Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Psicanálise]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=0486-641X20210001&lang=es vol. 55 num. 1 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Plenárias de Vancouver e reflexões teórico-clínicas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>A escrita da experiência clínica e seus dilemas na atualidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Lo infantil</b>: <b>¿cuál es el significado?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es O in-fans, aquele que não pode falar, precisa de alguém que fale por ele, principalmente um psicanalista, para que possa ouvir novamente a linguagem "silenciosa" que se expressa no tempo do Jetztzeit. Através de uma reflexão acerca do trabalho de Freud sobre a afasia e de sua troca de cartas com Fliess, é possível identificar uma prévia importante, que consiste em uma espécie de pré-semiótica, assim como uma hipótese sobre a memória. Além disso, história, sociologia, semiótica e neurociência são interlocutores necessários para o desenvolvimento do tema "o infantil" na psicanálise.<hr/>The "in-fans", who cannot speak, needs a narrator, especially a psychoanalyst in the transference, in order to be able to hear again the "silent" language that is expressed in the time of the Jetztzeit. Through a reflection on Freud's work on aphasias and his exchange of letters with Fliess, it is possible to identify important previews which constitute a sort of pre-semiotics, as well as a theory on memory. In addition, history, sociology, semiotics and the neurosciences are all necessary interlocutors for developing the issue of "the infantile" in psychoanalysis.<hr/>El in-fans, aquel que no puede hablar, necesita de alguien que hable por él, principalmente un psicoanalista, para que pueda oír nuevamente el lenguaje "silencioso" que se expresa en el tiempo del Jetztzeit. Por medio de una reflexión acerca del trabajo de Freud sobre la afasia y su intercambio de cartas con Fliess, es posible identificar una previa importante, que consiste en una especie de semiótica previa, así como una hipótesis sobre la memoria. Además de ello, historia, sociología, semiótica y neurociencia son interlocutores necesarios para el desarrollo del tema "lo infantil" en psicoanálisis.<hr/>L'« in-fans », celui que ne peut pas parler, a besoin d'un narrateur dans le transfert, en spécial un psychanalyste, pour pouvoir entendre à nouveau le langage « silencieux » qui était employée au temps du Jetztzeit. Par le moyen d'une réflexion sur l'Œuvre de Freud concernant les aphasies et son échange de lettres avec Fliess, il est possible d'identifier des prévisions importantes constituant une espèce de pré-sémiotique, aussi bien qu'une théorie de la mémoire. En plus, l'histoire, la sociologie, la sémiotique et les neurosciences sont toutes des interlocutrices nécessaires au développement de ce sujet : « l'infantile » en psychanalyse. <![CDATA[<b>"Los dragones del principio"</b>: <b>la terminación y la persistencia de lo infantil</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Em nenhum outro momento a persistência do infantil é mais evidente do que no processo do término. Freud foi incaracteristicamente sincero ao dizer que questionava se uma verdadeira transformação era alcançada no término. Ele observou: "Às vezes bem se pode duvidar que os dragões dos primordios estejam realmente extintos". A intensidade e a onipresença do infantil em nosso trabalho serão mais bem vislumbradas pelo estudo da defesa contra o infantil.<hr/>The persistence of the infantile is nowhere more apparent than in the termination process. Freud was uncharacteristically candid in saying that he questioned whether a true transformation was achieved at termination. He noted: "One feels inclined to doubt sometimes whether the dragons of primeval days are really extinct". The intensity and pervasiveness of the infantile in our work may best be glimpsed by studying the defense against the infantile.<hr/>En ningún otro momento la persistencia de lo infantil es tan evidente como en el proceso de la terminación. Freud fue inusualmente sincero al decir que se preguntaba si una verdadera transformación era alcanzada en la terminación. Él observó: "Una persona se siente inclinada, a veces, a dudar si los dragones del principio realmente fueron extinguidos". La intensidad y la omnipresencia de lo infantil en nuestro trabajo se pueden vislumbrar mejor por medio del estudio de la defensa contra lo infantil.