Scielo RSS <![CDATA[Cadernos de Psicologia Social do Trabalho]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1516-371720140001&lang=es vol. 17 num. SPE lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Editorial</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Introdução à edição francesa</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Introduction to work sociopsychology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es A psicossociologia do trabalho não pode ser uma psicossociologia aplicada à cena do trabalho entendido somente como um segmento da vida social. Ela implica uma reavaliação do quadro teórico e metodológico da psicossociologia, na óptica dos conceitos de atividade, ação e práxis. Para isso, no entanto, ela não se propõe a romper com os antecedentes da psicossociologia, mas sim a revisitá-los, a fim de desenvolvê-los. Em um primeiro momento, apresentaremos aqui os fundamentos da psicossociologia do trabalho que estamos buscando desenvolver, assim como os recursos teóricos mobilizados para tal. Em um segundo momento, vamos precisar como e por que o trabalho está na base da construção do sujeito e das unidades sociais. Finalmente, vamos tratar de três desafios essenciais relativos a essa conceitualização do trabalho: os processos de humanização e de subjetivação, através da experiência dos limites; o trabalho como instituição e como organização; e, por último, a construção do sentido do trabalho em suas ligações com o trabalho de cultura.<hr/>La psychosociologie du travail ne peut être une psychosociologie appliquée à la scène du travail, celui-ci étant entendu alors seulement comme un segment de la vie sociale. Elle implique une réévaluation du cadre théorique et méthodologique de la psychosociologie au prisme des concepts d'activité, d'action et de praxis. Pour ce faire, elle n'a pas à rompre avec ses antécédents mais à les revisiter pour les développer. Nous présenterons dans un premier temps les fondements de la psychosociologie du travail que nous cherchons à développer ainsi que les ressources théoriques mobilisées. Dans un deuxième temps, nous préciserons comment et pourquoi le travail est au fondement de la construction du sujet et des unités sociales. Enfin, nous traiterons de trois des enjeux essentiels du travail dans cette conceptualisation: les processus d'humanisation et de subjectivation par l'expérience des limites, le travail comme institution et comme organisation, et enfin la construction du sens du travail dans ses liens avec le travail de culture.<hr/>Work sociopsychology is not a sociopsychology applied to the working arena because work can't be tacked only as a segment of social life. It requires a reappraisal of the theoretical and methodological frame through the concepts of activity, action and praxis. In order to achieve the objective, it is not necessary to break off part records but to revisit and develop them. In a first part, we present the foundations of work sociopsychology that we aim at developing together with other theoretical resources. In a second part, we specify how and why work is at the foundation of the subject and social units construction. Last, we address three of the work main stakes within our conceptualization: the humanization and subjectivation processes by the experience of boundaries, work as institution and as organization, and the construction of the meaning of work in its links with the Kulturarbeit. <![CDATA[<b>Work and adults training</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es O objeto deste artigo são as relações entre o trabalho e a formação de adultos. Tal articulação entre a formação e o trabalho pode criar novas perspectivas, tanto no plano das ideias quanto no das práticas, sobre a maioria das questões vivas e das práticas atuais em matéria de formação, como a alternância, a engenharia, a validação das aquisições da experiência (VAE), a orientação ou o desenvolvimento das competências. O trabalho, entendido como atividade situada e normalizada, é uma tomada de risco que implica escolhas deliberadas. Ele é ação de produção no mundo externo e, no mundo interno, produção de si mesmo.<hr/>L'objet de cet article est de traiter des relations entre le travail et la formation des adultes. Cette articulation entre la formation et le travail peut ouvrir de nouvelles perspectives, aussi bien au plan des idées qu'au plan des pratiques, sur la plupart des questions vives et des pratiques actuelles en matière de formation, comme l'alternance, l'ingénierie, la validation des acquis de l'expérience (VAE), l'orientation ou le développement des compétences. Le travail, entendu comme activité située et normée, est une prise de risque qui implique des choix délibérés. Il est action de production dans le monde extérieur et, dans le monde intérieur, production de soi.