Scielo RSS <![CDATA[Stylus (Rio de Janeiro)]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1676-157X20130002&lang=pt vol. num. 27 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>O forçamento por onde o psicanalista pode fazer ressoar outra coisa</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A proposta deste trabalho é a de articular as consequências dos avanços elaborados por Lacan em seu último ensino, para a experiência psicanalítica. Se a correspondência entre a linguagem e o real é da ordem do impossível, se a transmissão integral é impossível, a pergunta que não se cala é qual a resposta ética do psicanalista quando o destino da mensagem passa a ser o ab-sens da relação sexual humana, relação essa que não é natural, mas "tomada pelas palavras"? Essa é a questão clínica e ética essencial: a psicanálise não visa tanto à verdade por trás do que isso quer dizer, mas antes, o fato de "que se diga". Para além do sentido, o psicanalista faz ressoar outra coisa - afirma Lacan em 1977. Para tanto, é preciso o que ele chama de "forçamento", que remete ao ato analítico como resposta, sem o qual a psicanálise pode vir a capengar irredutivelmente a um "autismo a dois" (LACAN, 1977). É preciso, assim borrar a diferença entre a verdade e a ficção já que "o que o analisante diz, esperando verificar-se, não é a verdade, é a vari(e) dade do sinthoma". Mas atenção: essa despretensão da verdade não justifica em absoluto um relativismo da desconstrução, já que as "verdades mentirosas" apontam todas para o real de que o gozo é a castração. Eis a ousadia clínica e ética que a psicanálise oferece: a aposta no bem dizer como resposta do psicanalista diante do impossível de dizer tudo é o que se espera de uma clínica que inclua passe. Lá, onde não há Outro que responda, nem sujeito que corresponda. Lá, onde não há carteiro da verdade há, entretanto algo que a letra/carta carrega: o valor sonoro da função poética, que toca o real, para além do valor semântico da verdade - e que faz ressoar no corpo (encore). Eis as questões que pretendo abordar neste trabalho.<hr/>The proposal of this paper is to articulate the consequences of the advances elaborated by Lacan in his later teaching, for the psychoanalytic experience. If the correspondence between language and the real is from the order of the impossible, if the integral transmission seems impossible, the crucial question is: What is the psychoanalyst's ethical response when the destiny of the message becomes the ab-sens of the human sexual intercourse, which is not natural, but "taken by the words"? This is the clinical question and essential ethics: psychoanalysis does not seek so much the truth behind what it means, but the fact should "reveal itself" beforehand. For beyond the sense, the psychoanalyst echoes something else - claims Lacan in 1977. For this, it is necessary what he calls "forcing", which refers to the analytical act as response, without which psychoanalysis can limp irreducibly to an "autism of two" (Lacan, 1977). Thus, it is necessary to blur the difference between truth and fiction since "what the patient says, expecting confirmation, is not the truth, but the variety of the symptom". But, attention: this lack of pretension of the truth does not at all justify a relativism of deconstruction, since the all the "lying truths" point to the real that jouissance is the castration. Here is the clinic and ethical boldness Psychoanalysis offers: the bet on the well saying as the psychoanalyst's response facing the impossible of saying everything that is expected from a clinic that includes pass. There where there is not the Other to answer, neither a subject that corresponds. There where there is not a postman of the truth there is, however, something that the letter carries: the sound value of the poetic function, which touches the real far beyond the semantic value of the truth - and that it makes it echo in the body (encore). Those are the questions I intend to deal with in this paper. <![CDATA[<b>Destinos do amor ao saber</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A transferência, pivô de uma análise, constitui o analista como parceiro de uma aventura em que é pela via do amor que opera. Como diz Lacan (1972-73/1975, p. 77), "Falar de amor, só fazemos isso no discurso analítico". Trata-se de questionar como responde o analista a essa demanda de amor transferencial. Embora Freud afirme que se trata de um verdadeiro amor, para Lacan é uma nova forma de amor, dirigido ao saber: "Aquele que suponho saber, eu o amo" (LACAN, 1972-73/1975, p. 64). Vamos interrogar o destino desse amor no final de uma análise, a partir dos testemunhos do passe que podem nos ensinar a propósito dos destinos do amor ao saber.<hr/>Transfer, pivot of an analysis, takes the analyst as a partner of an adventure which operates through love. As Lacan (1972-73/1975: 77) puts: "Talking about love, we just do this in the psychoanalytical discourse". It is about questioning the way the psychoanalyst responds to this demand of transferential love. Although Freud affirms that it's a matter of true love, to Lacan it is a new form of love, addressed to knowledge. "If I suppose I know someone, I love them" (Lacan, 1972-73/1975: 65). Let us interrogate the destiny of such a love at the end on an analysis, departing from the testimonies of the pass which can instruct us about the destiny from love to knowledge. <![CDATA[<b>Como responder ao sintoma que é "evento corporal"?