<hr/>Nulle part la persistance de l'infantile n'est plus apparente que dans le processus de terminaison. Freud était étrangement sincère lorsqu'il mettait en question si une vraie transformation était atteinte dans la terminaison. Il a remarqué : « Parfois, on se sent incliné à douter que les dragons des jours primitifs seraient vraiment disparus ». L'intensité et la diffusion de l'infantile dans notre travail peuvent être mieux aperçues, lorsque l'on étudie la défense contre l'infantile. <![CDATA[<b>Construyendo lo infantil</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este trabalho aborda vários fatores que contribuem para a construção do infantil, fatores que abrem múltiplas perspectivas teóricas. Quais dimensões particulares são mais relevantes para qualquer construção é algo que depende, em última análise, de sua utilidade para o analista no estabelecimento da intersubjetividade com os pacientes na prática clínica.<hr/>This paper addresses several factors that contribute to constructions of the infantile, as they inform multiple theoretical perspectives. Which particular dimensions are most germane to any construction depends ultimately upon their usefulness to clinicians in establishing intersubjectivity with their patients in clinical practice.<hr/>Este trabajo aborda varios factores que contribuyen a la construcción de lo infantil, factores que abren múltiples perspectivas teóricas. Qué dimensiones particulares son más relevantes para cualquier construcción es algo que depende, en última instancia, de su utilidad para el analista en el establecimiento de la intersubjetividad con los pacientes en la práctica clínica.<hr/>Cet article aborde plusieurs éléments qui contribuent aux constructions de l'infantile, car il présente de multiples perspectives théoriques. Quelles dimensions particulières sont-elles les plus pertinentes pour une certaine construction, cela dépende, en dernière analyse, de son utilité pout les médecins, au moment de l'établissement de l'intersubjectivité avec leurs patientes dans la pratique clinique. <![CDATA[<b>Lo infantil</b>: <b>sus múltiples dimensiones</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objetivo deste texto é apresentar a importância fundamental do infantil para a clínica e a teoria psicanalíticas. O infantil pode ser apreendido na experiência psicanalítica como expressão princeps da realidade psíquica, da dimensão inconsciente da subjetividade humana. O infantil não concerne apenas aos analistas de crianças, pois não é assimilável à infância ou às fases de desenvolvimento. Diferente do infantilismo comportamental, o infantil obedece a uma sobredeterminação causal, não linear, de composição aberta ao acaso, ao incerto. Longe de ser uma memória fotográfica do passado ou de condutas infantis no adulto, o infantil aponta para os modos de registro e inscrição do que Freud chamou de Erlebnis, "vivência infantil". A tese nuclear é que, para o sujeito, na clínica psicanalítica e independentemente de preferências por um ou outro modelo teórico-clínico, estará sempre em jogo a eficácia dessas inscrições, sua metabolização e simbolização possível ou não, e sua força pulsional viva no presente. O infantil não emerge apenas como resistência ou testemunho do recalcamento da sexualidade infantil, mas como representante atual e vivo da busca por uma experiência criativa e reparadora (neogênese) do que não pôde ser experimentado como continuidade de ser, como expressão potencial, como impulso criativo, e que, por incapacidade ou inadequação do objeto primário, teve de ser recalcado ou clivado. Transformar a relação com o infantil não significa eliminá-lo, mas permitir um reordenamento, uma ressignificação para que o novo possa advir. Fonte de desilusão ou inspiração, nunca deixará de ser referência.<hr/>This work aims at showing the extreme importance of the infantile for the psychoanalytical clinic and theory. The infantile may be grasped during the psychoanalytical experience as the princeps expression from psychic reality, from the unconscious of the human subjectivity. The infantile does not concern only children's analysts, as it is not connected to childhood or the development phases; which is different than childish behavior patterns. The infantile follows a casual predominance, non-linear, open to chance, to the doubtful. It is not about having a photographic memory about the past or an adult having childish behavior - the infantile shows what Freud called Erlebnis, "childish perception". The thesis is that, for the subject, the impact of these registrations, their metabolization and symbology, being possible or not, and their strength, is alive in the present, being the subject in a psychoanalytical clinic and not determining preferences for this or that theory-clinical model. The infantile does not emerge only as resistance or testimonial of repressed childhood sexuality, but also as current and vivid representation of the search for a creative and restorative (neogenesis) experience of what couldn't be experimented as the continuity of being, as expression of one's potential, as creative impulse that, due to inability or inadequacy of the primary object, had to be repressed or cleaved. Transforming the relation with the infantile does not mean eliminating it. It is about allowing a reorganization, redefinition, so that something new can arise from it. It can be source of disappointment or inspiration, but it will always be a reference.