Scielo RSS <![CDATA[Reverso]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0102-739520100001&lang=en vol. 32 num. 59 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Love symptomatics partnerships</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Por que aquele homem? Por que aquela mulher? Foi o que Freud chamou de Liebesbedingung, a condição de amor, a causa de desejo. É um traço particular - ou conjunto de traços - que tem uma função decisiva para a escolha da pessoa amada. Essa escolha é única para cada sujeito, e se escreve em sua história singular. Entre um homem e uma mulher nada é escrito antes, não há relacionamento preestabelecido. Seu encontro é contingente. Segundo Lacan, não existe a relação sexual propriamente dita.<hr/>Why that guy? Why that girl? There’s what Freud called Liebesbedingung, the condition for love, the cause of desire. It’s a particular trait - or a set of traits - that have a decisive function in a person for the choice of the loved one. This totally escapes determination because it’s unique to each person, it’s down to their singular, intimate history. Between any man and any woman, nothing is written in advance, there’s no pre-established relationship. Their encounter is contingent. According to Lacan there is no such thing as a sexual relationship. <![CDATA[<b>Psychoanalysis and Sexual Moral</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en A moral sexual é um fato da cultura. Não existe sociedade que não tenha regras a respeito do uso da libido. O controle em relação aos “prazeres da carne” sempre foi, em intensidades diferentes e em momentos variáveis, um elemento constitutivo do humano. Sendo o imaginário cultural uma construção sócio-histórica, este texto pretende mostrar que algumas teses freudianas, em particular as apresentadas em Moral sexual ‘civilizada’ e doença nervosa moderna (1908), batem frontalmente com certos ideais da cultura ocidental. Trata-se, pois, de tentar elucidar como a cultura ocidental criou a moral sexual civilizada geradora da doença nervosa moderna.<hr/>Sexual morality is a fact of culture. There is no society in which rules regarding the use of the libido are inexistent. Controlling the “pleasures of the flesh” has always been, in different intensities and changeable moments, a constituent element of the human being. Being the cultural imaginary a social-historical construction, the present article tries to show that some Freudian thesis, in particular those presented in Modern sexual Morality and Modern Nervousness (1908) frontally hit some Ideals of Occidental culture. Therefore, the authors try to elucidate how Occidental culture has created the sexual morality, which produces modern nervousness. <![CDATA[<b>The image of the body in Lacan</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora discute o corpo na perspectiva da psicanálise lacaniana. Para isso os registros Real, Simbólico e Imaginário são considerados. Inicialmente é especificado, de forma sucinta, o que é cada um desses registros, para depois pensar qual a dimensão que o corpo tem com cada um deles.<hr/>The author discusses the body in a lacanian psychoanalysis perspective. For this, the records of Real, Symbolic and Imaginary are considered. Firstly, it is briefly specified, what is each one of them and, secondly, we develop the dimension of the body in each item. <![CDATA[<b>From the extraordinary psychosis to ordinary psychosis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo faz um percurso da psicose extraordinária, com seu quadro nosológico bem definido e ancorado na primeira clínica de Lacan, até a psicose ordinária que prescinde de um desencadeamento para ser definida como uma psicose.<hr/>This article discusses the difference between extraordinary psychoses with its well defined nosology and articulated by Lacan first clinic and the ordinary psychosis that doesn’t need to have delirium or hallucination to be defined as psychosis. <![CDATA[<b>Melancholy and their interfaces with the object "a"</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en O objetivo deste trabalho é investigar a melancolia buscando suas interfaces com o supereu, enquanto objeto a, voz. Para tanto, o autor faz uma exploração do tema em Lacan procurando obter as bases teóricas que justifiquem e fundamentem essa relação no ensino lacaniano.<hr/>This paper inteds to search the interface between the superego as the objetct voice in melancholy. The author bases his work in Lacan to justify and to establish the relations between theory and transmission. <![CDATA[<b>The angst in the contemporary scene and the avatars of masculinity</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente trabalho1 discute o mal-estar masculino na cena contemporânea, levando-se em consideração o quadro de angústia instalado no campo da masculinidade diante das exigências que são impostas ao “novo homem”. Apostamos que a angústia e o mal-estar encontram-se associados às modificações identificatórias na contemporaneidade que fizeram vacilar as representações fundadas no contexto edipiano. Assim, buscaremos discutir como esse “novo homem”, que é construído pelo discurso midiático2, forma um imaginário social em torno da virilidade, causando aquilo que pode ser chamado de crise de identidade. Por fim, defendemos a ideia de que a crise de identidade masculina, com seu efeito angustiante, relaciona-se a um certo declínio do pai, com seus variados efeitos no laço social.