<hr/>The purpose of this article is the exploration of the relationship between work and the pedagogy of adult people. This connection between pedagogy an work may open new theoretical and practical perspectives within the pedagogical field such as: the alternation (between teaching sessions and periods one probation on the ground floor), teaching-learning engineering, the validation of the professional experience, the orientation or development of specific skills. Work as a contextualised and standardized activity can be considered as a risk which involves intentional choices. It is an act of production in the outside world and, within the inner world, it contributes to the production of the self. <![CDATA[<b>Sketches of resistance</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo, a questão da resistência é discutida com base em seu caráter polissêmico, plural e ambíguo, pois ela pode ocorrer ora no sentido da invenção ou da criatividade, ora no sentido das forças conservadoras ou do conformismo, ou ainda nas duas direções ao mesmo tempo. Essas tendências são aqui evocadas nos planos macro e microssocial. No terreno das organizações do trabalho, a resistência pode apresentar-se sob a forma de minúsculos eventos, às vezes invisíveis ou mesmo enigmáticos, no caso de serem portadores de reações igualmente ambíguas de transformação ou de conservação da realidade do trabalho. Neste texto, são apresentados três casos extraídos de relatos de trabalhadores às voltas com agudos estados de sofrimento decorrentes de condições insuportáveis de trabalho. Esses casos referem-se a condutas inesperadas e difíceis de serem interpretadas: elas são discutidas neste estudo.<hr/>Dans cet article, la question de la résistance est discutée à partir de sa dimension polysémique, plurielle et ambiguë, en tant qu'elle peut tendre soit vers l'invention ou la créativité, soit vers les forces de conservation ou de conformisme, soit vers les deux directions à la fois. Ces tendances sont ici évoquées aux plans macro et microsocial. Sur le terrain des organisations du travail, la résistance peut se présenter sous la forme de menus événements, parfois invisibles ou même énigmatiques, car porteurs de réactions également ambiguës de transformation ou de conservation de la réalité du travail. Dans ce texte sont présentés trois cas extraits de récits de travailleurs aux prises avec des aigus états de souffrance découlant de conditions de travail insupportables. Ces cas relèvent de conduites inattendues et difficiles à interpréter: elles sont ici discutées.<hr/>In this article, the question of resistance is discussed based on it's polysemic, plural and ambiguous dimension. Indeed, it may lead to inventiveness or creativity, as well as to the conservation and conformism. Sometimes it can even go to both directions. These trends are evoked through their macro and micro-social aspects. On the ground of work organizations, the resistance can be characterized by small, invisible or enigmatic events, when it refers either to reactions of transformation or conservation of the work reality. This text discusses three cases extracted from narratives of workers pain from really unendurable working conditions. Those cases present unexpected behaviors whose interpretation is difficult because they are equally ambiguous and not easily assimilated to the notion of resistance. <![CDATA[<b>Living labor, subjectivity and cooperation: institutional and philosophical aspects</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Partindo da análise dos conceitos marxianos de trabalho vivo e de cooperação, pensados em conexão com a questão da subjetividade, tentamos definir as formas de atentado à vida, no cerne da atividade de trabalho, o que varia segundo as configurações histórico-econômicas. Esta pesquisa nos leva a diferenciar as etapas de um processo que vai da exploração da vida à organização de seu esgotamento, no universo contemporâneo do trabalho, passando por sua contenção no sistema taylorista de produção. A genealogia aqui estabelecida se baseia em duas abordagens conceitualmente diferentes da fenomenologia da vida, a de Michel Henry (1922-2002), e a análise antropológica e institucional desenvolvida por Sidi Mohammed Barkat. A primeira enfatiza a ideia de "ruína da vida" para caracterizar a época atual. A segunda vê aí um projeto de denegação da vida ligado intimamente à simulação da vitalidade dos indivíduos, a fim de melhorar a performance do sistema econômico.<hr/>Partant de l'analyse des concepts marxiens de travail vivant et de coopération, pensés en lien avec la question de la subjectivité, nous tentons de définir les formes d'atteinte de la vie au cœur de l'activité de travail, selon les configurations historico-économiques. Cette recherche nous conduit à différencier les étapes d'un processus allant de l'exploitation de la vie à l'organisation de son épuisement dans l'univers contemporain du travail, en passant par sa contention dans le système tayloriste de production. La généalogie ici établie s'appuie sur les approches conceptuellement différenciées de la phénoménologie de la vie de Michel Henry (1922-2002) et de l'analyse anthropologique et institutionnelle développée par Sidi Mohammed Barkat. La première met en avant l'idée de "ruine de la vie" (Henry) pour caractériser l'époque actuelle. La seconde y voit à l'œuvre une entreprise de déni de la vie (Barkat) intimement liée à la stimulation de la vitalité des individus afin d'augmenter la performance du système économique.