<hr/>El objetivo de este texto es presentar la importancia fundamental de lo infantil para la clínica y la teoría psicoanalíticas. Lo infantil puede ser aprehendido en la experiencia psicoanalítica como expresión prínceps de la realidad psíquica, de la dimensión inconsciente de la subjetividad humana. Lo infantil no atañe solo a los analistas de niños, pues no es asimilable a la infancia o las fases de desarrollo; diferente del infantilismo comportamental, lo infantil obedece a una sobredeterminación causal, no linear, de composición abierta al acaso, a lo incierto. Lejos de una memoria fotográfica del pasado o de conductas infantiles en el adulto, lo infantil apunta a los modos de registro e inscripción de lo que Freud llamó Erlebnis, "vivencia infantil". La tesis nuclear es que, para el sujeto, en la clínica psicoanalítica e independientemente de preferencias por este o aquel modelo teórico-clínico, estará siempre en juego la eficacia de estas inscripciones, su metabolización y simbolización posible o no, y su fuerza pulsional viva en el presente. Lo infantil no emerge solo como resistencia o testimonio de la represión de la sexualidad infantil, sino como representante actual y vivo de la búsqueda por una experiencia creativa y reparadora (neogénesis) de lo que no pudo ser experimentado como continuidad de ser, como expresión potencial, como impulso creativo y que, por incapacidad o inadecuación del objeto primario, debió ser reprimido o clivado. Transformar la relación con lo infantil no significa eliminarlo, sino permitir una reordenación, una resignificación para que lo nuevo pueda advenir. Fuente de desilusión o inspiración, nunca dejará de ser referencia.<hr/>L'objectif de ce texte, c'est de présenter l'importance fondamentale de l'infantile pour la clinique et la théorie psychanalytique. L'infantile peut être appréhendé dans l'expérience psychanalytique en tant que l'expression princeps de la réalité psychique, de la dimension inconsciente de la subjectivité humaine. L'infantile ne concerne pas seulement les analystes d'enfants, car ce n'est pas assimilable à l'enfance ou aux phases de développement ; contrairement à l'infantilisme comportemental, l'infantile obéit à une surdétermination causale, non linéaire, de composition ouverte au hasard, à l'incertain. L'infantile désigne les manières d'enregistrement et d'inscription de ce que Freud a appelé Erlebnis, « vécu infantile », bien qu'il ne soit pas une mémoire photographique du passé ou de conduites infantiles chez l'adulte. La thèse nucléaire, c'est que, pour le sujet, dans la clinique psychanalytique et indépendamment de préférences par l'un ou l'autre modèle théorique-clinique, il sera toujours en jeu l'efficace de ces inscriptions, sa métabolisation et symbolisation possible ou non, et sa force pulsionnelle vivante à présent. L'infantile n'émerge pas seulement en tant que résistance ou témoin du refoulement de la sexualité infantile, mais en tant que représentant actuel et vivant de la quête d'une expérience créative et réparatrice (néogenèse) de ce qui ne peut pas être expérimenté comme une continuité d'être, comme une expression potentielle, comme une impulsion créative et qui, par incapacité ou inadéquation de l'objet primaire, a dû être refoulé ou clivé. Transformer le rapport avec l'infantile ne signifie pas l'éliminer, mais permettre un reclassement, une resignification pour que le nouveau puisse advenir. Toute en étant une source de désillusion ou d'inspiration, il ne laissera jamais d'être une référence. <![CDATA[<b>De vuelta a la encrucijada con el pequeño Fritz</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Na trama complexa de eventos inter-relacionados que caracterizam a situação edípica como encruzilhada de desenvolvimento, destaco a questão da reparação observada na experiência analítica com o pequeno Fritz e estabeleço paralelos com alguns desafios éticos apresentados pela experiência recente da pandemia do novo coronavirus.<hr/>In the complex network of interrelated events that characterize the Oedipal territory as a crossroads of development, I highlight the issue of reparation observed in the analytical experience with little Fritz, establishing some parallels with some ethical challenges presented by the recent experience of the Pandemic caused by the new Coronavirus.