Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20130001&lang=en vol. 47 num. 1 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Entrevistacom Jaime Ginzburg</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Murar o medo</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>­The fear of loss of love</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo propõe que o amor constitui o afeto primordial do ser humano, o qual já nasce com uma preconcepção filogenética de acolhimento por parte de sua espécie, a humanidade. As falhas de acolhimento provocam o medo da perda do amor, e o medo conduz ao ódio e à violência.<hr/>This article proposes that love constitutes the primary affection in human beings, who are already born with a phylogenetic preconception to be cared for by its species, mankind. The failures in being cared for provoke fear of loss of love and fear leads to hate and violence.<hr/>Este artículo propone que el amor es el afecto primordial del ser humano, el cual ya nace con una preconcepción filogenética de acogimiento por parte de su especie, la humanidad. Las fallas en el proceso de acogida producen el miedo a la pérdida del amor, y el miedo conduce al odio y a la violencia. <![CDATA[<b>Fear, strangeness and excess in transference</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100005&lng=en&nrm=iso&tlng=en O artigo coloca a possibilidade de o medo ocorrer na transferência. As questões que surgem, então, são: o que dizem os pensadores da psicanálise a respeito de transferência e contratransferência? E o que faz o psicanalista na sessão de análise segundo sua compreensão destes conceitos?<hr/>The article points out that fear may occur in transference. The questions that arise are: what do the thinkers of Psychoanalysis say about transference and countertransference? And what does the psychoanalyst do according to his understanding of these concepts?<hr/>El artículo presenta la posibilidad de que el miedo ocurra en la transferencia. Las cuestiones que surgen son: ¿qué dicen los pensadores del psicoanálisis acerca de la transferencia y de la contratransferencia? Y ¿qué hace el analista en la sesión de psicoanálisis según su comprensión de estos conceptos? <![CDATA[<b>From primary dread to protective fear</b>: <b>some considerations on terror, panic, phobia and fear in children</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100006&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora examina os afetos de pânico, terror, fobia e medo valendo-se de referências teóricas e ilustrações clínicas de análise de crianças. Estabelece correlações entre psiquiatria, neurociência e psicanálise. Sugere a possibilidade de representação como ponte transformadora do terror primário em medo protetor. Utiliza o conto Chapeuzinho Amarelo como fio condutor.<hr/>The author examines the affects of panic, terror, phobia and fear by means of theoretical references and clinical illustrations taken from child analysis. Some correlations between psychiatry, neuroscience and psychoanalysis are established. Representation is suggested as a possible bridge for the transformation of primary dread into protective fear. The tale of Little Yellow Riding Hood is used as a guideline.<hr/>La autora examina los afectos del pánico, el terror, la fobia y el miedo mediante referencias teóricas y ejemplos clínicos de análisis de niños. Establece algunas correlaciones entre la psiquiatría, la neurología y el psicoanálisis. Sugiere la posibilidad de la representación como un puente trasformador del terror primario en miedo protector. Utiliza el cuento de la Caperucita Amarilla como hilo conductor. <![CDATA["As dark as the wood of this frame..."]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100007&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo investiga, por meio da psicanálise, como um conto de fadas ("Branca de Neve") possibilita, à maneira de um sonho, evocar fantasias inconscientes geradoras de angústias próprias ao complexo de Édipo, permitindo, assim, sua elaboração psíquica. Parte-se das seguintes perguntas: por que as crianças se interessam pelo conto? E por que os adultos se emocionam frente a ele? Valendo-se da simbologia que permeia o conto, além de sua forma e conteúdo específicos, evidencia-se o combate de vida e morte presente naquele que se vê sujeito de seus próprios desejos e de suas respectivas realizações alucinatórias, particularmente quando dirigidos à imagem materna, como no caso de Branca de Neve.