Scielo RSS <![CDATA[Nova Perspectiva Sistêmica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0104-784120160003&lang=pt vol. 25 num. 56 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Rumo a uma ética relacional para a prática terapêutica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Os valores éticos do terapeuta nem sempre coincidirão com aqueles de seus clientes, talvez nem os valores do cliente ou do terapeuta sejam aceitos fora desse relacionamento. Por quais valores deve então o terapeuta ser responsável? Vale a pena pensarmos em termos de éticas de primeira e segunda ordem. Éticas de primeira ordem são aquelas comuns à vida diária, estão sempre em contínua produção, podendo ser totalmente articuladas ou não. Frequentemente em conflito, geram animosidade e ódio. Entretanto, a ética de segunda ordem é aquela que posiciona como valor supremo o processo relacional, do qual todas as éticas emergem. É ela que valoriza aquelas ações que podem trazer múltiplas e conflitantes vozes para a comunicação produtiva. Práticas terapêuticas que ilustram a ética relacional são analisadas.<hr/>A therapist’s ethical values will not always match those of his/her clients; nor may the values of client or therapist be acceptable to all outside their relationship. To whose values should a therapist be responsible? Here it is useful to think in terms of first and second order ethics. First order ethics are those common to everyday life; they are under continuous production, and may or may not be fully articulated. They are also in frequent conflict, inciting animosity and hatred. A second order ethic, however, is one that places the supreme value on the relational process from which all ethics spring. It is thus an ethic that prizes those actions that can bring multiple and conflicting voices into productive communication. Therapeutic practices illustrating a relational ethic are discussed. <![CDATA[<b><b>Ateliês em curso</b></b>: <b>Tecendo metodologias de facilitação</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo é uma narrativa construída coletivamente por pessoas que participaram do Curso de Teoria e Prática com Grupos realizado em 2012 e 2013 no Instituto Noos e continuaram após o final do curso em um novo grupo denominado Formação Continuada até a presente data. O artigo pretende realizar uma narrativa reflexiva sobre esta trajetória. Ele aborda algumas de nossas premissas a respeito de comunidades de aprendizagem e construção coletiva de conhecimento, alinhadas com o construcionismo social e com o pensamento de autores como Paulo Freire, Donald Schön, Sheila McNamee e Saúl Fuks. Destacamos a forma de trabalhar que chamamos ateliê e seus pilares: o acordo de convivência, falar de si e a facilitação/o facilitador.<hr/>This article is a narrative constructed collectively by people who participated in the course Theory and Practice with Groups conducted in 2012 and 2013 at Noos Institute and continued after the end of the course in a new group called “Educação Continuada” until the present date. The article intends to carry out a reflexive narrative about this trajectory. It addresses some of our assumptions about learning communities and collective construction of knowledge, aligned with the Social Constructionism and the thought of authors like Paulo Freire, Donald Schön, Sheila McNamee and Saúl Fuks. We highlight the way of working that we call the ateliers and its pillars: the living agreement, to talk in first person and the facilitation / facilitator. <![CDATA[<b><b>Diálogos entre o discurso construcionista social e a terapia social</b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Interessado na ampliação dos diálogos entre o construcionismo social e as diversas propostas terapêuticas orientadas pelo discurso pós-moderno, o presente ensaio teve como objetivo refletir sobre as aproximações e distanciamentos entre o discurso construcionista social e a terapia social. A partir das propostas construcionistas no que se refere à postura e às práticas terapêuticas, foi realizada uma análise crítica e comparativa de obras da terapia social. Destacamos como pontos de aproximação: a orientação colaborativa, a relevância de valores, a ênfase relacional e o foco na ação. Por outro lado, percebemos tensões no que se refere à flexibilidade de perspectivas e à ênfase discursiva. Concluímos que os distanciamentos analisados podem funcionar como convites à reflexão e ao desenvolvimento teórico do construcionismo e da terapia social.