<hr/>Based on the analysis of the Marxian concepts of living labor and cooperation, designed in connection with the issue of subjectivity, we attempt to define the forms' of injuring life at the heart of the work activity, according to historical and economic configurations. This research lead us to differentiate the stages of a process from the exploitation of life to the organization of its depletion in the contemporary world of work, through his contention in the Taylorist production system. The genealogy here established is based on approaches conceptually distinguished from phenomenology of the life of Michel Henry (1922-2002) and institutional and anthropological analysis developed by Sidi Mohammed Barkat. The first emphasizes the idea of "ruin of life" to characterize the present time. The second see in at work an enterprise of denial of life, closely linked with the stimulation of the vitality of individuals to enhance the performance of the economic system. <![CDATA[<b>The difficult but fruitful bridges between ergology and work sociopsychology</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo apresenta as origens, alguns conceitos e aspectos metodológicos da ergologia e da psicossociologia do trabalho, demonstrando zonas de interseção férteis para uma possível colaboração entre essas duas abordagens teórico-metodológicas. Ambas as perspectivas teóricas adotam a postura epistemológica subjacente, segundo a qual não é possível construir conhecimentos sobre trabalho sem que os protagonistas colaborem em dispositivos e abordagens metodológicas especialmente elaboradas para esse fim e apostem numa perspectiva interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar na produção de saberes. No final do artigo, é apresentada uma pesquisa sobre o trabalho de domésticas diaristas no Brasil, que funciona como terreno de convergência e confrontação conceitual e metodológica entre as duas abordagens do trabalho em foco.<hr/>L'article présente les origines, les principaux concepts, la méthode et les méthodologies de l'ergologie et de la psychosociologie du travail. Par des cheminements différents, les deux perspectives théoriques et méthodologiques montrent des zones d'intersection fertiles pour un possible travail en commun: (a) la posture épistémologique sous jacente selon laquelle il n'est pas possible de construire des connaissances sur le travail, sans que les protagonistes du travail y collaborent dans des dispositifs et des approches méthodologiques spécialement élaborées à cette fin et; (b) par une approche multidisciplinaire, interdisciplinaire et transdisciplinaire. Une étude sur le travail des femmes de ménage, payées à la journée, est présentée comme terrain de convergence et de confrontation conceptuelles et méthodologiques, entre ces deux approches.<hr/>This paper discusses the origins, main concepts, and methodologies in the Ergology and in the Work Sociopsychology. Although being different perspectives, both theoretical and methodological approaches have areas of intersection, among them: (a) epistemological concept according to which it is not possible to build knowledge without the protagonists of the work, and their collaboration on the apparatus and methodological approaches especially prepared for this purpose; and (b) multi-inter and transdisciplinary approaches. This research presents a case study on Brazilian house servants which points out a methodological and conceptual convergence field. <![CDATA[<b>Old persons and immigrated women marginalization: the case of "badanti" in Italy</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Na Itália, há alguns anos, uma nova profissão nasceu como resposta adaptativa ao envelhecimento da população: a das badanti. Esse termo popular designa as mulheres imigrantes trabalhadoras no domicílio de pessoas idosas. Esse fenômeno de sociedade diz respeito a quatro milhões de pessoas, contando os assistidos e as trabalhadoras. Essas pessoas se encontram à margem da sociedade e são desconsideradas. A desqualificação é implícita, inscrita na própria denominação. Badanti vem do verbo "badare", que significa "vigiar de perto", "guardar": a empatia inscrita no termo "care" ou "ajuda" não está presente. Esse welfare feito em casa, que se revelou um recurso diante da carência de serviços públicos, fez explodir as numerosas contradições que constituirão o objeto de nossa análise. A crônica dos jornais diários sobre incidentes fez vir à tona delitos, abandonos e litígios no momento de heranças, e também contradições nos grupos intermediários. O sindicato, por exemplo, é levado a gerir as guerras entre pobres: as badanti e os idosos aposentados. Todavia, a contradição mais saliente se encontra no cerne da atividade. A profissão apresenta várias facetas e, ao lado da identificação da badante com o assistido, encontramos a humilhação e o ressentimento que resultam das condições de exercício da atividade: a "domesticidade" e a "servidão".<hr/>En Italie, depuis quelques années, un nouveau métier est né en tant que réponse adaptative au vieillissement de la population: celui des "badanti". Ce terme populaire désigne les femmes immigrées travaillant au domicile des personnes âgées. Ce phénomène de société concerne quatre millions de personnes, en comptant les assistés et les travailleuses. Ces personnes se trouvent en marge de la société et sont déconsidérées. La disqualification est implicite, inscrite dans la dénomination même. "Badanti" vient du verbe "badare", qui signifie "surveiller de près", "garder": l'empathie inscrite dans le terme "care" ou "aide" n'est pas présente. Ce "welfare" fait maison, qui s'est révélé une ressource face à la carence de services publics, a fait exploser les nombreuses contradictions qui feront l'objet de notre analyse. La chronique des faits divers a fait émerger des délits, des abandons, des litiges lors des successions et aussi des contradictions dans les corps intermédiaires. Par exemple, le syndicat, est amené à gérer des guerres entre pauvres: les "badanti" et les vieux retraités. Toutefois, la contradiction la plus saillante se trouve au cœur de l'activité. Le métier présente plusieurs facettes et à coté de l'identification de la "badante" avec l'assisté, nous trouvons l'humiliation et le ressentiment qui résultent des conditions d'exercice de l'activité: la "domesticité" et la "servitude".