Scielo RSS <![CDATA[Psicologia em Revista]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1677-116820050001&lang=es vol. 11 num. 17 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<B>Figures of barbarism</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Numa acepção comum, a evocação da Barbárie moderna é sempre ligada a uma semântica da &ldquo;regressão&rdquo;. Isso remete à sua manifestação emblemática: o nazismo. A clínica freudiana opera um rearranjo dessa montagem. Com sua teoria das pulsões, Freud constrói uma representação descentrada do psiquismo. Esse descentramento recoloca a relação entre Barbárie e Civilização, mas não na lógica da mútua exclusão, da qual as duas noções foram construídas. As conseqüências epistemológicas da clínica freudiana descartam a idéia de uma involução bárbara. A Barbárie não seria pensada como um acidente &ldquo;regressivo&rdquo;, descolado do vetor linear temporal de uma maturação cultural. Desse modo, pode-se deslocar uma parte do enigma do nazismo para outro: o processo de facilitação, através do qual a hybris de paixões mortíferas de destrutibilidade invade a ordem societal ordinária, &ldquo;civilizada&rdquo; e moderna. O autor interroga alguns signos contemporâneos de um possível e vindouro evento &ldquo;bárbaro&rdquo;.<hr/>Modern barbarism is commonly associated to a semantics of &lsquo;regression&rsquo;, which refers back to its emblematic manifestation: Nazism. Freudian clinic operates a different configuration of that picture: with his theory of drives, Freud builds a decentralized representation of the psyche. That decentralization replaces the relation between Barbarism and Civilization, but not in the logic of mutual exclusion, from which the two notions sprang up. The epistemological consequences of Freudian clinic reject the idea of a barbarian involution. Barbarism is not considered a &lsquo;regressive&rsquo; accident, disconnected from the temporal linear vector of cultural maturation. Thus, part of the Nazi enigma can be displaced to another one: the process of facilitating, through which the hybris of deadly destructibility passions invades the ordinary societal order, &lsquo;civilized&rsquo; and modern. The author investigates some contemporary signs of a possible &lsquo;barbarism&rsquo; to-be. <![CDATA[<B>The meaning of abandonment for children in institutions</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Esta pesquisa se propôs a compreender o significado do abandono para as crianças institucionalizadas &– cinco crianças entre sete e onze anos de idade, sendo duas do sexo feminino e três do sexo masculino, que se encontram em uma instituição de abrigo da cidade de Goiânia (GO). A psicologia histórico-cultural de Vigotsky, fundamentada no pensamento dialético, norteou esta pesquisa, seguindo os princípios epistemológicos desenvolvidos por Gonzalez Rey. Os recursos metodológicos utilizados foram: a entrevista semi-estruturada, a observação participante e a pesquisa documental. Com base na investigação realizada, três categorias de significados se evidenciaram: a invisibilidade, a transgressão e os vínculos afetivos. Constatou-se na pesquisa que a &ldquo;voz&rdquo; das crianças é marcada pela invisibilidade e que raramente alcança os dirigentes das instituições. Para tanto, faz-se necessário pensar políticas públicas para além da perspectiva adultocêntrica, a fim de melhor atender às crianças.<hr/>This research aims to understand the meaning of abandonment for children in institutions &– five children between seven and eleven years of age, two girls and three boys, in a shelter institution in the city of Goiania-State of Goiás. Vigotsky&rsquo;s cultural-historical psychology, based on dialectical thought, was the basis for this research, which followed the epistemological principles developed by Gonzalez Rey. The methodological resources were: semistructured interview, active observation and documental research. From that investigation three categories of meaning became evident: invisibility, transgression and affective bonds. It was verified that children&lsquo;s voice is marked by invisibility and it rarely reaches the directors of institutions; therefore it is necessary to design public policies beyond an adult perspective, so as to satisfy the children&rsquo;s needs. <![CDATA[<B>Losses and gains in the aging of women</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100004&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente artigo é um relato da pesquisa que embasou nossa dissertação de mestrado, em que procuramos conhecer as trajetórias de vida de mulheres de meia-idade, a fim de compreender as maneiras como elas vivem e lidam com o envelhecimento. Analisamos a trajetória e a identidade de mulheres com idade entre 50 e 60 anos, da população urbana de Belo Horizonte, com as seguintes características: casadas, solteiras e viúvas, com ou sem filhos, que trabalham e que não trabalham fora do lar e com escolaridade entre o 1º. grau completo e o superior. Procuramos compreender a maneira como elas lidam, durante esse período da vida, com a perda das referências identificatórias mais comuns para a mulher &– a maternidade e o objeto do desejo do outro &–, e pesquisamos outras referências que elas encontram para si mesmas e sobre suas realizações na maturidade.