<hr/>This article investigates, by means of psychoanalysis, how a fairy tale ("Snow White") enables one, in the same way as a dream, to evoke unconscious fantasies which generate anxieties pertaining to the Oedipus complex, allowing, as such, psychic elaboration. The following questions are taken as starting points: why are children interested in the story? And why are adults moved by it? Taking the symbolism which permeates the story, as well as its shape and specific contents, the battle of life and death, present in he who sees himself as subject of his own desires and respective hallucinatory realizations, is brought to light. Especially when such desires and realizations are directed to the maternal image, as is the case in Snow White.<hr/>Este artículo investiga, mediante el psicoanálisis, cómo un cuento de hadas ("Blanca Nieves") permite, en forma de sueño, evocar las fantasías inconscientes que generan angustias propias del complejo de Edipo, posibilitando, de esta forma, su elaboración psíquica. Se parte de las siguientes preguntas: ¿por qué los niños se interesan por el cuento?, y ¿por qué los adultos se emocionan ante él? Valiéndose de la simbología que impregna el cuento, además de su forma y contenido específicos, se evidencia el combate de vida y muerte presente en aquel que se ve sujeto de sus propios deseos y de sus respectivos logros alucinatorios, particularmente cuando están dirigidos a la imagen materna, como en el caso de Blanca Nieves. <![CDATA[<b>Method and madness of theorising in psychoanalysis</b>: <b>a quest for figurability</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este artigo se propõe a examinar o encontro, na escrita teórica, das lógicas do conhecimento e do desejo. Se a psicanálise pretende revelar o substrato pulsional de qualquer conhecimento e as implicações metafísicas, inclusive patológicas, de qualquer teorização, como isentaria desta crítica a sua própria construção teórica? Trata-se de considerar a postura discursiva na teoria analítica, abordando a sua crítica do conhecimento e inscrevendo a sua especificidade na enunciação. O pleno valor da enunciação surgirá através da metáfora. Numa isotopia entre cura e escrita analítica, a metáfora permitirá vincular a teorização, a ficção e a prática analítica.<hr/>This article aims to examine how the logics of knowledge and desire are intertwined in theoretical writing. If psychoanalysis intends to reveal the drives underlying every perspective of knowledge and the metaphysical or even pathological dimension of the very act of theorisation, how can this exact theoretical construction be free of this critique? This paper gives an account of the discourse position of psychoanalytical theory, dealing with its critique of knowledge and inscribing its specificity in enunciation. The value of enunciation will appear through the metaphor. Through a constant parallel between cure and analytical writing, the metaphor enables the articulation of theorisation, fiction and analytical practice.<hr/>Este artículo se propone examinar el encuentro, en la teoría escrita, de las lógicas del conocimiento y del deseo. Si el psicoanálisis pretende revelar el substrato pulsional de cualquier conocimiento, y las implicaciones metafísicas, e incluso patológicas de cualquier teorización, ¿cómo podría exentar de esta crítica su propia construcción teórica? Se trata de explicar la postura discursiva en la teoría analítica, abordando su crítica del conocimiento e inscribiendo su especificidad en la enunciación. El pleno valor de la enunciación surgirá a través de la metáfora. En una isotopía entre la cura y la escritura analítica, la metáfora permitirá vincular la teoría, la ficción y la práctica analítica. <![CDATA[<b>Concerning the sense of inexistence</b>: <b>an area in <i>Reserve</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en A partir da ideia de que, durante a experiência emocional, há um trânsito constante entre os sensos de existência, potência e inexistência, a autora desenvolve elaborações sobre o senso de inexistência. Assinala que, se a observação da experiência emocional leva em conta os referenciais desses sensos, isso propicia a colheita de e o trabalho com elementos provindos da sensorialidade, uma vez que a teoria organizada e definida a partir de relações de objeto que privilegiam emoções e suas significações não permite tais desenvolvimentos. Recorre à ideia de Reserve, um conceito retirado das artes visuais, para aproximar-se de áreas que não foram tocadas pela emoção, mas que se constituem como interface com diferentes dimensões mentais que são acessíveis na experiência clínica. Essas elaborações provêm da conjetura de que as áreas inacessíveis e sem representação no psiquismo se propõem como interface com áreas mais desenvolvidas. Nesse sentido, a autora aponta que o senso de inexistência pode ser apreendido a partir de um fundo de existência, bem como a própria existência humana tem como fonte a inexistência.