Scielo RSS <![CDATA[Estilos da Clinica]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1415-712820190003&lang=en vol. 24 num. 3 lang. en <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>A insustentável leveza da escola</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300001&lng=en&nrm=iso&tlng=en <![CDATA[<b>Who will be the autists of tomorrow?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300002&lng=en&nrm=iso&tlng=en Para responder, da perspectiva da psicanálise, à pergunta sobre quem serão os autistas de amanhã, busca-se, em primeiro lugar, traçar linhas de como se encontram os autistas no passado. Durante o século XIX, olhar médico não podia ainda diferenciar os débeis das crianças que já estavam provavelmente desenvolvendo aquilo que hoje chamamos de autismo. Mas ouvimos seus ecos em relatos de autores da época. Para refletir sobre o momento presente, apela-se para dois operadores conceituais: o discurso e a genética, concluindo que esse novo modo de ser autista combina hoje com as novas formas de dessubjetivação que estão surgindo. O presente revela ainda que as crianças autistas, escolarizadas pelos métodos comportamentais, perdem a chance de viver na escola a verdade de sua experiência, uma experiência peculiar e única. Perdem a chance de aprender a se dizer. Em relação ao futuro, afirma- se que são muitos os devires dos autistas. Mas haverá um ponto comum a todos eles: neles o sujeito freudiano não estará, em consonância com a supressão do sujeito no mundo contemporâneo.<hr/>Para responder, desde la perspectiva del psicoanálisis, la pregunta de quiénes serán los autistas del mañana, primero buscamos trazar líneas de cómo las personas autistas son en el pasado. Durante el siglo XIX, el ojo médico aún no podía diferenciar a los débiles de los niños que probablemente ya estaban desarrollando lo que ahora llamamos autismo. Pero escuchamos sus ecos en los informes de los autores de la época. Para reflexionar sobre el momento presente, recurrimos a dos operadores conceptuales: el discurso y la genética, concluyendo que esta nueva forma de ser autista se combina hoy con las nuevas formas de desubjetivación que están surgiendo. El presente también revela que los niños autistas, educados por métodos de comportamiento, pierden la oportunidad de vivir en la escuela la verdad de su experiencia, una experiencia peculiar y única. Pierden la oportunidad de aprender a decirse a sí mismos. Con respecto al futuro, se dice que hay muchos devires de autistas. Pero habrá un punto en común para todos ellos: en ellos el sujeto freudiano no estará presente, en línea con la supresión del sujeto en el mundo contemporáneo.<hr/>To answer, from the perspective of psychoanalysis, the question of who will be the autists of tomorrow, we first seek to draw lines of how autistic people are in the past. During the nineteenth century, the medical eye could not yet differentiate children with disabilities from children who were probably already developing what we now call autism. But we hear their echoes in reports by authors of that time. To reflect on the present moment, we appeal to two conceptual operators: discourse and genetics, concluding that this new way of being autistic combines today with the new forms of desubjectivation that are emerging. The present times also reveals that autistic children, educated by behavioral methods, lose the chance to live in school the truth of their experience, a peculiar and unique experience. They lose the chance to learn to say about themselves. Regarding the future, it is said that there are many becomings of autists. But there will be a common point to all of them: in them the Freudian subject will not be present, in line with the suppression of the subject in the contemporary world. <![CDATA[<b>About schools, babies and children: some impasses of educating today</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300003&lng=en&nrm=iso&tlng=en A partir de algumas situações atuais, a rotina escolar e a clínica psicanalítica, o artigo discute os novos sintomas apresentados pelas crianças e suas consequências para as famílias e escolas em relação à educação e seus impasses. Retoma-se o texto freudiano sobre os impasses do processo civilizatório para apontar o que de estrutural existe nesta questão. Discute-se a atual mutação cultural e seus principais traços: a dificuldade de transmitir a falta no processo educativo, a anulação da diferença e a exacerbação do narcisismo. Conclui-se com a hipótese de uma nova organização social em implantação: o matriarcado, com o império da natureza sobre os aspectos simbólicos.<hr/>De algunas situaciones de la actualidad, la rutina escolar y la clínica psicoanalítica, el artículo discute los nuevos síntomas presentados por los niños y sus consecuencias para las familias y las escuelas en relación con la educación y sus impases. El texto freudiano se reanuda en los impases del proceso civilizante para señalar lo estructural que existe en esta cuestión. La mutación cultural actual y sus principales rasgos se discuten: la dificultad de transmitir la falta en el proceso educativo, la anulación de la diferencia y la exacerbación del narcisismo. Concluye con la hipótesis de una nueva organización social en ejecución: el matriarcado, con el imperio de la naturaleza sobre los aspectos simbólicos.<hr/>From some situations of the present day, the school routine and the psychoanalytic clinic, the article discusses the new symptoms presented by the children and their consequences for families and schools in terms of educating and their impasses. The Freudian text is resumed on the impasses of the civilizing process to point out what structural exists in this issue. The current cultural mutation and its main traits are discussed: the difficulty of transmitting the lack in the educational process, the annulment of the difference and the exacerbation of narcissism. It concludes with the hypothesis of a new social organization in implementation: the matriarchy, with the empire of nature on the symbolic aspects. <![CDATA[<b>Scores on children, school and bio politics</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300004&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este escrito tentará trabalhar a pergunta sobre a questão escolar frente à suposição do determinismo biopolítico que a era do consumo nos impõe. Inquietude que nos convoca e nos leva como psicanalistas até o campo epistêmico interdisciplinar que configura infância e instituições, no qual podemos dizer que alí onde há sujeito falante o biopolítico se amassa, se transforma, se re-significa na mínima expressão possível, em ditos e fatos que temos denominado cerimônias mínimas (Minnicelli, 2008; 2013). Cerimônias mínimas nas e pelas quais os significantes naturalizados e atados à repetição incessante do eterno retorno do mesmo, possibilitam, ao mesmo tempo, mobilidade discursiva, quando se faz possível fazer desse dito, outros dizeres. Tarefa incansável do humano na medida em que interroga e interpela o enunciado a escola como instituição social está consumida. Enunciado que se consuma quando nos fazemos eco acrítico sem interrogar seus efeitos. Exporemos como se deve separar infância de escolas para deslocar ditos efeitos arrasadores. Veremos, assim, que se há uma noção cuja pregnância biopolítica podemos advertir qualquer que seja o sentido que dela adotemos, essa noção é a da infância.