<hr/>This paper discusses the male malaise in the contemporary scene, taking into account the context of anxiety installed in the field of masculinity in the face of demands that are imposed on the «new man». We theorises that anguish and distress are related to changes in contemporary Identification correlateded with the representations waver based on oedipal context. So, we try to discuss how this «new man» which is constructed by the media discourse, as a social imaginary about virility, causing what might be called identity crisis. Finally, we support the idea that the crisis of male identity, with its harrowing effect, relates to a certain decline of the father, with their varied effects on the social bond. <![CDATA[<b>Suicide and social bond</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en D. E. Durkheim (1897) demonstrou, em sua famosa obra sobre o tema, que o suicídio extrapolava em muito a conotação moral sob a qual foi estudada até então e expressava um fenômeno solidamente fundado no liame social no qual o sujeito suicida está inserido, inaugurando nova visão sobre este ato radical. Ato que encerra um paradoxo essencial: embora seja o que de mais individual alguém possa vir a fazer, o suicídio é universal ao longo de toda a História humana e está sob forte influência dos laços sociais aos quais o suicida se referencia ou dos quais é excluído. Este paradoxo gera uma questão crucial: o suicídio é ruptura do laço social ou tentativa final desesperada de consegui-lo? Esta questão essencial tem outros desdobramentos. O suicídio é sempre uma mensagem endereçada ao Outro? O suicida está sempre imerso em angústia avassaladora ou pode ele consumar seu ato em total serenidade? Pode o laço terapêutico entre analista e sujeito suicida evitar que este concretize seu ato final? Que ato é esse?<hr/>D. E. Durkheim (1897) has shown with his famous work that suicide goes beyond the moral connotation under it was seen so far and that it is a typically social phenomenon, offering us a new sight of this radical act and raising some crucial questions about it. Is suicide a rupture of the social bond or a last desperate try to get it? Is suicide always a message sent to the Other? Is the suicidal person always under overwhelming anguish or can he commit his act in complete serenity? Can the therapeutic bond between the analyst and the suicidal person avoid that he commit his last act? Which act is this? <![CDATA[<b>Melancholic traces in Guimarães Rosa</b>: <b>a reading of ‘Páramo’, from ‘Estas Estórias’</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente artigo tem por objetivo demonstrar como Guimarães Rosa, no conto Páramo, de Estas Estórias, inaugura uma encenação ficcional da melancolia. O texto rosiano vai sofrendo uma gradual condensação à medida que avança e as ressonâncias melancólicas dessa narrativa funcionam como um rigoroso exercício de subtração da escrita em busca do silêncio, dando sequência às “operações subtrativas” de Tutameia.<hr/>The present article aims at demonstrating how Guimarães Rosa, in the tale ‘Páramo’, from ‘Estas Estórias’, inaugurates a fictional stage of melancholy. The Rosian text suffers a gradual condensation as it advances and the melancholic resonances of this narrative function as a rigorous exercise of writing subtraction in search of silence, continuing Tutameia’s subtractive operations. <![CDATA[<b>There are ties on FPS</b>: <b>what are they?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en A falta de laço social é geralmente atribuída à estrutura psicótica - o psicótico está inserido no discurso, mas não faz laço social. A partir da elaboração lacaniana acerca do fenômeno psicossomático, em especial sua aproximação da psicose em decorrência da presença da holófrase e da possibilidade de seu surgimento em qualquer estrutura, a autora discute que tipo de laço faz o psicossomático.<hr/>The lack of social ties is generally attributed to the psychotic structure - the psychotic is inserted in the speech, but makes no social tie. The author parts from the Lacanian elaboration about the psychosomatic phenomenon (FPS), in particular its similarity to psychosis by the presence of holophrasis and from the possibility of its appearance in any structure, to propose a discussion about the kind of tie makes the psychosomatic. <![CDATA[<b>The gambling women</b>: <b>a trip without drug?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os costumes e as práticas se transformam num mundo onde o virtual cria novas formas, tanto de laço quanto de solidão. Assim também, mudam as práticas do jogo. Elas incluem os jovens, as mulheres e os idosos. Tornam-se mais solitárias, menos socializadas, envolvem diversas camadas sociais. A compulsão ao jogo parece mais determinante e frequente. O jogo patológico situa-se então entre os outros transtornos aditivos. O interesse pelas especificidades da mulher jogadora só vem esclarecer e aprimorar o conhecimento dessa forma de dependência de nosso tempo globalizado. A mulher que joga é um “homem-jogador”? De fato, para que ela joga? Vamos tentar esclarecer estas perguntas ao longo do texto, mas o fato de que uma pessoa possa tornar-se dependente do jogo permanece como um dos enigmas da dependência humana. O sofrimento psíquico provocado por esse estado de dependência situa-se no âmago de uma subjetividade que oscila entre o razoável e o excessivo. O jogo pode tornar-se uma paixão frenética e destrutiva, predominando a última.<hr/>Behaviors and practices are transformed in today’s world where virtuality generates new forms of linkages and solitude. In consequence, the practices of gambling change. They include youth, women and the elderly. They have become more lonesome, less socialized, a condition that involves all social classes. Gaming compulsion seems more frequent and determinant. Pathological gaming is one among other addictive disorders. The interest in the specificities of the gambling woman is useful to elucidate and enhance our knowledge about this form of addiction in our globalized era. Is the gambling woman a “gambling-man”? Why does she gamble? I will try to answer these questions but the fact that a person may become addictive to gambling is one of the enigmas of human addiction. The psychic suffering generated by this form of addiction is located within the heart of a subjectivity that oscillates between what is reasonable and what is excessive. Game may become a paroxistic and destructive passion, with a dominance of the latter. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-73952010000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=en