Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicodrama]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0104-539320110001&lang=pt vol. 19 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Psicossociodrama da inveja: atire a primeira pedra se você puder!</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A inveja é um fenômeno humano universal e atemporal. Faz parte da estrutura do psiquismo humano e atua sobre a cultura humana e a organização social. Ela é um dos maiores tabus da humanidade, talvez apenas equivalente à sexualidade no séc. XIX. Proibida pela Bíblia, como pecado capital, é um sentimento que tem que ser mantido escondido, o que torna o seu estudo difícil e indireto. Iminência parda detrás de ideologias que pregam a igualdade, a inveja tem, historicamente, motivado crimes, políticas e revoluções. Pois bem, diferentes todos somos, há que aprender a lidar com estas diferenças. Será que isto é possível? Como se aprende a lidar com as diferenças? Como se convive melhor com a injustiça primordial da existência humana? O que fazer quando eu sinto inveja? Como lidar com a inveja alheia? Será que eu provoquei a inveja alheia? Quem me inveja pode me fazer mal, o famoso "olho gordo"? Estas são as questões que me motivam a pesquisar este tema. Por isso também proponho o psicossociodrama1 da inveja, na esperança de não calarmos sobre temas vergonhosos, mas, percorrermos, respeitosamente irmanados, este árido caminho.<hr/>Envy is a human universal and timeless phenomenon. It belongs to the structure of the human psyche and acts on human culture and social organization. It is one of the biggest taboos of humanity, perhaps only equivalent to sexuality in the nineteenth century. Prohibited by the Bible, as a deadly sin, it must be kept hidden, which makes its study indirect and difficult. Envy lies usually behind ideologies that preach equality, and has historically motivated crimes, policies and revolutions. Well, we are all different; we must learn to deal with these differences. Is it possible? How to live better with the crucial injustice of human exis tence? What to do when we feel envious? How to deal with the envy of others? And about the "evil eye", is it dangerous? These are the questions that persuade me to research this topic. That's why I also propose the Psychosociodrama of Envy, hoping that we do not remain silent over shameful themes, but, instead, learn together to deal with such hard issues. <![CDATA[<b>Psicodrama e amor</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora demonstra como o psicodrama se torna a psicoterapia do encontro, a partir da reflexão do poema de Moreno sobre o tema até seus estudos científicos. Aborda um "ofício do amor" específico, presente nos métodos socioterapêuticos de ação. Avalia o aprendizado emocional e as influências socioculturais constituintes de diversas formas de amar e seus impactos na prática sociátrica.<hr/>Based on reflections of Moreno's poem about encounter as well as her own scientific studies, the author demonstrates how psychodrama becomes the psychotherapy of encounter. She explores the specific ‘craft of love', present in the socio-therapeutic action methods. She evaluates the emotional learning and socio-cultural influences that are constituent of different forms of love and their impact on the sociatric practice. <![CDATA[<b>Sobre o ciúme</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O sentimento de ciúme é um tema frequente nas sessões de psicoterapia, pois traz muito sofrimento tanto para quem o sente quanto para quem é vítima de uma pessoa ciumenta. Neste artigo procura-se enquadrar este doloroso sentimento na teoria psicodramática, utilizando-se fundamentalmente dos conceitos da Matriz de Identidade e do duplovínculo.<hr/>The feeling of envy is a frequent issue raised in psychotherapy sessions, as it causes suffering for those who feel envious as well as those on the receiving end of someone else’s envy. This article aims to fit this painful feeling into the psychodrama theory, relying mainly on the concepts of the matrix of identity and the double-bond. <![CDATA[<b>O Psicodrama agindo em um caso de fobia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste estudo é refletir sobre a fobia, a partir de um caso atendido em psicoterapia bipessoal em dois períodos: o primeiro pessoalmente, e o segundo por telefone. Apresento esses períodos divididos por momentos, conforme minha compreensão do caso. Procuro um entendimento sobre a fobia na abordagem psicanalítica e, depois, procuro recortes teóricos sobre a fobia no psicodrama, contrapondo-os ao caso atendido.<hr/>The objective of this study is to reflect about phobia, based on a case treated with bi-personal psychotherapy in two phases: the first personally and the second by phone. I will split the phases into moments, according to my understanding of the case. I seek a psychoanalytical approach of phobia and, then, I look for theoretical excerpts of phobia in psychodrama by comparing them to the case. <![CDATA[<b>Estudo Socionômico</b>: <b>como se formam os vínculos de jovens homossexuais vivendo em sigilo com HIV/AIDS</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente artigo é uma experiência do autor no atendimento a quatro jovens homossexuais que se infectaram com HIV/aids entre os anos de 2006 e 2008 e vivem em sigilo sobre a infecção. Ao utilizar a socionomia, com ênfase na formulação do átomo social e rede sociométrica, foi possível investigar a descoberta do HIV/aids, diante da subjetividade de saber sobre o diagnóstico de uma doença cercada de preconceito e estigma, e como eles administraram essa informação, com quem dividem o fato de viverem com HIV e quais os critérios destas escolhas. Segundo sua rede sociométrica para o HIV, eles compartilham com o namorado (se estão namorando), com poucos amigos e com um dos irmãos, mesmo que tenham mais que um. Em contrapartida, mantêm o sigilo para pai e mãe, apesar da importância afetiva que os genitores têm em sua vida, representada através do átomo social.