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente artigo parte da questão: "Como responder ao sintoma que é evento corporal?" e segue por três vias de reposta: a interpretação, o sintoma e o corpo, de objeto a evento. A primeira via menciona a distinção freudiana entre interpretação e construção e atravessa várias definições de Lacan, concluindo na importância do sonoro, tanto para a interpretação, quanto para o sintoma. Na segunda via, após algumas definições do sintoma, é apresentado e discutido um trabalho que traz a expressão "novos sintomas" e se refere à assim chamada "síndrome de Okatu". Essa parte do texto menciona também os sujeitos capturados pelo mundo virtual e os jovens que praticam "cortes". A terceira parte desenvolve algumas concepções do corpo, de objeto a evento. Nos parágrafos finais, tecem-se breves considerações sobre os discursos da ciência e do capitalismo e a aposta psicanalítica.<hr/>This paper begins with the question: "How to answer to the symptom that is a body's happening?" and follows by three response's ways: the interpretation, the symptom and the body, from object to event. The first way mentions Freud's distinction between interpretation and construction and goes through many Lacan's definitions, concluding on the importance of the sonority to the interpretation and to the symptom. In the second way, after some definitions of the symptom, it is presented and discussed a work that brings the expression "new symptoms" and reports to the so called "Okatu syndrome". This part of the text also mentions the subjects that are captured by virtual world and the young people that do "cutting". The third part develops some conceptions of the body, from the object to the event. In the final paragraphs there are some considerations about science and capitalism discourses and psychoanalytical bet. <![CDATA[<b>Deixar cair para poder dizer (e silenciar)</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste escrito é produzir a partir do vazio e do silêncio, contornando, tanto quanto possível, uma reflexão sobre ambos em suas instâncias fundadoras do humano, do ser falante e do trabalho artístico (FREUD; LACAN). Pensar a relação desse intervalo faltante - que a linguagem não toca - com o silêncio constitutivo de toda possibilidade de significação (ORLANDI) é o que me move. Da gravidez do vazio e do silêncio, nasce toda fala e todo ato de linguagem, os quais depois de materializados, indiciam algo do início, um resto ou certo efeito de vazio e silêncio dados pela incompletude e imperfeição de todo dito. Analisaremos a performance de Tatiana Blass, denominada "Metade da fala no chão - piano surdo", refletindo sobre a relação do sujeito com a linguagem e com a arte.<hr/>The purpose of this writing is to produce from the emptiness and silence, bypassing as much as possible, to reflect on both their bodies in founding the human being's speaker and artistic work (FREUD, LACAN). Thinking about missing that range - that language does not ring - with silence constitute any possibility of meaning (ORLANDI) is what moves me. Pregnancy emptiness and silence, all born every act of speech and language, which indicate something materialized after the start, a rest or some effect of emptiness and silence by data incompleteness and imperfection of all told. We will analyze the performance of Tatiana Blass, denominada "Half speech on the floor - deaf piano", reflecting on the subject's relation to language and art. <![CDATA[<b>O juízo íntimo do analista</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Diversos trabalhos sobre o "pagar com palavras" na interpretação do psicanalista e sobre o "pagar com sua pessoa" em sua manobra na transferência já foram apresentados. Propomo-nos, neste artigo, a interrogar o "pagar com seu juízo íntimo" do analista, no plano de sua ação em que se decidem a ética da psicanálise e sua política a respeito do ato próprio do parlêtre. Neste nível, "sua ação sobre o paciente escapa-lhe junto à ideia que se faz dela", escreve Lacan. Desenvolveremos duas linhas de perguntas. A primeira é o que quer dizer "pagar com seu juízo íntimo", que diversas leituras ou acepções admitem essa expressão na obra de Lacan. De que modo o analista acede ou não ao conhecimento ético - em termos de Kant ou Brentano - de sua práxis e de suas consequências? De que modo haverá de talhar a noção de destituição subjetiva, introduzida anos depois da "Direção do tratamento", junto à sua noção de ato analítico? A segunda atende a colocação à prova, por parte do analisante, das dificuldades do analista para realizar esse pagamento. De quais modos incide no processo analítico a dificuldade do analista para efetuar esse pagamento diante de distintos tipos clínicos do sintoma? Em parágrafos concisos, Lacan afirma que o psicanalista está sempre à mercê do analisante, que esse não pode poupar-lhe nada se ele tropeça como psicanalista, e, se não tropeça, menos ainda (Discurso pronunciado à EFP em 5 de dezembro de 1967).