Scielo RSS <![CDATA[Psicologia Clínica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0103-566520160003&lang=pt vol. 28 num. 3 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Estratégias de terapias de exposição à realidade virtual: uma revisão discutida sob a ótica analítico-comportamental</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A tecnologia de realidade virtual parece trazer vantagens para as intervenções psicoterapêuticas de transtornos de ansiedade como as fobias. Este artigo revisou a bibliografia sobre terapia de exposição à realidade virtual (VRET) de cinco tipos de fobias (agorafobia, aracnofobia,<hr/>The virtual reality technology seems to bring advantages to the psychotherapeutic interventions of anxiety disorders like phobias. This paper reviews the literature about virtual reality exposure therapy (VRET) of five forms of phobias (agoraphobia, arachnophobia, claustrophobia, katsaridaphobia, fear of driving), describes the therapeutic procedures, and compared them with procedures used in behavioral-analytic psychotherapy. A search using the keywords therapy, virtual reality, phobia, was performed using the Boolean operator AND, from 2006 to 2015. The studies that reported the therapeutic procedure of the five phobias specified were eight of agoraphobia, 10 of acrophobia, one of claustrophobia, two of katsaridaphobia, and two of fear of driving. The treatment procedures consisted of preprogramed pretreatment sessions, virtual reality exposure, and follow-up. Most of them (22 of 23 studies) reported a fixed number of therapeutic sessions, and in 18 of them, the exposure hierarchy was preprogrammed. The results show that VRET and analytical-behavioral therapy have similarity in basic structure and differences in fixing or not exposure hierarchies and conducting or not functional analysis of the behaviors.<hr/>La tecnología de realidad virtual parece traer ventajas significativas a las intervenciones psicoterapéuticas de los trastornos de ansiedad como las fobias. Este artículo revisa la literatura sobre la terapia de exposición de realidad virtual (VRET) de cinco tipos de fobias (agorafobia, aracnofobia, claustrofobia, entomofobia y fobia de conducir) para describir el procedimiento terapéutico adoptado, y compararlos con los procedimientos usados en la psicoterapia analítica-conductual. Se realizó una búsqueda usando las palabras-clave therapy, virtual reality, phobia, con el operador booleano AND, desde 2006 hasta 2015. Los estudios que informaron el procedimiento terapéutico de las cinco fobias especificadas eran ocho de la agorafobia, 10 de la acrofobia, uno de la claustrofobia, dos de la entomofobia, y dos de lo miedo a conducir. Los procedimientos de tratamiento consistieron en sesiones de pre-tratamiento pre-programados, la exposición a la realidad virtual, y el seguimiento. La mayoría de ellos (22 de 23 estudios) informaron un número fijo de sesiones terapéuticas y en 18 de ellos, la jerarquía de la exposición fue pre-programado. Los resultados indican que la VRET y la terapia analítica-conductual tienen semejanza en la estructura básica y diferencias en la fijación o no de jerarquías de exposición y de la realización o no de análisis funcionales los comportamientos. <![CDATA[<b>Sociotropia e autonomia: evidências para a hipótese da especificidade de sintomas na depressão?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt El objetivo de este estudio fue identificar la relación entre síntomas depresivos y personalidad cognitiva sociotrópica-autonómica según el modelo de vulnerabilidad cognitiva y la hipótesis de especificidad de síntomas, en la cual se afirma que diferencialmente en la depresión sociotrópica se presentan síntomas de elevada tristeza, soledad, deprivación, ansiedad e intentos pasivos de suicidio, mientras que en la autonómica cogniciones frecuentes de fracaso, autodesprecio, anhedonia, autocrítica, abstinencia, bajo interés, hostilidad y formas activas de suicidio (Clark, Beck & Alford, 1999). El estudio fue descriptivo, correlacional comparativo con una muestra de 399 participantes, 38.9% hombres y 61.1% mujeres, entre 18 y 40 años (M = 23.77, DE = 5.33), quienes diligenciaron Escala de Sociotropía y Autonomía y el Inventario de Depresión de Beck II. Los resultados indicaron bajas correlaciones entre depresión y vulnerabilidad cognitiva, con síntomas depresivos específicos para sociotropía como el ánimo deprimido e irritable, cambios en peso y apetito, sentimientos de inutilidad y culpa, y síntomas cognoscitivos. La agitación o enlentecimiento psicomotor correlacionó con ambas medidas de vulnerabilidad. Se encontraron además diferencias entre grupos clasificados según vulnerabilidad cognitiva en cuanto a síntomas de agitación o enlentecimiento, sentimientos de inutilidad y culpa. Se concluyó reportando evidencia parcial para la hipótesis planteada.