Scielo RSS <![CDATA[Psicologia: ciência e profissão]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1414-989319810002&lang=es vol. 1 num. 2 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<B>Aprendizagem por observação</B>: <B>perspectivas teóricas e contribuições para o planejamento instrucional - uma revisão</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931981000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho inclui uma introdução teórica e uma revisão de estudos experimentais a respeito de aprendizagem por observação. Na introdução, dois enfoques teóricos tradicionais são apresentados e discutidos: o operante e o da aprendizagem social. A tendência mais recente de considerar estas duas interpretações como complementares e não necessariamente incompatíveis e apresentada. Em seguida, algumas aplicações de procedimentos de figuração(3) são descritas. A revisão de pesquisas teve como objetivo investigar dois pressupostos teóricos: 1) a eficácia da utilização de figuração e 2) encontrar apoio experimental para o postulado que afirma que o modelo humano exerce dois papéis na aprendizagem por observação - como instrumento informativo e como fator sócio-cultural. Estes objetivos foram perseguidos tendo-se como perspectiva a aprendizagem de diversas categorias de habilidades: atitudes, habilidades motoras, informações verbais e habilidades intelectuais - de acordo com uma taxomania de capacidades aprendidas previamente escolhida. Assim, os estudos experimentais são discutidos e analisados e os pressupostos teóricos acima descritos são testados. As implicações para o planejamento instrucional são discutidas, tendo em vista os resultados da revisão e as condições de ensino que deveriam ser manipuladas para maximizar a aprendizagem das quatro categorias de habilidades acima relacionadas. <![CDATA[<B>A interpretação de provérbios em função do sexo e da idade</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931981000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente estudo teve o objetivo de investigar a transição do pensamento concreto para o abstrato através da interpretação de provérbios. Pata tal finalidade foram traduzidos e adaptados 15 provérbios constantes do Teste de Provérbios (Gorham, 1956), os quais foram aplicados a uma amostra de sujeitos agrupados em três faixas etárias: 9, 12 e 15 anos. A tarefa dos sujeitos consistia em escolher, dentre quatro alternativas de resposta, aquela que melhor explicasse o significado de cada provérbio. Tais alternativas são consideradas ou classificadas como abstratas quando implicam num afastamento do sentido literal do provérbio ou concretas, quando estão fortemente ligadas a esse tipo dê significado. Verificou-se que: a) à medida que os sujeitos se tomavam mais velhos aumentava a emissão de respostas abstratas e diminuía a de concretas e, b) essa tendência foi mais acentuada no sexo feminino uma vez que aos 12 anos as meninas emitiram significantemente mais respostas abstratas do que os meninos. Os resultados foram discutidos em termos de diferenças no condicionamento verbal de meninos e meninas. <![CDATA[<B>Propriedades discriminativas e reforçadoras do choque elétrico</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931981000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Ratos treinados na resposta de pressão à barra reforçada continuamente com água foram submetidos a treino de discriminação usando-se como estimulo discriminativo um breve choque elétrico. A seguir, usando-se o choque elétrico como reforçador condicionado, modelou-se a resposta de pressão ao trapézio por aproximações sucessivas, resultando em um encadeamento trapézio-choque-barra-àgua. Os resultados mostraram que quando se exige maior número de choques, para que uma resposta na barra seja reforçada, a resposta de pressão ao trapézio diminui em freqüência, o que pode ser explicado pela interação entre as propriedades aversiva e de reforço condicionado adquirida pelo choque elétrico. Os dados obtidos confirmam resultados anteriores que demonstram a aquisição de propriedades discriminativas por eventos aversivos e ampliam outros resultados da literatura mostrando que o comportamento pode ser mantido por estímulos aversivos dependendo do programa de sua apresentação. <![CDATA[<B>Autoconceito, índice de acidentes automotores, e posse de carro</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931981000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objetivo da presente pesquisa foi de estudar a influência do índice de acidentes de trânsito e da posse de carro próprio sobre o autoconceito. A Escala Fatorial de Autoconceito foi administrada a uma amostra de 893 sujeitos. A análise de variância mostrou diferenças significativas, ao nível de vários fatores do Autoconceito, entre os sujeitos com ocorrência de acidentes automotores nos últimos 12 meses e o grupo-controle. Igualmente constataram-se diferenças, ao nível de todos os fatores do Autoconceito, entre os sujeitos com carro e os sujeitos sem carro.