<hr/>Several studies have been presented concerning the "pay in words" inherent to the interpretation of the analyst, many others about the "pay with his person" in his transfer manoeuvre. We propose in this work to question the "pay with his intimate judgment" required to the analyst, in the level where ethics of psychoanalysis and its policy towards the act of the speaking being are decided. In that level, "his action on the patient escapes him along with the idea he conceived about him", writes Lacan. We develop two lines of questions. The first is what is meant by "to pay with the intimate judgment" in Lacan teaching? How the analyst can get his ethical knowledge - in terms of Kant and Brentano -, its praxis and its consequences? How will carve the notion of subjective destitution, introduced by Lacan at the same time that his notion of analytic act, years after "The direction of the cure"? The second line of questions focuses the testing by the analysant of the analyst’s difficulties to make that payment. In what diverse ways such difficulties affect the analytical process for different clinical types of symptoms? In concise paragraphs Lacan says that psychoanalyst is always at the mercy of the analysant, which can’t save him from nothing if he stumbles as a psychoanalyst, and if he does not stumble, even less (Discours prononcé le 5 décembre 1967 à l’EFP). <![CDATA[<b>O passe de Picasso</b>: <b>o passe em 1988 e hoje</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo trata, a partir das questões levantadas pelos Lefort no texto "Les Demoiseles d'Avignon ou o passe de Picasso", da estrutura do Passe proposto por Lacan e praticado ainda hoje em nossa Escola. É possível um passe sem passador? O que se espera de um passe? Quais as implicações e os implicados nesse dispositivo? Estas foram as questões que nortearam a construção deste artigo em diálogo com alguns autores que também trataram do assunto.<hr/>Based on the issues raised by the Leforts in "Les Demoiseles d'Avignon or Picasso's pass", the paper addresses the Pass' structure as proposed by Lacan, and still active in our School. Is it possible to have a pass without a passer? What to expect from a pass? What situations and people involved in this device? Those are the issues that guided the writing of this paper, which communicates with other authors that have been addressing the subject as well. <![CDATA[<b>Reflexões sobre a função desejo do analista, a partir da topologia das superfícies</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pretendemos, com este artigo, trazer algumas reflexões sobre a função desejo do analista a partir do que podem nos ensinar as figuras topológicas apresentadas por Lacan no seu Seminário 11, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Procuraremos também marcar a contraposição entre os conceitos de transferência e desejo do analista utilizando um artigo de Pearl King, audaciosa analista inglesa da IPA, abordado por Lacan no seu seminário seguinte, Problemas Cruciais para a Psicanálise. A partir destes elementos, procuraremos também discutir a direção de tratamento proposta pela clínica lacaniana e a sua diferença com as demais terapias e análises. Os conceitos de demanda, identificação, transferência, objeto a e desejo do analista serão abordados para tal propósito.<hr/>In this article we intend to elicit some reflections on the desire of the analyst function, based on what the topological figures presented by Lacan in his Seminar 11 - The Four Fundamental Concepts of Psychoanalysis - can teach us. We will also try to show the opposition between the concepts of transference and desire of the analyst using an article by Pearl King, IPA's audacious English analyst, tackled by Lacan in his following seminar - Crucial Problems for Psychoanalysis. From these elements we will also discuss the treatment plan proposed by the Lacanian clinic and its difference from the other therapies and analyses. The concepts of demand, identification, transference, object a and desire of the analyst will be tackled in order to achieve our aim. <![CDATA[<b>O ato falho cifrado</b>: <b>que lugar para o ato analítico?</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O objetivo deste trabalho é mostrar como o ato analítico, por meio de cortes, pontuações e interpretações, a partir do desejo do analista, possibilita mudanças subjetivas em seus analisantes. A título de exemplo, apresento recortes de um caso clínico, destacando o ato falho cifrado, a "chupada", enunciado por Lila, que a levou à análise para tentar decifrar seu dito enigmático que expressava a condensação de um gozo que lhe suscitava questões. O dispositivo analítico possibilitou-lhe a emergência do sujeito do desejo.<hr/>The purpose of this work is to show how the analytic act, through cuts, punctuations and interpretations, beginning from the psychoanalyst's desire, makes possible subjective changes in his/her patients. As an example, I present fragments of a clinical case, emphasizing the codified flawed act, "the sucking", expressed by Lila, which has taken her to psychoanalysis in order to try to decipher her enigmatic saying that expressed the condensation of a jouissance that provoked many questions for her. The analytical experience made possible the emergence of the subject of the desire. <![CDATA[<b>O termo da transferência e os afetos da conclusão</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente trabalho, produto de cartel sobre a transferência, aborda o seu termo, a saída da análise e os afetos implicados no processo da conclusão. Aponta, no entanto, o início do percurso que se dá a partir do amor de transferência, condição do tratamento, que conduz ao fim. Considerando a sequência analítica - entrada, momento de passe, saída -, enfatiza, especialmente, a fase final do percurso: o tempo compreendido entre o momento de passe, o começo do fim, até a saída, o ponto final da trajetória analítica.