<hr/>The author of this article describes his experiences of attending four young homosexuals who have contracted HIV/AIDS among 2006-2008 and live secretly with the illness. The use of Socionomy, focusing on the formulation of the social atom and sociometric network, has helped investigate how these youngsters discovered that they had HIV/AIDS, and, in light of the prejudice and stigma surrounding this illness, how they manage this knowledge, with whom they share it, and what are the criteria of their choices for sharing. The investigation of social networks showed a tendency of sharing this information with their partner (if they have one), with a few friends, and usually just one of their siblings (even if they have more). In contrast with this, and despite of the importance that parents play in their affective lives, these youngsters tend to keep the illness concealed from their parents. <![CDATA[<b>Ética, tirania e psicodrama</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A partir de duas tragédias gregas, As bacantes, de Eurípedes, e Antígona, de Sófocles, o autor desenvolve um ponto de vista conceitual sobre a ética na prática psicodramática. Ética entendida como possibilidade de acolhimento das multiplicidades que constituem o próprio corpo conceitual da prática socionômica.<hr/>From two Greek tragedies, The Bacchae of Euripides and Sophocles' Antigone, the author develops a conceptual point of view on ethics in psychodramatic practice. Ethics understood as a possibility to receive the multiplicities that constitute the own set of conceptual practice of Socionomy. <![CDATA[<b>Papéis sociais femininos e as conservas culturais em relação ao dinheiro</b>: <b>cartografia de uma oficina temática de Psicodrama</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste artigo relatamos e discutimos uma oficina psicodramática realizada com um grupo de mulheres cuja temática foi focalizada na sua relação com o dinheiro. O grupo foi composto por cinco mulheres e foram realizados quatro encontros com duração de três horas cada. A discussão apoiou-se nos conceitos desenvolvidos por Moreno para o psicodrama, articulados à cartografia como método de análise proposto por Deleuze e Guattari. A partir das cenas dramatizadas desenhou-se uma cartografia das linhas de produção de subjetividade. As conservas culturais que reproduzem a ideologia patriarcal e que se manifestam no desempenho dos papéis sociais e nas suas relações de subordinação e que, por sua vez, constituem um obstáculo à saúde mental das mesmas, foram tomadas como referência para a análise. Acompanhando-se a composição dessas linhas na fabricação da barreira invisível que interfere no modo como as mulheres lidam com o dinheiro, buscou-se, pelo exercício da espontaneidade, incidir em seu traçado, produzindo rupturas nos modos existentes de subordinação.<hr/>In this article, we report and discuss a psychodramatic workshop developed with a group of women about their relationship with money. The group was integrated by five women, and the workshop was composed by four meetings of three hours each. The discussion was based on the concepts developed by Moreno about psychodrama, in connection with the cartographic method of analysis, as suggested by Deleuze and Guattari. Based on the dramatized sketches, cartography of the subjective production lines was designed. The cultural conserves that reproduce the patriarchal ideology and that are manifested on the roles played by women and on their subordination in inter-relationships, and which in turn constitutes an obstacle to their mental health, was taken as a reference of analysis. Focusing on the composition of those lines in the production of the invisible barrier that interferes on how women deal with money, it was also the aim of this research to produce ruptures on the modes of existence of this subordination through the exercise of spontaneity. <![CDATA[<b>O Psicodrama de Adolf Hitler</b>: <b>um paradigma do Psicodrama e a sua relação com a Multiplicação Dramática</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo "O psicodrama de Adolf Hitler", um paradigma de grupo na perspectiva psicodramática e sua relação com a multiplicação dramática" apresenta uma comparação entre o trabalho clínico de Moreno com o paciente Karl, que tem um delírio de ser Adolf Hitler, e a multiplicação dramática. O modelo de atendimento de Karl é analisado e o conceito de multiplicação dramática é apresentado em suas linhas gerais. Ressalta-se a contribuição que essa linha de pesquisa aponta sobre os estados espontâneos/criativos, o coinconsciente, as aplicações de conceitos semióticos ao psicodrama, o sentido da cura e a indicação específica desse modelo a algumas patologias e tipos de grupo.<hr/>The article "The Adolf Hitler's psychodrama", one group pattern in psychodrama and the relationship with dramatic multiplication" shows a comparison between Moreno`s clinical work with Karl who has a delirium of being Adolf Hitler and the dramatic multiplication. The pattern of Karl's attention is analysed and the concept of dramatic multiplication is showed in general lines. It is emphasized the contribution of this line of research about the spontaneity creative states, the co-inconscious, cure's strategy linked with esthetics pleasure of the collective creation, the semiotics concepts to the psychodrama and the specific indication of this model to some pathologies and kinds of group. <![CDATA[<b>Tempo para se relacionar</b>: <b>átomo social e a saúde física e mental</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo apresenta uma correlação entre o conceito de átomo social de J. L. Moreno e os estudos de rede social de C. Sluzki, ao mesmo tempo em que demonstra a importância da inserção do indivíduo em grupos sociais em benefício da sua saúde física e mental, como também o que acarreta o seu afastamento deste grupo.