<hr/>En la compleja trama de eventos interrelacionados que caracterizan la situación Edípica como encrucijada de desarrollo, destaco la cuestión de la reparación observada en la experiencia analítica con el pequeño Fritz y establezco comparativos con algunos desafíos éticos presentados por la experiencia reciente de la Pandemia por el nuevo Coronavirus.<hr/>Dans la trame complexe d'évènements qui sont interdépendants et qui caractérisent la condition Œdipienne en tant que carrefour de développement, je mets en relief la question de la réparation observée dans l'expérience analytique avec le petit Fritz en établissant des parallèles avec certains défis étiques présentés par l'expérience récente de la pandémie du nouveau Coronavirus. <![CDATA[<b>Podrá no haber poetas; pero siempre habrá poesia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Diante dos impactos da pandemia, a autora reflete sobre invasores impiedosos e invisíveis que penetram com veemente violência, como as cenas do inconsciente não recalcado, da mais tenra infância, que deixam restos de memória celular que se configuram como traumatismos internos e costumam se manifestar em face de traumas externos, como notaremos na clínica comentada no texto. O conceito de nachtraglich, entendido como o efeito retardado de uma lembrança traumática, fundamenta este escrito. Ilustrações clínicas de atendimentos pontuais de escuta psicanalítica por videochamada são apresentadas, a fim de abordar a vital importância, para sua sustentação, do setting interno do analista.<hr/>Due to the impact caused by the pandemic, the author reflects on the merciless and invisible invaders that come violently, as the scenes from the nonsuppressed unconscious, from the early childhood - the ones left in cellular memories that are classified as internal traumas and commonly manifest when external trauma happens, as we will notice in the clinical comments in the text. The nachtraglich concept, understood as late effect from a traumatic memory is the bases for this writing. To support this idea, certain specific counseling examples are given, as the ones done by video call, in order to show the vital importance of the analyst's internal setting.<hr/>Frente a los impactos de la pandemia, el autor reflexiona sobre los invasores despiadados e invisibles que penetran con vehemente violencia, como las escenas del inconsciente no reprimido de la tierna infancia que dejan restos de memoria celular que se configuran como traumas internos y generalmente se manifiestan frente a traumas externos, como notaremos en la clínica comentada en el texto. El concepto de nachtraglich, entendido como el efecto retardado de un recuerdo traumático, subyace a este escrito. Se presentan ilustraciones clínicas de consultas puntuales de escucha psicoanalítica por videollamada con la finalidad de abordar la vital importancia que le otorga el encuadre interno del analista.<hr/>En face des impacts de la pandémie, cette auteure réfléchit sur les envahisseurs impitoyables et invisibles qui s'introduisent d'une façon impétueuse et violente, comme dans les scènes de l'inconscient non refoulé, celles de la toute petite enfance, lesquelles laissent des restes de mémoire cellulaire qui se configurent comme des traumatismes internes et qui ont l'habitude de se manifester face aux traumatismes extérieurs, comme l'on observera dans la clinique commentée dans le texte. Le concept de nachtraglich, pris comme l'effet retardé d'un souvenir traumatique, c'est le fondement de cet écrit. On présente des illustrations cliniques de séances ponctuelles d'écoute psychanalytique via des appels vidéo, afin d'aborder l'importance vitale du setting interne de l'analyste pour son étayage. <![CDATA[<b>Recordar, repetir y crear en la clínica psicanalítica</b>: <b>del lero-lero al golpe de escalofrío</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objetivo deste trabalho é propor reflexões, baseadas na teoria, na experiência clínica e na arte, sobre as profundas alterações que a técnica psicanalítica vem sofrendo, principalmente a partir da teoria das transformações, de Bion. Ampliada a regra fundamental de Freud, a experiência emocional ganha destaque na apreensão da dupla psicanalítica e mobiliza a necessidade de se aproximar do criar como fator essencial na construção de uma linguagem que coloque analista e analisando em comunhão. A linguagem de emoção passa a ser produto dessa criação e responde, quando exitosa, a questões práticas que nos desafiam em toda sessão analítica: O que falar? Para que falar? Quando falar? Como falar?