<hr/>Este escrito intentará trabajar la pregunta sobre la cuestión escolar ante la suposición de determinismo biopolítico que la "era del consumo" nos impone. Inquietud que nos convoca y nos lleva como psicoanalistas hacia el campo epistémico interdisciplinar que configura infancia e Instituciones en el cual podemos decir que allí donde hay sujeto hablante, lo biopolítico se amasa, se transforma, se resignifica en la mínima expresión posible, en dichos y hechos que hemos denominado ceremonias mínimas en y por las cuales, los significantes naturalizados y atados a la repetición incesante del eterno retorno de lo mismo, posibilitan a la vez movilidad discursiva, cuando se hace posible hacer de eso dicho, otros decires. Tarea incansable de lo humano en la medida que interroga e interpela el enunciado la escuela, como institución social, está consumida. Enunciado que se consuma cuando nos hacemos eco acrítico sin interrogar sus efectos. Expondremos cómo debemos separar infancia de escuela para dislocar dichos efectos arrasadores. Veremos así que si hay una noción cuya pregnancia biopolítica podemos advertir cualquiera sea el sentido que de ella adoptemos, esa noción es la de infancia.<hr/>This paper works the question about the school topic related to the supposition of the bio politic determinism that the "era of consumption" imposes us. Restlessness that summons and leads us as psychoanalysts to the disciplinary epistemic field that sets childhood and institutions where we can say that where there is a speaking subject, the bio politic is kneaded, is transformed, is signified in the possible minimum expression, sayings and facts that we have named minimal ceremonies in and by which, the signifiers naturalized and tied to the incessant repetition of the eternal return of the same, make possible at the same time discursive mobility, when it is possible to do of that said, other said. Untiring task of the human at the time that inquiries and interpellates the statement of the school, as social institution, is consumed. Statement that is consume when we do acritical echo without questioning the effects. We will expose how we must separate childhood from school to dislodge said sweeping effects. We will see that if there is a notion whose bio politic pregnancy we can notice whatever the meaning of it we adopt, that notion is childhood. <![CDATA[<b>A clinic to harbor today's "Wayward Youth"</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300005&lng=en&nrm=iso&tlng=en Partindo de Juventude Abandonada, de Aichhorn, Privação e Delinquência, de Winnicott, e de escritos de Freud, Lacan, Tizio, Minnicelli, Ponnou e Lacadée, propomos intervenções possíveis a fim de resgatar a subjetividade do adolescente embaraçado com seu ato delitivo. Por meio da palavra, sem ceder às pressões do consumo e da sociedade, mostramos como é possível fazer frente às lógicas segregativas do discurso dominante com sua tendência à judicialização e ao apagamento da dimensão subjetiva do jovem. Evocamos às medidas socioeducativas de exceção e de acolhimento de sujeitos antissociais os princípios da "clínica da urgência subjetiva", mas não sem perguntar: A "situação analítica" requer o desenvolvimento de determinadas estruturas, como a presença de um sintoma e o manejo da transferência, porém como realizar uma intervenção psicanaliticamente orientada sem que muitos jovens as apresentem? Como realizar a "clínica da urgência subjetiva" sem que um sintoma seja formalizado e direcionado a um suposto saber como ocorre na clínica standard? E mais: em tempos de palidez do Ideal do Eu e de declínio da imago paterna, como resgatar o lugar de referente sem que este funcione como tirano, quando massivamente presente, ou propicie o pânico, quando extensivamente ausente?<hr/>Partiendo de Juventud Desamparada, de Aichhorn, Deprivación y Delincuencia, de Winnicott, y escritos de Freud, Lacan, Tizio, Minnicelli, Ponnou y Lacadée, proponemos intervenciones posibles a fin de rescatar la subjetividad del adolescente complicada con su acto delictivo. Por medio de la palabra, sin ceder a las presiones del consumo y de la sociedad, mostramos cómo es posible hacer frente a las lógicas segregativas del discurso dominante con su tendencia a la judicialización y al borrado de la dimensión subjetiva del joven. Evocamos a las medidas socioeducativas de excepción y de acogida de sujetos antisociales los principios de la "clínica de la urgencia subjetiva", pero no sin preguntar: La "situación analítica" requiere el desarrollo de determinadas estructuras, como la presencia de un síntoma y el manejo de la transferencia, pero ¿cómo realizar una intervención psicoanalítica orientada sin que muchos jóvenes presenten el síntoma y la transferencia? ¿Cómo realizar la "clínica de la urgencia subjetiva" sin que un síntoma sea formalizado y dirigido a un supuesto saber cómo ocurre en la clínica estándar? Y más: en tiempos de palidez del Ideal del Yo y de declinación de la imago paterna, ¿cómo rescatar el lugar de referente sin que éste funcione como tirano, cuando se encuentra masivamente presente, o propicia el pánico, cuando se encuentra extensivamente ausente?<hr/>Starting from the Wayward youth, Aichhorn's, Deprivation and Delinquency, Winnicott's, and writings by Freud, Lacan, Tizio, Minnicelli, Ponnou and Lacadée, we propose possible interventions to rescue the subjectivity of the adolescent complicated by his delict act. Through the word, without giving in to the pressures of consumption and society, we show how it is possible to deal with the segregating logic of the dominant discourse with its tendency to judicialize and erase the subjective dimension of the young. We call socio-educational measures of "exception" and "reception" of antisocial subjects the principles of "subjective urgency and psychoanalytic clinic", but not without asking: The "analytical situation" requires the development of certain structures, such as the presence of a symptom and the handling of the transference, but how to carry out a psychoanalytically oriented intervention without many young people experience both symptom and transference? How to perform the "subjective urgency and psychoanalytic clinic" without nor a symptom being formalized and nor directed to a supposed knowing as it happens in the standard clinic? What is more, in times of blankness of the Ideal of the Ego and the decline of the paternal imago, how to rescue the place of reference without this functioning as a tyrant, when massively present, or provoke panic, when extensively absent? <![CDATA[<b>A space for a truth of the experience of transmission?