Scielo RSS <![CDATA[Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1517-554520020001&lang=es vol. 4 num. 1 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Coping and its relation between anxiety and depression in hypertension women</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Estudo descritivo, associativo com o objetivo de verificar a relação entre estratégias de enfrentamento com os estados de ansiedade e de depressão. Pesquisaram-se 78 mulheres em tratamento para hipertensão arterial no INCor mediante três Inventários - Enfrentamento de Folkman e Lazarus, Ansiedade de Spilberger e Depressão de Beck. Os dados foram submetidos a análise estatística, com nível de significância de 5%. A amostra, em sua maioria, apresentava média de traço e de estado ansiedade moderada, média de sintomas depressivos compatível com ausência de depressão, e fuga-esquiva foi a estratégia de enfrentamento que prevaleceu. Os dados mostraram forte associação entre depressão e estratégias de enfrentamento menos efetivas (p 0,003) e não houve diferença estatisticamente significante entre estratégias de enfrentamento e ansiedade.<hr/>This is a descriptive, associative study with the objective of verifying the relationship between coping and anxiety, between coping and depression state. A research was done on 78 women in hypertension treatment at INCor through three inventories - Folkman and Lazarus coping, Spilberger anxiety, Beck depression. The data was submitted to statistic analysis at significance level of 5%. The sample presented, on its majority, moderate trait mean and anxiety state, depression symptoms mean compatible with absence of symptoms and distancing was the coping which prevailed. The data showed strong association between depression and less effective coping (p 0,003) and there has not been significant statistic difference between coping and anxiety. <![CDATA[<b>How to learn to discriminate signs of manipulation</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Separar o público e o privado pode ser traduzido em discriminar sinais de manipulação que invadem os limites da pessoa e quase obrigam a ações. Falar em manipulação é falar de controle aversivo e do desempenho em presença de um estimulo e não de outro. Em terapia, é necessário verificar se a pessoa emite comportamentos para manipular a si própria, seu terapeuta ou ambos. O critério para aceitar verbalizações e expressões é analisá-las no contexto da sessão e decidir de quem é a motivação ou o ganho de reforçadores, para adotar ou experimentar repertório novo. Não é um jogo de forças. É assegurar, através do controle externo construído pela pessoa, o atingir objetivos escolhidos ligados a reforçadores naturais. Com manipulação, podemos incorrer em reforçadores arbitrários e deixar de ensinar ao cliente como distinguir os estímulos controladores. Na terapia, significa a aprendizagem da habilidade de observação e beneficiar-se por conhecer suas necessidades e não as do controlador.<hr/>Today it seems difficult to discriminate between public and private, to discriminate signs of manipulation that invade the limits of the inner person and compel to actions. The starting point is to identify the learning history of the person and if he or she was respected by his ideas, intuitions and theories different from the group. To speak of manipulation is to talk about aversive control. The criterion to accept verbalizations is analyzed in the context of life. The motivation, reinforcement to adopt or try a new repertoire, in therapy, it is decided in each moment. It means to guarantee, through the external control constructed by the person, the way to obtain the internal objectives connected with natural reinforcement. In the case of manipulation the control is based upon arbitrary reinforcement. We need, in therapy, to teach observation that is the way the client has to know, his own needs and not the controller’s. <![CDATA[<b>An analysis of Skinner’s references from 1930 to 1938</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es As referências feitas por um autor podem indicar os vínculos entre o conhecimento que está sendo produzido e os conhecimentos disponíveis que estão sendo discutidos, aceitos, ou recusados; ou podem ser registros daqueles vínculos que um autor precisou reconhecer publicamente de forma a ter seu trabalho aceito. As referências constantes das 35 publicações de B. F. Skinner, no período de 1930 a 1938, foram analisadas com o objetivo de avaliar a existência de um possível isolamento intelectual de Skinner nesse período. Foram identificadas 275 referências, envolvendo 151 títulos diferentes e, incluindo Skinner, 106 diferentes autores, sendo o próprio Skinner o autor mais referido (126 referências). Nas publicações em que Skinner faz relatos de estudos experimentais (19 publicações) a maior parte das referências são a seu próprio trabalho anterior. Conclui-se que, tendo em vista as peculiaridades metodológicas e conceituais de seu sistema em desenvolvimento, no período, Skinner precisou recorrer a seu próprio trabalho, razão do peso das referências a si mesmo.<hr/>An author’s references may indicate relationships of opposition, acceptance or refusal between the knowledge being constructed and the available knowledge. References can also indicate the relationships an author has to admit to have his work accepted. Skinner’s references, on his 35 publications, between 1930 and 1938, were analyzed to evaluate the possible existence of Skinner’s intellectual isolation during this period. 275 references were identified, with 151 different titles referred, and, including Skinner, 106 different authors. Skinner was the most referred author (126 references). On Skinner’s publications of experimental studies (19 publications), the great majority of the references were to his own previous work. The authors’ conclusion is that due to the methodological and conceptual peculiarities of Skinner’s work, during this period, he had to rely on his own work. <![CDATA[<b>The practice and implications of functional analysis</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo explora o significado da análise funcional desde a situação típica da caixa de Skinner no laboratório animal operante até a situação clinica. Propõe uma reflexão sobre as múltiplas formas de fazer-se análise funcional e sobre as implicações paradigmáticas e práticas destas. A análise funcional como é praticada no seio da Análise Aplicada do Comportamento contemporânea traz, em si, as garantias metodológicas herdadas da Análise Experimental. A análise funcional praticada na Análise Clínica do Comportamento levou o mesmo raciocínio experimental um passo além dessas garantias, tomando a sério a consideração Skinneriana de que o sujeito controla tanto o comportamento do analista quanto o analista controla o do sujeito. Ambas as maneiras de fazer análise funcional são válidas, dependendo do propósito e do contexto da análise, se bem que a Análise Clínica nos confrontou de maneira mais aguda com as implicações epistemológicas da análise funcional: a cosmovisão contextualista, o axioma da primazia funcional e a natureza recursiva da análise.