<hr/>The purpose of this work is to propose reflections, based on theory, clinical experience and art, on the profound changes that the psychoanalytic technique has been suffering, mainly, from the "Theory of Transformations", by Bion. Having broadened "Freud's fundamental rule", the emotional experience is highlighted in the psychoanalytic concern and mobilizes the need to approach creation as an essential factor in the construction of a language that brings analyst and analyzing together. The "language of emotion" becomes the product of this creation and responds, when successful, to the practical issues that challenge us throughout the analytical session: what to say? what to talk about? when to speak ?, how to speak?...<hr/>El objetivo de este trabajo es proponer reflexiones, basadas en la teoría, en la experiencia clínica y en el arte, sobre las profundas alteraciones que la técnica psicoanalítica viene sufriendo, principalmente, a partir de la "Teoría de las Transformaciones", de Bion. Ampliada la "regla fundamental" de Freud, la experiencia emocional se destaca en la aprehensión del doble psicoanalítico y moviliza la necesidad de acercarse al crear como factor esencial en la construcción de un lenguaje que coloque analista y analizando en comunión. El "lenguaje de emoción" pasa a ser producto de esa creación y responde, cuando es exitoso, a cuestiones prácticas que nos desafían en toda la sesión analítica: ¿qué hablar ?, para qué hablar?, ¿cuándo hablar ?, ¿cómo hablar?...<hr/>I objectif de ce travail est de proposer des réflexions basées sur la théorie, l'expérience clinique et l'art, concernant les profonds changements que la technique psychanalytique subit récemment, principalement depuis la «Théorie des Transformations» de Bion. En élargissant la «règle fondamentale» de Freud, l'expérience émotionnelle prend de l'importance dans l'appréhension du duo psychanalytique et mobilise la nécessité de s'approcher de la création en tant que facteur essentiel dans la construction d'un langage qui met l'analyste et l'analysant en communion. Le «langage de l'émotion» devient un produit de cette création et répond, en cas de succès, aux questions pratiques qui nous défient en toute session analytique : de quoi parler ? Pourquoi parler ? quand parler ? Comment parler ? ... <![CDATA[<b>Contribuciones de Ferenczi, Balint y Winnicott a la cuestión del placer</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo a autora se propõe a examinar o desenvolvimento do conceito de prazer a partir do trabalho de Ferenczi, Balint e Winnicott. Com base em pontos-chave tratados por cada um dos autores, busca estudar uma modalidade de prazer que, diferente do proposto pela psicanálise clássica, não se encontra necessariamente referida a uma economia psíquica ou à ideia de descarga.<hr/>In this article the author proposes a study on the development of the concept of pleasure from the work of Ferenczi, Balint and Winnicott. Based on key points worked by each of the authors, she seeks to study a pleasure category that, different from that proposed by classical psychoanalysis, is not necessarily related to a psychic economy or the idea of discharge.<hr/>En este artículo la autora propone examinar el desarrollo del concepto de placer a partir del trabajo de Ferenczi, Balint y Winnicott. Desde puntos clave trabajados por cada uno de los autores, busca estudiar una modalidad de placer que, a diferencia de la propuesta por el psicoanálisis clásico, no esté necesariamente relacionada con una economía psíquica o la idea de descarga.<hr/>Dans cet article, l'auteur propose d'examiner le développement du concept de plaisir à partir des travaux de Ferenczi, Balint et Winnicott. Du point de vue des éléments clés travaillés par chacun des auteurs, nous cherchons à étudier une modalité de plaisir qui - différemment de celle proposée par la psychanalyse classique - n'est pas nécessairement liée à une économie psychique ou à l'idée de décharge. <![CDATA[<b>Estudo controverso permitiu a Freud pensar a psicanálise com Da Vinci</b>: <b>psicanálise aplicada, psicanálise implicada</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es No ensaio "Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância", Freud abriu um campo de implicações entre psicanálise, arte e estética da recepção, evidenciando uma maneira de trabalhar e pensar que permite interrogar o método psicanalítico nos estudos dedicados à arte, assim como na clínica.<hr/>In the essay on "Leonardo da Vinci and a memory of his childhood", Freud opened a field of implications between psychoanalysis, art and aesthetics of reception, showing a way of working and thinking that allows for question on the psychoanalytical method in studies dedicated to art, as well as in the clinic.<hr/>En el ensayo "Un recuerdo infantil de Leonardo da Vinci", Freud abrió un campo de implicaciones entre el psicoanálisis, el arte y la estética de la recepción, mostrando una forma de trabajar y pensar que permite cuestionar el método psicoanalítico en los estudios dedicados al arte, así como en la clínica.