<hr/>This article is a report of the research &lsquo;Losses and gains in the aging of women&rsquo;, where we tried to learn middle-age women&rsquo;s life pathways, in order to understand how they live and deal with aging. We analyzed the pathways and identities of ten women between 50 and 60 years of age of the urban population of Belo Horizonte, with the following characteristics: married women, single women and widows, with or without children, working and not working, with a senior high-school level and higher education degree. We tried to understand the ways they deal with the loss of the commonest identifying references to women &–maternity and the other&rsquo;s object of desire. Investigation was carried out about other references they find for themselves, and about their fulfillments in maturity. <![CDATA[<B>Body and contemporaneity</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100005&lng=es&nrm=iso&tlng=es As sociedades ocidentais contemporâneas apresentam características que merecem ênfase: o enfraquecimento dos coletivos institucionalizados, o culto do individualismo temperado pelo surgimento de novos coletivos, a importância do sucesso, a pressão da urgência, a prioridade dada ao ato e a ilusão da idéia do absoluto. Tais características oferecem um quadro necessário para o centramento sobre o corpo. O artigo afirma que o corpo tornou-se um dos valores predominantes do mundo contemporâneo. Ao longo do texto, são estudados alguns aspectos que o corpo tem adquirido na atualidade: corpo território, corpo viril, corpo excesso, corpo beleza. A conclusão discute o lugar do corpo como um sintoma contemporâneo, fazendo surgir uma patologia narcísica específica, que gera conseqüências importantes nas concepções subjetivas e sociais.<hr/>Contemporary western societies present characteristics that deserve special focus: the weakening of institutional Groups, the cult of individuality due to the creation of new collective Groups, the importance of success, the pressure for ‘urgency’, the priority given to action, and the illusive idea of the absolute. Such characteristics highlight a necessary framework for the centrality of the body. The article affirms that the body has become one of the most predominant values in the contemporary world. Throughout the text, several aspects that the body has recently acquired are studied: territorial body, virile body, excessive body and beautiful body. The conclusion discusses the body’s place as a contemporary symptom, giving rise to a specific narcissist pathology that has important social and subjective consequences. <![CDATA[<B>Psychoanalysis and university</B>: <B>still more</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100006&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente texto, baseado na teoria psicanalítica de Lacan, analisa a relação entre sujeito e saber, enfatizando a importância da função do escrito nessa relação. Toma-se o caráter contingencial e, portanto, particular da entrada do sujeito na linguagem, daí extraindo algumas conseqüências, na relação entre sujeito e saber. Analisa-se a inserção da Psicanálise no contexto universitário, delineando-se um litoral entre o saber universitário, de cunho universalizante, e o saber individualizado, fundado na inserção do sujeito e seu desejo, em algum campo do saber. O artigo estabelece a diferença entre o real da ciência, identificado ao que as letras permitem escrever, e o real conceituado para a Psicanálise, situado mais além da literalização. Tal diferença permite o estabelecimento de um paralelo entre a função fálica e o campo do feminino, de acordo com a teoria de Lacan, além de esclarecer o mesmo tipo de relação lógica entre Psicanálise e Ciência.<hr/>The relationship between subject and knowledge is analyzed from the standpoint of Lacan’s psychoanalytical theory, stressing the importance of the function of writing to that relationship. The contingent, unique character of the subject’s approach to language is taken into account, and some consequences to the relationship between subject and knowledge are demonstrated. One such consequence is the insertion of psychoanalysis into the university context, so as to outline the border between academic knowledge, in its universal perspective, and the personal knowledge built by an individual from the truth of his desire. The difference is then established between the reality of science, equated to what letters allow us to write, and the reality of psychoanalysis, situated beyond literality. Such difference allows the establishment of a parallel between the phallic function and the field of the feminine, according to Lacan’s theory, besides clarifying the same kind of logical relationship between Psychoanalysis and Science. <![CDATA[<B>Clinica with adolescents</B>: <B>what parent does it concern?