Scielo RSS <![CDATA[Vínculo]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1806-249020140001&lang=pt vol. 11 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>As tecnologias e o humano</b>: <b>figuras e laços da virtualidade</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artículo plantea algunas reflexiones sobre el papel de los medios y en particular del mundo digital en la emergencia de nuevas configuraciones subjetivas y vinculares, concepción posible si pensamos en términos de producción social de subjetividad. Señala que la literatura sobre el tema de la tecnología y lo humano se formula en general en términos binarios: tecnofóbicos y tecnofílicos, e intenta situarse en un terreno ni apocalítico ni integrado, aunque nunca neutral. Considera los efectos posibles de la inmersión en la virtualidad tomando en cuenta la posible operancia constructiva de estas vidas virtuales en tanto constituyan experiencia. La Red constituye un nuevo universo de producción subjetiva y vincular, figuras y lazos de la virtualidad difícilmente atrapables en conceptos previos. La subjetividad conformada en la cultura de la imagen y en el conjunto de condiciones habilitadas por el mercado neoliberal parece construirse "en superficie", la imagen adquiere mayor valor que la interioridad moderna. El autista sería el personaje, propone, que expresa los temores epocales en relación con las tecnologías. Plantea por fin algunas cuestiones ligadas a las redes sociales y los videogames.<hr/>Este artigo apresenta algumas reflexões sobre o papel dos meios de comunicação, e em particular do mundo digital no surgimento de novas configurações subjetivas e vinculares, concepção possível se pensarmos em termos de produção social de subjetividade. Salienta que a literatura sobre o tema da tecnologia e o humano geralmente se formula em termos binários: tecnofobicos e tecnofílicos, e tende a situar-se num terreno nem apocalíptico, nem integrado, e nunca é neutro. Considera os possíveis efeitos da imersão no virtual, levando em conta a possível construção destas vidas virtuais na medida em que constituam experiência. A Rede é um novo universo de produção subjetiva e vincular, figuras e laços da virtualidade dificilmente alcançados em conceitos anteriores. A subjetividade conformada na cultura da imagem e no conjunto de condições habilitadas pelo mercado neoliberal parece construir-se na "superfície". A imagem adquire valor maior que a interioridade moderna. O autista seria o personagem que propõe que expressa os medos da época com relação às tecnologias. Finalmente, levanta algumas questões relacionadas com as redes sociais e os videogames.<hr/>This article invites to thought about the role of media and particularly the digital world in the surge of new subjective and bonding configurations, a concept feasible when one thinks in terms of social production of subjectivity. It indicates that the literature on such theme of technology and the human is formulated in general in binary terms: technophobic and technophilic, and it aims to locate itself in a terrain neither apocalyptical nor conformative, even though never neutral. It considers the effects possible in the immersion of virtuality having in mind the possible working buildup of those virtual lives constituting experience. The Web constitutes a new universe of subjective production and bonding, images and links of the virtuality hardly come against previous conceptions. The conformed subjectivity in the image culture and in the group of conditions enabled by the neoliberal market seems to be build "in the surface", the image acquires a bigger value than the modern interiority. The autist would be the character, which proposes, and expresses the fears in time related to the technologies. It proposes, ultimately, some questions linked to the social networks and videogames. <![CDATA[<b>A constituição do vínculo conjugal violento</b>: <b>estudo de caso</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O artigo analisa a constituição do vínculo conjugal violento a partir do entendimento que a violência conjugal, além da questão gênero, envolve a dinâmica afetiva do casal. Neste estudo, o casal entrevistado foi convidado a participar da pesquisa a partir da inserção do mesmo em uma ONG (organização não governamental) que atende pessoas que vivenciam a violência intrafamiliar. Foram realizadas duas entrevistas abertas utilizando-se de um tema disparador para o desenvolvimento das mesmas. O referencial teórico adotado fundamenta-se na Psicanálise, Psicanálise Vincular e Estudos Psicossociais. As análises interpretativas apontaram para um vínculo constituído a partir da idealização romântica, e em projeções mútuas de completude e perfeição que levou o casal à frustração e à vivência acentuada da desidealização e do desencanto. O conflito da individualidade X conjugalidade e a nova constituição familiar também foram elementos que contribuíram para a dinâmica afetiva violenta. Tal configuração vincular abriu vias para a violência que se instaurou desde o início da trama conjugal. Torna-se importante olhar para a dinâmica intersubjetiva do casal, uma vez que é relevante pensar nesses elementos para a compreensão do fenômeno abordado.<hr/>This article analyzes the establishment of the violent marital bond from the understanding that the marriage bond, in addition to the gender issue, involves the emotional dynamics of the couple. In this study, the interviewed couple has been invited to take part in the investigation, from the inclusion of the same in an NGO (nongovernmental organization) that caters to people who experience domestic violence. Two open interviews using a trigger issue towards the development of the same have been made. The adopted theoretical referential is based on the psychoanalysis, psychoanalysis link, and psychosocial studies. Interpretative analyses have pointed to a link established from romantic idealization and on mutual projections of fullness and perfection which led the couple to frustration and to the strong experience of the desidealization and disenchantment. The conflict of the individual X conjugality and family Constitution were also elements that have contributed to violent emotional dynamics. Such a configuration link has opened ways to the violence, which has been established since the beginning of the marriage plot. It becomes important the look to the intersubjective dynamics of the couple, once it indicates to be relevant to think of those elements for the understanding of the phenomenon addressed.