Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20090002&lang=en vol. 43 num. 2 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>José Goldemberg</b>: <b>interview</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>With open eyes</b>: <b>commentary interview</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200003&lng=en&nrm=iso&tlng=en O autor, a partir de uma referência histórica e de fragmentos da entrevista com o físico José Goldemberg à Revista Brasileira de Psicanálise, tece alguns comentários a propósito da teoria pulsional de Freud, com ênfase nas pulsões de ver e saber, concluindo com uma observação a respeito do trabalho de preservação da vida desenvolvido pelo entrevistado.<hr/>El autor, a partir de una referencia histórica y de fragmentos de la entrevista con el físico José Goldemberg a la Revista Brasilera de Psicoanálisis, teje algunos comentarios a propósito de la teoría pulsional de Freud, con énfasis en las pulsiones de ver y saber, concluyendo con una observación al respecto del trabajo de preservación de la vida desarrollada por el entrevistado.<hr/>The author, based on a historical reference and fragments of the interview given by physicist Jose Goldemberg to the Revista Brasileira de Psicanalise, makes several commentaries about Freud’s pulsional theory, with an emphasis on the pulsions of seeing and knowing, concluding with an observation of the work of life preservation developed by the intervewed. <![CDATA[<b>Comment to the interview of José Goldemberg</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Na entrevista realizada, o professor José Goldemberg relata muitas de suas vivências e de sua participação em momentos importantes da história do país. Dentre esses relatos, o autor destaca depoimentos do professor Goldemberg sobre sua vida estudantil, com o objetivo de analisar, de forma sucinta, algumas características psíquicas presentes na relação professor-aluno na atualidade. Ao propor essa temática, busca-se ressaltar a importância da relação afetiva, do vínculo entre mestres e estudantes como facilitadores da introjeção de modelos de identificação.<hr/>En la entrevista realizada, el Profesor José Goldemberg relata muchas de sus vivencias y de su participación en momentos importantes de la historia del país. Entre esos relatos, el autor destaca declaraciones del profesor Goldemberg sobre su vida estudiantil, con el objetivo de analizar, de forma breve, algunas características psíquicas presentes en la relación profesor-alumno en la actualidad. Al proponer ese tema, se busca resaltar la importancia de la relación afectiva, del vínculo entre maestros y estudiantes como facilitadores de la introjección de modelos de identificación.<hr/>In the interview, Professor José Goldemberg reports many of his life experiences and his participation in important moments of the History of the country. Among such reports, the author points out professor Goldemberg’s stories about his life as a student, with the objective of shortly analyzing some psychic aspects present currently in student-mentor relations. On proposing such subject, we try to emphasize the importance of affective relation, of bonds between mentors and students as facilitators of the introjection of identification models. <![CDATA[<b>Turbulence and growth</b>: <b>Ismalia and Isaura meet</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este é um trabalho clínico que fala de um encontro vivo entre a “loucura” e a “sanidade”, ou melhor, entre a parte psicótica e não psicótica de nossa personalidade (Bion, 1957). Entre a busca de conhecer (K) e do não conhecer (-K) como apresentadas por Bion (1962, 1963) e sua extensão para as transformações de K->O (Bion, 1965). São apresentados vários fragmentos de diferentes momentos da análise, em que é possível verificarmos como paciente e analista vão tecendo um continente para conter o objeto analítico. A loucura/Ismália, ou seja, as atuações decorrentes de uma tentativa de fuga da dor mental e sentimentos de responsabilidade, assim como a criação de um mundo alucinatório, ganham expressão verbal na relação analítica. Por outro lado, a sanidade/Isaura, entendido como o contato lúcido com self e objeto é também revelado e expresso.<hr/>Este es un trabajo clínico, que habla de un encuentro vivo entre la “locura” y la “sanidad”, o mejor, entre la parte psicótica y no psicótica de nuestra personalidad (Bion, 1957). Entre la búsqueda en conocer (K) y en no conocer (-K) como presentadas por Bion (1962, 1963) y su extensión para las transformaciones de K->O (Bion, 1965). Son presentados varios fragmentos de diferentes momentos del análisis, en que se puede verificar cómo paciente y psicoanalista van tejiendo un continente para contener el objeto analítico. La locura/Ismália, o sea, las actuaciones derivadas de una tentativa de huida del dolor mental y sentimientos de responsabilidad, así como, la creación de un mundo alucinatorio ganan expresión verbal en la relación psicoanalítica. Por otro lado, la sanidad/Isaura, entendido como el contacto lúcido con self y objeto también es revelado y expresado.