Scielo RSS <![CDATA[Natureza humana ]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1517-243019990002&lang=pt vol. 1 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<B>O incontornável como o inacessível</B>: <B>uma carta inédita de Martin Heidegger</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Após os eventos dos anos 30 e da Segunda Guerra Mun- dial, Heidegger procura recuperar seu lugar no espaço público do debate filosófico e revelar, cuidadosamente, em que consistiu seu trabalho nos anos de chumbo. O ensaio quer situar, nesse contexto, uma carta inédita do filósofo ao Prof. Herman Zeltner, de Erlangen, na qual fala de uma resenha sobre seu primeiro livro publicado depois de 15 anos de silêncio - Holzwege. Nesta carta, Heidegger escreve sobre a relação das ciências com a filosofia diante da diferença ontológica, da questão da técnica e da viravolta, necessária tarefa do pensamento.<hr/>After the events in the 30's and the Second World War, Heidegger tries to recover his place in the public space of the philo- sophical debate and carefully reveal what his work consisted in during the lead years. The essay wants to place, within this context, an unpu- blished letter from the philosopher to Prof. Herman Zeltner, from Erlangen, in which he makes a summary of his first book published after 15 years of silence - Holzwege. In this letter, Heidegger writes about the relation between science and philosophy in the light of the ontological difference, and takes into accont the question concerning technique and the turn-around, as necessary tasks of thought. <![CDATA[<B>La venerable tradición del progreso</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste trabalho, a concepção hegeliana de futuro como criação contrapõe-se ao "fim da história" de Fukuyama. A ideologia do progresso continua perpetuando a cisão radical de presente e passado que dá início à modernidade européia, a partir da qual o desenraizamento histórico e social do sujeito racional puro reforça o desprestígio da tradição. É preciso restituir à tradição seu caráter de genuína experiência através da destruição apropriadora que quebra o supraentendimento negativo que a circunda há quatro séculos. Ante a supervalorização do futuro em que vivemos, é preciso retornar ao respeito pelo presente, através da paciente atenção ao passado: o presente é o lugar da práxis humana, em que se mesclam passado e futuro na produção da nova realidade, sob pressupostos cada vez maiores.<hr/>Within the scope of this work, Hegel's conception of the future as creation is opposed to the `end of history' of Fukuyama. The progress ideology continues embodied in the radical view which separates the present from the past which gives rise to the European modernity, as of which the historical and social root elimination of the pure rational subject reinforces the lack of prestige of tradition. Tradition needs to be given back its characteristics of genuine experience by means of the appropriating destruction which shall eliminate the negative over understanding around it for 4 centuries. In view of the hyper valuation attributed to the future at the moment, on the other hand, we respect the present again and pay attention to the past patiently: the present is the place where the human praxis stands and the past and future mingle aiming at creating a new reality under greater assumptions. <![CDATA[<B>A besta desamarrada...</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste artigo, o autor examina a abordagem da ciência e da técnica que foi apresentada por Martin Heidegger no seu curso de inverno de 1928, intitulado Introdução à filosofia. A tese central examinada é a de que a ciência e a técnica mostram a impotência originária do ente humano. O conceito de impotência é circunscrito pela determinação concreta da transcendência do Dasein, a cujas determinações negativas acrescenta-se, ainda, aquela que resulta da interpretação ontológica do conceito de jogo.<hr/>In this paper the author examines Heidegger's account of science and technology, that is presented in Winter course of 1928 Introduction to Philosophy. The main examined thesis says that science and technology display the primordial impotence of human being. The concept of impotence is circumscribed by the concrete determination of transcendence of Dasein, to which negative determinations adds, yet, that resulting from the ontological interpretation of concept of game. <![CDATA[<B>Sobre a confiabilidade</B>: <B>decorrências para a prática clínica</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo busca examinar o sentido do termo "confia- bilidade" no interior da teoria winnicottiana do amadurecimento pessoal e com relação à tarefa terapêutica. Em Winnicott, mais do que uma qualidade desejável em qualquer relação humana, a confiabilidade é a característica central do ambiente facilitador, materno e terapêutico, e está intimamente ligada à dependência. O ponto específico no qual o estudo se detém é a função essencial da confiabilidade durante o período inicial da vida, em que estão sendo constituídas as bases da personalidade, com o bebê em estado de dependência absoluta da mãe. Nesse momento, a confiabilidade ambiental está diretamente implicada na constituição da identidade e dos sentidos de realidade, do si-mesmo e do mundo, tendo implicações clínicas importantes, sobretudo no que se refere ao tratamento de pacientes que usam a situação analítica para regredir à dependência.