Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20120001&lang=pt vol. 46 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Ética e psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Em defesa de uma certa ética imprescindível</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora busca neste artigo refletir sobre qual seria seu modelo de analista ético ideal, procurando localizar os "invariantes em ética psicanalítica", aquilo que seria imprescindível para caracterizar uma conduta ética em qualquer época e cultura. Entre outros aspectos, ela destaca a capacidade de ter consideração pelo outro, o amor à verdade e a capacidade de ser neutro. Detém-se na discussão de neutralidade como um qualitativo essencial da identidade psicanalítica e da função de um analista, no compromisso (ético) de usar a sugestão de uma maneira específica, renunciando a qualquer forma de poder autoritário sobre o paciente e utilizando o poder que sua posição lhe confere, para tornar possível ao paciente tomar contato com sua realidade psíquica, garantindo que as várias vozes internas possam se manifestar com suas versões, seus medos, seus argumentos e levantando a possibilidade de melhores acertos e negociações. São também discutidas algumas questões referentes ao tema da transgressão para um analista.<hr/>The author reflects upon what her picture of an ideal ethical analyst would be, searching for "invariants in psychoanalytic ethics", the ones which inevitably characterize an ethical conduct in any time and culture. Among others, she emphasizes the capacity to care about the other and about the truth, and to maintain neutrality. A few aspects of neutrality are discussed in some detail, such as its essential characteristic as a qualifier of the psychoanalytic identity and the function of the analyst, mainly the (ethical) commitment to use suggestion in a specific way, abdicating from any form of authoritative power over the patient and using his position to help the patient make contact with his psychic reality, guaranteeing the possibility of the manifestation of the many internal voices in their versions, their fears and their arguments, leading to the possibility of better outcomes and negotiations. Some problems regarding the analyst's transgression are also discussed.<hr/>En este artículo, la autora se propone hacer una reflexión sobre cuál sería su modelo de analista ético ideal, buscando localizar las "invariantes en ética psicoanalítica", aquello que sería imprescindible para caracterizar una conducta ética en cualquier época y cultura. Entre otros aspectos, se destacan la capacidad de tener consideración por el otro, el amor a la verdad, y la capacidad de ser neutro. Se centra en el debate de la neutralidad como una cualidad esencial de la identidad psicoanalítica y de la función de un analista, en el compromiso (ético) de usar la sugestión de manera específica, renunciando a cualquier forma de poder autoritario sobre el paciente y utilizando el poder que su posición le confiere para hacer posible que el paciente entre en contacto con su realidad psíquica, garantizando que las variadas voces internas puedan manifestarse con sus versiones, sus miedos, sus argumentos, trayendo la posibilidad de mejores aciertos y negociaciones. Se discuten también algunas cuestiones relacionadas al tema de la transgresión para un analista. <![CDATA[<b>Ética e moral na atualidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor afirma que a defecção estrutural da figura do pai com a consequente degradação da Lei sociossimbólica, assentada sobre os Dez mandamentos bíblicos, implicou uma séria perda das referências e dos valores éticos. Em consequência do colapso da legalidade, instala-se uma ordem em que predominam, pelas políticas de gozo marcadas pelo masoquismo, a sexualidade fetichista--masturbatória, a agressividade especular, a violência segregativa e o consumo compulsivo dos objetos aditivos. O autor aponta a importância da postura ética do analista e discrimina, nesse sentido, a neutralidade ideológica da abstinência ética. São também descritos os extravios e as imposturas que derivam de todas as políticas que reivindicam o gozo para além da Lei simbólica. No texto é destacado o fato de que o ataque à ordem normativa sociossimbólica procura substituir a Lei que inscreve diferenças pela arbitrariedade de um sistema caracterizado pela exaltação dos gozos pulsionais indiscriminados e pela perda do respeito ético pela alteridade.