<hr/>During the last years a new trade appeared in Italy as an adaptive answer to the problems arising from the ageing process of population: that of "badanti". This popular term designates the immigrated women working at old persons homes. This social phenomenon concerns four million people, including workers and assisted. These persons are marginalized and discredited. Discredit is implicit in the denomination itself. "Badanti" comes from the verb "badare" that means "to strictly survey", "to control": the empathy inscribed in the words "care" or "help" is not present. This contribution will analyze this homemade welfare, that, even if it is allowing to face the lack of public services, is disclosing several contradictions. Newspapers are reporting crimes, abandons, arguments for successions, and even contradictions inside mediation organizations. Trade unions have to manage, for example, wars between poor people: "badanti" and old-age pensioners. Anyways, the most sensible contradiction is at the core of the activity. The trade presents several faces and, besides the identification of the "badante" with the assisted person, we find the humiliation and resentment, which result from the conditions of domestic labour and servitude. <![CDATA[<b>La calidad del trabajo en el sector TIC en Argentina: tensiones entre trayectorias singulares y colectivas</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es No estudo que inspirou este artigo, procurou-se enriquecer os trabalhos clássicos sobre qualidade do emprego, que limitam sua aproximação às variáveis institucionais. Dessa maneira, tentou-se incluir dimensões que permitam considerar a qualidade de trabalho percebida subjetivamente pelos trabalhadores. A organização do trabalho e a mediação do coletivo representam a chave na configuração de um trabalho de qualidade. No setor informático, a organização por objetivos exige que os funcionários cumpram tarefas que envolvem aprendizagem contínua e favorecem a autonomia. Em compensação, as exigências cognitivas são muito elevadas, a duração da jornada de trabalho é desregulamentada, sem limite de tempo, estendendo-se além do local de trabalho. Consequentemente, os postos de trabalho inscrevem-se em condições ergonômicas não controladas. Essa organização do trabalho prejudica os trabalhadores e impede a construção de um coletivo de trabalho capaz de defender seus interesses.<hr/>En el estudio que inspiró este artículo, se ha buscado enriquecer los trabajos clásicos sobre calidad del empleo, que limitan su aproximación a las variables institucionales, para incluir dimensiones que permiten considerar la calidad de trabajo percibida subjetivamente por los trabajadores. La organización del trabajo y la mediación del colectivo juegan un rol clave en la configuración de un trabajo de calidad. En el sector informático, la organización por objetivos exige a los empleados cumplir tareas que implican aprendizaje continuo y que favorezcan la autonomía. En contrapartida, las exigencias cognitivas son muy elevadas, la duración de la jornada de trabajo se encuentra desregulada, sin límite de tiempo, y se extiende hacia más allá del lugar de trabajo por lo cual los puestos de trabajo se inscriben en condiciones ergonómicas no controladas. Esta organización del trabajo afecta a los trabajadores y bloquea la construcción de un colectivo de trabajo capaz de defender sus intereses.<hr/>Dans l'étude qu'inspire cet article, on a cherché à enrichir les travaux classiques sur la qualité des emplois qui limitent leur approche aux variables institutionnelles pour inclure des dimensions qui permettent de considérer la qualité du travail telle que subjectivement perçue par les travailleurs. L'organisation du travail et la médiation du collectif jouent un rôle clé dans la configuration d'un travail de qualité. Dans le secteur informatique, l'organisation par objectifs exige aux employés d'accomplir des tâches qui encouragent l'apprentissage continu et favorisent leur autonomie. Par contre, les exigences cognitives sont très élevées, la durée de la journée de travail est déréglementée, sans limite de temps, et s'étend en dehors du lieu de travail et les postes s'inscrivent dans des conditions ergonomiques non contrôlées. Cette organisation du travail affecte les travailleurs et empêche la consolidation d'un collectif de travail capable d'agir pour la défense de leurs intérêts.<hr/>In the study that inspired this article, we try to enrich the classic work on the quality of jobs that limits its focus to institutional variables to include dimensions that allow to take into account the quality of work subjectively perceived by workers. Work organization and collective mediation play a key role in creating quality work. In the IT sector, the organizing objectives required of employees performing tasks that encourage learning and promote self-sufficiency. The cognitive demands are very high, the configuration of the workday deregulated, no time limit, takes place outside of work and, consequently, the ergonomics are not controlled. This organization of work affects workers and prevents the consolidation of a group capable of operating in defense of their interests. <![CDATA[<b>The meaning of civil service appeal for Brazilian youngsters</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo comporta três eixos: no primeiro, analisamos brevemente o lugar do mundo do trabalho na cena contemporânea. O segundo apresenta algumas conclusões de uma pesquisa relativa a duas gerações, tendo como objetivo comparar as trajetórias de trabalho de pais com a de seus filhos. A terceira parte é consagrada a um eixo principal da pesquisa: a opção pelo serviço público. Sublinhamos a importância dessa opção, que parece corresponder às expectativas atuais de numerosos jovens.