<hr/>Based on the idea that, during emotional experience there is a constant flow among the senses of existence, potency and inexistence, the author develops elaborations on the sense of inexistence. The author points out that, if the observation of emotional experience takes into consideration the references of these senses, this enables the harvest of and the work with elements derived from sensoriality, since the theory organized and defined based on object relations that privilege emotions and their meanings does not allow such developments. The author falls back on the idea of Reserve, a concept taken from the visual arts, to approach areas that have not been touched by emotion, but which constitute as interface with different mental dimensions that are accessible in the clinical experience. These elaborations originate from the speculation that the areas that are inaccessible and without representation in the psyche offer themselves as interface with more developed areas. In this regard, the author points out that the sense of inexistence can be apprehended based on a background of existence, just as human existence itself has, as its source, inexistence.<hr/>La autora desarrolla elaboraciones sobre el sentido de inexistencia, partiendo de la idea de que durante la experiencia emocional ocurre un tránsito constante entre los sentidos de existencia, potencia e inexistencia. Destaca además que si la observación de la experiencia emocional tiene en cuenta los referenciales de estos sentidos, esto permite la colecta de y el trabajo con elementos provenientes de la sensorialidad, una vez que la teoría organizada y definida a partir de las relaciones de objeto que privilegian las emociones y las significaciones no permite tales desarrollos. Se recurre a la idea de Reserve, un concepto extraído de las artes visuales, para acercarse a las áreas que no fueron tocadas por la emoción, pero que se constituyen como una interfaz con las diversas dimensiones mentales que son accesibles durante la experiencia clínica. Estas elaboraciones provienen de la conjetura de que las áreas inaccesibles y sin representación en el psiquismo se proponen como la interfaz con áreas más desarrolladas. En este sentido, la autora indica que el sentido de inexistencia puede ser aprehendido a partir de un fondo de existencia, como también la propia existencia humana tiene como fuente la inexistencia. <![CDATA[<b>­The theory of transformations and the non-integrated phenomena</b>: <b>dilution and fall. Non-integrated transformations: new perspectives</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100010&lng=en&nrm=iso&tlng=en A autora examina a relação entre o referencial de Bion e manifestações da mente primordial, dedicando especial atenção para as manifestações de estados de não integração. Utiliza esse conceito segundo as ideias de Winnicott, Bick, Tustin, Meltzer. Define os estados de não integração como manifestações de terror ocasionadas pela ameaça de queda num espaço sem fim, num buraco negro, de ameaça de diluição - em última análise: ameaça de perda da própria existência. Discrimina os fenômenos não integrados dos fenômenos autísticos, já estudados por ela. Enfoca a relação desses fenômenos com as manifestações da mente primordial, descritas por Bion em seus últimos escritos (Bion os denominou de "estados inacessíveis da mente"), e menciona, em particular, as manifestações de terror subtalâmico. Utiliza a teoria de Transformações (Bion, 1965/1983) como uma teoria de observação dos fenômenos mentais na sessão analítica, com o intuito de obter instrumentos para situar os fenômenos não integrados numa teoria consagrada sobre o funcionamento da mente. Indaga quanto à possibilidade de os fenômenos não integrados fazerem parte dessa teoria e sugere, como hipótese, que além das transformações propostas por Bion e das transformações autísticas, os fenômenos não integrados venham a constituir outro grupo de transformações: transformações não integradas. Apresenta material clínico com o intuito de ilustrar as ideias expostas. Discute as implicações e paradoxos que a proposta acarreta.