Scielo RSS <![CDATA[Junguiana]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-082520170002&lang=pt vol. 35 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Editorial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>A estranheza do outro e os limites da tolerância</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de alteridade possui uma fundamentação arquetípica/ontológica e, no entanto, é dificilmente alcançada no convívio social. A reflexão proposta aborda o tema dos limites da tolerância e da proliferação de intolerância e radicalismo perpassadas pelo fanatismo e suas disrupções sombrias imbricadas pela crueldade. Propõe-se que a vinculação entre alteridade, tolerância e aceitação do outro implica na aceitação da ansiedade existencial e no enfrentamento da incerteza.<hr/>The notion of otherness has an archetypal/ontological foundation, yet it is hardly achieved in social life. The reflection proposed here addresses the limits of tolerance, as well as the proliferation of intolerance and radicalism, permeated by a fanaticism whose dark disruptions are intertwined with cruelty. This work suggests that the link between otherness, tolerance and acceptance of the other implies accepting existential anxiety and coping with uncertainty.<hr/>La noción de alteridad tiene una fundamentación arquetípica/ ontológica y entretanto es difícilmente lograda en el convivio social. La reflexión propuesta aborda el tema de los límites de la tolerancia y la proliferación de la intolerancia y del radicalismo que acompañan el fanatismo y sus disrupciones sombrías junto a la crueldad. Se propone que la vinculación entre alteridad, tolerancia y aceptación del otro envuelven la aceptación de la ansiedad existencial y del enfrentamiento de la incertidumbre. <![CDATA[<b>Inclusão e diversidade na imagem feminina de Sofia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente artigo faz uma interpretação da imagem arquetípica de Sofia como um símbolo de inclusão e tolerância. Para o desenvolvimento dessa ideia, baseia-se na reflexão de C. G. Jung em relação ao escrito bíblico Livro de Jó. Sofia é apresentada como uma força arquetípica que se contrapõe à dinâmica de Narciso, tão presente nos dias atuais. O autor reflete sobre as definições do Bem e do Mal, ideias que inevitavelmente emergem quando o tema é inclusão.<hr/>This paper proposes an interpretation of the archetypal image of Sophia as a symbol of inclusion and tolerance. It is based on the understanding of C. G. Jung regarding the Book of Job. Sophia is developed as an archetypal power that is just the opposite of the Narcissus dynamic, so usual in our present days. The author reflects about the definition of good and evil, ideas that inevitably emerge when the topic is related to "the inclusion".<hr/>El presente artículo interpreta la imagen arquetípica de Sofía como un símbolo de inclusión y tolerancia. El desarrollo de la idea se basa en la reflexión de C.G. Jung en relación al escrito bíblico El Libro de Job. Sofía es presentada como una fuerza arquetípica que se contrapone a la dinámica de Narciso, tan presente en los días actuales. El autor reflexiona sobre las definiciones del Bien y del Mal, ideas que inevitablemente emergen cuando el tema es la inclusión. <![CDATA[<b>Escolha profissional na meia-idade</b>: <b>Psicologia e individuação</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Esta pesquisa propõe-se a investigar o sentido da escolha pelo curso de Psicologia em alunos na segunda metade da vida, tendo como referencial teórico a psicologia analítica, proposta por Carl G. Jung. Observando o número significativo de alunos universitários no curso de Psicologia entre 40 e 55 anos e compreendendo que nesta etapa do desenvolvimento humano ocorrem transformações e questionamentos existenciais profundos, buscamos entender a vivência desses estudantes, os determinantes da escolha, as expectativas e o projeto de vida. Assim, nos apoiamos numa pesquisa qualitativa fenomenológica realizada com seis alunos de Psicologia matriculados em uma instituição particular na cidade de Uberlândia. Optamos pela entrevista aberta e, posteriormente, procuramos identificar as unidades de significado apresentadas. Verificamos que os fatores que influenciaram a escolha pelo curso de Psicologia correlacionam-se com o processo de individuação.<hr/>This research seeks is to investigate the meaning of the election of the Psychology graduation course by middle-aged students, having Carl G. Jung's analytical psychology as theoretical frame of reference. Having observed the significant number of undergraduate Psychology students aged 40 to 50, and understanding that this stage of human development is marked by transformations and deep existential questions, we sought to understand these students' experience, the determining choice factors, their expectations and life projects. We supported our analysis on a phenomenological qualitative research conducted with six Psychology students enrolled in a private university in Uberlândia. We used an open interview and, later, identified the meaning units presented. We verified that the influential choice factors for the course were related to the individuation process.