<hr/>The aim of this study was to identify the relationship between depressive symptoms and sociotropy-autonomy personality according to the cognitive vulnerability model and the symptom specificity hypothesis, in which differentially a person with sociotropic depression shows elevated symptoms of sadness, loneliness, withdrawal, anxiety and attempted suicide liabilities, an autonomic frequent cognitions of failure, worthlessness, anhedonia, self-criticism, withdrawal, low interest, hostility and active forms of suicide (Clark, Beck & Alford, 1999). The study was a descriptive, correlational and comparative with a sample of 399 participants, 38.9% men and 61.1% women, between 18 and 40 years (M = 23.77, SD = 5.33), who filled the Sociotropy Autonomy Scale and the Beck Depression Inventory II. Results showed low correlations between depression and cognitive vulnerability, with specific symptoms for sociotropy as irritable and depressive mood, change in appetite and body weight, inutility and guilty feelings, and cognitive symptoms. Agitation and psychomotor retardation correlated in both vulnerability measures. Also results showed significant differences in the cognitive vulnerability groups in Agitation and psychomotor retardation and inutility and guilty feelings. We conclude partially evidence for the stated hypothesis.<hr/>O objetivo deste trabalho foi identificar a relação entre os sintomas depressivos e a personalidade cognitiva sociotrópica-autonômica segundo o modelo da vulnerabilidade cognitiva e a hipótese da especificidade de sintomas, pela qual se afirma que, diferencialmente na depressão sociotrópica, apresentam-se sintomas de elevada tristeza, solidão, privação, ansiedade e tentativas passivas de suicídio, enquanto que na autonómica: cognições de fracasso, autodesprezo, anedonia, autocrítica, abstinência, baixo interesse, hostilidade e formas ativas de suicídio ­(Clark, Beck, & Alford, 1999). O estudo foi descritivo, correlacional e comparativo com uma amostra de 399 participantes, 38.9 % homens e 61.1 % mulheres, com uma idade entre os 18 e 40 anos (M = 23.77; DE = 5.33), que preencheram a Escala de Sociotropia-Autonomia e o Inventário de Depressão de Beck II. Os resultados indicaram baixas correlações entre a depressão e a vulnerabilidade cognitiva, com sintomas depressivos específicos para sociotropia como o humor deprimido e irritável, mudanças no peso e apetite, sentimentos de inutilidade e culpa e sintomas cognitivos. A agitação ou retardamento psicomotor correlacionou as duas medidas de vulnerabilidade. Também diferenças entre os grupos classificados segundo a vulnerabilidade cognitiva para sintomas de agitação ou retardamento, sentimentos de inutilidade e culpa. Concluiu-se informando evidência parcial para a hipótese constituída. <![CDATA[<b>Grupo terapêutico de mediação e a formação clínica em casais e famílias</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A prática clínica psicanalítica com casais e famílias possui especificidades que demandam maior cuidado, principalmente com relação a graduandos de Psicologia que a iniciam, para que conteúdos ligados à herança familiar não comprometam o atendimento clínico que oferecem. Diante disso, o presente artigo tem como intuito apresentar uma pesquisa de que teve como objetivo verificar se o Grupo Terapêutico de Mediação com estudantes de Psicologia seria capaz de favorecer o funcionamento do pré-consciente, no que se refere à elaboração psíquica de conteúdos ligados à trama inconsciente familiar. Sete estudantes participaram primeiramente de uma entrevista individual, em seguida de cinco encontros no Grupo Terapêutico de Mediação e, posteriormente, de uma entrevista individual final. Os resultados apontam que o Grupo Terapêutico de Mediação foi capaz de desenvolver a função pré-consciente dos estudantes, mostrando-se como um importante instrumento terapêutico, e que pode ser empregado como um como um cuidado complementar e como uma estratégia de formação para o estágio de prática clínica em Psicologia.