<hr/>The author examines the relationship between Bions referential and manifestations of the primordial mind; in particular, manifestations of states of non-integration. She uses this concept according to the ideas of Winnicott, Bick, Tustin, Meltzer. She defines the states of non-integration as manifestations of terror caused by the threat of falling into an endless space, of falling into a black hole, of the threat of dilution; ultimately, the threat of loss of existence itself. She discriminates non-integrated phenomena from autistic phenomena already studied previously by her. She studies the relationship between these phenomena and manifestations of the primordial mind, described by Bion in his last writings, which he called "inaccessible states of the mind", and mentions the manifestations of sub-thalamic terror in particular. She uses the theory of Transformations (Bion, 1965/1983) as a theory of observation of mental phenomena in the analytic session with the objective to develop instruments to situate non-integrated phenomena in a recognized theory about the functioning of the mind. Additionally, she inquires about the possibility that the non-integrated phenomena could be part of this theory and suggests as a hypothesis that, in addition to the transformations proposed by Bion and the autistic transformations, non-integrated phenomena would constitute another group of transformations: non-integrated transformations. She presents clinical material in order to illustrate the ideas exposed and discusses the implications and paradoxes that this proposal entails.<hr/>La autora examina la relación existente entre el referencial de Bion y las manifestaciones de la mente primordial, especialmente las manifestaciones de estados de no integración. La misma utiliza este concepto de acuerdo con las ideas de Winnicott, Bick, Tustin y Meltzer. Ella define los estados de no integración como las manifestaciones de terror provocadas por la amenaza de caer en un espacio que no tiene fin, en un agujero negro o como la amenaza de disolución, o sea que se trata de la amenaza de perder la noción de existencia. La autora diferencia a los fenómenos no integrados de los fenómenos autísticos, que ha estudiado anteriormente. También investiga la relación entre estos fenómenos y las manifestaciones de la mente primordial, que fueron descritas por Bion en sus últimos trabajos. Bion las denominó como "estados inaccesibles de la mente"y menciona las manifestaciones de terror subtalámico. La autora utiliza la teoría de Transformaciones (Bion, 1965/1983) como una teoría de observación de los fenómenos mentales en la sesión analítica con el objetivo de tener instrumentos para situar los fenómenos de no integración en una teoría reconocida sobre el funcionamento de la mente. Indaga sobre cuáles serían las posibilidades de que los fenómenos no integrados pudieran formar parte de esta teoría y sugiere, en calidad de hipótesis que, además de las transformaciones que han sido propuestas por Bion y de las transformaciones autísticas, los fenómenos no integrados constituirían otro grupo de transformaciones: las transformaciones no integradas. Presenta materiales clínicos con la finalidad de ilustrar las ideas expuestas. Discute las implicaciones y paradojas que provoca esta propuesta. <![CDATA[<b>Psychoanalysis and greek tragedy</b>: <b>aesthetics of conflict</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100011&lng=en&nrm=iso&tlng=en Na tentativa de investigar as possíveis relações entre psicanálise e tragédia grega, o presente estudo visa buscar aproximações entre as perspectivas estéticas que permeiam estes dois campos, baseando-se para tal na particular estética que compõe a arte trágica e no texto freudiano "Das Unheimliche" O percurso investigativo traçado demonstra que tragédia e psicanálise, ao se assentarem no ambíguo, delatam as faces nada harmônicas do homem, apontando, assim, para uma estética que dá lugar não apenas à harmonia bela, mas também ao horror que a ela se amálgama. Logo, os caminhos que cruzam estes dois discursos indicam a riqueza proporcionada pela interlocução entre si, renovando, desse modo, o seu interesse e sinalizando possíveis desdobramentos teórico-práticos.