<hr/>Interested in enriching the dialogues between social constructionism and several therapeutic proposals influenced by the postmodern discourse, this essay aimed to analyse the convergences and divergences concerning the social constructionist discourse and social therapy. Parting from constructionist proposals regarding therapeutic stance and therapeutic practices, a critical and comparative analysis of social therapy was developed. It is highlighted as converging features: collaborative orientation, values relevance, relational emphasis and focus on action. On the other hand, tensions are seen in the flexibility of perspectives and in the discursive emphasis. It is possible to conclude that the analyzed divergences may work as invitations to social constructionism and social therapy theoretical development. <![CDATA[<b><b>Algumas considerações sobre o convite ao diálogo</b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Nos últimos anos, o tema diálogo tem ganho popularidade entre os profissionais das mais variadas disciplinas e tem sido tratado como um certo tipo de conversa que pode ser alcançada ao seguir-se determinadas fórmulas, ou passos, pré-estabelecidos. Esse breve artigo faz uma reflexão sobre o diálogo como uma atividade natural e espontânea, indicando um processo relacional - colaborativo. A partir dessa perspectiva, o diálogo requer uma mudança na forma como pensamos sobre nós mesmos, sobre nossos colegas de trabalho, nosso mundo em geral e, mais importante, nossa maneira de ser e de nos transformar. O artigo sugere alguns pontos a considerar ao fazermos essa mudança de paradigma, ou seja, do diálogo como técnica ou método terapêutico para um processo mais natural e espontâneo entre seres humanos.<hr/>Dialogue has gained popularity with professionals from a variety of disciplines over the last several years, and has mostly been approached as a certain kind of conversation that can produced by following pre-scripted formulas or steps. This brief article proposes dialogue as a natural and spontaneous activity referred to as a collaborative-relational process. Dialogue from this perspective requires a shift in orientation about how we think about ourselves, the people we work with, what we do together, our world in general, and importantly our ways of being and becoming. The article suggests a few things to consider in making a shift from thinking of dialogue as a therapeutic technique or method to dialogue as a more natural and spontaneous process of one human being in relation with another. <![CDATA[<b><b>Perspectiva e prática generativa</b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A perspectiva generativa sugere que, através de diálogo, reflexão, narrativas e processos de aprendizagem generativa, têm lugar processos de criação dialógica entre as pessoas que promovem a coconstrução gradual de possibilidades, coordenação de ações e conhecimentos e inovações conjuntas. Essas inovações são alternativas para abordar de forma criativa as dificuldades que levam à consulta. Este artigo descreve o processo desde o início, o papel do profissional, a construção de uma plataforma de trabalho; momentos, ciclos e matrizes no diálogo; nós e enredos narrativos; inovação e projeto de futuro, com ênfase na complexidade e dinâmica entre o diálogo, a narrativa, investigação e aprendizagem generativa. Os recursos desta abordagem são usados para a terapia e outras intervenções psicossociais em diferentes áreas. Apresenta um exemplo de terapia e outro de mediação comunitária ilustrando, em detalhe, a utilização dos conceitos apresentados.<hr/>The generative perspective proposes that dialogue, reflection, narratives, and generative learning gives rise to processes of dialogical creation between persons that encourage gradual co-construction of possibilities, coordination of actions and of knowledges, and joint innovation. These innovations constitute alternatives with which to approach creatively the difficulties that occasioned the consultation. This article addresses the process in its entirety: the role of the professional and the construction of a work platform; moments, cycles, and matrixes in the dialogue; nodes and narrative plotlines; innovation and the design of a future with emphasis on the complex relationship and dynamic between dialogue, narrative, inquiry, and generative learning. The resources provided by this perspective are useful to therapy and other psycho-social interventions. It looks to examples taken from therapy and from community mediation to illustrate the use of the concepts presented. <![CDATA[<b>Sentido e consciência em uma clínica da verdade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Por meio da leitura do conceito de Jean-Paul Sartre de uma consciência intencional, transcendente e não-reflexiva, junto ao conceito de sentido de Jean-Luc Nancy, é feita uma contribuição à posição crítico-poética do autor na psicoterapia. Quanto à caracterização clínica de percepções, ficções e alucinações, é apresentado um caso clínico no qual a distinção entre elas permanece esquiva; um trabalho clínico real é apresentado, não reduzível como retorno às leituras materialistas ou idealistas de Descartes, mas legitimado como apropriado para recuperar a singularidade de uma experiência vívida que se provou esquiva aos empirismos científicos e linguísticos adotados no trabalho clínico.