<hr/>Esta investigación propone buscar el sentido de la elección del curso de Psicología por parte de alumnos en la mediana edad, teniendo como referencial teórico la psicología analítica, de Carl G. Jung. Observado el significativo número de alumnos universitarios cursando Psicología entre los 40 y 55 años, y comprendiendo que en esta etapa del desarrollo humano ocurren transformaciones y cuestionamientos existenciales profundos, se ha buscado comprender la vivencia de estos estudiantes, los determinantes de la elección, expectativas y proyectos de vida. Nos apoyamos en una investigación cualitativa fenomenológica realizada con seis alumnos de Psicología matriculados en una institución privada en Uberlândia. Optamos por la entrevista abierta. Luego, buscamos identificar unidades de significado presentadas. Se verificó que los factores que influenciaron la elección del curso de Psicología se relacionan con el proceso de individuación. <![CDATA[<b>O quarto de Jack</b>: <b>tecendo símbolos da relação primal à luz da teoria de Erich Neumann</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este ensaio propõe a análise simbólica da obra cinematográfica "O quarto de Jack", entendendo-a como uma alegoria para explicitar a relação primal entre mãe e bebê, descrita por Neumann. Elementos dessa história, tais como a inconsciência do mundo externo pela criança e o período de isolamento em que se mantém circunscrito a seu mundo privado, semelhante a um útero psíquico, característico desta fase, levaram-nos a concluir que ela pode ser considerada um excelente representante simbólico desta teoria, tanto pelos aspectos visuais e linguísticos quanto pelo desenvolvimento cronológico.<hr/>This essay suggests the symbolic analysis of the cinematographic work "Room", as an allegory to explain the primal relationship between mother and baby, described by Neumann. Features of this novel - as the child's unconsciousness of the external world and the confinement in which his world is circumscribed, similar to a psychic uterus of this phase - led us to the conclusion that "Room" can be considered an excellent symbolic nominee of this theory, as much by its visual and linguistic aspects as by the chronological development.<hr/>Este ensayo propone un análisis simbólico de la obra cinematográfica "La habitación", entendiéndola como una alegoría para explicitar la relación primal entre madre y bebé, descrita por Neumann. Características - tales como la inconsciencia del niño en relación al mundo externo y el período de aislamiento en que se mantiene circunscrito en su mundo privado, semejante al útero psíquico característico de esa fase -, nos han llevado a concluir que esta obra puede ser considerada una excelente representante simbólica de esa importante teoría, tanto por los aspectos visuales y lingüísticos, como por el desarrollo cronológico. <![CDATA[<b>Processar, elaborar, digerir</b>: <b>transtorno alimentar na contemporaneidade, leitura arquetípica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente artigo propõe uma reflexão sobre a questão do feminino nos transtornos alimentares, correlacionando-os com a problemática da contemporaneidade. Inicialmente buscamos delimitar as características deste momento para depois ampliar nossa compreensão sobre como este contexto dialoga com a sintomatologia alimentar e o feminino arquetípico.<hr/>This article proposes a reflection on the question of the feminine in eating disorders, correlating with the complexity of contemporaneity. The authors initially set out the characteristics of this moment and then they expand the understanding of how this social context dialogues with eating symptomatology and with the feminine archetype.<hr/>El presente artículo propone una reflexión sobre la cuestión del femenino en los trastornos alimentarios, correlacionando con la problemática de la contemporaneidad. Inicialmente buscamos delimitar las características de este momento para luego ampliar nuestra comprensión sobre cómo este contexto dialoga con la sintomatología alimentaria y el femenino arquetípico. <![CDATA[<b>Da natureza e do inconsciente coletivo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo tem como objetivo traçar um paralelo entre o conceito de inconsciente coletivo da psicologia analítica e a concepção de natureza dentro da tradição filosófica. Tenta demonstrar a proximidade do pensamento analítico, no que se refere à concepção de Natureza e inconsciente, com a concepção de Natureza no Romantismo alemão e na filosofia grega.<hr/>This article aims to draw a parallel between the concept of the collective unconscious of analytical psychology and the conception of Nature within the philosophical tradition. It tries to demonstrate the proximity of analytical thinking, regarding the conception of Nature and unconscious, with the conception of Nature in German Romanticism and Greek philosophy.<hr/>Este artículo tiene como objetivo trazar un paralelo entre el concepto de inconsciente colectivo de la psicología analítica y la concepción de la naturaleza dentro de la tradición filosófica. Intenta demostrar la proximidad del pensamiento analítico, en lo que se refiere a la concepción de Naturaleza e inconsciente, con la concepción de Naturaleza en el Romanticismo alemán y en la filosofía griega. <![CDATA[<b>Aspectos históricos da alquimia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor realiza um passeio pelas origens da alquimia e por sua existência em diferentes culturas e em diferentes épocas. Reconhece a alquimia como originando-se de técnicas mágico-míticas, que surgiram com o despertar da consciência. As diferentes alquimias incorporam diferentes sabedorias, que buscam compreender as relações cósmicas do homem com a matéria. A alquimia precedeu no nível objetivo a química e no subjetivo a psicologia. Toda matéria tem sua alma, que é perene. Os corpos, porém, são formas transmutáveis. Acentua que a física moderna, também como a alquimia, admite a transmutação da matéria. A leitura que Jung fez da simbólica alquímica, como projeção de vivências inconscientes pessoais e arquetípicas, trouxe uma compreensão psicológica para o complexo simbolismo alquímico. O autor acentua que o psicólogo moderno deve saber que, em termos científicos, só pode descrever o processo psicológico, uma vez que a natureza real da psique transcende a consciência como um mistério da vida ou da própria matéria.