<hr/>This article is a clinical text about an intense encounter between “madness” and “sanity” or, we might say, between the psychotic and the non-psychotic part of our personalities (Bion, 1967). Between the search to know (K) and not know (-K) as presented by Bion (1962, 1963) and extension to transformations K->O (Bion, 1965). A variety of fragments of different moments of the analysis are presented making it possible to see how patient and analyst weave a continent to contain the analytical object. Madeness/Ismália, that is, the acting’s derived from an attempt to escape from mental pain and feelings of responsibility, as well as, the creation of a hallucinatory world gain verbal expression in the analytical relationship. On the other hand, sanity/Isaura, understood as the lucid contact with self and object is also revealed and expressed. <![CDATA[<b>Frida Kahlo</b>: <b>the painting as a process of searching herself</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200006&lng=en&nrm=iso&tlng=en A partir do estudo da vida e da obra da pintora Frida Kahlo, este trabalho propõe reflexões sobre a natureza das forças que impeliam a artista a retratar seus estados emocionais de forma pungente. As falhas na maternagem e suas consequências são examinadas na relação que Frida tinha com seu corpo, seus relacionamentos afetivos e sua feminilidade. Seus autorretratos criavam uma função especular restituidora, e sua arte denotava um intenso processo de busca de integração e de encontro consigo mesma.<hr/>A partir del estudio de la vida y obra de la pintora Frida Kahlo, este trabajo propone reflexiones sobre la naturaleza de las fuerzas que la estimulaban a la artista a retratar sus estados emocionales de manera punzante. Las fallas en maternagem y sus consecuencias son examinadas en la relación que Frida tenía con su cuerpo, sus relaciones afectivas y su feminidad. Sus autorretratos creaban una función especular restituidora, y su arte denotaba un intenso proceso de búsqueda de integración y de encuentro con ella misma.<hr/>This paper is based on the study of Frida Kahlo´s life and work, and it takes into consideration the nature of the strengths that impelled the artist to depict her emotional inner states in a touching form. The failure in her maternal supply and its consequences are discussed considering Frida’s connection with her body, her relationships and her femininity. Her self-portraits created a mirror´s repairing function, and her art showed a strong process of searching integration and contact with herself. <![CDATA[<b>The person of the analyst</b>: <b>the new/old uneasiness. Reflections from Jean Laplanche’s “Theory of Generalized Seduction”</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Os autores propõem uma reflexão sobre a situação de análise, valendo-se do pensamento de Laplanche a respeito da “Teoria da sedução generalizada”. Nesta, a neutralidade é vista como um conceito a ser revisado, considerando o papel fudamental do recusamento do analista frente a suas próprias demandas e às do paciente, como um instrumento técnico que possibilita o trabalho de tradução das mensagens enigmáticas. Reconhecem a complexidade do tema, uma vez que o analista se vê imerso em suas mensagens enigmáticas que ele também não traduziu e interferem em seu trabalho. Apresentam um material clínico que ilustra o questionamento da transferência em pleno e em oco, sendo esta a possibilidade de abrir o inusitado, ainda não pensado e por isto levar a uma situação de incômodo ao analista, concomitante ao favorecimento de novas traduções que contribuem para a expansão do inconsciente e o crescimento psíquico.<hr/>Los autores proponen una reflexión sobre la situación de análisis, valiéndose del pensamiento de Laplanche respecto a la “Teoría de la seducción generalizada”. Se ve la neutralidad como un concepto a revisar, pues, por la recusación del analista frente a sus demandas y las del paciente posibilita el trabajo de traducción de los mensajes enigmáticos. Reconocen la complejidad del tema, pues el analista se ve inmerso en sus mensajes enigmáticos que él tampoco tradujo e interfieren en su trabajo. Presentan un material clínico que ilustra el cuestionamiento de la transferencia en pleno y en hueco, siendo ésta la posibilidad de abrir lo inusitado y todavía no pensado y, por eso, llevar a una situación de incómodo al analista, concomitante al favorecimiento de nuevas traducciones que contribuyen a la expansión del inconsciente y el crecimiento psíquico.