<hr/>Reading Jean-Paul Sartre's conception of an intentional, transcendent, non-reflective consciousness together with Jean-Luc Nancy concept of sense a contribution to the author's critical-poetic position in psychotherapy is made. Apropos de clinical characterization of perceptions, fictions and hallucinations and a clinical case in which the distinction among them remains elusive, a clinical work on truth is presented, not reducible as a return to either materialist or idealist readings of Descartes but legitimized as appropriate to recover the singularity of vivid experience that proved elusive for both scientific empiricisms and linguistic turn adopted positions in clinical work. <![CDATA[<b>Conexões transnacionais através de tecnologias emergentes</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As tecnologias da informação e da comunicação moldam o desenvolvimento humano e o da identidade. As crianças e jovens imigrantes não são exceções. Este artigo explora como as tecnologias emergentes moldam e influenciam as relações intergeracionais dentro e entre famílias. As tecnologias da comunicação dominantes questionam as noções geralmente aceitas quanto à psicologia dos imigrantes, inclusive as funções emocionais, as relacionadas ao desenvolvimento, relações familiares e como o poder de ação é construído entre as crianças e jovens imigrantes. Exploramos como os desafios e oportunidades oferecidos pelas tecnologias emergentes informam os serviços clínicos em como oferecer um atendimento competentes às famílias imigrantes. Esses sistemas assistenciais transnacionais emergentes não são um fenômeno novo, mas são a corrente principal ao redor do globo.<hr/>Information communication technologies shape identity and human development. Immigrant children and youth are not an exception. This article explores the ways in which emerging technologies shape and influence intergenerational relationships within and across families. The mainstreaming of communication technologies questions commonly accepted notions of immigrant psychology including developmental and emotional tasks, family relationships, and how we construe agency among the immigrant children and youth. We explore the challenges and opportunities that emerging technologies pose to inform clinical practitioners in providing competent services for immigrant families. These emerging transnational care systems are not new phenomena but they are mainstreaming across the world. <![CDATA[<b>Os cliques do terapeuta</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As tecnologias da informação e da comunicação moldam o desenvolvimento humano e o da identidade. As crianças e jovens imigrantes não são exceções. Este artigo explora como as tecnologias emergentes moldam e influenciam as relações intergeracionais dentro e entre famílias. As tecnologias da comunicação dominantes questionam as noções geralmente aceitas quanto à psicologia dos imigrantes, inclusive as funções emocionais, as relacionadas ao desenvolvimento, relações familiares e como o poder de ação é construído entre as crianças e jovens imigrantes. Exploramos como os desafios e oportunidades oferecidos pelas tecnologias emergentes informam os serviços clínicos em como oferecer um atendimento competentes às famílias imigrantes. Esses sistemas assistenciais transnacionais emergentes não são um fenômeno novo, mas são a corrente principal ao redor do globo.<hr/>Information communication technologies shape identity and human development. Immigrant children and youth are not an exception. This article explores the ways in which emerging technologies shape and influence intergenerational relationships within and across families. The mainstreaming of communication technologies questions commonly accepted notions of immigrant psychology including developmental and emotional tasks, family relationships, and how we construe agency among the immigrant children and youth. We explore the challenges and opportunities that emerging technologies pose to inform clinical practitioners in providing competent services for immigrant families. These emerging transnational care systems are not new phenomena but they are mainstreaming across the world. <![CDATA[<b>Ecos</b>: <b>25 anos </b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As tecnologias da informação e da comunicação moldam o desenvolvimento humano e o da identidade. As crianças e jovens imigrantes não são exceções. Este artigo explora como as tecnologias emergentes moldam e influenciam as relações intergeracionais dentro e entre famílias. As tecnologias da comunicação dominantes questionam as noções geralmente aceitas quanto à psicologia dos imigrantes, inclusive as funções emocionais, as relacionadas ao desenvolvimento, relações familiares e como o poder de ação é construído entre as crianças e jovens imigrantes. Exploramos como os desafios e oportunidades oferecidos pelas tecnologias emergentes informam os serviços clínicos em como oferecer um atendimento competentes às famílias imigrantes. Esses sistemas assistenciais transnacionais emergentes não são um fenômeno novo, mas são a corrente principal ao redor do globo.