<hr/>In an attempt to research the possible connections between psychoanalysis and Greek tragedy, the present study aims to seek similarities between the aesthetic perspectives which permeate these two fields, basing itself, to this effect, on the particular aesthetics which composes the tragic art and on the Freudian text "Das Unheimliche". The investigative route shows that tragedy and psychoanalysis, due to their ambiguous nature, denounce non-harmonious facets of man, thus pointing to an aesthetics that gives rise not only to beautiful harmony, but also to the horror with which it amalgamates. Therefore, the paths which cross these two discourses point to the wealth offered by the dialogue between them, thereby renewing their interest and signaling potential theoretical and practical developments.<hr/>En un intento de investigar la posible relación entre el psicoanálisis y la tragedia griega, este estudio tiene como objetivo encontrar semejanzas entre las perspectivas estéticas que impregnan estos dos campos, utilizando como base para ello a la particular estética que compone el arte trágico y el texto freudiano "Das Unheimliche" La trayectoria de la investigación demuestra que la tragedia y el psicoanálisis, al tener sus bases en lo ambiguo, delatan las caras nada armónicas de los hombres, apuntando de esa forma para una estética que da lugar no sólo a la bella armonía, sino también al horror que en ella se amalgama. Posteriormente, las carreteras que atraviesan estos dos discursos señalan la riqueza que representa el diálogo entre ellos, renovando de esa forma su interés e indicando posibles evoluciones teóricas y prácticas. <![CDATA[<b>Countertransference and transference in a clinical seminar</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este trabalho ilustra, por meio de um caso apresentado em seminário clínico, como o analista disponibiliza sua matéria psíquica viva para dar forma e vida ao objeto primário que um paciente melancólico convocou na/pela transferência. Dessa perspectiva, contratransferência não é apenas a reação emocional do analista, mas principalmente a posição identificatória a partir da qual "alguém" nele se dirige a um aspecto da criança-no-paciente. Sendo inconsciente, esta posição será captada pela escuta analítica nas brechas do relato do caso. Uma exclamação espontânea da analista, altamente carregada do ponto-de-vista emocional, foi o ponto de partida para entrarmos em contato com seu sofrimento narcísico e ambivalência com relação ao paciente. Com a ajuda de uma articulação teórico-clínica em torno da noção da "mãe morta", pudemos reconstruir as vicissitudes não simbolizadas da relação da criança-no-paciente com seu objeto primário. Esse percurso nos levou, por fim, a propor um caminho possível para esta análise.<hr/>This paper describes, through a case presented in a clinical seminar, how the analyst makes available his "living psychic material" to give shape and life to the primary object that a melancholic patient summoned in /by transference. From this point of view, countertransference is not only the analyst's emotional reaction but, mainly, the identificatory position from which "someone" in him addresses an aspect of the-child-in-the-patient. Unconscious as such, this position will be captured by analytical listening in the gaps in the narration of the case. A spontaneous exclamation by the analyst, highly charged from an emotional point of view, has been the starting point to get in touch with her narcissistic suffering and ambivalent feelings towards her patient. With the aid of a theoretical-clinical articulation of the notion of the "dead mother", we were able to reconstruct non-symbolized vicissitudes of the relationship between the child-in-the-patient and his primary object. Finally, this trajectory allowed us to propose a way to conduct this analysis.<hr/>Este trabajo ilustra, a través de un caso presentado en un seminario clínico, como el analista pone a disposición su materia psíquica viva para darle forma y vida al objeto primario que un paciente melancólico convocó en/por la transferencia. Desde esta perspectiva, la contra transferencia no es apenas la reacción emocional del analista, y sí principalmente, la posición identificadora a partir de la cual "alguien" en él se dirige a un aspecto del niño-en-el-paciente. Siendo inconsciente, esta posición será captada por la escucha analítica en las brechas del relato del caso. Una exclamación espontánea de la analista, altamente cargada desde el punto de vista emocional, fue el punto de partida para que pudiésemos entrar en contacto con su sufrimiento narcisista y su ambivalencia con relación al paciente. Auxiliados por una articulación