<hr/>This article presents a correlation between the concept of social atom of J. L. Moreno and the studies on social networks by C. Sluzki, while it shows the importance of the insertion of the individual in social groups to the benefit of physical and mental health as well as what causes a distance in relation to this group. <![CDATA[<b>Uma nova resposta ao conceito de Espontaneidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tece reflexões sobre a espontaneidade em função da conserva cultural. Ele apresenta o modelo da gramática narrativa como representante da conserva cultural e propõe como referência de espontaneidade o contador de história no momento em que está recriando sua história junto com a plateia. O autor destaca a espontaneidade como uma qualidade de presença evidenciando sua importância durante uma contação de história.<hr/>The author of this article reflects on spontaneity in relation to the cultural conserve. He describes the model of Narrative Grammar as an example of the cultural conserve, and as a spontaneous counter-point to this, he proposes the narrator of the moment, who re-creates their story together with the audience. The author distinguishes spontaneity as a quality required to be present and emphasizes its importance in telling someone's story. <![CDATA[<b>Foto - Photo</b>   <b>Tempo para a Alma</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tece reflexões sobre a espontaneidade em função da conserva cultural. Ele apresenta o modelo da gramática narrativa como representante da conserva cultural e propõe como referência de espontaneidade o contador de história no momento em que está recriando sua história junto com a plateia. O autor destaca a espontaneidade como uma qualidade de presença evidenciando sua importância durante uma contação de história.<hr/>The author of this article reflects on spontaneity in relation to the cultural conserve. He describes the model of Narrative Grammar as an example of the cultural conserve, and as a spontaneous counter-point to this, he proposes the narrator of the moment, who re-creates their story together with the audience. The author distinguishes spontaneity as a quality required to be present and emphasizes its importance in telling someone's story. <![CDATA[<b>Sentimentos no Psicodrama</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tece reflexões sobre a espontaneidade em função da conserva cultural. Ele apresenta o modelo da gramática narrativa como representante da conserva cultural e propõe como referência de espontaneidade o contador de história no momento em que está recriando sua história junto com a plateia. O autor destaca a espontaneidade como uma qualidade de presença evidenciando sua importância durante uma contação de história.<hr/>The author of this article reflects on spontaneity in relation to the cultural conserve. He describes the model of Narrative Grammar as an example of the cultural conserve, and as a spontaneous counter-point to this, he proposes the narrator of the moment, who re-creates their story together with the audience. The author distinguishes spontaneity as a quality required to be present and emphasizes its importance in telling someone's story. <![CDATA[<b>Grupos e intervenção em conflitos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tece reflexões sobre a espontaneidade em função da conserva cultural. Ele apresenta o modelo da gramática narrativa como representante da conserva cultural e propõe como referência de espontaneidade o contador de história no momento em que está recriando sua história junto com a plateia. O autor destaca a espontaneidade como uma qualidade de presença evidenciando sua importância durante uma contação de história.<hr/>The author of this article reflects on spontaneity in relation to the cultural conserve. He describes the model of Narrative Grammar as an example of the cultural conserve, and as a spontaneous counter-point to this, he proposes the narrator of the moment, who re-creates their story together with the audience. The author distinguishes spontaneity as a quality required to be present and emphasizes its importance in telling someone's story. <![CDATA[<b>Um encontro inusitado</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-53932011000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor tece reflexões sobre a espontaneidade em função da conserva cultural. Ele apresenta o modelo da gramática narrativa como representante da conserva cultural e propõe como referência de espontaneidade o contador de história no momento em que está recriando sua história junto com a plateia. O autor destaca a espontaneidade como uma qualidade de presença evidenciando sua importância durante uma contação de história.<hr/>The author of this article reflects on spontaneity in relation to the cultural conserve. He describes the model of Narrative Grammar as an example of the cultural conserve, and as a spontaneous counter-point to this, he proposes the narrator of the moment, who re-creates their story together with the audience. The author distinguishes spontaneity as a quality required to be present and emphasizes its importance in telling someone's story.