra (1915-1925) con la finalidad de abordar algunos aportes conceptuales producidos por el autor en medio de dicho acontecimiento. Es nuestro objetivo establecer diálogos y tensiones entre esas producciones y lo que hemos podido observar, escuchar y analizar en el devenir de este tiempo de pandemia en la práctica clínica bajo modalidad virtual y el trabajo institucional transmitido en supervisiones de situaciones clínicas a cargo de colegas que ejercen sus prácticas en la ciudad de Rosario, Argentina. Hacia el final del trabajo nos centraremos especialmente en las posibilidades de intervención con niños y niñas en este contexto, teniendo en consideración el modelo económico planteado por Freud en 1920. Nos detendremos fundamentalmente en los aspectos económicos del psiquismo desarrollados por Freud en el período mencionado, especialmente en el libro "Más allá del principio del placer" de 1920; exactamente un siglo atrás. El análisis se centra en la construcción de algunas hipótesis que permitan pensar en la conjugación de aquellos desarrollos con el fin de analizar desde el punto de vista económico los movimientos pulsionales y las barreras psíquicas que pueden darse en el marco de la pandemia COVID19. Este análisis considerará ciertos aspectos del displacer que pueden darse en la población en términos generales, a sabiendas de que cada proceso de índole singular se entrama con aspectos culturales propios de cada territorio, nación y ubicación en el escenario global. Se trata de un perjuicio de carácter colectivo que afecta a todos y cada uno de los sujetos que invita a volver a pasar por aquellas producciones freudianas de tan caras a la teoría psicoanalítica.<hr/>Neste escrito, retomamos uma série de textos freudianos publicados durante a Primeira Guerra Mundial e no seu pós-guerra (1915-1925) com o objetivo de abordar algumas contribuições conceituais produzidas pelo autor em meio ao referido evento. É nosso objetivo estabelecer diálogos e tensões entre essas produções e o que temos podido observar, ouvir e analisar no transcorrer desse tempo de pandemia na prática clínica na modalidade virtual e no trabalho institucional transmitido em supervisões de situações clínicas por colegas que realizam suas práticas na cidade de Rosário, Argentina. No final do trabalho, enfocaremos especialmente as possibilidades de intervenção com meninos e meninas nesse contexto, levando em consideração o modelo econômico proposto por Freud em 1920. Vamos nos concentrar principalmente nos aspectos econômicos do psiquismo desenvolvidos por Freud no período mencionado, em seu livro "Além do princípio do prazer", de 1920 (1992); exatamente um século atrás. A análise centra-se na construção de algumas hipóteses que nos permitem pensar na conjugação desses desenvolvimentos para analisar do ponto de vista económico os movimentos pulsionais e as barreiras psíquicas que podem ocorrer no quadro da pandemia COVID19. Esta análise levará em consideração alguns aspectos do desprazer que podem ocorrer na população em termos gerais, sabendo que cada processo de natureza singular se confunde com aspectos culturais de cada território, nação e localidade no cenário global. É um dano coletivo que atinge todos e cada um dos sujeitos que nos convida a percorrer aquelas produções freudianas tão caras à teoria psicanalítica.<hr/>In this writing we revisit some Freudian's texts published during the First World War and in the post-war period (1915-1925) with the aim of addressing some conceptual contributions produced by the author in the midst of above-mentioned event. We have the aim to establish dialogues and tensions between these productions and what we have been able to observe, listen, and analyze in the course of this pandemic in clinical practice, in virtual modality and the institutional work transmitted in supervisions of clinical situations by colleagues who carry out their practices in the city of Rosario, Argentina. Towards the end of the work we will especially focus in the possibilities of intervention with boys and girls in this context, taking into consideration the economic model proposed by Freud in 1920. We will focus mainly on the economic aspects of the psyche developed by Freud in the mentioned period, especially in his book " Beyond the pleasure principle" of 1920; exactly a century ago. The analysis focuses on the construction of some hypotheses that allow us to think about the conjugation of those developments in order to analyze from the economic point of view the drive movements and psychic barriers that may occur in the framework of the COVID19 pandemic. This analysis will consider certain displeasures that can occur in the population in general terms, knowing that each process of a singular nature is intertwined with cultural aspects of each territory, nation and location on the global stage. This is a collective damage that affects each and every subject and invites us to go through those Freudian productions so dear to the psychoanalytic theory. <![CDATA[<b>El acto infracional como acto antihamletiano de los adolescentes bajo la condición de indignación y revuelta</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Partindo da noção de indignação e revolta, com base nas análises freudo-lacanianas de Hamlet, de Shakespeare, este ensaio discute a relação entre desinserção social e ato infracional de adolescentes em conflito com a lei. Para isso, remonta ao conceito de adolescência e de desorientação simbólica para analisar como esses sujeitos, à diferença do personagem shakespeariano, são impelidos a agir mediante a revolta, mesmo que seu ato possa levá-los ao pior. Por meio do caso José, conclui mostrando alguma saída possível para adolescentes criminais que não se reduza nem à paralisia neurótica nem ao ato não dialetizável.