<hr/>Cet article comporte trois axes: Dans le premier nous analysons brièvement la place du monde du travail sur la scène contemporaine. Le deuxième fait état de certaines des conclusions d'une recherche portant sur deux générations dont le but était de comparer les trajectoires de travail de parents et de leurs enfants. La troisième partie est consacrée à un axe principal de la recherche: l'option pour le service public. Nous soulignons l'importance de cette option qui semble correspondre aux attentes actuelles de nombreux jeunes.<hr/>This article is built around three axes. The first one helps us analyze briefly the place of work in the contemporary arena. The second axis is built around some conclusions drawn from a research about the comparison of work trajectories of children and their parents through two generations. The third one deals with a central dimension of the research: the choice of civil service as an occupation. We underline the importance of this option which seems to correspond with the present expectations and wishes of numerous young people. <![CDATA[<b>Psychic processes within work groups: beyond Bion and Pichon-Rivière</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo visa explorar os processos psíquicos no interior dos grupos de trabalho. Partindo das pesquisas pioneiras do psicanalista inglês Bion e do psicanalista argentino Pichon-Rivière, o autor mostra que as ansiedades subjacentes à realização da tarefa, descritas por esses autores, não têm necessariamente um caráter geral, na medida em que elas foram observadas principalmente em grupos de formação e de terapia. Daí vem sua proposição de fenômenos inconscientes complementares, desde que a tarefa apresente uma dimensão operatória e que o grupo de trabalho esteja inserido em um contexto organizacional. Na última parte, são detalhadas as capacidades psicológicas individuais requeridas pelo trabalho em grupo e as perspectivas, em termos de formação e de intervenção, que sua abordagem implica.<hr/>Cet article vise à explorer les processus psychiques au sein des groupes de travail. En partant des recherches pionnières du psychanalyste anglais Bion et du psychanalyste argentin Pichon-Rivière, l'auteur montre que les anxiétés sous-jacentes à la réalisation de la tâche décrites par ces auteurs n'ont pas nécessairement un caractère général dans la mesure où elles ont été observées principalement dans des groupes de formation et de thérapie. D'où sa proposition de phénomènes inconscients complémentaires dès lors que la tâche présente une dimension opératoire et que le groupe de travail est inséré dans un contexte organisationnel. Dans une dernière partie, l'auteur détaille les capacités psychologiques individuelles sollicitées par le travail en groupe et les perspectives, en termes de formation et d'intervention, que son approche implique.<hr/>This article aims at exploring psychic processes within work groups. Starting from the pioneering research of the British psychoanalyst Bion and the Argentinean one Pichon-Rivière, the author shows that the anxieties which exists below the surface of the task realization described by these two authors can't be generalized as they have been mainly within training and therapy groups. Therefore his proposal of other and complementary unconscious phenomena when the task is an operational one and when the work group is part of an organization. In a last chapter, the author describes the individual psychological skills necessary to be able to contribute effectively to a group work and the possible consequences in terms of training and intervention. <![CDATA[<b>The concepts of task, pretask and work in the theory of E. Pichon-Rivière</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Segundo a perspectiva de Pichon-Rivière, não é fácil distinguir "tarefa" de "trabalho", já que essas duas noções ocupam um lugar fundamental nesse quadro conceitual. A tarefa é o encaminhamento de um grupo ou de um sujeito em direção a seus objetivos; ela é, ao mesmo tempo, uma práxis e uma trajetória de caráter multidimensional e dialética. O trabalho, assim como a tarefa, é também uma atividade que permite organizar as subjetividades individuais e coletivas, mas as duas noções comportam entre si diferenças importantes. A pré-tarefa é um modo de subjetividade (pensar, sentir e agir) oposto ao da tarefa: ela exprime uma resistência à mudança. Se o trabalho, muitas vezes, é alienante e reprodutor da desigualdade social, ele é também, de forma paradoxal, um espaço de fortalecimento da identidade e de satisfação das necessidades de reconhecimento e de realização pessoal e social, o que o aproxima da tarefa, atividade que é, por definição, saudável.<hr/>Il n'est pas évident de distinguer la "tâche" du "travail" en suivant la perspective de Pichon-Rivière, car ces deux notions prennent, dans ce cadre conceptuel, une place fondamentale. La tâche est l'acheminement d'un groupe ou d'un individu vers ses objectifs; c'est à la fois une praxis et une trajectoire à caractère multidimensionnel et dialectique. Le travail, de même que la tâche, est aussi une activité permettant d'organiser les subjectivités individuelles et collectives, mais ces deux notions comportent également des différences importantes. La pré-tâche est une forme de subjectivité (penser, sentir et agir) opposée à celle de la tâche: elle exprime une résistance au changement. Alors que travail, tout en étant souvent aliénant et reproducteur de l'inégalité sociale, constitue fréquemment et de manière paradoxale, un espace de renforcement de l'identité et de satisfaction des besoins de reconnaissance et de réalisation personnelle et sociale, ce qui le rapproche de la tâche, activité, par définition, salutaire.