<hr/>The structural defection of the father figure with the consequent degradation of the socio-symbolic law established in the Ten biblical commandments implied a serious loss of ethical references and values. In the face of the collapse of legitimacy, an order is established in which, by the policies of pleasure marked by masochism, there is the preponderance of fetishist-masturbatory sexuality, specular aggressiveness, segregative violence, and the compulsive intake of additive objects. The importance of the analyst's ethical stance is indicated and, to this effect, ideological neutrality and ethical abstinence are distinguished. This article also describes all the dislocations and deception which derive from every policy which claims pleasure beyond the symbolic law. In addition, there is the emphasis of the fact that the attack of the normative socio-symbolic order attempts to substitute the law which establishes differences in the arbitrariness of a system characterized by the elevation of indiscriminate drive pleasures and by the loss of ethical respect of otherness.<hr/>El autor sostiene que la defección estructural de la figura del padre con la consiguiente degradación de la Ley sociosimbólica asentada en los Diez mandamientos bíblicos, ha derivado en una seria pérdida de las referencias y los valores éticos. Como consecuencia del colapso de la legalidad se instala una orden en el que predominan por las políticas de goce, signadas por el masoquismo, la sexualidad fetichístico-masturbatoria, la agresividad especular, la violencia segregativa y el consumo compulsivo de los objetos adictivos. El autor señala la importancia de la postura ética del analista y discrimina en tal sentido la neutralidad ideológica de la abstinencia ética. Se describen asimismo los extravíos y las imposturas que derivan de todas aquellas políticas que reivindican el Goce más allá de la Ley simbólica. En el texto se destaca como el ataque al orden normativo socio-simbólico busca reemplazar a la Ley que inscribe diferencias, por la arbitrariedad de un sistema caracterizado por la exaltación de los goces pulsionales indiscriminados y la pérdida del respeto ético por la alteridad. <![CDATA[<b>O plural no singular</b>: <b>uma contribuição à reflexão sobre ética e psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A conjunção psicanálise e ética gera um amplo leque de possibilidades para reflexão, um diálogo que data de longo tempo e não pode ser perdido de vista. Procuro neste trabalho acompanhar algumas contribuições da psicanálise no campo, considerando inicialmente as relações entre esta e filosofia. Revejo as principais ideias relativas à gênese da moralidade, o papel desempenhado pela civilização, pelas principais teorias sobre ansiedade e culpa. Examino, finalmente, a pertinência da discussão ética nas três dimensões em que Freud definiu a psicanálise.<hr/>The ethical and psychoanalytical conjunction generates a wide range of possibilities for reflection, an old dialogue one cannot lose sight of. In this work I try to follow a few contributions of the psychoanalysis to this field considering initially the relationship between psychoanalysis and philosophy. I review the main ideas related to the genesis of morality, the role played by civilization and by the main theories on anxiety and guilt. I finally examine the pertinence of the ethical discussion in the three dimensions in which Freud has defined psychoanalysis.<hr/>La conjunción psicoanálisis y ética genera una gran diversidad de posibilidades para reflexión, un diálogo que viene de hace mucho tiempo y que no se puede perderse de vista. Busco, en ese trabajo, acompañar algunas contribuciones del psicoanálisis a ese campo, llevando en cuenta de inicio las relaciones entre psicoanálisis y filosofía. Reviso las principales ideas relacionadas al génesis de la moralidad, el papel desempeñado por la civilización, por las principales teorías acerca de la ansiedad y de la culpa. Examino, por fin, la pertinencia de la discusión ética en las tres dimensiones en las cuales Freud definió el psicoanálisis. <![CDATA[<b>Psicanalisar hoje - algumas reflexões</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O autor procura, em seis pequenos capítulos, desenhar uma visão pessoal sobre o ato de psicanalisar nos dias atuais. Parte de alguns conceitos básicos de Freud, como "abstinência" e também a "metáfora do cirurgião", nos quais não é a neutralidade que se encontra em jogo, mas a arte de curar. Além desses conceitos fundacionais da psicanálise, o trabalho destaca dois momentos da construção teórica de Freud, em que o papel da ausência do objeto ocupa um lugar fundamental no desenvolvimento do aparelho psíquico do homem. Refere-se à "experiência de satisfação" e ao "jogo do carretel", em que a não presença do objeto estimula o crescimento do imaginário