<hr/>The psychoanalytic clinical practice with couples and families has specificities that require greater care, especially in relation to undergraduate Psychology initiating this practice, in order that the family heritage linked content does not compromise the clinical care they offer. Therefore, this article has the intention to present a research that aimed to verify that the Mediation Group Therapy with psychology students would be able to facilitate the operation of the pre-conscious, as regards the psychic elaboration of contents linked to the story family unconscious. Seven students took part in an individual interview, then they attended five meetings in Therapeutic Group Mediation, and then a final individual interview. The results show that the Therapeutic Mediation Group was able to develop the pre-conscious function of the students, showing up as an important therapeutic tool, which can be employed as a complementary care and as a training strategy for clinical practice internship in psychology.<hr/>La práctica clínica psicoanalítica con parejas y familias tiene especificidades que requieren mayor atención, especialmente en relación con los estudiantes de psicología que inician esta práctica, por lo que los contenidos relacionados con la herencia familiar no ponen en peligro la atención clínica que ofrecen. Por lo tanto, este artículo tiene la intención de presentar una investigación que tuvo como objetivo verificar que la Terapia de Grupo de Mediación con estudiantes de psicología sería capaz de facilitar el funcionamiento de lo pre-consciente, en cuanto a la elaboración psíquica de contenidos vinculados a la trama familia inconsciente. Siete estudiantes primero tomaron parte en una entrevista individual, entonces cinco reuniones en el Grupo Terapéutico Mediación, y luego una entrevista individual final. Los resultados muestran que el Grupo Terapéutico Mediación fue capaz de desarrollar la función de pre-consciente de los estudiantes, apareciendo como una herramienta terapéutica importante, que puede ser empleado como una atención complementaria y como estrategia de capacitación para la práctica clínica en psicología. <![CDATA[<b>Os eixos da parentalidade durante a adolescência: considerações na clínica atual na perspectiva psicanalítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt El siguiente artículo tiene por objetivo describir y analizar los ejes de la parentalidad durante la adolescencia, a partir de la revisión de un caso clínico. En base a esto se propone el análisis de los ejes de la parentalidad destacando su particularidad en la clínica con adolescentes y sus padres, con el fin de proponer elementos particulares de los ejes de la parentalidad durante la adolescencia. De este modo se expone la relevancia del trabajo clínico con los padres, en consideración de su propia historia y adolescencia, y cómo esta se relaciona con su función parental.<hr/>The following article has the purpose of describing and analyzing the axes of parentality during adolescence, from the review of a clinical case. With that in mind, it proposes the analysis of parentality’s axes, emphasizing its peculiarity in the clinical exercise with adolescents and their parents, with the purpose of presenting particular elements of parentality’s axes during adolescence. In this way, the following article presents the relevance of clinical work with parents, taking into consideration their own adolescence and history, and how it relates to their parental role.<hr/>O presente artigo tem por objetivo descrever e analisar os eixos da parentalidade durante a adolescência através da revisão de um caso clínico. Com base nisso se propõe analisar os eixos da parentalidade destacando sua particularidade na clínica com adolescentes e seus pais com a finalidade de propor elementos particulares dos eixos da parentalidade durante a adolescência. Desse modo, se expõe a relevância do trabalho clínico com os pais, considerando-se a própria história e a adolescência destes e como estas se relacionam com sua função parental. <![CDATA[<b>O sonho de amor e sua lógica de guerra. Notas psicanalíticas sobre amor, desejo e ódio</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Más allá de las vicisitudes que impone la contemporaneidad en la transformación de las subjetividades, el artículo se pregunta por los aspectos estructurales que operan en la relación entre los sexos. A través de un ensayo crítico - que entrecruza psicoanálisis y feminismo - el artículo apela específicamente a la deconstrucción del mito de la complementariedad romántica que instala a los miembros de la pareja como las dos mitades de un cuerpo único. Lo anterior es considerado un espejismo de armonía y autosuficiencia, cuya fascinación recíproca contribuye tanto a enmascarar lo más desconocido de sí mismos y