teórico-clínica en torno de la noción de "madre muerta" pudimos reconstruir las vicisitudes no simbolizadas de la relación del niño-en-el-paciente con su objeto primario. Este trayecto nos llevó, finalmente, a proponer un camino posible para este análisis. <![CDATA[<b>Mira Schendel and psychoanalysis</b>: <b>the whisper of the invisible</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100013&lng=en&nrm=iso&tlng=en O artigo tece aproximações entre o trabalho de Mira Schendel e a psicanálise lacaniana, principalmente em torno da noção de vazio. Esta se desdobra tanto nas obras de Schendel como na clínica psicanalítica lacaniana, e seus contornos ganham diferentes formas e corpos. Tal preocupação os conduz ao zen-budismo, interesse pouco explorado, mas presente em passagens da obra de Jacques Lacan. Um recorte de um caso clínico e a análise de algumas monotipias de Mira Schendel mostram os encontros entre clínica psicanalítica e artes visuais.<hr/>The paper presents similarities between Mira Schendel's work and Lacanian psychoanalysis, particularly concerning the notion of emptiness. This notion unfolds itself in Schendel's works, as well as in the Lacanian psychoanalytic practice, and its outlines gain different shapes and bodies. This concern leads to an interest in Zen Buddhism, little explored, but present in passages of Jacques Lacans work. A part of a clinical case and the analysis of some of Schendel's monotypes show a relation between psychoanalytic practice and visual arts.<hr/>El artículo presenta las similitudes entre la obra de Mira Schendel y el psicoanálisis lacaniano, en particular alrededor de la noción de vacío. Esta se desdobla tanto en las obras de Schendel como en la clínica psicoanalítica lacaniana, y sus contornos adquieren diferentes formas y cuerpos. Esta preocupación les lleva al budismo zen, un interés poco explorado pero presente en algunos pasajes de la obra de Jacques Lacan. Un recorte de un caso clínico y la revisión de algunos monotipos de Mira Schendel muestran los encuentros entre la clínica psicoanalítica y las artes visuales. <![CDATA[<b>Transferences in the psychoanalysis of children and teenagers</b>: <b>narcissistic, Oedipal, fraternal and transferential friendship</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100014&lng=en&nrm=iso&tlng=en As transferências e contratransferências narcisista, edípica, fraterna e a amizade de transferência-contratransferência não são opostas nem excludentes. Possuem diferentes lógicas e, esclarecidas suas respectivas fronteiras e detectadas suas articulações, permitem obter um entendimento mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais aguçado da multifacetária situação analítica com crianças e adolescentes.<hr/>The narcissistic, Oedipal and fraternal transferences and countertransferences, and transferential - countertransferential friendship are not opposites nor mutually excludent. They possess different kinds of logic and, when their respective frontiers are delineated and their articulations detected, they allow for a wider and more accurate understanding of the multifaceted situation of the analysis of children and teenagers.<hr/>Las transferencias y contratransferências narcisista, edípica, fraterna y la amistad de transferencia - contratransferencia no son opuestas ni excluyentes. Presentan diferentes lógicas y, esclarecidas sus respectivas fronteras y detectadas sus articulaciones, permiten obtener una comprensión más abarcadora y a la vez más nítida de la multifacética situación analítica con niños y adolescentes. <![CDATA[<b>De mãe em filha</b>: <b>a transmissão da feminilidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100015&lng=en&nrm=iso&tlng=en As transferências e contratransferências narcisista, edípica, fraterna e a amizade de transferência-contratransferência não são opostas nem excludentes. Possuem diferentes lógicas e, esclarecidas suas respectivas fronteiras e detectadas suas articulações, permitem obter um entendimento mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais aguçado da multifacetária situação analítica com crianças e adolescentes.<hr/>The narcissistic, Oedipal and fraternal transferences and countertransferences, and transferential - countertransferential friendship are not opposites nor mutually excludent. They possess different kinds of logic and, when their respective frontiers are delineated and their articulations detected, they allow for a wider and more accurate understanding of the multifaceted situation of the analysis of children and teenagers.