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=en A escola de psicanálise: o lugar para a verdade da experiência da transmissão. Toda a dificuldade deste tipo de experiência reside na irredutível singularidade do ato que se opõe necessariamente à verdade geral, universal. Dizemos que a transmissão não pode ser entendida na escola de psicanálise senão ao modo de uma verdade no um a um. Isto é, se a dimensão do real se opõe à toda veleidade de universalização. Aliás, a noção mesma de escola em psicanálise coloca uma questão delicada. Com efeito, considerar uma escola seria ter resolvido antecipadamente um a priori de elementos constitutivos de uma transmissão que asseguraria a realização desta transmissão de modo universal para todos. Ora, a dimensão de perda e de incerteza daquilo que se transmite no um a um não permite postular a noção de escola senão no só-depois daquilo que se pôde ou não fazer transmissão para um sujeito dado. Pretendemos neste texto tentar articular essas dimensões de modo a interrogar os termos de escola e de transmissão face a um verdade que não pode ser postulada como toda.<hr/>La escuela de psicoanálisis: el lugar para la verdad de la experiencia de transmisión. Toda la dificultad de este tipo de experiencia reside en la irreductible singularidad del acto que se opone necesariamente a la verdad general, universal. Decimos que la transmisión no puede ser entendida en la escuela de psicoanálisis sino como una verdad en el uno a uno. O sea, si la dimensión de lo real se opone a toda veleidad de universalización. Es más, la noción misma de escuela de psicoanálisis plantea una cuestión delicada. En efecto, considerar una escuela significaría haber resuelto anticipadamente un a priori de elementos constitutivos de una transmisión que aseguraría la realización de dicha transmisión de manera universal para todos. Pues bien, la dimensión de pérdida y de incertidumbre de aquello que se transmite en el uno a uno no permite postular la noción de escuela sino en el sólo-después de aquello que se pudo o no convertir en transmisión para un sujeto dado. En este texto intentaremos articular esas dimensiones para interrogar los términos escuela y transmisión en relación a una verdad que no puede ser postulada como toda.<hr/>The school of psychoanalysis: the place for the truth of the experience of transmission. All the difficulty of this kind of experience lies in the irreducible uniqueness of the act which necessarily opposes the general, universal truth. We say that the transmission cannot be understood in the school of psychoanalysis other than in the mode of a truth one by one. That is, if the dimension of the real opposes all fancy of universalization. In fact, the very notion of school in psychoanalysis poses a delicate question. Indeed, to consider a school would be to have resolved in advance an a priori of the constituent elements of a transmission which would ensure that this transmission was universally achieved for all. Now, the dimension of loss and uncertainty of what is transmitted in one by one does not allow us to postulate the notion of school other than only-after of what could or could not be transmitted to a given subject. We intend in this text to try to articulate these dimensions in order to question the terms of school and transmission facing a truth that cannot be postulated as a whole. <![CDATA[<b>The truth of the transmission experience in psychoanalysis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=en A transmissão da experiência clínica é discutida neste artigo para situar, na própria transmissão, algo de sua impossibilidade: o real de sua verdade. As cenas da transmissão que o encobrem também demarcam o impossível da transmissão. Revelando a experiência, algo do impossível de transmitir pode, talvez, ser transmitido. Conclui-se que a transmissão em psicanálise implica, além do encontro de um impossível a transmitir e de um impossível de transmitir, uma nova modalidade de transmissão em que cada um, colocando algo de si, reinventa a psicanálise: algo de si que fisgue algo do leitor, que assim também coloca algo de si, para transmitir o impossível a transmitir.<hr/>La transmisión de la experiencia clínica es discutida en este artículo para situar, en la propia transmisión, algo de su imposibilidad: el real de su verdad. Las escenas de la transmisión que lo encubren también demarcan el imposible de la transmisión. Revelando la experiencia, algo del imposible de transmitir puede, quizá, ser transmitido. Se concluye que la transmisión en psicoanálisis implica, además del encuentro de un imposible a transmitir y de un imposible de transmitir, una nueva modalidad de transmisión, en la cual cada uno, colocando algo de sí, reinventa el psicoanálisis: algo de sí que engancha algo del lector, que así también coloca algo de sí, para transmitir lo imposible a transmitir.<hr/>The transmission of the clinical experience is debated in the present article in order to situate, in transmission itself, something of its impossibility: the real of its truth. The transmission scenes that cover up also demarcate the impossible of the transmission. Revealing the experience, something of the impossible to transmit can, perhaps, be transmitted. One concludes that transmission in psychoanalysis implies, besides the finding of both an impossible to transmit and an impossible of transmitting, a new transmission modality, in which each one, putting something of him/herself, reinvents psychoanalysis: something of oneself that would hook the reader, who also puts something of him/herself, in order to transmit the impossible to transmit. <![CDATA[<b>The maternal function and its place in the child's subjective constitution</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300008&lng=en&nrm=iso&tlng=en Partimos do dito mãe geladeira, que se apresenta na mídia especulativa como um representante da práxis psicanalítica, sobretudo na clínica das patologias infantis, e buscamos elucidar essa expressão como um equívoco necessitando de elaboração. Para tal, seguiremos pelos autores pós-freudianos, que se amparavam na maternagem para dizer do sujeito, posição que pode ter contribuído para esse equívoco, e nos dirigimos a Lacan, que elucida e diferencia o lugar da mãe mulher como uma função. Enfim, concluímos que esse dito, na atualidade, se revela como mais uma forma de ataque à psicanálise no que se refere ao tratamento das crianças autistas.