lo menos socializable, como a proteger de la propia fragilidad y dependencia experimentada por la vivencia amorosa. El artículo desarrolla la idea del amor romántico como el más exitoso paliativo al miedo humano a la soledad, y al mismo tiempo, como una forma indesmentible de alienación, revelando más bien en el fondo del "sueño amoroso" el odio primigenio hacia el otro y el deseo que degrada a éste a objeto parcial, la función de soporte narcisista del partenaire y la rivalidad que ésta comporta, aspectos susceptibles de transformar toda relación de pareja en una relación de poder, como parte de la crítica feminista ha denunciado. Desde aquí, una deriva posible es pensar la violencia contra las mujeres en la relación amorosa, como producto de la dificultad del orden simbólico y patriarcal de aceptar la alteridad femenina, intentando más bien su domesticación a través de la idealización del "sueño amoroso".<hr/>Beyond the vicissitudes imposed by contemporaneity in the transformation of subjectivities, the article inquires about the structural aspects that operate in the relationship between the sexes.Through a critical essay - which intersects psychoanalysis and feminism -the article specifically appeals to the deconstruction of the myth of romantic complementarity that the members of the couple introduce as the two halves of a single body. The above is considered an illusion of harmony and self-sufficiency, whose reciprocal fascination helps to mask the most unknown aspects of themselves and the less sociable ones, as well as the personal fragility and dependency lived because of the love experience. The article develops the idea of romantic love as the most successful palliative for the human fear of loneliness, and at the same time, as an undeniable way of alienation, revealing instead at the heart of the "love dream" the primitive hate towards the other and the desire which degrades the latter to a partial object, the function of narcissistic support for the partenaire and the rivalry that this entails. These aspects are susceptible to transforming all couple relationships into power relationships, just as a part of feminist criticism has denounced. From here, a possible drift is to think the violence towards women in the love relationship, as a product of the symbolical and patriarchal’s order difficulty to accept female otherness, rather trying its domestication by the idealization of the "love dream".<hr/>Além das vicissitudes impostas pela contemporaneidade na transformação das subjetividades, o artigo indaga sobre os aspectos estruturais que operam no relacionamento entre os sexos. Através de um ensaio crítico - que faz a interseção psicanálise e feminismo - o artigo aborda especificamente a desconstrução do mito da complementaridade romântica que instala os membros de um casal como as duas metades de um único corpo. Esse mito é considerado um espelhismo de harmonia e autossuficiência no qual a fascinação recíproca contribui tanto para mascarar o desconhecido de si mesmos e o menos socializável como para proteger da própria fragilidade e dependência experimentada pela vivência amorosa. O artigo desenvolve a ideia de amor romântico como o mais bem-sucedido paliativo ao medo humano da solidão, e ao mesmo tempo, como uma forma inegável de alienação, revelando no fundo do "sonho de amor" o ódio primordial ao outro e o desejo que degrada este a objeto parcial, a função de suporte narcisista do parceiro e a rivalidade que isso implica, aspectos suscetíveis de transformar todo relacionamento de casal em uma relação de poder, como denuncia parte da crítica feminista. A partir disso, uma possível derivação é pensar a violência contra as mulheres na relação amorosa como produto da dificuldade de ordem simbólica e patriarcal de aceitar a alteridade feminina, tentando dessa maneira sua domesticação através da idealização do "sonho de amor". <![CDATA[<b>Vivência psicossocial do cancro em pacientes sem fadiga oncológica - um estudo descritivo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este estudo contribui para o conhecimento da vivência psicossocial de pacientes oncológicos sem fadiga oncológica, em radioterapia. Esses pacientes encaram o processo oncológico como um desafio e um meio de crescimento pessoal. É um estudo longitudinal descritivo, com uma amostra emparelhada (n=35), cujos sujeitos foram avaliados antes e após a radioterapia quanto a padrões de regulação emocional (Escala de ansiedade, depressão e stress), perceção e satisfação com o suporte social (Escala de satisfação com o suporte social), crenças (Questionário de pensamento e crenças, construído para o efeito), qualidade de vida (QLQ-C30) e resiliência (Escala de resiliência). O Teste de Wilcoxon para Amostras Emparelhadas (distribuição não normal) ou o Teste T para Amostras Emparelhadas (distribuição normal) permitiu perceber se as diferenças entre as médias obtidas em cada variável (entre antes e após a radioterapia) são ou não significativas (sendo p<.05 indicativo de diferenças significativas). Verifica-se que após o tratamento houve alteração na estabilidade emocional e social, com decréscimo da qualidade de vida e resiliência sem afetar significativamente o bem-estar global inicial. Conclui-se que indivíduos sem fadiga oncológica sofrem, durante o processo clínico, o impacto do processo oncológico mas conseguem manter níveis ótimos de bem-estar geral.<hr/>This study contributes to the knowledge about the psychosocial experience of be a cancer patient undergoing radiotherapy, but without cancer-fatigue. These patients face the oncological process as a challenge and a mean of personal growth. It is a longitudinal and descriptive study, with a paired sample (n=35) whose subjects were evaluated before and after radiotherapy for emotional regulation standards (Scale of anxiety, depression and stress), perception and satisfaction with social support (Scale of satisfaction with social support), beliefs (Questionnaire of thoughts and beliefs, built for this purpose), quality of life (QLQ-C30) and resilience (Resilience scale). The Wilcoxon Test for Paired Samples (normal distribution) or the T-Test for Paired Samples (normal distribution) enabled to realize if the differences between the means obtained in each variable (between before and after radiotherapy) are significant or not (being p<significant differences indicative 05.). It is noticed that after treatment there was change in the social and emotional stability, with decrease of quality of life and resilience without affect significantly the global welfare. It is concluded that individuals without cancer fatigue, during the clinical process, suffer the impact of oncological process but can maintain optimal levels of general well-being.<hr/>Este estudio contribuye al conocimiento psicosocial del pacientes oncológicos sin fatiga-del-cáncer en tratamiento radioterápico. Estos pacientes enfrentan el proceso oncológico como un desafío y un medio de crecimiento personal. Es un estudio descriptivo, longitudinal con una muestra pareada (n=35) cuyos temas fueron evaluados antes y después de la radioterapia para los estándares de regulación emocional (Escala de Ansiedad, Depresión y Estrés), percepción y satisfacción con apoyo social (Escala de Satisfacción Con Apoyo Social), creencias (Cuestionario de Pensamientos y Creencias, construido para ese propósito), calidad de vida (QLQ-C30) y resistencia (Escala de Resistencia). El Test de Wilcoxon para muestras emparejado (distribución normal) o la Prueba de T para muestras emparejado (distribución normal) habilitado para darse cuenta si las diferencias entre las medias obtenidas en cada variable (entre antes y después de la radioterapia) son significativas o no (siendo p<diferencias significativas indicativas 05.). Después del tratamiento hubo cambio en la estabilidad emocional y social, con menor calidad de vida y resistencia sin afectar significativamente el bienestar global. Se concluye que los individuos sin fatiga-del-cáncer, durante el proceso clínico sufren el impacto del proceso oncológico pero logran mantener niveles óptimos de bienestar general. <![CDATA[<b>Trajetórias de desenvolvimento e marcos de vida em jovens do Rio de Janeiro</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A transição para a idade adulta é uma fase do desenvolvimento caracterizada diferentemente dependendo do contexto e época analisados. Em contextos industrializados, tornar-se adulto é marcado pela valorização da escolarização e especialização profissional, enquanto em contextos tradicionais há valorização do casamento e em formar uma família. O estudo buscou investigar a relação desses marcadores característicos da entrada na vida adulta, sua relação com as trajetórias de desenvolvimento e escolaridade. Participaram deste 40 jovens, criados no Estado do Rio de Janeiro (RJ), com idade entre 18 e 25 anos, de níveis alto e baixo de escolaridade. Os resultados mostraram que a diferença de escolaridade não interfere na escolha dos marcadores desta amostra. Houve associações da escolha de marcadores e as trajetórias de desenvolvimento. Conclui-se que, embora não tenha havido influência da escolaridade em contextos em que há valorização da autonomia, há tendência por escolhas individualistas de marcadores, enquanto nos em que há maior valorização de interdependência há tendência por escolhas de marcadores relacionais. Apesar de limitações, como número reduzido de participantes, acredita-se que houve contribuição para a literatura, já que existem poucos estudos que incluam jovens brasileiros.