<hr/>The paper proposes a reflection on the analytic situation, based on Laplanche’s thoughts about the “General Seduction Theory”. In this theory, neutrality should be re-defined considering the fundamental role of the “refusement” of the analyst, as a technical instrument to allow the work of fostering translation of the enigmatic messages. The complexity of the movements in the session is identified, as the analyst is also immersed in his own non-translated enigmatic messages that interfere with his work. A clinical material is presented illustrating the interplay between the filled-in transference and the hollow-out transference, this last opening the possibilities to reach the un-usual, un-thought, generating states of discomfort and uneasy, which at the same time favours new translations and are in the basis to unconscious expansion and growth. <![CDATA[<b>Little Hans</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Neste trabalho, o autor se propõe a revisar a discussão de Freud em seu clássico caso do Pequeno Hans. O objetivo é revisar as principais ideias de Freud, refletindo sobre o que conservam de atual no modelo psicanalítico de atendimento a crianças. Depois de um percurso reflexivo nesse sentido, a conclusão é de que Freud, com o Pequeno Hans, abriu espaço para a compreensão do mundo infantil e, descontadas algumas diferenças técnicas, muitas de suas ideias seguem atuais e consistentes.<hr/>En este trabajo, el autor se propone el examen de la discusión de Freud en su caso clásico de Juanito. La idea es examinar las principales ideas de Freud, reflexionar sobre qué mantener el actual modelo psicoanalítico de cuidado de niños. Después de un curso reflexivo en consecuencia, la conclusión es que Freud, con Juanito, abrió espacio para la comprensión del mundo de los niños, e mismo con algunas diferencias técnicas, muchas de sus ideas estan actuales y coherentes.<hr/>In this work, the author proposes to revise the discussion of Freud in his classic case of Little Hans. The idea is to review the main ideas of Freud, reflecting on what to retain in the current psychoanalytic model of care for children. After a reflective journey that sense, the conclusion is that Freud, with Little Hans, paved the way for understanding the children’s world and, discounted some technical differences, many of his ideas succeed current and consistent. <![CDATA[<b>What does representation mean?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200009&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora busca compreender o conceito de representação na obra de Freud, buscando também o auxílio de outros autores como Green, Hanns, Garcia-Rosa, Laplanche & Pontalis e Valls. Entendese que representação é um conceito complexo e extremamente articulado, que une no interior de sua definição, a pura metapsicologia freudiana relacionada com as pulsões e os afetos. Assim, representação representa um fenômeno, cuja função está ligada à estruturação do aparelho psíquico e da mente, tanto inconsciente como consciente, abarcando os três pontos de vista da teoria psicanalítica: o topográfico, o econômico e o dinâmico.<hr/>La autora busca entender el concepto representación en la obra de Freud, buscando también el auxilio de otros escritores como Green, Hanns, Garcia-Rosa, Laplanche & Pontalis y Valls. Se entiende que la representación es un concepto complejo y muy articulado que une en el interior de su definición la metapsicologia freudiana pura, relacionada a las pulsiones y los afectos. Siendo así, la representación representa un fenómeno cuya función está unida a la estructuración del aparato psiquico y de la mente, tanto inconsciente cuanto consciente abarcando los trés puntos de vista de la teoría psicoanalitica: el topográfico, el económico y el dinámico.<hr/>The author aims to understand representation as a concept in Freud’s work, using the help of other authors such as: Green, Hanns, Garcia-Rosa, Laplanche & Pontalis and Valls. It is understood that representation is a complex and extremely articulated concept which unites in the core of its definition, pure Freudian metapsychology in relation to the instincts and affects. Hence, representation embodies a phenomenon of where its role is linked to the structuring of the psychic apparatus and to the conscious and unconscious mind. It covers the three psychoanalytic points of view which are: economic dynamic and topographical. <![CDATA[<b>Transformations in dreaming and characters in the psychoanalytic field</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200010&lng=en&nrm=iso&tlng=en Partindo da clínica e da técnica, o autor mostra o curso de uma análise focado nos conteúdos para uma análise interessada essencialmente no desenvolvimento dos instrumentos para sonhar, sentir e pensar. A transformação em sonho da comunicação do paciente assim como o desenvolvimento da capacidade de consonância são considerados essenciais para tal desenvolvimento.