<hr/>Based on the notion of indignation and revolt, based on the analyzes of Freud and Lacan de Hamlet, by Shakespeare, this essay discusses the relationship between social disinsertion and the infraction of adolescents in conflict with the law. The Essay goes back to the concept of adolescence and symbolic disorientation to analyze how these subjects are impelled to act through revolt, even if their act may lead them to the worst. Through the José case, the essay shows some possible way out for criminal adolescents that is not reduced to neither neurotic paralysis nor non-dialectable act.<hr/>A partir de la noción de indignación y rebelión, basada en los análisis freudolacanianos de Shakespeare, este ensayo discute la relación entre la desinserción social y la infracción de adolescentes en conflicto con la ley. El artículo vuelve al concepto de adolescencia y desorientación simbólica para analizar cómo estos sujetos, a diferencia del personaje de Shakespeare, se ven impulsados a actuar por medio de la revuelta, aunque su acto pueda llevarlos a lo peor. A través del caso de José, concluye mostrando una posible salida para los adolescentes criminales que no se reduce ni a una parálisis neurótica ni a un acto intransigente. <![CDATA[<b>El porvenir de una <i>desilusión</i></b>: <b>Desafíos psíquicos en tiempos de pandemia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200014&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabajo aborda, en primer lugar, algunas de las particularidades de la situación actual de pandemia y confinamiento desde diversas dimensiones destacando la complejidad de la misma; luego, se señalan desde una perspectiva psicoanalítica ciertos aspectos del impacto psíquico que ambos generan en quienes se encuentran transcurriendo tiempos constitutivos del psiquismo y en quienes ejercen funciones parentales para con ellos; y, finalmente, se explicitan algunas apreciaciones acerca del posicionamiento del analista y su práctica clínica respecto a la problemática citada.<hr/>This work addresses, firstly, some of the particularities of the current pandemic and confinement situation in various dimensions, highlighting its complexity; next, some aspects of the psychic impact that they generate both on those who are going through the constitutive times of the psyche and in those who exercise parental functions towards them are pointed out from a psychoanalytic perspective; and, finally, some observations about the position of the analyst and his clinical practice in relation to the mentioned problem are made explicit.<hr/>Este trabalho aborda, em primeiro lugar, algumas das particularidades da atual situação de pandemia e confinamento em várias dimensões, destacando a sua complexidade; a seguir, alguns aspectos do impacto psíquico que tanto geram naqueles que estão passando pelos tempos constitutivos do psiquismo quanto naqueles que exercem funções parentais para com eles são apontados a partir de uma perspectiva psicanalítica; e, por fim, algumas observações são explicitadas sobre a posição do analista e sua prática clínica frente ao problema mencionado. <![CDATA[<b>Tiempos de incertidumbre</b>: <b>¿Nuevas soledades?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200015&lng=es&nrm=iso&tlng=es El presente artículo muestra la práctica de un equipo de psicoanalistas en Barcelona que trabajan en un dispositivo de Salud Mental, la Fundación Nou Barris para la Salud Mental. El dispositivo sostiene la articulación entre psicoanálisis y educación social para tratar las diversas problemáticas que se presentan en las infancias y adolescencias tuteladas debido al diagnóstico de desamparo. Explora acerca de lo que nombramos como "don de la palabra". Se privilegia, entonces, la práctica de la conversación. Da cuenta del momento actual de incertidumbre introducido por la pandemia y el modo en que los psicoanalistas leen esa incertidumbre. Explora la diferencia entre el aislamiento y la soledad que son dos figuras claves en el momento del confinamiento.<hr/>This article shows the practice of a team of psychoanalysts in Barcelona working in a Mental Health service, the Nou Barris Foundation for Mental Health. The device supports the articulation between psychoanalysis and social education to treat the various problems that arise in children and adolescents under guardianship due to a diagnosis of distress. It explores what we call the "gift of the word". The emphasis is then on conversation practice. It gives an account of the current moment of uncertainty introduced by the pandemic and the way in which psychoanalysts read that uncertainty. It explores the difference between isolation and loneliness which are two key figures in the moment of lockdown.