<hr/>The transition to adulthood is a developmental stage differently characterized depending on context and time. In industrialized contexts, becoming an adult is marked by the appreciation of education and professional expertise, while in traditional contexts, getting married and starting a family are appreciated instead. The study aimed to investigate the relation between these markers of entry into adulthood and their relation to the participants’ development paths and education levels. Forty youngsters raised in the State of Rio de Janeiro (RJ), aged between 18 and 25 years old, of high and low levels of education, took part in this study. The results showed that the difference in education levels does not interfere in the choice of markers in this sample. There were associations between the choice of markers and development paths. Although there was no influence of education in contexts where there is appreciation of autonomy, there is a tendency for individualistic markers’ choices, while where there is appreciation of interdependence, there is a tendency for relational markers’ choices. Despite limitations, such as small number of participants, it is believed that there was a contribution to the literature, as nowadays there are few studies that include Young Brazilians as participants.<hr/>La transición a la edad adulta es una etapa del desarrollo caracterizada de manera diferente dependiendo del contexto y de la época analizada. En contextos industrializados, volverse adulto está marcado por la apreciación de la educación y especialización profesional, mientras que en los contextos tradicionales, la boda y formar una familia son apreciados. El estudio tuvo como objetivo investigar la relación entre estos marcadores característicos de la entrada en la edad adulta, su relación con las trayectorias de desarrollo y escolaridad. Participan de esto, 40 jóvenes, criados en el Estado del Río de Janeiro (RJ), con edades entre 18 y 25 años, de altos y bajos niveles de escolaridad. Los resultados mostraron que la escolaridad no interfiere en la elección de marcadores. Hubo asociación de la elección de marcadores y las trayectorias. Hemos concluido que aunque no hubo influencia de la escolaridad en contextos donde hay apreciación de autonomía, hay una tendencia por opciones individualistas, mientras que en los que hay apreciación de interdependencia hay una tendencia por opciones de marcadores relacionales. A pesar de limitaciones, como pequeño número de participantes, se cree que ha habido contribución a la literatura, ya que hay pocos estudios que incluyen la juventud brasileña. <![CDATA[<b>A ameaça do encontro com o outro na adicção sexual: uma reflexão psicanalítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste artigo, fundamentado no saber psicanalítico, é analisar uma modalidade particular de adicção, a compulsão sexual, situação clínica na qual o sujeito utiliza a sexualidade à maneira de uma droga. O apelo imperativo e incessante ao ato sexual é acompanhado de profundo distanciamento do objeto no que concerne ao plano afetivo dessa relação. O encontro com o outro é parcializado, desumanizado, sendo o parceiro sexual relegado à condição de anonimato. Através de involuntária e permanente destituição narcísica do parceiro, o sex-addict percebe-se impotente para amar, impossibilitado de conciliar sexualidade e afetividade. Tende a ser consumido por sentimentos avassaladores de extrema solidão, vergonha e desespero. Com o auxílio ilustrativo do filme "Shame", iremos explorar o impasse vivido pelo sex-addict no campo do amor, dando particular relevo aos fatores narcísicos e edípicos envolvidos nessa resposta defensiva, de caráter patológico.