<hr/>Partimos del clásico comentario de la "madre fría" como supuestamente representante de la praxis psicoanalítica, sobre todo en la clínica de las patologías infantiles, y buscamos elucidar esa expresión como un siendo equívoco que merece ser analizado. Para eso, seguiremos los autores post-freudianos que, apoyándose en el maternaje para decir del sujeto, contribuyeran con ese equívoco, posteriormente nos ocupamos de Lacan, que elucida y diferencia el lugar de la madre mujer como una función. Concluimos que esa idea de la "madre fría" revelase como una forma más de ataque al psicoanálisis en lo que se refiere al tratamiento de los niños autistas.<hr/>We start from the maxim refrigerator mother, which presents itself in the speculative media as a representative of the psychoanalytical practice, especially in the clinical of childhood pathologies, and we seek to elucidate this expression as a mistake requiring elaboration. For that, we will follow the post-Freudian authors, who took refuge in the maternity to say of the subject, a position that may have contributed to this misconception, and we address to Lacan, who elucidates and differentiates the place of the mother woman as a function. Finally, we conclude that this saying, nowadays, reveals itself as another form of attack on psychoanalysis with regard to the treatment of autistic children. <![CDATA[<b>Accompaniment Therapeutic School: a professional performance characterized by the "between"</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300009&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente artigo tem o objetivo de apresentar a atuação do Acompanhamento Terapêutico Escolar (ATE), sendo esta uma prática crescente, no contexto brasileiro, a qual encontra-se associada ao processo de efetivação da inclusão escolar. Mas o que caracteriza essa atuação? A partir da noção da inclusão como ato terapêutico, considera-se que a atuação é marcada por uma posição do estar "entre" (entre o estudante e o(s) outro(s)), elemento intrínseco à prática. Mas também revela certa indefinição, incertezas e instabilidades inerentes a esta posição. Diante disso, a intenção é refletir sobre tais questões e suas relações com um possível enquadre profissional.<hr/>El presente artículo tiene el objetivo de presentar la actuación del Acompañamiento Terapéutico Escolar (ATE), siendo esta una práctica creciente, en el contexto brasileño, la cual se encuentra asociada al proceso de efectivización de la inclusión escolar. Pero ¿qué caracteriza esta actuación? A partir de la noción de la inclusión como acto terapéutico, se considera que la actuación es marcada por una posición de estar "entre" (entre el estudiante(s) y el otro(s)), elemento intrínseco a la práctica. Pero también revela cierta indefinición, incertidumbres e inestabilidades inherentes a esta posición. Ante ello, la intención es reflexionar sobre tales cuestiones y sus relaciones con un posible encuadre profesional.<hr/>The purpose of this article is to present the performance of the School Therapeutic Accompaniment (STA), which is a growing practice in the Brazilian context, being associated with the process of inclusive education. But what characterizes this performance? From the notion of inclusion as a therapeutic act, it is considered that the performance is marked by a position of being "between" (between the student and the others), an intrinsic element to the practice. But it also reveals a certain lack of definition, uncertainties and instabilities inherent in this position. Given this, the intention is to reflect on such issues and their relationships with a possible professional setting. <![CDATA[<b>First schooling: teacher's participation in the elaboration of the narcissistic contract and institutionalization of the child</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente artigo aborda alguns processos psíquicos em ação durante o estabelecimento do laço entre a criança e o grupo social no momento de sua entrada na escola maternal. Nessa direção, cabe destacar a compreensão desenvolvida, a forma de reflexão estabelecida para estudo dos elementos abordados, a saber, como se enodam os sujeitos, grupos e instituições. Esses três elementos são analisados a partir da abordagem clínica de orientação psicanalítica em ciências da educação. A partir dessa perspectiva, observa-se que a institucionalização da criança não visa somente a produzir um aluno para o qual são transmitidos os saberes instituídos, mas também um cidadão participante da dialética instituinte/instituído dentro da instituição, contribuindo, assim, de um ponto de vista psíquico inconsciente, para o estabelecimento do contrato narcísico, o qual liga o sujeito ao grupo. Este trabalho fornece alguns elementos que auxiliam na descrição e análise de uma situação observada em uma escola de classe de pequena seção da escola maternal, com o objetivo de defender a ideia segundo a qual a institucionalização é um processo no qual participam a criança (que se institucionaliza) e o professor que, pelo seu acompanhamento, ocupa um lugar de portavoz, ou seja, um papel principal na elaboração do vínculo entre a criança, a dinâmica institucional e o grupo social.<hr/>Abordamos ciertos procesos mentales presentes en el establecimiento del vínculo entre el niño y el grupo social en el momento de su ingreso en el jardín de infancia. Proponemos algunos elementos para caracterizar el enfoque clínico de la orientación psicoanalítica en las ciencias de la educación, en la que se inscribe este trabajo y mediante la cual se busca comprender cómo se forman los sujetos, los grupos y las instituciones. Así se demuestra que la institucionalización del niño, que tiene como objetivo no solo producir un alumno a quien se transmite el conocimiento instituido, sino también a un ciudadano que participa en el establecimiento / instituto dialéctico dentro de las instituciones, contribuye inconscientemente con el establecimiento del contrato narcisista que une el sujeto y el grupo. El artículo proporciona algunos elementos descriptivos y analíticos de una situación observada en un pequeño jardín de infantes para defender la idea de que la institucionalización es un proceso en el que el participan el niño y el docente acompañamiento, ocupando un lugar de portavoz, desempeña un papel fundamental en el desarrollo del vinculo entre el niño, lo institucional y el grupo social.