<hr/>A partir de la clínica y de la técnica, el autor muestra el paso de un psicoanálisis centrado en los contenidos a un psicoanálisis interesándose esencialmente por el desarrollo de los instrumentos para soñar, sentir y pensar. La transformación en sueño de la comunicación del paciente así como el desarrollo de la capacidad de consonancia son considerados esenciales para tal desarrollo.<hr/>On the basis of clinical material and technical considerations, the author attempts to demonstrate the transition from a psychoanalysis directed towards contents to a psychoanalysis interested predominantly in the development of the instruments for dreaming, feeling, and thinking. Transformation in dreaming of the patient’s communications and development of the capacity for being in unison are deemed to be of central importance to this development. <![CDATA[<b>Grasping psychoanalysts’ practice in its own merits</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Não se pode estudar as convergências e divergências, na clínica psicanalítica, sem se saber o que os psicanalistas realmente fazem em sua prática. É esboçada uma fenomenologia da prática clínica e dos processos de validação das intervenções; são propostas metodologias para estudar a prática em seus próprios méritos.<hr/>No se pueden estudiar las convergencias y divergencias en la clínica psicoanalítica sin saber lo que los psicoanalistas realmente hacen en su práctica. Se esbozan una fenomenología de la práctica clínica y de los procesos de validación de las intervenciones; se proponen metodologías para estudiar la práctica en sus propios méritos.<hr/>The author considers that the study of convergences and divergences in psychoanalytic clinical practice requires knowledge of what psychoanalysts really do in their practice. He outlines a phenomenology of clinical practice and of processes of validation of the interventions. He also proposes methodologies for studying the practice in its own merits. <![CDATA[<b>Problems of collegial learning in psychoanalysis</b>: <b>narcissism and curiosity</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Apesar da sensibilidade para ouvir pacientes, analistas não obtiveram bom desempenho ao ouvir e falar com colegas de maneira realmente aberta. Fatores importantes são destacados nesta interação entre forças direcionadas do narcisismo em si próprio e forças externalizadas de curiosidade. Algumas limitações de comunicação inerentes à mente humana foram incluídos no exame de problemas de comunicação entre colegas de profissão. Limitações como a necessidade de abstrair aspectos da experiência para focar atenção e a tendência mental de pensar por categorias. Outras limitações são derivadas da psicologia individual (como a vulnerabilidade da autoestima) e aquelas relacionadas a dinâmicas de grupo (como a adaptação às novas ideias e os problemas que elas causam, paroquialismo e o desenvolvimento de escolas radicais e a competitividade entre as escolas). A contribuição das influências culturais e da multiplicação do uso de determinada linguagem também foi ressaltada. O sentido principal da pequenez na estranheza do universo e a presença de outros em uma corrente natural.<hr/>Mismo con la sensibilidad par escuchar nos pacientes, los analistas no obtuvieran una buena performance cuando escuchan y hablan con otros colegas de forma abierta. Algunos factores importantes son destacados en esta interacción entre fuerzas diseccionadas del narcisismo propio y las fuerzas externalizadas de la curiosidad. Algunas limitaciones de comunicación, naturales de la mente humana, fueran incluyeras en el análisis de problemas de comunicación entre colegas de profesión. Limitaciones como la necesidad de abstraer aspectos de la experiencia para centrar la atención y la tendencia mental de piensas en dos categorías distintas. Otras limitaciones son originadas de la psicología individual (coma la vulnerabilidad y la auto-estima) y aquellas con relación a las dinámicas grupales (como la adaptación a nuevas ideas y los problemas que son causados, el parroquialismo y lo el desarrollo de las escuelas radicales y la competencia entre escuelas). La contribución de las influencias culturales y da la multiplicación del uso de un lenguaje especifico también fue destacada. El sentido principal de ser pequeño en este universo raro y la presencia de otras es una acontecimiento natural.