<hr/>The purpose of this essay is to examine the meaning of the term "reliability" within the winnicottian maturacional process theory and its relevance to therapeutic task. According to Winnicott, reliability is more than just a desirable quality in human relations: it is the central characteristic of the facilitating - maternal and therapeutic - environment. The specific point to be examined is the essential function of reliability during the earlier stages, when the bases of the personality are being built and the baby is in a state of absolute dependence on the mother. At this moment, the environmental reliability is directly implicated in the constitution of the self as identity and the world's sense of reality. This point has significant clinical implications specially in the treatment of patients who need to regress to the dependence. <![CDATA[<B>É dizível o inconsciente?</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo começa dando uma visão panorâmica do processo pelo qual se passou, na modernidade, da libertação da palavra à industrialização da palavra, esboçando algumas reações a esse desenvolvimento, em particular a de Heidegger. Prossegue pelo exame detalhado da regra de verbalização do inconsciente, sobre a qual repousa a clínica freudiana, mostrando os limites teóricos e clínicos desse tipo de comunicação entre o analista e o analisando. Passa, em seguida, ao estudo da comunicação não-verbal, característica da clínica winnicottiana dos psicóticos, para concluir: 1) que certos modos do inconsciente são comunicáveis, mas não verbalizáveis, 2) que a crise da comunicação verbal, detectada por Winnicott na psicanálise, apresenta paralelos notáveis com a crítica de Heidegger da palavra gramaticalmente - isto é, ciberneticamente - correta, como o único meio de falar sobre os seres humanos e seus assuntos.<hr/>The article starts by giving an overview of the process by which the liberation of speech became the industrialization of speech in Modern Times, outlining some reactions to it, such as the one formulated by Heidegger. It continues with a detailed study of the rule for verbalization of the unconscious, upon which the Freudian psychoanalysis is founded, showing theoretical and clinical limits of this kind of communication between the analyst and the analyzand. It goes over to the examination of the different modes of non-verbal communication, characteristic of the Winnicottian clinic of psychotics, in order to conclude 1) that some modes of the unconscious are communicable, but not verbalizable; 2) that the crises of verbal communication, detected by Winnicott in psychoanalysis, exhibits noteworthy parallels to the Heideggerian critique of the grammatically, that is, cibernatically correct language as the only means of talking about human beings and affairs. <![CDATA[<B>Giacometti</B>: <B>a tarefa interminável</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. <![CDATA[<I><B>Hans Jonas</B></I>: <B>por que a técnica moderna é um objeto para a ética</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. <![CDATA[<B>Alguns escritos recentes sobre a ética em Heidegger</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment. <![CDATA[<B>Lista completa das publicações de D. W. Winnicott</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24301999000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A noção de agressividade em sua função de estabelecer a realidade do mundo, proposta pelo psicanalista inglês D. W. Winnicott, ajuda a entender os aspectos destrutivos da criação artística. Quando o escultor, pintor e desenhista Alberto Giacometti tenta ver a realidade, ele enfrenta a impossível e necessária tarefa de concluir as obras. Mas a obra torna-se o próprio gesto pendular de destruição e construção. Esse gesto abre no presente um hiato espacial e temporal, parecendo definir uma arte trágica e seu destino sem origem nem finalidade, tal como a alta modernidade ocidental nos acostumou a experimentar.<hr/>The notion of aggressiveness as proposed by the English psychoanalyst D. W. Winnicott in its function to set the reality of the world helps understand the destructive aspects of artistic creation. Whenever the sculptor, painter and draftsman Alberto Giacometti attempts to see reality, he faces the impossible and necessary task of concluding his works. But the work becomes the pendulous gesture of destruction and construction. Such gesture opens a spatial and temporal hiatus in the present. This seems to define a tragic art and its fate with no origin and no end, such as the high western modernity has taught us to experiment.