e da linguagem, respectivamente. Esboça também uma construção do enquadre, destacando o papel das entrevistas, contrato e transferência como os operadores fundamentais para colocar alguém em uma viagem analítica. Em relação à transferência, apoia-se em Lacan para, justamente, discutir a excessiva presença do analista na sala de análise, gerando a chamada transferência dual, ou seja, o trabalho analítico somente operando no campo imaginário. O autor acredita que essa técnica bloquearia a triangulação na sessão analítica e, na concepção tanto freudiana como lacaniana, o complexo de Édipo e seu correlato, o complexo de castração, são presenças imprescindíveis à cura. Por último, expõe aquilo que se poderia chamar de uma questão dialética, entre os partidários do campo da ciência dura, representado pelas neurociências e aqueles que se opõem a esse determinismo neurobiológico. O texto encaminha para uma discussão aprofundada, toda a problemática que envolve as neurociências e a psicanálise, pois, segundo afirma o trabalho, ambas são, em alguma medida, incompatíveis, ou melhor, são como a água e o azeite: convivem, porém a mistura não acontece.<hr/>The author seeks, through six short chapters, to draw a personal vision on the act of pyschoanalyzing today. He takes some basic Freudian concepts, such as "abstinence" and also "surgeon metaphor", in which it is not neutrality which is at play, but the art of curing. Besides these founding concepts of psychoanalysis, the paper emphasizes two moments of Freud's theoretic construction, in which the role of the absence of the object occupies a fundamental place in the development of mans psychic apparatus. There is the mention of the "satisfaction experience" and the "reel game", in which the lack of presence of the object stimulates the growth of the imagination and of the language, respectively. The work also drafts the building of the frame, highlighting the role of interviews, contract and transference as the operators needed to lead someone to an analytic journey. In relation to transference, the paper bases itself in Lacan essentially to discuss the excessive presence of the analyst in the space of analysis, generating what is called the dual transference, in other words, the analytic work operating solely in the field of the imaginary. The author believes that this technique would block triangulation in the analytic frame and, in Freud's conception as much as Lacans, the Oedipus Complex and its correlate, the complex of castration, are indispensable presences for the cure. Finally, the author brings what could be called a dialectic matter, between the followers of the field of hard science, represented by the neurosciences and those which are opposed to this neurobiological determinism. The text leads to a deep discussion on the matters that involve neurosciences and psychoanalysis, for, as the work affirms, both are, to a certain point, incompatible. They are like water and oil: they coexist, but a mixture does not occur.<hr/>El autor busca, en seis pequeños capítulos, diseñar una visión personal sobre el acto de psicoanalizar en la actualidad. Parte de algunos conceptos básicos de Freud como la "Abstinencia" y también de la "metáfora del cirujano", en la cual no es la naturalidad la que está en juego, sino el arte de curar. Además de estos conceptos fundacionales del psicoanálisis, el trabajo destaca dos momentos de la construcción teórica de Freud, en los que el papel de la ausencia del objeto ocupa un lugar fundamental en el desarrollo del aparato psíquico del hombre. Se refiere a "la experiencia de la satisfacción" y al "juego del carrete", en los cuales, la no presencia del objeto estimula el crecimiento del imaginario y del lenguaje respectivamente. También esboza una construcción del marco, destacando el papel de las entrevistas, contrato y transferencia, como los operadores fundamentales para colocar a alguien en un viaje analítico. En relación a la transferencia, se apoya en Lacan para, justamente, discutir la presencia excesiva del analista en la sala de análisis, generado la llamada transferencia dual, es decir, el trabajo analítico operando solamente en el campo imaginario. El autor cree que esa técnica bloquearía la triangulación en la sesión analítica y, en la concepción tanto freudiana como lacaniana, el complejo de Edipo y su correlato, el complejo de castración, son presencias imprescindibles para la cura. Por último, expone aquello que podría llamar como cuestión dialéctica, entre los partidarios del campo de la ciencia dura, representado por las neurociencias y aquellos que se oponen a ese determinismo neurobiológico. El texto lleva a una discusión profunda, toda la problemática que envuelve a las neurociencias y al psicoanálisis, pues, según afirma el trabajo, ambas son, en alguna medida, incompatibles, o mejor, son como el agua y el aceite: conviven, pero la mezcla no ocurre. <![CDATA[<b>Sobre as falhas do analista</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora apresenta um novo aspecto da técnica psicanalítica, dirigida aos pacientes psicóticos e borderlines. Ela desenvolve o conceito de Winnicott sobre as falhas do analista, no campo da transferência-contratransferência, e revela suas próprias falhas no tratamento de dois pacientes.