<hr/>It is not easy to differentiate "task" and "work" from the perspective of Pichon-Rivière's conceptual framework, because both concepts have a fundamental place within his theory. The task is the march of a group or one subject towards their goal; it is a praxis or trajectory that can be characterized as multidimensional and dialectical. The work, like the task, is an activity that organizes individual and collective subjectivities, but there are important differences between them. The pre-task is a form of subjectivity (thinking, feeling and acting) opposed to the task: it expresses a resistance to change. Although frequently alienated and replicator of social inequality, work often generates - paradoxically - a strengthening of identity, satisfaction of acknowledgment needs and personal and social development. For these reason, work can be assimilated to a task, activity that is, by definition, healthy. <![CDATA[<b>Daily life in nursery, about invisible work</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo apresenta o trabalho de algumas profissionais da primeira infância em duas creches. A partir de um procedimento de tipo etnográfico, ele mostra as tensões vividas silenciosamente por essas mulheres e questiona suas consequências, tanto sobre sua saúde como sobre seu modo de agir com as crianças. Observadora implicada, mas também interlocutora dessas profissionais, a autora se apoia no que vê e sente, a fim de produzir uma reflexão conjunta com elas sobre as dimensões éticas de situações aparentemente ordinárias.<hr/>Cet article présente le travail des professionnelles de la petite enfance dans deux crèches. A partir d'une démarche de type ethnographique, il montre les tensions vécues silencieusement par ces femmes et questionne leurs conséquences tant sur leur santé que sur leur fonctionnement avec les enfants. Observateur-impliqué mais aussi interlocuteur de ces professionnelles, l'auteur s'appuie sur ce qu'il voit et éprouve pour instaurer une réflexion conjointe avec elles sur les dimensions éthiques de situations en apparence ordinaires.<hr/>This field research presents the day to day work of early childhood education practitioners in two day-nurseries. Using an ethnographic approach and participant observation, the author describes the tensions silently experienced by these practitioners, most of them women. The author also analyses how these tensions affect their health and their relationships with the children they take care of. An Involved observer and discussion partner, her subjective perceptions and observations become a source for group discussion about how ethical issues affect apparently ordinary situations. <![CDATA[<b>Spaces professional exchange and prevention of young people involvement in drug trafficking</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100014&lng=es&nrm=iso&tlng=es A irrupção do tráfico de drogas em bairros populares desestabiliza cotidianamente ações de numerosos profissionais (professores, educadores, animadores etc.). Alguns dentre eles recusam acomodar-se a tal situação. Em Marselha, Paris e em Seine-Saint-Denis, algumas instituições decidiram criar espaços de troca em torno do tema da prevenção do envolvimento dos jovens no tráfico, a fim de sustentar seus engajamentos. Chamado a animar esses grupos, o autor se apoiou em um dispositivo próprio da clinica sociológica, baseado na construção de saberes. A partir de então, os participantes desses grupos dispõem de uma leitura mais fina sobre as redes de tráfico de drogas e sobre a participação dos jovens nessas redes. Eles construíram um posicionamento profissional mais solidário no cotidiano e desenvolvem cooperações horizontais mais fecundas. Eles também criaram pistas originais de trabalho. Finalmente, o autor se interroga sobre a maneira pela qual tal iniciativa pode ser útil - não apenas aos participantes, mas também a todos que são (ou serão) confrontados com esses problemas em seus espaços de intervenção.<hr/>L'irruption de trafics de drogues dans les quartiers populaires déstabilise au quotidien les pratiques de nombreux professionnels (enseignants, éducateurs, animateur etc.). Certains d'entre eux refusent de s'accommoder d'une telle situation. A Marseille, à Paris et en Seine Saint Denis, des institutions ont décidé de mettre en place des espaces d'échange autour du thème de la prévention de l'implication des jeunes dans les trafics afin d'étayer leur engagement. Sollicité pour les animer, l'auteur a pris appui sur un dispositif propre à la clinique sociologique qui repose sur la co-construction des savoirs. Les participants à la démarche disposent désormais d'une lecture plus fine des réseaux de trafics de drogues et de la participation des jeunes à ces derniers. Ils construisent un positionnement professionnel plus aidant au quotidien et développent des coopérations horizontales plus fécondes. Ils ont aussi dégagé des pistes de travail originales. L'auteur s'interroge, in fine, sur la façon dont une telle démarche pourrait être utile non seulement à ces participants mais aussi à tous ceux qui sont aujourd'hui (ou seront demain) confrontés à ces problèmes sur leur territoire d'intervention.