<hr/>Despite clinical sensitivity when listening to patients, analysts have not fared well in hearing and talking to each other with respectful open-mindedness. Underlying factors are considered with particular focus on the interplay between self-aimed forces of narcissism and outward aimed forces of curiosity. Included in examination of problems of collegial communication are limitations structurally inherent to the human mind (such as the need to abstract aspects of experience in order to focus attention plus the mind’s tendency to categorical thinking), those derived from individual psychology (such as vulnerability of self esteem), and those related to group dynamics (such as the problems attendant to new ideas and the allegiances they stir, parochialism and the development of radical schools, the competitiveness between schools). The contribution of cultural influences and the multiply determined uses of language are also highlighted. The core sense of smallness in the strangeness of the universe and in the presence of others is seen as a common thread. <![CDATA[<b>Infinity and the body</b>: <b>notes for a theory of genitality</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Depois de uma cirurgia em que extrai o útero, os ovários e as trompas, uma paciente se questiona: para onde vão os produtos do sexo, agora que sua vagina se tornou um “saco de fundo cego”? A pergunta leva o autor a rever o conceito de genitalidade e a propor uma nova articulação entre a singularidade absoluta de cada gesto psicanalítico e a universalidade do que ele chama “anseio metapsicológico”. A argumentação se apoia na noção de infinito pensada por Levinas: o infinito é um peculiar objeto de investigação, pois, se puder ser abarcado por um conceito, deixa de existir. A alteridade radical do inconsciente impõe a analogia: também ele traumatiza seu conceito. Com essa equiparação, a teoria e a clínica psicanalíticas são vinculadas a uma ética derivada não do conhecimento positivo, mas da recepção do outro em seu direito próprio - torno-me refém do infinito, permito que o outro me traumatize. Configura-se aí uma noção de conhecimento em que a ética precede a ontologia. A construção de sentido se dará na conjunção entre a atenção flutuante - essa permanente disposição ao traumatismo - e a associação livre - uma disposição a ser como não se pode ser em nenhum outro lugar. Enquanto busco apreender a alteridade, ela busca ser apreendida por mim e em mim; ela busca em mim o conceito de si. Isso corresponde à realização da ideia de infinito no finito. Podemos chamá-la de desejo - um desejo que se atira no infinito percorrendo o trajeto do trauma, o caminho sem passado, sem memória. A construção de sentido estará aqui sob a égide do genital, o único modo da sexualidade em que o desejo não abarca a alteridade.<hr/>Después de una cirugía en que extrae el útero, los ovarios y las trompas, una paciente se pregunta: para donde van los productos del sexo, ahora que su vagina se transformó en una “bolsa sin fondo”? La pregunta conduce al autor a rever el concepto de genitalidad y a proponer una nueva articulación entre la singularidad absoluta de cada gesto psicoanalítico y la universalidad de lo que el llama “anhelo metapsicológico”. La argumentación se apoya en la noción de infinito pensada por Levinas: el infinito es un peculiar objeto de investigación, pues, si pudiera ser abarcado por un concepto, deja de existir. La alteridad radical del inconsciente impone la analogía: también él traumatiza su concepto. Con esa equiparación, la teoría y la clínica psicoanalíticas son vinculadas a una ética que deriva no del conocimiento positivo, sino de la recepción del otro en su derecho propio - me torno rehén del infinito, permito que el otro me traumatice. Se configura así una noción del conocimiento en que la ética precede a la ontología. La construcción de sentido se dará en la conjunción entre la atención fluctuante - esa permanente disposición al traumatismo - y la asociación libre - una disposición a ser como no se puede ser en ningún otro lugar. Mientras busco aprehender la alteridad, ella busca ser aprehendida por mí y en mí; ella busca en mí el concepto de si. Eso corresponde a la realización de la idea de infinito en lo finito. Podemos - llamarla deseo - un deseo que se tira en el infinito recorriendo el trayecto del trauma, el camino sin pasado, sin memoria. La construcción del sentido estará aquí bajo la égida de lo genital, el único modo de la sexualidad en que el deseo no abarca la alteridad.