<hr/>The author describes the origins of Alchemy and shows that it was present in several cultures and in different times in History. It is acknowledged that Alchemy originated from magical-mythical techniques, which arose from the emerging consciousness. Alchemy seeks to understand various aspects of the cosmic relationship of man to matter, and each different school of alchemical thought has its own wisdom and brings light to valuable elements of this relationship. Objectively, Alchemy preceded chemistry, and subjectively, it preceded psychology. Matter also has a soul, which is perennial. But, in its physical aspect, matter is transmutable. In this paper, it is emphasized that modern physics, like alchemy, admits the transmutation of matter. Jung's comprehension of the symbology of alchemy, as a projection of personal and archetypal unconscious experiences, brought a psychological understanding to the complex alchemical symbolism. The author emphasizes that, in the field of science, the modern psychologist can only describe the psychological process, since the real nature of the psyche transcends consciousness because it is one of life's mysteries as well as one of the mysteries of matter itself.<hr/>El autor realiza un paseo por los orígenes de la Alquimia y su existencia, en diferentes culturas y en diferentes épocas. Reconoce la Alquimia como originaria de técnicas mágico-míticas que surgieron con el despertar de la conciencia. Las diferentes Alquimias incorporan diferentes sabidurías que buscan comprender las relaciones cósmicas del hombre con la materia. Respecto a lo objetivo, la Alquimia precedió a la Química, y a lo subjetivo, a la Psicología. Toda materia tiene un alma que es perenne. Los cuerpos, sin embargo, son formas transmutables. La física moderna, tal como la Alquimia, admite la transmutación de la materia. La lectura que Jung hizo de la simbólica alquímica, como proyección de vivencias inconscientes personales y arquetípicas, posibilitó una comprensión psicológica del complejo simbolismo alquímico. El autor señala que una vez que la naturaleza real de la psique trasciende la conciencia, el psicólogo moderno debe saber que solo se puede describir el proceso psicológico como un misterio de la vida o de la propia materia. <![CDATA[<b>Etapas da família: quando a tela nos espelha</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-08252017000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor realiza um passeio pelas origens da alquimia e por sua existência em diferentes culturas e em diferentes épocas. Reconhece a alquimia como originando-se de técnicas mágico-míticas, que surgiram com o despertar da consciência. As diferentes alquimias incorporam diferentes sabedorias, que buscam compreender as relações cósmicas do homem com a matéria. A alquimia precedeu no nível objetivo a química e no subjetivo a psicologia. Toda matéria tem sua alma, que é perene. Os corpos, porém, são formas transmutáveis. Acentua que a física moderna, também como a alquimia, admite a transmutação da matéria. A leitura que Jung fez da simbólica alquímica, como projeção de vivências inconscientes pessoais e arquetípicas, trouxe uma compreensão psicológica para o complexo simbolismo alquímico. O autor acentua que o psicólogo moderno deve saber que, em termos científicos, só pode descrever o processo psicológico, uma vez que a natureza real da psique transcende a consciência como um mistério da vida ou da própria matéria.<hr/>The author describes the origins of Alchemy and shows that it was present in several cultures and in different times in History. It is acknowledged that Alchemy originated from magical-mythical techniques, which arose from the emerging consciousness. Alchemy seeks to understand various aspects of the cosmic relationship of man to matter, and each different school of alchemical thought has its own wisdom and brings light to valuable elements of this relationship. Objectively, Alchemy preceded chemistry, and subjectively, it preceded psychology. Matter also has a soul, which is perennial. But, in its physical aspect, matter is transmutable. In this paper, it is emphasized that modern physics, like alchemy, admits the transmutation of matter. Jung's comprehension of the symbology of alchemy, as a projection of personal and archetypal unconscious experiences, brought a psychological understanding to the complex alchemical symbolism. The author emphasizes that, in the field of science, the modern psychologist can only describe the psychological process, since the real nature of the psyche transcends consciousness because it is one of life's mysteries as well as one of the mysteries of matter itself.<hr/>El autor realiza un paseo por los orígenes de la Alquimia y su existencia, en diferentes culturas y en diferentes épocas. Reconoce la Alquimia como originaria de técnicas mágico-míticas que surgieron con el despertar de la conciencia. Las diferentes Alquimias incorporan diferentes sabidurías que buscan comprender las relaciones cósmicas del hombre con la materia. Respecto a lo objetivo, la Alquimia precedió a la Química, y a lo subjetivo, a la Psicología. Toda materia tiene un alma que es perenne. Los cuerpos, sin embargo, son formas transmutables. La física moderna, tal como la Alquimia, admite la transmutación de la materia. La lectura que Jung hizo de la simbólica alquímica, como proyección de vivencias inconscientes personales y arquetípicas, posibilitó una comprensión psicológica del complejo simbolismo alquímico. El autor señala que una vez que la naturaleza real de la psique trasciende la conciencia, el psicólogo moderno debe saber que solo se puede describir el proceso psicológico como un misterio de la vida o de la propia materia.