<hr/>The irruption of drug trafficking in popular districts destabilises the daily practices of many specialists (teachers, educators, leaders, etc.) Some of them refuse to accept this situation. In Marseille, Paris and Seine Saint Denis, institutions have decided to implement spaces for exchange aimed at preventing young people from becoming involved in drug trafficking and to support their commitment. Asked to lead them, the author used a system from clinical sociology based on co-constructing knowledge. The participants in this process now have a finer understanding of drug trafficking networks and how young people are involved in them. They built a professional positioning which is more able to help on a daily basis and which gives rise to more productive horizontal cooperation. They were also able to identify more original possibilities. The author ultimately questions the way in which such a process may be useful, not only for these participants, but also for all those who today are (or tomorrow will be) confronted with these problems in their own areas. <![CDATA[<b>"School in distress": action research on risky work situations with regards to mental health in school settings</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100015&lng=es&nrm=iso&tlng=es Esta pesquisa-ação, realizada em duas escolas de ensino médio no Quebec, foi baseada numa intervenção em psicodinâmica do trabalho, com professores, profissionais da educação, pessoal de apoio e diretoria. O objetivo foi analisar o sofrimento e as estratégias defensivas individuais e coletivas, além de identificar situações de risco para a saúde mental no trabalho. O segundo aspecto desta pesquisa visava o acompanhamento, no ambiente escolar, com a tomada de consciência dos efeitos deletérios da organização do trabalho e da necessidade de agir através de prevenção primária (na fonte) em prol da saúde e da segurança do trabalho.<hr/>Cette recherche-action conduite dans deux écoles de niveau secondaire au Québec (lycées), s'est appuyée sur une enquête de psychodynamique du travail réalisée avec des enseignants, des professionnels de l'éducation, des membres du personnel de soutien et de direction. L'objectif était d'analyser la souffrance et les stratégies défensives individuelles et collectives puis d'identifier des situations à risque pour la santé mentale au travail. Un deuxième volet visait l'accompagnement du milieu scolaire dans une prise de conscience des effets délétères de l'organisation du travail et la nécessité d'agir en prévention primaire (à la source), pour la santé et sécurité du travail.<hr/>This paper relies on an action research conducted in a perspective of health and security at work in two high schools (secondary level) in Quebec. The objective was to identify work situations with risks for the mental health of the staff, by the analysis of the suffering at work and the individual and collective defensive strategies tied to the work organization. More specifically, the study aimed at accompanying the participants (teachers, education professionals, support staff and assistant principals) in the development of an action plan to prevent problems of mental health at work. <![CDATA[<b>Do trainers know what they are talking about?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100016&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste estudo, respondemos a uma demanda para formar tutores. Essa demanda insistia na necessidade de participar do desenvolvimento de competências e de explorar uma definição da tutoria. Abordamos essa formação a partir de dois aspectos: como educadores especializados em ciências da educação e como pesquisadores em análise das interações. Esses dois aspectos acompanhavam uma visão da formação na qual o formador, que é apenas um dos atores no processo, não traz seu saber como especialista. O que queremos examinar aqui é como o formador pode ficar dividido entre uma concepção da aprendizagem socioconstrutivista, que o coloca em posição de humildade, e as injunções que o situam como um especialista que detém uma parte essencial do saber. A especialização está inscrita nos fundamentos da relação entre os atores da aprendizagem. Uma prática socioconstrutivista suporia não somente que os "aprendizes" participassem ativamente na formação, mas também que o formador não permanecesse como dono da situação de troca na qual se inscreve - esse segundo aspecto raramente (ou nunca) é registrado no contexto atual. O que se espera do formador? Um mestre ou um ator? Se o formador deve concentrar o potencial formativo nas situações, mais do que se posicionar como dono da formação, eles precisam ocupar um lugar nutrido pelos desafios sociais e relacionais. Pensamos que, mesmo que o formador o desejasse, ele não poderia ser um simples mediador de saberes.<hr/>Nous avons répondu à une demande pour former des tuteurs. Cette demande insistait sur la nécessité de participer au développement de compétences et d'explorer une définition du tutorat. Nous avons abordé cette formation avec notre double casquette, enseignant spécialisé en sciences de l'éducation et chercheur en analyse des interactions. Cette double casquette allait de pair avec une vision de la formation où le formateur, acteur parmi d'autres, n'amène pas son savoir comme expert. Ce que nous voulons examiner ici c'est comment le formateur peut être tiraillé entre une conception de l'apprentissage socio-constructiviste, qui le positionne en humilité, et des injonctions qui le situent en expert détenant une partie essentielle du savoir. L'expertise est inscrite dans les fondements de la relation entre les acteurs de l'apprentissage. Une pratique socio-constructiviste supposerait non seulement que les "apprenants" participent activement à la formation mais aussi que le formateur ne reste pas maître de la situation d'échange dans laquelle il s'inscrit, second aspect rarement acté dans le contexte actuel, voir peut être même impratiquable. Qu'attend-on du formateur? Maitre ou acteur? Si le formateur doit participer à concentrer le potentiel formatif des situations plutôt que se positionner en maître de la formation, le formateur occupe une place nourrie par des enjeux sociaux et relationnels. Nous pensons que, même si il le souhaitait, il ne pourrait être un simple médiateur des savoirs.