<hr/>In the present writing, it is a question of approaching certain mental processes at work when establishing the link between the child and the social group at the moment of its entry into the nursery school. The author starts by giving some elements to characterize the clinical approach of psychoanalytic orientation in the sciences of education in which his reflection is inscribed and by which it seeks to understand how subjects, groups and institutions are formed. Thus it shows that the institutionalization of the child, which aims not only to produce a pupil to whom instituted knowledge is transmitted but also a citizen participating in the dialectic establishing / instituted within the institutions, contributes to the psychic unconscious at the establishment of the narcissistic contract that binds the subject and the whole. The article provides some descriptive and analytical elements of a situation observed in a small nursery school class to defend the idea that if institutionalization is a process in which the child participates (which becomes institutionalized), the teaching by his accompaniment, occupying a place of spokesperson, plays a major role in the development of the report of the child to the institutional thing and the social group.<hr/>Il s'agit, dans le présent écrit, d'aborder certains processus psychiques à l'œuvre lors de l'établissement du lien entre l'enfant et le groupe social au moment de son entrée à l'école maternelle. L'auteure commence par donner quelques éléments permettant de caractériser l'approche clinique d'orientation psychanalytique en sciences de l'éducation dans laquelle s'inscrit sa réflexion et par laquelle elle cherche à comprendre comment se nouent sujets, groupes et institutions. Ainsi montre-t-elle ensuite que l'institutionnalisation de l'enfant, qui vise non seulement à produire un élève auquel sont transmis des savoirs institués mais aussi un citoyen participant à la dialectique instituant/institué au sein des institutions, contribue sur le plan psychique inconscient à l'établissement du contrat narcissique qui lie le sujet et l'ensemble. L'article fournit quelques éléments qui décrivent et analysent une situation observée dans une classe de petite section d'école maternelle pour soutenir l'idée que si l'institutionnalisation est un processus auquel participe l'enfant (qui s'institutionnalise), l'enseignant par son accompagnement, en occupant une place de porte-parole, joue un rôle majeur dans l'élaboration du rapport de l'enfant à la chose institutionnelle et au groupe social. <![CDATA[<b>The problems in the differentiation between mothers and daughters: a case study</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300011&lng=en&nrm=iso&tlng=en O presente trabalho visa investigar as dinâmicas psicológicas das relações entre mães e filhas, utilizando como base a perspectiva psicanalítica. Mais especificamente, buscou-se compreender as problemáticas existentes quando há um grau elevado de indiferenciação entre a menina e sua mãe. Para isso, realizou-se uma articulação entre um estudo de caso e conceitos da psicanálise que fundamentam as cenas clínicas apresentadas. O estudo de caso concretizou-se a partir de um atendimento psicológico de uma criança que apresentava importantes sofrimentos oriundos de uma dificuldade de separação da figura materna. Assim, pretende-se fornecer uma melhor compreensão a respeito das vicissitudes de uma relação simbiótica com a mãe e as consequências de tal para a constituição da vida psíquica da mulher.<hr/>Este trabajo pretende investigar cómo la dinámica psicológica de las relaciones entre madres e hijas, como base de la perspectiva psicoanalítica. Más específicamente, pretendemos comprender los problemas que pueden surgir en una relación altamente indiferenciada entre madre e hija. Por lo tanto, se pretende proporcionar una mejor comprensión de la relación simbiótica con una madre y sus consecuencias para la constitución psíquica de las niñas. A partir de este estudio de caso, se lleva a cabo una discusión en línea con nuestros conceptos teóricos constructivos que diferentes autores del psicoanálisis han realizado sobre el tema de la transmisión de la feminidad entre madres e hijas.<hr/>This work aims to investigate how the psychological dynamics of relations between mothers and daughters, as a basis the psychoanalytic perspective. More specifically, we intend to comprehend the problems that may emerge in a highly undifferentiated relationship between mother and daughter. Thus, it is intended to provide a better understanding of the symbiotic relationship with a mother and its consequences for the the girls psychic constitution. Departing from this case study, a discussion is carried out in line with our constructive theoretical concepts that different authors of psychoanalysis have made on the subject of the transmission of femininity between mothers and daughters. <![CDATA[<b>Playing as intersubjective experience of communication in the interventional psychodiagnosis with children</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300012&lng=en&nrm=iso&tlng=en O psicodiagnóstico infantil é uma prática avaliativa que busca promover a compreensão das experiências intrapsíquicas, intersubjetivas e socioculturais da criança. Neste cenário, o brincar se institui como modo de comunicação da criança com o examinador e como recurso para a observação de elementos constitutivos de seu mundo relacional. O brincar, apesar de comum aos diferentes modelos de avaliação infantil, se mostra atrelado a concepções teóricas e técnicas bastante diferenciadas. Neste artigo são apresentadas e discutidas as diferenças entre os paradigmas do psicodiagnóstico tradicional e o interventivo em suas relações com o brincar e com a comunicação durante o processo avaliativo.<hr/>El psicodiagnóstico infantil es una práctica evaluativa que busca fomentar la comprensión de las experiencias instrapsíquicas, intersubjetivas y socioculturales del niño. En esta escena el jugar se instituye como modo de comunicación del niño con el examinador y como recurso para la observación de elementos constitutivos de su mundo relacional. El jugar, a pesar de común a los diferentes modelos de evaluación infantil, se muestra vinculado a concepciones teóricas y técnicas demasiado distintas. En este artículo se presentan y se discuten las diferencias entre los paradigmas del psicodiagnóstico tradicional y el que interviene en sus relaciones con el jugar y con la comunicación mientras el proceso evaluativo.