<hr/>Este artigo mostra a prática de uma equipe de psicanalistas em Barcelona que trabalha num dispositivo de Saúde Mental, a Fundação Nou Barris para a Saúde Mental. O dispositivo apoia a articulação entre a psicanálise e a educação social para tratar os vários problemas que surgem em crianças e adolescentes sob tutela devido a um diagnóstico de desamparo. Explora aquilo a que chamamos "dom da fala". É, portanto, privilegiada a prática da conversa. Dá conta do atual momento de incerteza introduzido pela pandemia e da forma como os psicanalistas leem essa incerteza. Explora a diferença entre isolamento e solidão, que são duas figuras-chave no momento do confinamento. <![CDATA[<b>Educación no es sinónimo de aprendizaje</b>: <b>una interlocución Educación, Psicoanálisis y Filosofía</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200016&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho, a partir da interface Educação e Psicanálise, em interlocução com alguns pressupostos filosóficos, sobretudo no que concerne às teorizações de Hannah Arendt e Gert Biesta, pretende discutir algumas hipóteses acerca da atual primazia da aprendizagem e do suposto protagonismo do aluno, com o consequente apagamento do lugar do professor e do ensino. Com o reducionismo do direito constitucional à educação em direito à aprendizagem, sob a influência de organizações internacionais, como a OCDE, marcadas por uma lógica neoliberal, algumas políticas públicas obedecem à lógica de eficiência do mundo empresarial. Com metas mensuráveis, focadas em resultados, a complexidade do fenômeno educativo se reduz à performance e ao desempenho. Nessa perspectiva, quaisquer percalços na empreitada educativa são entendidos como um problema de gestão. Entretanto, como uma tarefa eminentemente humana, a Educação convive, paradoxalmente, com a impossibilidade de sua realização, visto que nunca alcança a totalidade da sua intenção, sempre não-toda. A tensão estrutural relativa ao enigmático (des)encontro entre o novo e o instituído obriga a educação a lidar continuamente com o mal-estar. Defende-se que a educação é um bem comum que se efetiva em um campo eminentemente relacional e, portanto, tenso, imprevisível, artesanal, avesso a determinações generalistas e, seguindo a tradição freudiana, impossível.<hr/>This work, based on the interface Education and Psychoanalysis, in dialogue with some philosophical assumptions, especially with regard to the theories of Hannah Arendt and Gert Biesta, intends to discuss some hypotheses about the current primacy of learning and the supposed role of the student, with the consequent deletion of the place of the teacher and teaching. With the reduction of the constitutional right to education in the right to learning, under the influence of international organizations, such as the OECD, marked by a neoliberal logic, some public policies obey the logic of efficiency in the business world. With measurable goals, focused on results, the complexity of the educational phenomenon is reduced to performance. In this perspective, any obstacles in the educational endeavor are understood as a management problem. However, as an eminently human task, Education lives, paradoxically, with the impossibility of its realization, since it never reaches the totality of its intention, always not-all. The structural tension related to the enigmatic (dis) encounter between the new and the instituted forces education to continually deal with malaise. It is argued that education is a common good that takes place in an eminently relational field and, therefore, tense, unpredictable, artisanal, averse to generalist determinations and, following Freudian tradition, impossible.<hr/>El presente trabajo, basado en la interfaz Educación y Psicoanálisis, en diálogo con algunos supuestos filosóficos, especialmente en lo que respecta a las teorías de Hannah Arendt y Gert Biesta, pretende discutir algunas hipótesis sobre la primacía actual del aprendizaje y el supuesto protagonismo del alumno, con la consecuente supresión del lugar del profesor y la docencia. Con la reducción del derecho constitucional a la educación en el derecho al aprendizaje, bajo la influencia de organismos internacionales, como la OCDE, marcada por una lógica neoliberal, algunas políticas públicas obedecen a la lógica de la eficiencia del mundo empresarial. Con metas medibles, enfocadas a resultados, la complejidad del fenómeno educativo se reduce a desempeño. En esta perspectiva, cualquier obstáculo en el quehacer educativo se entiende como un problema de gestión. Sin embargo, como tarea eminentemente humana, la Educación vive, paradójicamente, con la imposibilidad de su realización, ya que nunca alcanza la totalidad de su intención, siempre