<hr/>Dans l'essai sur « Un souvenir d>enfance de Léonard de Vinci » (1910), Freud a ouvert une voie d'implications entre la psychanalyse, l'art et l'esthétique de la réception, démontrant une manière de travailler et de penser qui permet d'interroger la méthode psychanalytique dans les études consacrées à l'art, bien que dans la clinique. <![CDATA[<b>Thinking is a way of resisting obscurantism</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste texto, traço a relação do tipo de interpretação da obra de arte proposto por J. A. Frayze-Pereira com o que se passa numa sessão de análise. Na sessão, a "obra" do paciente é a narração de seus conteúdos mentais em busca de uma forma simbólica. Nesse processo, sugiro que o que é evocado no analista, que se transforma numa interpretação ou comentário, é central na constituição de seu significado e parte dele. Daí considerarmos a transferência uma poiesis.<hr/>In this text I outline the relationship between the type of interpretation of the work of art proposed by the author, and what happens in an psychoanalytic session. In analytic sessions the patient's "work" (oeuvre) is his narrative of his emotional experience in search of a symbolic form. In this process I suggest that what is evoked in the analyst, which becomes an interpretation or comment, is the core to the formation of its meaning and part of it. Hence, we consider the transference as a process of poiesis.<hr/>En este texto trazo la relación entre el tipo de interpretación de la obra de arte, propuesta por el autor, con lo que sucede en una sesión de análisis. En la sesión, el "trabajo" del paciente es la narración de sus contenidos mentales en busca de una forma simbólica. En este proceso sugiero que lo evocado en el analista, que se convierte en interpretación o comentario, es central para la constitución de su significado y parte de él. Por tanto, consideramos la transferencia como una poiesis.<hr/>Dans ce texte, je trace la relation entre le type d'interprétation de l'Œuvre d'art, proposé par l'auteur, avec ce qui se passe lors d'une séance d'analyse. Dans la séance, le « travail » du patient est la narration de son contenu mental à la recherche d>une forme symbolique. Dans ce processus, je suggère que ce qui est évoqué chez l>analyste, qui devient une interprétation ou un commentaire, est au cŒur de la constitution de son sens et d>une partie de celuici. Nous considérons donc le transfert comme une poïétique - poiesis en grec. <![CDATA[<b>Budapeste, Viena e Wiesbaden</b>: <b>o percurso do pensamento clínico-teórico de Sándor Ferenczi</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2021000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste texto, traço a relação do tipo de interpretação da obra de arte proposto por J. A. Frayze-Pereira com o que se passa numa sessão de análise. Na sessão, a "obra" do paciente é a narração de seus conteúdos mentais em busca de uma forma simbólica. Nesse processo, sugiro que o que é evocado no analista, que se transforma numa interpretação ou comentário, é central na constituição de seu significado e parte dele. Daí considerarmos a transferência uma poiesis.<hr/>In this text I outline the relationship between the type of interpretation of the work of art proposed by the author, and what happens in an psychoanalytic session. In analytic sessions the patient's "work" (oeuvre) is his narrative of his emotional experience in search of a symbolic form. In this process I suggest that what is evoked in the analyst, which becomes an interpretation or comment, is the core to the formation of its meaning and part of it. Hence, we consider the transference as a process of poiesis.<hr/>En este texto trazo la relación entre el tipo de interpretación de la obra de arte, propuesta por el autor, con lo que sucede en una sesión de análisis. En la sesión, el "trabajo" del paciente es la narración de sus contenidos mentales en busca de una forma simbólica. En este proceso sugiero que lo evocado en el analista, que se convierte en interpretación o comentario, es central para la constitución de su significado y parte de él. Por tanto, consideramos la transferencia como una poiesis.<hr/>Dans ce texte, je trace la relation entre le type d'interprétation de l'Œuvre d'art, proposé par l'auteur, avec ce qui se passe lors d'une séance d'analyse. Dans la séance, le « travail » du patient est la narration de son contenu mental à la recherche d>une forme symbolique. Dans ce processus, je suggère que ce qui est évoqué chez l>analyste, qui devient une interprétation ou un commentaire, est au cŒur de la constitution de son sens et d>une partie de celuici. Nous considérons donc le transfert comme une poïétique - poiesis en grec.