<hr/>The author reviews the concept of genitality and, equating the unconscious to the infinite as understood by Levinas, attributes to psychoanalysis an ethics derived from reception of the other. Meaning is constructed under the aegis of the genital, the only sexual mode in which desire does not contain otherness. <![CDATA[<b>Pulsion and compulsion</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200014&lng=en&nrm=iso&tlng=en O autor revisa os conceitos de pulsão e de compulsão à repetição, e examina de uma perspectiva metapsicológica, de uma perspectiva clínica e de uma perspectiva institucional as possibilidades do predomínio da compulsão à repetição ou dos movimentos com pulsão. Destaca, nos três âmbitos, o contraste entre as tendências a uma repetição monótona e compulsória e os movimentos renovadores e criativos que podem contribuir para a vitalidade da psicanálise.<hr/>El autor examina los conceptos de pulsión y de compulsión de manera repetida, analizando una perspectiva meta-psicología, de una perspectiva clínica y de una perspectiva institucional las posibilidades del predominio de la compulsión a la repetición o de los movimientos de con pulsión. Esta destacado en tres formas el contraste entre las tendencias a una repetición monótona y compulsoria y los movimientos de renovación creativos que pueden ayudar en la vitalidad del psicoanálisis.<hr/>The author revises the concept of drive and repetition compulsion and examines them from meta-psychological, clinical and institutional points of views. He stresses in these three realms the contrast between the predominance of a monotonous and compulsory repetition and renewing and creative movements that can contribute to the vitality of psychoanalysis. <![CDATA[<b><i>Enactment</i></b>: <b>model to think of the psychoanalytical process</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200015&lng=en&nrm=iso&tlng=en A partir de uma breve revisão bibliográfica, o autor inicia o artigo descrevendo e discutindo o conceito de enactment, e a maneira como ele define este e outros termos. Seguindo a diferenciação proposta por Jacobs entre enactments abertos e fechados, o autor apresenta um curto exemplo clínico do primeiro e uma situação clínica mais complexa para ilustrar o segundo tipo. Em seguida, usando a última ilustração, o autor examina a importância do conceito na sua aplicação clínica, discutindo ainda a sua validade como um instrumento para a compreensão e para o trabalho com os fenômenos clínicos, e em suas diferenças relacionadas aos conceitos de acting out e identificação e contraidentificação projetivas. O autor conclui, defendendo o uso desse conceito como um modelo - no sentido em que foi usado por Bion: como um instrumento para pensar, que deve ser abandonado após o uso - para auxiliar a descrever e a pensar sobre a situação analítica.<hr/>A partir de una revisión bibliográfica, el autor inicia el artículo describiendo y discutiendo el concepto de enactment, y la manera como él define este y otros términos. Siguiendo la diferenciación propuesta por Jacobs entre enactments abiertos y cerrados, el autor presenta un breve ejemplo clínico del primero y una situación clínica más compleja para ilustrar el segundo tipo. Seguidamente, usando la última ilustración, el autor examina la importancia del concepto en su aplicación clínica, discutiendo también su validez como un instrumento para la comprensión y para el trabajo con los fenómenos clínicos y la diferenciación con respecto a los conceptos de acting out e identificación y contra-identificación proyectiva. El autor concluye definiendo el uso de este concepto como un modelo - en el sentido en que fue usado por Bion: como un instrumento para pensar, que debe ser abandonado después de su uso - para auxiliar a describir y a pensar sobre la situación analítica.<hr/>Through a brief bibliographical review, the author begins the paper describing and discussing the concept of enactment, and how he defines this and other terms. Following the differentiation proposed by Jacobs between overt and covert enactments, the author presents a short clinical example of the former and a more complex clinical situation to illustrate the second kind of enactment. In the latter, the author examines the importance of the concept in its clinical application, also discussing the validity of this concept as an instrument for the understanding and working through of clinical phenomena, taking into consideration its differences vis à vis the concepts of acting-out and projective identification and projective counter-identification. The author concludes the paper, defending the use of this concept as a model - in the sense it was used by Bion: as an instrument to think, to be abandoned after being used - in order to help describe and think about the analytic situation. <![CDATA[<b>The culture of uneasiness on account of unhappines</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200016&lng=en&nrm=iso&tlng=en O tema deste trabalho é a Felicidade. Tema abordado diretamente por Freud, mas que, na atualidade, parece ter desaparecido da literatura psicanalítica e das preocupações dos pensadores em geral. A questão da Felicidade tem correspondido a