<hr/>Child psychodiagnosis is an evaluation practice that seeks to promote understanding of intrapsychic, intersubjective and sociocultural experiences of the child. In this scenario play is established as a way of communicating the child with the examiner and as a resource for observing constitutive elements of their relational world. The play, although common to the different models of child evaluation, shows itself linked to very different theoretical and technical conceptions. In this article, the differences between the paradigms of traditional and interventive psychodiagnosis in their relationship with play and communication during the evaluation process are presented and discussed. <![CDATA[<b>Resonances of psychoanalytic listening with adolescents in detention</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300013&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo discorre sobre a experiência de intervenção com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, cuja escuta impulsiona a produção de novas significações para o acautelamento e o envolvimento com a criminalidade. Ao propor que o adolescente fale livremente, a prática da psicanálise no centro socioeducativo esbarra na lógica da institucionalização do corpo e normatização das condutas dos adolescentes. O estudo apresenta reflexões sobre os efeitos produzidos, em transferência, a partir da escuta dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e a tensão existente entre o falar livremente na experiência de privação de liberdade, articulando esses aspectos a partir dos conceitos de identificação e resistência. Para isso foram elaboradas reflexões a partir de expressões apresentadas na situação de atendimento psicológico oferecido aos adolescentes em privação de liberdade. Conclui-se sobre a necessidade de construção de escutas nos espaços socioeducativos que ampliem as possibilidades do laço entre o adolescente e a sociedade, expandindo as discussões políticas e jurídicas sobre os efeitos da privação de liberdade, bem como sugere possibilidades para a construção de uma prática psicanalítica atravessada por questões clínico-políticas.<hr/>Este estudio discurre sobre la experiencia de intervención con adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, cuya escucha impulsa la producción de nuevas significaciones para el aprisionamiento y la participación en la criminalidad. Al proponer que el adolescente hable libremente, la práctica del psicoanálisis en el centro socioeducativo choca con la lógica de la institucionalización del cuerpo y la normalización de las conductas de los adolescentes. El estudio presenta reflexiones sobre los efectos producidos, en transferencia, a partir de la escucha de los adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, y la tensión existente entre el hablar libremente en la experiencia de privación de libertad, articulando esos aspectos a partir de los conceptos de identificación y resistencia. Para ello se elaboraron reflexiones a partir de expresiones presentadas en la situación de atención psicológica ofrecida a los adolescentes en privación de libertad. Se concluye sobre la necesidad de construcción de escuchas en los espacios socioeducativos que amplíen las posibilidades del vínculo entre el adolescente y la sociedad, expandiendo las discusiones políticas y jurídicas sobre los efectos de la privación de libertad, así como sugiere posibilidades para la construcción de una práctica psicoanalítica atravesada por cuestiones clínico-políticas.<hr/>This study discusses the experience of intervention with adolescents in compliance with socio- educational measure, whose clinical assistance drives the production of new meanings for care and involvement with crime. When proposing that the adolescent speak freely, the practice of psychoanalysis in the socio- educational center runs counter to the logic of institutionalization of the body and normalization of adolescent behaviors. The study presents reflections on the effects produced by psychoanalytical transference from listening to adolescents in compliance with socio-educational measures, and the tension between talking freely in the experience of deprivation of liberty, articulating these aspects from the concepts of identification and resistance. For this, reflections were elaborated from expressions presented in the situation of psychological assistance offered to adolescents in deprivation of liberty. It is concluded that there is a need to construct eavesdropping in socio- educational spaces that expand the possibilities of the bond between the adolescent and the society, expanding the political and juridical discussions on the effects of deprivation of freedom, as well as suggests possibilities for the construction of a practice psychoanalytic issues. <![CDATA[<b>Conhecimento e desejo de saber: de Piaget a Lacan</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300014&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo discorre sobre a experiência de intervenção com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, cuja escuta impulsiona a produção de novas significações para o acautelamento e o envolvimento com a criminalidade. Ao propor que o adolescente fale livremente, a prática da psicanálise no centro socioeducativo esbarra na lógica da institucionalização do corpo e normatização das condutas dos adolescentes. O estudo apresenta reflexões sobre os efeitos produzidos, em transferência, a partir da escuta dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e a tensão existente entre o falar livremente na experiência de privação de liberdade, articulando esses aspectos a partir dos conceitos de identificação e resistência. Para isso foram elaboradas reflexões a partir de expressões apresentadas na situação de atendimento psicológico oferecido aos adolescentes em privação de liberdade. Conclui-se sobre a necessidade de construção de escutas nos espaços socioeducativos que ampliem as possibilidades do laço entre o adolescente e a sociedade, expandindo as discussões políticas e jurídicas sobre os efeitos da privação de liberdade, bem como sugere possibilidades para a construção de uma prática psicanalítica atravessada por questões clínico-políticas.<hr/>Este estudio discurre sobre la experiencia de intervención con adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, cuya escucha impulsa la producción de nuevas significaciones para el aprisionamiento y la participación en la criminalidad. Al proponer que el adolescente hable libremente, la práctica del psicoanálisis en el centro socioeducativo choca con la lógica de la institucionalización del cuerpo y la normalización de las conductas de los adolescentes. El estudio presenta reflexiones sobre los efectos producidos, en transferencia, a partir de la escucha de los adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, y la tensión existente entre el hablar libremente en la experiencia de privación de libertad, articulando esos aspectos a partir de los conceptos de identificación y resistencia. Para ello se elaboraron reflexiones a partir de expresiones presentadas en la situación de atención psicológica ofrecida a los adolescentes en privación de libertad. Se concluye sobre la necesidad de construcción de escuchas en los espacios socioeducativos que amplíen las posibilidades del vínculo entre el adolescente y la sociedad, expandiendo las discusiones políticas y jurídicas sobre los efectos de la privación de libertad, así como sugiere posibilidades para la construcción de una práctica psicoanalítica atravesada por cuestiones clínico-políticas.