<hr/>The aim of this paper, based on psychoanalytic knowledge, is to analyze a particular form of addiction, the sexual compulsion, clinical situation in which the subject uses sexuality as a drug. The imperative and incessant appeal to the sexual act is accompanied by profound detachment from the object concerning the affective level of this relationship. The encounter with the other is biased, dehumanized, and the sexual partner is relegated to the condition of anonymity. Through involuntary and permanent narcissistic destitution of the partner, the sex-addict feels incapable of loving, unable to reconcile sexuality and affectivity. He/she tends to be consumed by overwhelming feelings of extreme loneliness, shame and despair. With the illustrative help of the movie picture "Shame", we will explore the stalemate experienced by the sex-addict in the field of love, with particular emphasis on narcissistic and oedipal factors involved in this defensive response of pathological character.<hr/>El objetivo de este trabajo, fundado en el saber psicoanalítico, es analizar una forma particular de adicción, la compulsión sexual, situación clínica en la que el sujeto utiliza la sexualidad como una droga. El recurso imperativo e incesante al acto sexual va acompañado de profunda separación del objeto en el nivel afectivo de esta relación. El encuentro con el otro es parcial, deshumanizado, y la pareja sexual es relegada a la condición de anonimato. A través de la destitución narcisista involuntaria y permanente de la pareja el sex-addict se siente incapaz de amar, incapaz de conciliar sexualidad y afectividad. Tiende a ser consumido por abrumadora sensación de extrema soledad, vergüenza y desesperación. Con la ayuda ilustrativa de la película "Shame", exploraremos el impase experimentado por el sex-addict en el campo del amor, con especial énfasis en los factores narcisistas y edípicos involucrados en esta respuesta defensiva de carácter patológico. <![CDATA[<b>Sobre botos e andarilhos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652016000300010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste artigo, fundamentado no saber psicanalítico, é analisar uma modalidade particular de adicção, a compulsão sexual, situação clínica na qual o sujeito utiliza a sexualidade à maneira de uma droga. O apelo imperativo e incessante ao ato sexual é acompanhado de profundo distanciamento do objeto no que concerne ao plano afetivo dessa relação. O encontro com o outro é parcializado, desumanizado, sendo o parceiro sexual relegado à condição de anonimato. Através de involuntária e permanente destituição narcísica do parceiro, o sex-addict percebe-se impotente para amar, impossibilitado de conciliar sexualidade e afetividade. Tende a ser consumido por sentimentos avassaladores de extrema solidão, vergonha e desespero. Com o auxílio ilustrativo do filme "Shame", iremos explorar o impasse vivido pelo sex-addict no campo do amor, dando particular relevo aos fatores narcísicos e edípicos envolvidos nessa resposta defensiva, de caráter patológico.<hr/>The aim of this paper, based on psychoanalytic knowledge, is to analyze a particular form of addiction, the sexual compulsion, clinical situation in which the subject uses sexuality as a drug. The imperative and incessant appeal to the sexual act is accompanied by profound detachment from the object concerning the affective level of this relationship. The encounter with the other is biased, dehumanized, and the sexual partner is relegated to the condition of anonymity. Through involuntary and permanent narcissistic destitution of the partner, the sex-addict feels incapable of loving, unable to reconcile sexuality and affectivity. He/she tends to be consumed by overwhelming feelings of extreme loneliness, shame and despair. With the illustrative help of the movie picture "Shame", we will explore the stalemate experienced by the sex-addict in the field of love, with particular emphasis on narcissistic and oedipal factors involved in this defensive response of pathological character.<hr/>El objetivo de este trabajo, fundado en el saber psicoanalítico, es analizar una forma particular de adicción, la compulsión sexual, situación clínica en la que el sujeto utiliza la sexualidad como una droga. El recurso imperativo e incesante al acto sexual va acompañado de profunda separación del objeto en el nivel afectivo de esta relación. El encuentro con el otro es parcial, deshumanizado, y la pareja sexual es relegada a la condición de anonimato. A través de la destitución narcisista involuntaria y permanente de la pareja el sex-addict se siente incapaz de amar, incapaz de conciliar sexualidad y afectividad. Tiende a ser consumido por abrumadora sensación de extrema soledad, vergüenza y desesperación. Con la ayuda ilustrativa de la película "Shame", exploraremos el impase experimentado por el sex-addict en el campo del amor, con especial énfasis en los factores narcisistas y edípicos involucrados en esta respuesta defensiva de carácter patológico.