noções diferentes através dos tempos e reflete a cultura vigente em cada época. O presente trabalho é iniciado com um rastreamento das várias visões que a cultura nos tem legado sobre o tema, da Grécia antiga até os nossos tempos. Na contemporaneidade, a ideia de Felicidade é marcada por noções hedonistas que consideram que o desconforto, o sofrimento, devem ser banidos em nome de uma Felicidade a ser alcançada a qualquer preço. Sofremos porque não conseguimos ser felizes de acordo com o que se propaga ser a verdadeira felicidade. O que antes era um projeto do Id, hoje se torna um projeto do Superego. Como decorrência, surgem esforços para engajar a psicanálise na luta pela ausência do sofrimento. Uma proposta hedonista de trabalho se oferece como desafio para o método psicanalítico. Corre-se, então, o risco de desnaturar a psicanálise e transformá-la num objeto de consumo para alcançar uma Felicidade utópica baseada na analgesia.<hr/>El tema de este trabajo es la Felicidad. Se trata de un asunto abordado directamente por Freud, pero que en la actualidad parece haber desaparecido de la literatura psicoanalítica y de las preocupaciones de los pensadores de manera general. La cuestión de la Felicidad ha correspondido a nociones diferentes a través de los tiempos. Asimismo, ha reflejado la cultura vigente en cada época. El presente trabajo se inicia con un rastreo de las varias visiones que la cultura nos ha legado sobre el tema, desde la Grecia antigua hasta nuestros días. Contemporáneamente, la idea de Felicidad está marcada por nociones hedonistas, que consideran que la incomodidad y el sufrimiento deben proscribirse para alcanzar una Felicidad a cualquier costo. Sufrimos porque no logramos ser felices de acuerdo a lo que se propaga como verdadera felicidad. Lo que antes era un proyecto del Id hoy en día se ha tornado un proyecto del Superego. Como consecuencia, surgen esfuerzos para comprometer al psicoanálisis en la lucha por la ausencia de sufrimiento. Como reto para el método psicoanalítico, se ofrece una propuesta hedonista de trabajo. Esto conlleva el riesgo de que el psicoanálisis se desnaturalice y que se transforme en un objeto de consumo para alcanzar una Felicidad utópica basada en la analgesia.<hr/>The subject of this work is Happiness. This subject has already approached by Freud. However, nowadays, it seems to have vanish from psychoanalytical literature and from the concern of thinkers, in general. Many different notions have been attributed to the question of Happiness through the years and they reflect the culture of the times. At the present time, the idea of Happiness carries hedonist notions that end up by considering that uneasiness and suffering must be banished in the name of Happiness to be attained at any cost. Consequently, new efforts appear to engage psychoanalysis in the fight for the banishment of suffering. Therefore, we are at risk of disqualifying psychoanalysis and transforming it in consumer’s goods. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200017&lng=en&nrm=iso&tlng=en O tema deste trabalho é a Felicidade. Tema abordado diretamente por Freud, mas que, na atualidade, parece ter desaparecido da literatura psicanalítica e das preocupações dos pensadores em geral. A questão da Felicidade tem correspondido a noções diferentes através dos tempos e reflete a cultura vigente em cada época. O presente trabalho é iniciado com um rastreamento das várias visões que a cultura nos tem legado sobre o tema, da Grécia antiga até os nossos tempos. Na contemporaneidade, a ideia de Felicidade é marcada por noções hedonistas que consideram que o desconforto, o sofrimento, devem ser banidos em nome de uma Felicidade a ser alcançada a qualquer preço. Sofremos porque não conseguimos ser felizes de acordo com o que se propaga ser a verdadeira felicidade. O que antes era um projeto do Id, hoje se torna um projeto do Superego. Como decorrência, surgem esforços para engajar a psicanálise na luta pela ausência do sofrimento. Uma proposta hedonista de trabalho se oferece como desafio para o método psicanalítico. Corre-se, então, o risco de desnaturar a psicanálise e transformá-la num objeto de consumo para alcançar uma Felicidade utópica baseada na analgesia.