<hr/>This study discusses the experience of intervention with adolescents in compliance with socio- educational measure, whose clinical assistance drives the production of new meanings for care and involvement with crime. When proposing that the adolescent speak freely, the practice of psychoanalysis in the socio- educational center runs counter to the logic of institutionalization of the body and normalization of adolescent behaviors. The study presents reflections on the effects produced by psychoanalytical transference from listening to adolescents in compliance with socio-educational measures, and the tension between talking freely in the experience of deprivation of liberty, articulating these aspects from the concepts of identification and resistance. For this, reflections were elaborated from expressions presented in the situation of psychological assistance offered to adolescents in deprivation of liberty. It is concluded that there is a need to construct eavesdropping in socio- educational spaces that expand the possibilities of the bond between the adolescent and the society, expanding the political and juridical discussions on the effects of deprivation of freedom, as well as suggests possibilities for the construction of a practice psychoanalytic issues. <![CDATA[<b>Por uma utopia para as crianças africanas: a incidência do desejo do Outro na posição do sujeito na escola</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300015&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo discorre sobre a experiência de intervenção com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, cuja escuta impulsiona a produção de novas significações para o acautelamento e o envolvimento com a criminalidade. Ao propor que o adolescente fale livremente, a prática da psicanálise no centro socioeducativo esbarra na lógica da institucionalização do corpo e normatização das condutas dos adolescentes. O estudo apresenta reflexões sobre os efeitos produzidos, em transferência, a partir da escuta dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e a tensão existente entre o falar livremente na experiência de privação de liberdade, articulando esses aspectos a partir dos conceitos de identificação e resistência. Para isso foram elaboradas reflexões a partir de expressões apresentadas na situação de atendimento psicológico oferecido aos adolescentes em privação de liberdade. Conclui-se sobre a necessidade de construção de escutas nos espaços socioeducativos que ampliem as possibilidades do laço entre o adolescente e a sociedade, expandindo as discussões políticas e jurídicas sobre os efeitos da privação de liberdade, bem como sugere possibilidades para a construção de uma prática psicanalítica atravessada por questões clínico-políticas.<hr/>Este estudio discurre sobre la experiencia de intervención con adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, cuya escucha impulsa la producción de nuevas significaciones para el aprisionamiento y la participación en la criminalidad. Al proponer que el adolescente hable libremente, la práctica del psicoanálisis en el centro socioeducativo choca con la lógica de la institucionalización del cuerpo y la normalización de las conductas de los adolescentes. El estudio presenta reflexiones sobre los efectos producidos, en transferencia, a partir de la escucha de los adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, y la tensión existente entre el hablar libremente en la experiencia de privación de libertad, articulando esos aspectos a partir de los conceptos de identificación y resistencia. Para ello se elaboraron reflexiones a partir de expresiones presentadas en la situación de atención psicológica ofrecida a los adolescentes en privación de libertad. Se concluye sobre la necesidad de construcción de escuchas en los espacios socioeducativos que amplíen las posibilidades del vínculo entre el adolescente y la sociedad, expandiendo las discusiones políticas y jurídicas sobre los efectos de la privación de libertad, así como sugiere posibilidades para la construcción de una práctica psicoanalítica atravesada por cuestiones clínico-políticas.<hr/>This study discusses the experience of intervention with adolescents in compliance with socio- educational measure, whose clinical assistance drives the production of new meanings for care and involvement with crime. When proposing that the adolescent speak freely, the practice of psychoanalysis in the socio- educational center runs counter to the logic of institutionalization of the body and normalization of adolescent behaviors. The study presents reflections on the effects produced by psychoanalytical transference from listening to adolescents in compliance with socio-educational measures, and the tension between talking freely in the experience of deprivation of liberty, articulating these aspects from the concepts of identification and resistance. For this, reflections were elaborated from expressions presented in the situation of psychological assistance offered to adolescents in deprivation of liberty. It is concluded that there is a need to construct eavesdropping in socio- educational spaces that expand the possibilities of the bond between the adolescent and the society, expanding the political and juridical discussions on the effects of deprivation of freedom, as well as suggests possibilities for the construction of a practice psychoanalytic issues. <![CDATA[<b>Por uma inclusão escolar artesanal: para além da técnica, uma ética educativa</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300016&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo discorre sobre a experiência de intervenção com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, cuja escuta impulsiona a produção de novas significações para o acautelamento e o envolvimento com a criminalidade. Ao propor que o adolescente fale livremente, a prática da psicanálise no centro socioeducativo esbarra na lógica da institucionalização do corpo e normatização das condutas dos adolescentes. O estudo apresenta reflexões sobre os efeitos produzidos, em transferência, a partir da escuta dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e a tensão existente entre o falar livremente na experiência de privação de liberdade, articulando esses aspectos a partir dos conceitos de identificação e resistência. Para isso foram elaboradas reflexões a partir de expressões apresentadas na situação de atendimento psicológico oferecido aos adolescentes em privação de liberdade. Conclui-se sobre a necessidade de construção de escutas nos espaços socioeducativos que ampliem as possibilidades do laço entre o adolescente e a sociedade, expandindo as discussões políticas e jurídicas sobre os efeitos da privação de liberdade, bem como sugere possibilidades para a construção de uma prática psicanalítica atravessada por questões clínico-políticas.