no-toda. La tensión estructural relacionada con el enigmático (des)encuentro entre lo nuevo y lo instituido obliga a la educación a lidiar continuamente con el malestar. Se argumenta que la educación es un bien común que se desarrolla en un campo eminentemente relacional y, por tanto, tenso, impredecible, artesanal, contrario a las determinaciones generalistas y, siguiendo la tradición freudiana, imposible. <![CDATA[<b>El despertar de la adolescencia, el suicidio juvenil y las políticas actuales de muerte</b>: <b>temas para el campo de la educación</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382020000200017&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo, partimos da noção de que a complexidade dos aspectos clínicos e educacionais apresentada pela adolescência contemporânea evoca questões de ordem ético-política, social e individual. Renovando a aposta na torção irredutível entre o social e o psíquico e, concomitantemente, recusando explicações simplistas de causas puramente orgânicas, buscamos problematizar o aumento preocupante do mal-estar juvenil de nosso tempo, revelado por crescentes índices de depressão e suicídio de jovens brasileiros. De que forma os adolescentes têm vivenciado a mais delicada das passagens subjetivas em meio às configurações do laço atual? O que tais manifestações sintomáticas tem a nos dizer sobre as condições de nosso tempo histórico? O que não vai bem com essa turma que, tantas vezes, insiste em nos perguntar " tá ligado"? Quais interlocuções podem ser pensadas entre a problemática social e o campo da educação? Essas e outras questões foram desdobradas a partir de uma retomada do tema da adolescência na perspectiva psicanalítica. Na sequência, foi analisado um episódio de nossa história recente que, de modo complexo, articula temas como violência, laço social, suicídio, adolescência e ambiente escolar: o Massacre de Suzano. Por fim, recolhendo algumas falas de expoentes políticos de nossa sociedade, buscamos refletir sobre os efeitos psíquicos de uma adolescência vivida em meio à propagação de discursos de ódio assentados em políticas de morte.<hr/>In this article, we start from the notion that the complexity of clinical and educational aspects presented by contemporary adolescence evokes ethical, political, social and individual issues. Renewing the bet on the irreducible twist between the social and the psychic and, at the same time, refusing simplistic explanations of purely organic causes, we seek to problematize the worrying increase in the youth malaise of our time, revealed by increasing rates of depression and suicide among young Brazilians. How have teenagers experienced the most delicate of subjective passages in the midst of the configurations of the current bond? What do such symptomatic manifestations have to say to us about the conditions of our historical time? What does not go well with this group that, so often, insists on asking us "you know?". What interlocutions can be thought about between this social problem and the field of education? These and other questions were developed from a return to the theme of adolescence from a psychoanalytic perspective. Then, an episode from our recent history was analyzed, which, in a complex way, articulates themes such as violence, social ties, suicide, adolescence and school environment: the Suzano Massacre. Finally, gathering some speeches by political exponents of our society, we seek to reflect on the psychic effects of an adolescence lived in the midst of the spread of hate speech based on death policies.<hr/>En este artículo partimos de la noción de que la complejidad de los aspectos clínicos y educativos que presenta la adolescencia contemporánea evoca cuestiones éticas, políticas, sociales e individuales. Renovando la apuesta por el giro irreductible entre lo social y lo psíquico y, al mismo tiempo, rechazando explicaciones simplistas de causas puramente orgánicas, buscamos problematizar el preocupante aumento del malestar juvenil de nuestro tiempo, revelado por los crecientes índices de depresión y suicidio entre los jóvenes brasileños. ¿Cómo han vivido los adolescentes el más delicado de los pasajes subjetivos en medio de las configuraciones del vínculo actual? ¿Qué nos dicen estas manifestaciones sintomáticas sobre las condiciones de nuestro tiempo histórico? ¿Qué no le va bien a este grupo que, tantas veces, insiste en preguntarnos "ya sabes"? ¿Qué interlocuciones se pueden pensar entre este problema social y el campo de la educación? Estas y otras preguntas se desarrollaron a partir de un regreso al tema de la adolescencia desde una perspectiva psicoanalítica. Luego, se analizó un episodio de nuestra historia reciente que, de manera compleja, articula temas como la violencia, los lazos sociales, el suicidio, la adolescencia y el ambiente escolar: la Masacre de Suzano. Finalmente, recogiendo algunos discursos de exponentes políticos de nuestra sociedad, buscamos reflexionar sobre los efectos psíquicos de una adolescencia vivida en medio de la difusión del discurso de odio basado en políticas de muerte.