<hr/>Las transferencias y contratransferências narcisista, edípica, fraterna y la amistad de transferencia - contratransferencia no son opuestas ni excluyentes. Presentan diferentes lógicas y, esclarecidas sus respectivas fronteras y detectadas sus articulaciones, permiten obtener una comprensión más abarcadora y a la vez más nítida de la multifacética situación analítica con niños y adolescentes. <![CDATA[<b>Dimensões da intersubjetividade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100016&lng=en&nrm=iso&tlng=en As transferências e contratransferências narcisista, edípica, fraterna e a amizade de transferência-contratransferência não são opostas nem excludentes. Possuem diferentes lógicas e, esclarecidas suas respectivas fronteiras e detectadas suas articulações, permitem obter um entendimento mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais aguçado da multifacetária situação analítica com crianças e adolescentes.<hr/>The narcissistic, Oedipal and fraternal transferences and countertransferences, and transferential - countertransferential friendship are not opposites nor mutually excludent. They possess different kinds of logic and, when their respective frontiers are delineated and their articulations detected, they allow for a wider and more accurate understanding of the multifaceted situation of the analysis of children and teenagers.<hr/>Las transferencias y contratransferências narcisista, edípica, fraterna y la amistad de transferencia - contratransferencia no son opuestas ni excluyentes. Presentan diferentes lógicas y, esclarecidas sus respectivas fronteras y detectadas sus articulaciones, permiten obtener una comprensión más abarcadora y a la vez más nítida de la multifacética situación analítica con niños y adolescentes. <![CDATA[<b>Entre elos perdidos</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100017&lng=en&nrm=iso&tlng=en As transferências e contratransferências narcisista, edípica, fraterna e a amizade de transferência-contratransferência não são opostas nem excludentes. Possuem diferentes lógicas e, esclarecidas suas respectivas fronteiras e detectadas suas articulações, permitem obter um entendimento mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais aguçado da multifacetária situação analítica com crianças e adolescentes.<hr/>The narcissistic, Oedipal and fraternal transferences and countertransferences, and transferential - countertransferential friendship are not opposites nor mutually excludent. They possess different kinds of logic and, when their respective frontiers are delineated and their articulations detected, they allow for a wider and more accurate understanding of the multifaceted situation of the analysis of children and teenagers.<hr/>Las transferencias y contratransferências narcisista, edípica, fraterna y la amistad de transferencia - contratransferencia no son opuestas ni excluyentes. Presentan diferentes lógicas y, esclarecidas sus respectivas fronteras y detectadas sus articulaciones, permiten obtener una comprensión más abarcadora y a la vez más nítida de la multifacética situación analítica con niños y adolescentes. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2013000100018&lng=en&nrm=iso&tlng=en As transferências e contratransferências narcisista, edípica, fraterna e a amizade de transferência-contratransferência não são opostas nem excludentes. Possuem diferentes lógicas e, esclarecidas suas respectivas fronteiras e detectadas suas articulações, permitem obter um entendimento mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais aguçado da multifacetária situação analítica com crianças e adolescentes.<hr/>The narcissistic, Oedipal and fraternal transferences and countertransferences, and transferential - countertransferential friendship are not opposites nor mutually excludent. They possess different kinds of logic and, when their respective frontiers are delineated and their articulations detected, they allow for a wider and more accurate understanding of the multifaceted situation of the analysis of children and teenagers.<hr/>Las transferencias y contratransferências narcisista, edípica, fraterna y la amistad de transferencia - contratransferencia no son opuestas ni excluyentes. Presentan diferentes lógicas y, esclarecidas sus respectivas fronteras y detectadas sus articulaciones, permiten obtener una comprensión más abarcadora y a la vez más nítida de la multifacética situación analítica con niños y adolescentes.