<hr/>The author approaches a new aspect of the psychoanalytic technique, aimed at borderline and psychotic patients. She develops Winnicott's concept on the analyst's failures, in the area of transference and countertransference and reveals her own failures in the treatment of two patients.<hr/>El autor analiza un nuevo aspecto de la técnica psicoanalitica dirigido a los pacientes psicóticos y borderlines. Recorre al concepto de Winnicott de los fracasos del analista y presenta, como ejemplo, sus próprios fracasos en el tratamiento de dos pacientes. <![CDATA[<b>Carta a um jovem psicanalista</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A autora inicia seu trabalho falando da sua inspiração no poeta Rainer Marie Rilke. A partir daí vai situar a questão da paixão de onde somos fisgados e inconscientemente engendramos as nossas vocações. Como o poeta, também se dirige ao jovem analista e ao percurso na formação que, segundo seu entendimento, enraíza-se no Édipo. Aí encontra a construção do próprio aparelho psíquico, no qual o dentro e o fora estão implicados (ego ideal e ideal do ego). Vê uma invariância na questão edípica, que é atravessada historicamente por diferentes culturas, sofre flutuações, mudanças e tropeços, mas permanece como uma pedra de toque fundamental da psicanálise e da formação analítica. Após girar em torno desse eixo, mostra o Édipo não como uma armadura defensiva para nossa subjetividade, mas como um jogo de dados, onde as jogadas se sucedem com as imagos inconscientes, num caminho que nunca se fecha.<hr/>The author starts by speaking of the inspiration brought by the poet Rainer Marie Rilke. From this, she goes on to contextualize the matter of passion from which we are caught and unconsciously produce our vocations. Much like the poet, she speaks to the young analyst and to the path of development which, in her conception, is rooted in Oedipus. Exploring this issue, the author finds the construction of the psychic device itself, in which inside and out are implied (ideal ego and ego ideal). The author understands that there is invariance in the Oedipal issue, which is experienced historically by different cultures and suffers fluctuations, changes and slips, but remains basic in psychoanalysis and the analytical formation. After circling this matter, she presents Oedipus not as a defensive armor for our subjectivity, but as a game of dice, where moves occur with the unconscious imago, in a path that never is closed.<hr/>La autora inicia su trabajo hablando de su inspiración en el poeta Rainer Marie Rilke. Con base en esto va a situar la cuestión de la pasión por la cual somos tomados e inconscientemente engendramos nuestras vocaciones. Como el poeta, también se dirige al joven analista y a la trayectoria de la formación que, según su forma de ver, se enraíza en Edipo. Ahí encuentra la construcción del propio aparato psíquico, en el cual lo que está dentro y fuera están implicados (ego ideal e ideal del ego). Observa una invariancia en la cuestión edípica que trasciende históricamente las diferentes culturas, que sufre fluctuaciones, cambios y tropiezos, pero que permanece como piedra de toque fundamental del psicoanálisis y de la formación psicoanalítica. La autora finaliza su trabajo, después de girar en torno de ese eje, mostrando a Edipo no como una armadura defensiva para nuestra subjetividad, sino como un juego de dados, donde las jugadas se suceden con los imagos inconscientes, en un camino que nunca termina. <![CDATA[<b>Necessidade, liberdade e repetição</b>: <b>sobre a potência do paradoxo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho elabora questões éticas centrais no pensamento de Friedrich Nietzsche, valendo-se de uma perspectiva zen-budista, para a qual experiência e vivência são mais relevantes que especulação e teoria. A mediação da filosofia zen-budista permite interpretar conceitos como repetição, lembrança, liberdade, ressentimento e sentimento de culpa com base nas dimensões viven-ciais da existência, e aproximar, no plano da ética, teoria filosófica e experiência psicanalítica pela via dos conceitos de compulsão à repetição, devir-sujeito e responsabilidade. Para essa tarefa contribuem tanto os insights do pensamento zen-budista quanto a ironia filosófica de Sõren Kierkegaard, fecundando o diálogo entre a metapsicologia de Freud e a ética de Nietzsche.