<hr/>This article explores the meaning of functional analysis from the typical situation of the Skinner Box in the operant animal laboratory to the clinical setting. It proposes a reflection on multiple ways of doing a functional analysis and about their paradigmatic and practical implications. Functional analysis as practiced within Applied Behavior Analysis bears with it the methodological safeguards inherited from Experimental Analysis. Functional analysis as practiced within Clinical Behavior Analysis pushed the same experimental way of thinking a step beyond these safeguards, taking seriously Skinner’s consideration that the subject controls the behavior of the analyst as much as the analyst controls the behavior of the subject. Both ways of making a functional analysis are valid, depending on the purpose and context of the analysis, although Clinical Behavior Analysis confronted us in a more acute way with the epistemological implications of functional analysis: the contextualistic worldview, the axiom of functional primacy and the recursive nature of the analysis. <![CDATA[<b>Brazilian version of Paykel interview for recent life events</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Atualmente, um dos instrumentos mais utilizados em estudos envolvendo eventos de vida tem sido a entrevista para eventos de vida recentes desenvolvida por Eugene Paykel (UK). Trata-se de uma entrevista semi-estruturada composta por 64 itens divididos em dez categorias: trabalho, educação, finanças, saúde, luto, migração, moradia, problemas legais, família e relacionamentos sociais. A entrevista de Paykel já foi traduzida para o francês, o italiano, o alemão, o bengali, o Kannada (um dialeto indiano) e o arábico. O objetivo do presente trabalho foi tornar o aludido instrumento disponível para pesquisas sobre eventos de vida nos países de língua portuguesa, mediante sua tradução validada. A entrevista de Paykel foi traduzida para o português por um tradutor profissional e por uma psiquiatra brasileira bilíngüe. Em seguida, a versão em português foi retrotraduzida para o inglês por um psiquiatra inglês bilíngüe e enviada para o Professor Paykel que emitiu parecer favorável quanto à validade da tradução.<hr/>In the current time, one of the most used instruments in life events studies is the Interview for recent life events developed by Eugene Paykel(UK). It is a semi-structured interview with 64 specific variables divided in ten life events categories: work, education, finances, health, bereavement, migration, courting and cohabitation, legal, family and social relationship. The Paykel interview was translated to French, Italian, Germany, Bengali, Kannada (an Indian dialect) and Arabian. The present study goal is to make this instrument available for research in Portuguese language countries, by a process of validated translation. The Paykel interview was translated to Portuguese by a professional translator and by a bilingual Brazilian psychiatrist. Afterwards, the Portuguese version was back-translated to English by a bilingual English psychiatrist and, then, sent to Professor Paykel, who approved the final version. <![CDATA[<b>Neuropsychological impairment associated with depression</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo tem por objetivo descrever as principais alterações cognitivas encontradas na depressão, bem como as suas correlações com estudos de neuroimagem. Não está claro, no entanto, se as alterações seriam relacionadas a disfunções no funcionamento cerebral ou se seriam um epifenômeno da alteração de humor ou das ruminações depressivas. Nesta revisão, objetiva-se, também, ressaltar a importância da avaliação neuropsicológica em idosos para favorecer o diagnóstico diferencial entre processos demenciais e a pseudodemência depressiva, assim como descrever fatores que podem predizer deficits cognitivos em deprimidos como a presença de traços psicóticos.<hr/>The aim of the present paper is to describe the main cognitive impairment found in the depression, as well as its correlations with neuroimage studies. It is not clear, however, if the impairment would be related to disturbed cerebral functioning or to an epiphenomenon of disordered mood or depressive rumination. This review will emphasize the importance of neuropsychological assessment in the elderly in order to improve the differential diagnosis between dementia and pseudodementia, as well as to describe factors that can predict cognitive impairment in depression, as for example, psychotic features. <![CDATA[<b>Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (manual do terapeuta e manual do paciente)</b> <b>de paulo Knapp, Luiz Augusto Rohde, Liseane Lyszkowski e Juliana Johannpeter, Editora ArtMed (2002)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452002000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo tem por objetivo descrever as principais alterações cognitivas encontradas na depressão, bem como as suas correlações com estudos de neuroimagem. Não está claro, no entanto, se as alterações seriam relacionadas a disfunções no funcionamento cerebral ou se seriam um epifenômeno da alteração de humor ou das ruminações depressivas. Nesta revisão, objetiva-se, também, ressaltar a importância da avaliação neuropsicológica em idosos para favorecer o diagnóstico diferencial entre processos demenciais e a pseudodemência depressiva, assim como descrever fatores que podem predizer deficits cognitivos em deprimidos como a presença de traços psicóticos.<hr/>The aim of the present paper is to describe the main cognitive impairment found in the depression, as well as its correlations with neuroimage studies. It is not clear, however, if the impairment would be related to disturbed cerebral functioning or to an epiphenomenon of disordered mood or depressive rumination. This review will emphasize the importance of neuropsychological assessment in the elderly in order to improve the differential diagnosis between dementia and pseudodementia, as well as to describe factors that can predict cognitive impairment in depression, as for example, psychotic features.