<hr/>Este estudio discurre sobre la experiencia de intervención con adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, cuya escucha impulsa la producción de nuevas significaciones para el aprisionamiento y la participación en la criminalidad. Al proponer que el adolescente hable libremente, la práctica del psicoanálisis en el centro socioeducativo choca con la lógica de la institucionalización del cuerpo y la normalización de las conductas de los adolescentes. El estudio presenta reflexiones sobre los efectos producidos, en transferencia, a partir de la escucha de los adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, y la tensión existente entre el hablar libremente en la experiencia de privación de libertad, articulando esos aspectos a partir de los conceptos de identificación y resistencia. Para ello se elaboraron reflexiones a partir de expresiones presentadas en la situación de atención psicológica ofrecida a los adolescentes en privación de libertad. Se concluye sobre la necesidad de construcción de escuchas en los espacios socioeducativos que amplíen las posibilidades del vínculo entre el adolescente y la sociedad, expandiendo las discusiones políticas y jurídicas sobre los efectos de la privación de libertad, así como sugiere posibilidades para la construcción de una práctica psicoanalítica atravesada por cuestiones clínico-políticas.<hr/>This study discusses the experience of intervention with adolescents in compliance with socio- educational measure, whose clinical assistance drives the production of new meanings for care and involvement with crime. When proposing that the adolescent speak freely, the practice of psychoanalysis in the socio- educational center runs counter to the logic of institutionalization of the body and normalization of adolescent behaviors. The study presents reflections on the effects produced by psychoanalytical transference from listening to adolescents in compliance with socio-educational measures, and the tension between talking freely in the experience of deprivation of liberty, articulating these aspects from the concepts of identification and resistance. For this, reflections were elaborated from expressions presented in the situation of psychological assistance offered to adolescents in deprivation of liberty. It is concluded that there is a need to construct eavesdropping in socio- educational spaces that expand the possibilities of the bond between the adolescent and the society, expanding the political and juridical discussions on the effects of deprivation of freedom, as well as suggests possibilities for the construction of a practice psychoanalytic issues. <![CDATA[<b>De Saussure a Lacan e vice-versa: uma barreira resistente à significação no campo da fala e da linguagem</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282019000300017&lng=en&nrm=iso&tlng=en Este estudo discorre sobre a experiência de intervenção com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, cuja escuta impulsiona a produção de novas significações para o acautelamento e o envolvimento com a criminalidade. Ao propor que o adolescente fale livremente, a prática da psicanálise no centro socioeducativo esbarra na lógica da institucionalização do corpo e normatização das condutas dos adolescentes. O estudo apresenta reflexões sobre os efeitos produzidos, em transferência, a partir da escuta dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e a tensão existente entre o falar livremente na experiência de privação de liberdade, articulando esses aspectos a partir dos conceitos de identificação e resistência. Para isso foram elaboradas reflexões a partir de expressões apresentadas na situação de atendimento psicológico oferecido aos adolescentes em privação de liberdade. Conclui-se sobre a necessidade de construção de escutas nos espaços socioeducativos que ampliem as possibilidades do laço entre o adolescente e a sociedade, expandindo as discussões políticas e jurídicas sobre os efeitos da privação de liberdade, bem como sugere possibilidades para a construção de uma prática psicanalítica atravessada por questões clínico-políticas.<hr/>Este estudio discurre sobre la experiencia de intervención con adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, cuya escucha impulsa la producción de nuevas significaciones para el aprisionamiento y la participación en la criminalidad. Al proponer que el adolescente hable libremente, la práctica del psicoanálisis en el centro socioeducativo choca con la lógica de la institucionalización del cuerpo y la normalización de las conductas de los adolescentes. El estudio presenta reflexiones sobre los efectos producidos, en transferencia, a partir de la escucha de los adolescentes en cumplimiento de medida socioeducativa, y la tensión existente entre el hablar libremente en la experiencia de privación de libertad, articulando esos aspectos a partir de los conceptos de identificación y resistencia. Para ello se elaboraron reflexiones a partir de expresiones presentadas en la situación de atención psicológica ofrecida a los adolescentes en privación de libertad. Se concluye sobre la necesidad de construcción de escuchas en los espacios socioeducativos que amplíen las posibilidades del vínculo entre el adolescente y la sociedad, expandiendo las discusiones políticas y jurídicas sobre los efectos de la privación de libertad, así como sugiere posibilidades para la construcción de una práctica psicoanalítica atravesada por cuestiones clínico-políticas.<hr/>This study discusses the experience of intervention with adolescents in compliance with socio- educational measure, whose clinical assistance drives the production of new meanings for care and involvement with crime. When proposing that the adolescent speak freely, the practice of psychoanalysis in the socio- educational center runs counter to the logic of institutionalization of the body and normalization of adolescent behaviors. The study presents reflections on the effects produced by psychoanalytical transference from listening to adolescents in compliance with socio-educational measures, and the tension between talking freely in the experience of deprivation of liberty, articulating these aspects from the concepts of identification and resistance. For this, reflections were elaborated from expressions presented in the situation of psychological assistance offered to adolescents in deprivation of liberty. It is concluded that there is a need to construct eavesdropping in socio- educational spaces that expand the possibilities of the bond between the adolescent and the society, expanding the political and juridical discussions on the effects of deprivation of freedom, as well as suggests possibilities for the construction of a practice psychoanalytic issues.