<hr/>The work at hand focuses on central ethical matters of Friedrich Nietzsches ideas, taking on a Zen Buddhist interpretation, to which living and experience are more relevant than a speculative or theoretic comprehension of ethical problems. I intend to show that the mediation of the Zen Buddhist philosophy allows for a more productive understanding of concepts such as eternal recurrence, repetition, responsibility, freedom, resentment, feelings of guilt and moral conscience, taking as a basis the dimensions of personal and existentialist experience. As a consequence of this hypothesis, a horizon of meaning is unleashed which allows the consistent approach, on the level of ethics, of philosophical theory with psychoanalytic experience, resorting to the possibilities opened by the concepts of repetition compulsion, subject to be, and responsibility. Such an approach is a task to which the insights of the Zen Buddhist line of thought contribute, along with the philosophic irony of Soren Kierkegaard, in order to fertilize the dialogue between Freud's metapsychology and Nietzsche's philosophy.<hr/>El presente trabajo aborda cuestiones éticas centrales del pensamiento de Friedrich Nietzsche apoyándose en una perspectiva zen budista de interpretación, para la cual la experiencia y la vivencia son más importantes que una comprensión especulativa o teórica de problemas éticos. Pretendo mostrar que la mediación de la filosofía zen budista permite comprender deforma más productiva conceptos tales como eterno retorno, repetición, responsabilidad, libertad, resentimiento, sentimiento de culpa y conciencia moral, basándose en las dimensiones de la vivencia personal y de la experiencia existencial. Como consecuencia de esa hipótesis, se abre un horizonte de sentido que permite aproximar consistentemente, en el plano de la ética, la teoría filosófica y la experiencia psicoanalítica, recurriendo a las posibilidades abiertas por los conceptos de compulsión por la repetición, devenir-sujeto y responsabilidad, tarea en la que contribuyen tanto los insightsdel pensamiento zen budista como la ironía filosófica de Soren Kierkegaard, para fecundar el diálogo entre la metapsicología de Freud y la filosofía de Nietzsche. <![CDATA[<b>Bioética</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A bioética surgiu na década de 70 do século passado como um fenômeno cultural que procurou atender aos desafios éticos decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos dentro da biologia e da medicina (a biomedicina). Desde o início, a bioética procurou ressaltar que, se existiam dois aspectos da cultura humana (ciência e humanidades) que pareciam incapazes de falar um com o outro, deveria haver uma disciplina capaz de acompanhar o desenvolvimento científico à luz da ética. O texto procura caracterizar o desenvolvimento da bioética como uma disciplina em um contexto histórico e seguindo uma cronologia. As principais formulações teóricas e os eventos marcantes são apresentados em seus aspectos fundamentais, descrevendo-se, ao final, a bioética das relações. Entendemos a bioética das relações como parte da percepção de que todo ser humano é interativo, pois a humanização do indivíduo ocorre a partir do momento em que ele toma consciência do convívio social.<hr/>Bioethics emerged in the last century, within the 70's, as a cultural phenomenon which aimed at dealing with ethical challenges resulted from technological and scientific advances in medical and biological areas (biomedicine). Since its beginning bioethics emphasized that if there were two aspects of human culture (science and humanities) which seemed to be unable to talk to each other there should be a subject to keep up with scientific development within ethical surveillance. The text aims at characterizing the development of bioethics, as a subject, within a historical context and following a chronology. The outstanding events and the main theoretical principles are shown in its fundamental aspects and it ends describing the relation bioethics. It is understood that relation bioethics is part of the perception that every human being is in interaction for personal humanization occurs from the moment that the person is aware of social relationships.