<hr/>We responded to a request to train tutors. This request stressed the need to participate in skills development and to explore the definition of tutoring. We addressed this training with a double-hatted approach as teacher specialized in educational sciences and as interaction analysis researcher. This dual role was consistent with the conception of training where trainers, who are simply one of several actors, do not impart their knowledge as experts. What we wish to look at here is how trainers may be torn between socio-constructivist learning, which humbles them, and imperatives where they are considered as experts who have mastered the essence of knowledge. Expertise is part and parcel of the fundamentals of the relationship between persons involved in learning. Incorporating socio-constructivism would imply that not only would the "learners" play an active role in their training but that the trainers would not remain in command of the interactive situation they had established; a second aspect that is rarely applied in the current context and may even be deemed infeasible. So, what is expected of trainers? To be in command or to be actors? If trainers need to be involved in focusing the educational potential of situations rather than remaining in command of the training, then they hold a role nourished by social and relational challenges. And even if they wished to, they could not be just an advocate of knowledge. <![CDATA[<b>Counterpoint: work as the essence of man? What is work about?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100017&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste texto, o autor se pergunta se o trabalho é a essência do homem. A resposta é negativa. Muitos outros atributos, como a linguagem, o lazer, a religião, a guerra... entram na constituição do humano. No entanto, em nossas sociedades modernas, o trabalho ocupou um grande espaço na vida do homem. Ora, o que é o trabalho? O autor tenta dar uma resposta a essa questão e evoca as condições que devem ser respeitadas para que o trabalho não continue sendo o signo mais evidente da alienação humana.<hr/>Dans ce texte, l'auteur se demande si le travail est l'essence de l'homme. Sa réponse est négative. Bien d'autres attributs: le langage, le loisir, la religion, la guerre... entrent dans la constitution de l'humain. Néanmoins le travail a pris une large place dans la vie de l'homme dans nos sociétés modernes. Or qu'est-ce que le travail? L'auteur tente de fournir une réponse à cette question et évoque les conditions à respecter pour que le travail ne soit plus le signe le plus évident de l'aliénation humaine.<hr/>In this article, the author wonders whether work is the essence of man. His answer is negative. Many other attributes such as language, leisure, religion, war are parts of the mankind essence. However, work occupies an important place in the human life in our modern societies. Now, what is work about? The author tries to give an answer to this question and proposes the conditions which should be respected if one wants that work does not continue to be the most obvious sign of human alienation. <![CDATA[<b>O juramento de fraternidade de Robert Castel</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172014000100018&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste texto, o autor se pergunta se o trabalho é a essência do homem. A resposta é negativa. Muitos outros atributos, como a linguagem, o lazer, a religião, a guerra... entram na constituição do humano. No entanto, em nossas sociedades modernas, o trabalho ocupou um grande espaço na vida do homem. Ora, o que é o trabalho? O autor tenta dar uma resposta a essa questão e evoca as condições que devem ser respeitadas para que o trabalho não continue sendo o signo mais evidente da alienação humana.<hr/>Dans ce texte, l'auteur se demande si le travail est l'essence de l'homme. Sa réponse est négative. Bien d'autres attributs: le langage, le loisir, la religion, la guerre... entrent dans la constitution de l'humain. Néanmoins le travail a pris une large place dans la vie de l'homme dans nos sociétés modernes. Or qu'est-ce que le travail? L'auteur tente de fournir une réponse à cette question et évoque les conditions à respecter pour que le travail ne soit plus le signe le plus évident de l'aliénation humaine.<hr/>In this article, the author wonders whether work is the essence of man. His answer is negative. Many other attributes such as language, leisure, religion, war are parts of the mankind essence. However, work occupies an important place in the human life in our modern societies. Now, what is work about? The author tries to give an answer to this question and proposes the conditions which should be respected if one wants that work does not continue to be the most obvious sign of human alienation.