<hr/>El tema de este trabajo es la Felicidad. Se trata de un asunto abordado directamente por Freud, pero que en la actualidad parece haber desaparecido de la literatura psicoanalítica y de las preocupaciones de los pensadores de manera general. La cuestión de la Felicidad ha correspondido a nociones diferentes a través de los tiempos. Asimismo, ha reflejado la cultura vigente en cada época. El presente trabajo se inicia con un rastreo de las varias visiones que la cultura nos ha legado sobre el tema, desde la Grecia antigua hasta nuestros días. Contemporáneamente, la idea de Felicidad está marcada por nociones hedonistas, que consideran que la incomodidad y el sufrimiento deben proscribirse para alcanzar una Felicidad a cualquier costo. Sufrimos porque no logramos ser felices de acuerdo a lo que se propaga como verdadera felicidad. Lo que antes era un proyecto del Id hoy en día se ha tornado un proyecto del Superego. Como consecuencia, surgen esfuerzos para comprometer al psicoanálisis en la lucha por la ausencia de sufrimiento. Como reto para el método psicoanalítico, se ofrece una propuesta hedonista de trabajo. Esto conlleva el riesgo de que el psicoanálisis se desnaturalice y que se transforme en un objeto de consumo para alcanzar una Felicidad utópica basada en la analgesia.<hr/>The subject of this work is Happiness. This subject has already approached by Freud. However, nowadays, it seems to have vanish from psychoanalytical literature and from the concern of thinkers, in general. Many different notions have been attributed to the question of Happiness through the years and they reflect the culture of the times. At the present time, the idea of Happiness carries hedonist notions that end up by considering that uneasiness and suffering must be banished in the name of Happiness to be attained at any cost. Consequently, new efforts appear to engage psychoanalysis in the fight for the banishment of suffering. Therefore, we are at risk of disqualifying psychoanalysis and transforming it in consumer’s goods. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2009000200018&lng=en&nrm=iso&tlng=en O tema deste trabalho é a Felicidade. Tema abordado diretamente por Freud, mas que, na atualidade, parece ter desaparecido da literatura psicanalítica e das preocupações dos pensadores em geral. A questão da Felicidade tem correspondido a noções diferentes através dos tempos e reflete a cultura vigente em cada época. O presente trabalho é iniciado com um rastreamento das várias visões que a cultura nos tem legado sobre o tema, da Grécia antiga até os nossos tempos. Na contemporaneidade, a ideia de Felicidade é marcada por noções hedonistas que consideram que o desconforto, o sofrimento, devem ser banidos em nome de uma Felicidade a ser alcançada a qualquer preço. Sofremos porque não conseguimos ser felizes de acordo com o que se propaga ser a verdadeira felicidade. O que antes era um projeto do Id, hoje se torna um projeto do Superego. Como decorrência, surgem esforços para engajar a psicanálise na luta pela ausência do sofrimento. Uma proposta hedonista de trabalho se oferece como desafio para o método psicanalítico. Corre-se, então, o risco de desnaturar a psicanálise e transformá-la num objeto de consumo para alcançar uma Felicidade utópica baseada na analgesia.<hr/>El tema de este trabajo es la Felicidad. Se trata de un asunto abordado directamente por Freud, pero que en la actualidad parece haber desaparecido de la literatura psicoanalítica y de las preocupaciones de los pensadores de manera general. La cuestión de la Felicidad ha correspondido a nociones diferentes a través de los tiempos. Asimismo, ha reflejado la cultura vigente en cada época. El presente trabajo se inicia con un rastreo de las varias visiones que la cultura nos ha legado sobre el tema, desde la Grecia antigua hasta nuestros días. Contemporáneamente, la idea de Felicidad está marcada por nociones hedonistas, que consideran que la incomodidad y el sufrimiento deben proscribirse para alcanzar una Felicidad a cualquier costo. Sufrimos porque no logramos ser felices de acuerdo a lo que se propaga como verdadera felicidad. Lo que antes era un proyecto del Id hoy en día se ha tornado un proyecto del Superego. Como consecuencia, surgen esfuerzos para comprometer al psicoanálisis en la lucha por la ausencia de sufrimiento. Como reto para el método psicoanalítico, se ofrece una propuesta hedonista de trabajo. Esto conlleva el riesgo de que el psicoanálisis se desnaturalice y que se transforme en un objeto de consumo para alcanzar una Felicidad utópica basada en la analgesia.<hr/>The subject of this work is Happiness. This subject has already approached by Freud. However, nowadays, it seems to have vanish from psychoanalytical literature and from the concern of thinkers, in general. Many different notions have been attributed to the question of Happiness through the years and they reflect the culture of the times. At the present time, the idea of Happiness carries hedonist notions that end up by considering that uneasiness and suffering must be banished in the name of Happiness to be attained at any cost. Consequently, new efforts appear to engage psychoanalysis in the fight for the banishment of suffering. Therefore, we are at risk of disqualifying psychoanalysis and transforming it in consumer’s goods.