<hr/>La bioética surgió en los años 70 del siglo pasado,como un fenómeno cultural que trataba de responder a los desafíos éticos que surgieron de los avances científicos y tecnológicos, dentro de la biología y la medicina (la biomedicina). Desde el principio, la bioética trata de enfatizar que, si hay dos aspectos de la cultura humana (ciencias y humanidades) que parecían incapaces de hablar uno con el otro, debería existir una disciplina capaz de seguir el desarrollo científico a la luz de la ética. En este trabajo se busca caracterizar el desarrollo de la bioética como uma Disciplina dentro de un contexto histórico y cronológico. Las principales formulaciones teóricas y los eventos clave se presentan en sus aspectos fundamentales, describiéndose, en el final, la bioética de las relaciones. Compreendemos la bioética de las relaciones como parte de la percepción de que todo ser humano es interactivo, porque la humanización de la persona se lleva a cabo desde el momento en que tenga conocimiento de la convivencia social. <![CDATA[<b>Para entender o mundo em que vivemos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O capitalismo se revelou, no mundo contemporâneo, não apenas um sistema econômico, mas uma autêntica civilização, mais exatamente a primeira civilização mundial da história. Em radical oposição a todas as civilizações que o precederam, o capitalismo engendrou nas sociedades uma mentalidade ética anticomunitária, fundada no egoísmo materialista, na superposição do interesse privado ao bem público e na utilização do poder econômico de forma disfarçada ou oculta.<hr/>Capitalism has shown itself, in the modern world, not only as an economic system, but as an authentic civilization, most precisely the first worldwide civilization in History. In radical opposition to every civilization which preceded it, capitalism engendered an anti-community mentality in societies, founded on egotistic materialism, on the superposition of the private interest over the public interest, and on the use of economic power in a disguised or hidden way.<hr/>El capitalismo se reveló, en el mundo contemporáneo, no sólo como un sistema económico, sino como una auténtica civilización, con mayor exactitud, la primera civilización mundial de la Historia. En una oposición radial a todas las civilizaciones que lo antecedieron, el capitalismo engendró en las sociedades una mentalidad ética anti comunitaria, basada en el egoísmo materialista, en la superposición del interés privado al bien público, y en el uso del poder económico de forma disfrazada u oculta. <![CDATA[<b>Reflexões críticas sobre os processos intersubjetivos</b>: <b>contratransferência, <i>revêrie</i> e o processo de simbolização</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Os autores traçam uma história dos conceitos de contratransferência e de revêrie desde suas introduções, associando-os aos novos conceitos psicanalíticos correlatos que foram sendo introduzidos e exigiram sua redefinição. Em seguida descrevem o processo que permeia a constituição da contratransferência e, sobretudo, o papel da evocação. Sonhos, narrativas e suas expressões atuadas evocam em nós metáforas que combinam articulações discursivas e não discursivas que dão forma aos sentimentos que estão sendo projetados em nós na transferência. Nós, ao interpretarmos, colocamos essas experiências evocadas numa outra base simbólica, ou seja, transmutamos a linguagem evocativa dos símbolos visuais do sonho ou das metáforas, ou ainda das vivências expressivas da contratransferência, em linguagem verbal descritiva de significados e, desta maneira, ampliamos a capacidade de pensar a experiência ao atribuirmos significado aos sentimentos envolvidos. Os trabalhos de Ogden sobre revêrie são discutidos e considerados seminais na elaboração do conceito de revêrie da forma como o utilizamos hoje.<hr/>The authors thread a story of the concepts of countertransference and reverie, since the beginning of their use, associating them to new correlated psychoanalytic notions which were gradually introduced and which demanded the redefinition of these original concepts. Next, they describe the process which permeates the constitution of countertransference and, above all, the role of evocation. Dreams, narrations and their expressions evoke in us metaphors, which combine discursive and non-discursive articulations, which in turn give shape to the feelings which are being projected in us during transference. As we interpret, we place these evoked experiences on another symbolic base, transforming the evocative language of the visual symbols of the dream or metaphor, or yet of the expressive occurrences of countertransference, into a verbal language descriptive of meanings. As such, we amplify the capacity of reflecting upon the experience by attributing meaning to the feelings involved. The works of Ogden on reverie are discussed and considered primary to the elaboration of the concept in the way it is used today.