<hr/>This work, product of a cartel on transference, discusses its term, the end of the analysis and the emotions involved in the conclusion of the process. It points out, however, the beginning of the journey that starts with the transference love, a treatment condition, which leads to the end. Although the whole analytic process of treatment is considered - the beginning, the moment of Pass and the end of analysis - special emphasis is given to the final part: the period between the moment of Pass, the beginning of the end, to the exit, the end point of the analytic trajectory. <![CDATA[<b>Diztrinchar a interpretação</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O que é a interpretação psicanalítica? Tentar responder esta questão é a tarefa a que me dediquei neste texto. Seria possível destrinchar esse conceito? Mas já no título mesmo, algo da interpretação analítica se revela: uma operação significante, a "intrusão significante" de que deve ser capaz o analista, nos aponta Lacan, para atingir o que está fora do sentido. Partindo de lalíngua e, portanto, da constituição do sujeito com a escrita do texto inconsciente, tentarei demonstrar que na lalíngua própria de cada um se enodam os significantes que marcaram aquele sujeito em particular com o gozo por ele experimentado: a palavra encarnada. São estes significantes que a escuta da associação livre deve colher. Por meio de alguns fragmentos clínicos tentarei demonstrar a operação do analista que aconteceu ali, provocando um corte no sentido e forçando, consequentemente, outra escrita.<hr/>What is the psychoanalytic interpretation? An attempt to answer this question is the task I have set myself in this text. Would it be possible to unravel this concept? But in the very title, something about the analytical interpretation is revealed: this is a significant operation, the "intrusion of a signifier" the analyst should be capable of, Lacan points out, in order to reach what is out of the sense. Departing from lalangue, and therefore from the constitution of the subject with the writing of the unconscious text, I will try to demonstrate that in each subject's lalangue there are signifiers entwined, which mark that particular subject in relation to the jouissance experienced by him: the incarnate word. Those are the signifiers that the free association hearing shall pick up. Through some clinical fragments I will try to demonstrate how the analyst operates, causing a cut in the sense and consequently forcing another writing. <![CDATA[<b>O que a psicanálise contemporânea pode nos falar sobre a histeria masculina</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata-se de um caso sobre histeria masculina que ilustra com muita clareza a divisão subjetiva do analisante na cena sexual. Necessita sempre da presença de um terceiro: swing ou objeto sexual. Também demonstra com seu sintoma histérico - urinar compulsivamente - seu estado de excitação sexual "arma-dura". Sendo assim, denuncia a sexualidade perversa que remove o véu do recalque.<hr/>This is a case of male hysteria which illustrates very clearly the subjective division of the patient in the sexual scene. He always requires the presence of a third person: swing or sexual object. He also demonstrates with his hysterical symptom - urinating compulsively - his state of sexual excitement - "hard weapon". This way, he denounces the perverse sexuality that removes the veil of repression. <![CDATA[<b>Resenha do livro <i>Da Fantasia de Infância ao Infantil na Fantasia</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata-se de um caso sobre histeria masculina que ilustra com muita clareza a divisão subjetiva do analisante na cena sexual. Necessita sempre da presença de um terceiro: swing ou objeto sexual. Também demonstra com seu sintoma histérico - urinar compulsivamente - seu estado de excitação sexual "arma-dura". Sendo assim, denuncia a sexualidade perversa que remove o véu do recalque.<hr/>This is a case of male hysteria which illustrates very clearly the subjective division of the patient in the sexual scene. He always requires the presence of a third person: swing or sexual object. He also demonstrates with his hysterical symptom - urinating compulsively - his state of sexual excitement - "hard weapon". This way, he denounces the perverse sexuality that removes the veil of repression. <![CDATA[<b>Resenha do Livro <i>Lacan, o inconsciente reinventado</i></b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2013000200014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Trata-se de um caso sobre histeria masculina que ilustra com muita clareza a divisão subjetiva do analisante na cena sexual. Necessita sempre da presença de um terceiro: swing ou objeto sexual. Também demonstra com seu sintoma histérico - urinar compulsivamente - seu estado de excitação sexual "arma-dura". Sendo assim, denuncia a sexualidade perversa que remove o véu do recalque.<hr/>This is a case of male hysteria which illustrates very clearly the subjective division of the patient in the sexual scene. He always requires the presence of a third person: swing or sexual object. He also demonstrates with his hysterical symptom - urinating compulsively - his state of sexual excitement - "hard weapon". This way, he denounces the perverse sexuality that removes the veil of repression.