</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Atualmente, o saber reconhecido é aquele que se afirma em nome da ciência. Vários ‘especialistas’ freqüentam a mídia oferecendo saber sobre tudo e todos - médicos, psicanalistas, psicólogos, educadores, entre outros. No caso dos adolescentes, uma conseqüência disso, evidenciada na clínica, são as dificuldades dos pais, desautorizados para assumir a responsabilidade inerente ao lugar que ocupam: buscando ‘acertar’, temendo perder o amor dos filhos, alguns praticamente renunciam a educá-los, deixando essa tarefa a cargo da escola, que não tem vocação nem competência para tal. Ao mesmo tempo, em nome de uma pretensa independência dos filhos, terminam, muitas vezes, por deixá-los sozinhos, no desamparo. O desafio que o trabalho com esses pais nos coloca é, com base no saber específico do qual dispomos, o da psicanálise, fazer valer a "douta-ignorância", atribuindo saber, mesmo que suposto, ao sujeito que nos fala. Uma orientação despida de qualquer objetivo pedagógico especifica essa modalidade de atendimento.<hr/>In today’s world, knowledge is accredited only when it exists in the name of science. Many ‘experts’ make use of the media offering knowledge about everything and everyone - physicians, psychoanalysts, philosophers, educators and many others. When it concerns adolescents, one consequence of that, clearly detected in clinics, is the parents’ difficulties, as they feel unauthorized to take over the responsibility inherent to their role: trying to do the right thing, and fearing the loss of their children’s love, some give up the task of educating them, leaving it for the school to perform, though it is not endowed with the vocation or the competence to do so. At the same time, in the name of the children’s so-called independence, they end up by leaving them by themselves, totally neglected. The challenge to work with those parents is, with basis on our specific knowledge, that of psychoanalysis, making use of ‘learned ignorance’, and attributing knowledge (even if ‘supposed’) to the subject who speaks to us. That specific mode of assistance consists of guidance deprived of any pedagogical aim. <![CDATA[<B>The reality of the virtual</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100008&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency. <![CDATA[<B>Athos, Porthos, so long</B>: <B>Aramis, goodbye, forever!</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100009&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency. <![CDATA[<B>Seudónimos de la angustia</B>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100010&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100011&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682005000100013&lng=es&nrm=iso&tlng=es O presente trabalho propõe discutir o conceito de virtual, tendo como apoio as obras de Pierre Lévy, Jean Baudrillard e Gilles Deleuze. Entendemos que diferentes propostas de realidade do virtual surgem baseando-se na abordagem de cada um desses autores. E cada uma dessas propostas abre novas perspectivas para o pensamento de enxergar e manipular o conceito de virtual. Partimos, então, neste trabalho, do entendimento do virtual conquanto entidade desterritorializada (Lévy, 1998), seguindo até sua compreensão enquanto espaço de potência (Deleuze, 1996). Cada uma dessas abordagens produz um modo de pensar, e, enquanto Lévy situa o virtual como o espaço de representação da consciência humana, Deleuze já o trabalha como dimensão de intensidades não representacionais, promotora de contínua diferença. Construímos, assim, uma reflexão sobre o modo como alguns pensadores têm trabalhado o conceito de virtual: utilizando-o como recognição e ignorando seu entendimento como potência.<hr/>This article aims to debate the concept of the virtual, based on Pierre Lévy’s, Jean Baudrillard’s and Gilles Deleuze’s works. We understand that different proposals for virtual reality arise from each author’s approach. Each one of those proposals opens up the thought to new ways of seeing and manipulating the concept of the virtual. We consider the virtual a de-territorialized entity (Lévy, 1998), perceiving it as a space of potency (Deleuze, 1996). Each approach brings forth a way of thinking. While Lévy conceives of the virtual as the space of representation of human conscience, Deleuze defines it as a dimension of non-representative intensities, promoting continuous difference. Thus, we reflect upon the way some thinkers are working with the concept of the virtual, using it as recognition and ignoring its understanding as potency.