<hr/>Los autores trazan una historia de los conceptos de contratransferencia y de revêrie desde que fueron introducidos asociándolos a los nuevos conceptos psicoanalíticos relacionados que fueron siendo introducidos y exigieron su redefinición. A continuación describen el proceso que permea la constitución de la contratransferencia y sobre todo el papel de la evocación. Sueños, narraciones y expresiones actuadas nos evocan metáforas que combinan articulaciones discursivas y no discursivas que dan forma a los sentimientos que están siendo proyectados en nosotros durante la transferencia. Nosotros al interpretar, colocamos estas experiencias evocadas, en otra base simbólica, es decir, transmutamos el lenguaje evocador de los símbolos visuales del sueño o de las metáforas o incluso de las vivencias expresivas de la contratransferencia, en un lenguaje verbal descriptivo de significados y de esta forma ampliamos la capacidad de pensar en la experiencia al atribuir significado a los sentimientos involucrados. Los trabajos de Ogden sobre revêrie son discutidos y considerados fundamentales en la elaboración de los conceptos de revêrie de la forma como los utilizamos hoy. <![CDATA[<b>Baluarte, surpresa e comunicação no campo analítico</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Os autores refletem acerca do conceito de campo analítico e do exame do valor comunicativo de um de seus elementos, a surpresa, a partir de uma vinheta clínica.<hr/>The authors reflect on the concept of the analytic field and exam the communicative value of one of its elements - surprise - based on a clinical vignette.<hr/>Los autores reflexionan sobre el concepto de campo analítico y el examen del valor comunicativo de uno de sus elementos, la sorpresa, a partir de una viñeta clínica. <![CDATA[<b>Corrupção, poder e loucura</b>: <b>um campo transferencial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. <![CDATA[<b>Entrevista</b>: <b>Bernard Chervet</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. <![CDATA[<b>Ressentimento terminável e interminável</b>: <b>psicanálise e literatura</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. <![CDATA[<b>O trabalho do negativo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. <![CDATA[<b>Distúrbios alimentares</b>: <b>uma contribuição da psicanálise</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100017&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. <![CDATA[<b>Psicanálise vincular - teoria e clínica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100018&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000100019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A corrupção praticada pelo sujeito que nada teme pode ser vista como sintoma de certo tipo de loucura - no sentido da hybris - relacionada ao excesso de poder, porém determinada por um campo transferencial. Neste, as identificações complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializam reciprocamente, até que o campo transferencial constituído pela criança-no-adulto de ambos acabe por enlouquecer os dois. O primeiro passa a sentir que pode tudo. O segundo, intimidado, subserviente e siderado, não se autoriza a sinalizar ao primeiro os limites da sua onipotência.<hr/>Corruption practiced by someone who fears no one and nothing may be seen as a symptom of madness - in the sense of hybris - related to excessive power, but determined by a particular transferential field. In this field, the complementary identifications of "powerful" and "intimidated" intensify each other, until the transferential field constituted by the child-in-the-adult of both will eventually drive them mad. The first one will feel that he can do as he pleases. The second, intimidated, subservient and impacted, does not give himself the authority to make clear to the first the limits to his omnipotence.<hr/>La corrupción practicada por el sujeto que nada teme puede ser vista como un síntoma de cierto tipo de locura - en el sentido de la hybris - relacionada al exceso de poder, aunque determinada por cierto campo transferencial. En este, las identificaciones complementares "poderoso"/"intimidado" se potencializan recíprocamente, hasta que el campo transferencial constituido por el niño en el adulto de ambos acabe por enloquecer a los dos. El primero comienza a sentir que lo puede todo. El segundo, intimidado, servil y atónito, no consigue señalar al primero los límites de su omnipotencia.