<hr/>Information communication technologies shape identity and human development. Immigrant children and youth are not an exception. This article explores the ways in which emerging technologies shape and influence intergenerational relationships within and across families. The mainstreaming of communication technologies questions commonly accepted notions of immigrant psychology including developmental and emotional tasks, family relationships, and how we construe agency among the immigrant children and youth. We explore the challenges and opportunities that emerging technologies pose to inform clinical practitioners in providing competent services for immigrant families. These emerging transnational care systems are not new phenomena but they are mainstreaming across the world. <![CDATA[<b>O mundo do trabalho dos jovens na Argentina</b>: <b>tempos de balanços</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As tecnologias da informação e da comunicação moldam o desenvolvimento humano e o da identidade. As crianças e jovens imigrantes não são exceções. Este artigo explora como as tecnologias emergentes moldam e influenciam as relações intergeracionais dentro e entre famílias. As tecnologias da comunicação dominantes questionam as noções geralmente aceitas quanto à psicologia dos imigrantes, inclusive as funções emocionais, as relacionadas ao desenvolvimento, relações familiares e como o poder de ação é construído entre as crianças e jovens imigrantes. Exploramos como os desafios e oportunidades oferecidos pelas tecnologias emergentes informam os serviços clínicos em como oferecer um atendimento competentes às famílias imigrantes. Esses sistemas assistenciais transnacionais emergentes não são um fenômeno novo, mas são a corrente principal ao redor do globo.<hr/>Information communication technologies shape identity and human development. Immigrant children and youth are not an exception. This article explores the ways in which emerging technologies shape and influence intergenerational relationships within and across families. The mainstreaming of communication technologies questions commonly accepted notions of immigrant psychology including developmental and emotional tasks, family relationships, and how we construe agency among the immigrant children and youth. We explore the challenges and opportunities that emerging technologies pose to inform clinical practitioners in providing competent services for immigrant families. These emerging transnational care systems are not new phenomena but they are mainstreaming across the world. <![CDATA[<b><b>Uma entrevista com Mathilde Neder</b></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412016000300012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As tecnologias da informação e da comunicação moldam o desenvolvimento humano e o da identidade. As crianças e jovens imigrantes não são exceções. Este artigo explora como as tecnologias emergentes moldam e influenciam as relações intergeracionais dentro e entre famílias. As tecnologias da comunicação dominantes questionam as noções geralmente aceitas quanto à psicologia dos imigrantes, inclusive as funções emocionais, as relacionadas ao desenvolvimento, relações familiares e como o poder de ação é construído entre as crianças e jovens imigrantes. Exploramos como os desafios e oportunidades oferecidos pelas tecnologias emergentes informam os serviços clínicos em como oferecer um atendimento competentes às famílias imigrantes. Esses sistemas assistenciais transnacionais emergentes não são um fenômeno novo, mas são a corrente principal ao redor do globo.<hr/>Information communication technologies shape identity and human development. Immigrant children and youth are not an exception. This article explores the ways in which emerging technologies shape and influence intergenerational relationships within and across families. The mainstreaming of communication technologies questions commonly accepted notions of immigrant psychology including developmental and emotional tasks, family relationships, and how we construe agency among the immigrant children and youth. We explore the challenges and opportunities that emerging technologies pose to inform clinical practitioners in providing competent services for immigrant families. These emerging transnational care systems are not new phenomena but they are mainstreaming across the world.