<hr/>Este artículo analiza la constitución del vínculo conyugal violento a partir del entendimiento que el vínculo conyugal, además de la cuestión género, involucra la dinámica afectiva de la pareja. En este estudio, la pareja entrevistada ha sido invitada a participar de la investigación, a partir de la inserción de la misma en una ONG (organización no gubernamental) que atiende a las personas que vivencían la violencia intrafamiliar. Han sido realizadas dos entrevistas abiertas utilizándose de un tema disparador hacia el desarrollo de las mismas. El referencial teórico adoptado se fundamenta en la Psicoanálisis, Psicoanálisis Vincular y Estudios Psicosociales. Los análisis interpretativos han apuntado hacia un vínculo constituido desde la idealización romántica y en proyecciones mutuas de plenitud y perfección que condujo la pareja a la frustración y a la vivencia marcada de la desidealización y del desencanto. El conflicto de la X individual conyugalidad y la nueva constitución familiar también fueron elementos que han contribuido a la dinámica violenta afectiva. Tal configuración vincular ha abierto caminos a la violencia, que se ha sido instaurado desde el comienzo de la trama conyugal. Se hace importante la mirada hacia la dinámica intersubjetiva de la pareja, una vez que indica ser relevante pensar en esos elementos para la comprensión del fenómeno abordado. <![CDATA[<b>Psicoterapia familiar psicanalítica</b>: <b>reflexões sobre os fenômenos transferenciais e contratransferenciais em um serviço-escola de psicologia</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O presente estudo tem como objetivo refletir sobre a dinâmica implicada na psicoterapia psicanalítica familiar por meio da exposição e discussão de um caso clínico atendido em um serviço-escola de Psicologia de uma universidade pública. Elegeu-se como foco a relação transferência-contratransferência estabelecida no atendimento descrito, tendo em vista uma peculiaridade deste caso, a saber, a troca de terapeutas como um importante fator de abalo da relação transferencial. Compreende-se ser necessário, para um bom desenvolvimento do processo terapêutico a partir de uma compreensão pautada na teoria winnicottiana, atentar-se para o papel do analista na terapia familiar, especialmente no que concerne o manejo da relação transferência e contratransferência, já que este fenômeno adquire contornos mais complexos neste tipo de psicoterapia.<hr/>The present study aims to reflect on the dynamics involved in family psychoanalytic psychotherapy through the presentation and discussion of a clinical case attended a psychological university clinic at a public university. It was elected as its focus the transference-countertransference relationship established in the attendance described, due to the peculiarity of this case, to be precise, the change of therapists as an important factor of concussion of the transference relationship. It is understood that it is necessary, for a good development of the therapeutic process, from an understanding guided in Winnicott's theory, to pay attention to the role of the analyst in family therapy, especially regarding the handling of the transference-countertransference relationship, since this phenomenon gets more complex contours in this type of psychotherapy.<hr/>El presente estudio tiene como objetivo reflexionar sobre las dinámicas que intervienen en la psicoterapia familiar psicoanalítica mediante la presentación y discusión de un caso clínico atendido en un servicio-escuela de psicología en una universidad pública. Fue elegido como foco la relación transferencial-contratransferencial establecida en la asistencia descrita, en vista una peculiaridad del caso clínico, a saber, el cambio de los terapeutas como un factor importante que menea la relación transferencial. Se entiende que es necesario, para un buen desarrollo del proceso terapéutico, desde una comprensión guiada en la teoría de Winnicott, prestar atención a la función del analista en la terapia familiar, sobre todo en relación con el manejo de la relación transferencial-contratransferencial, ya que este fenómeno gana contornos más complejos en este tipo de psicoterapia. <![CDATA[<b>A imposição de um pai</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Neste artigo são debatidas as possíveis implicações deletérias de programas promovidos por instituições públicas judiciárias em cumprimento do ditame legal que exige o preenchimento do nome do pai na certidão de nascimento da criança ou jovem que não tem a sua filiação paterna reconhecida. Trata-se de reflexão teórica, fundada na leitura psicanalítica e em informações obtidas junto a pessoas do público atingido, ou "escuta" dessas pessoas, bem como leitura de notícias que circulam, particularmente na mídia Internet, com estatísticas oficiais sobre os resultados do programa coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça. O propósito é promover a reflexão sobre as razões da incapacidade materna para nomear o nome do pai de seu filho e sobre as consequências para a qualidade do vínculo filho-mãe nas diversas possibilidades de resolução dessa questão. O tema adquire envergadura de drama humano abafado e o autor propõe que a sociedade se envolva para questionar as letras da Lei e/ou a ação das instituições judiciárias elas se tornam persecutórias, pois surgem evidências de possíveis efeitos adversos da aplicação do programa de reconhecimento da paternidade.<hr/>In this article are discussed the possible harmful implications of the programs promoted by judiciary public institutions in observance of the legal dictates that require completing the father’s name on the birth certificate of the child or adolescent's certificate of birth that don't have his or her's recognized father's name. It's a theoretical reflection grounded in psychoanalytic reading and in informations obtained from people of the target public, or "hearing" from those persons, as well as reading of the news that are around particularly on the Internet media, with official statistics about the programs' results coordenated by CNJ - The National Board of Justice. The purpose is to promote the reflection about the reasons of the maternal incapacity to name her son with his father's name and about the consequences for the quality of the relationship son-mother on the various possibilities of this questions' resolutions. The theme acquire the stature of the muted human drama and the author propose that the society be engaged to argue the letter of the Law/or the action of the judicial institutions that become persecutory because from it emerge evidences of possible adverse effects of the application of the paternity recognition public programs.<hr/>En este artículo se debate las implicaciones deletéreas posibles en los programas promovidos por instituciones públicas judiciales encargadas de cumplir la Ley que exige rellenar con el nombre del padre la certificación de nacimiento de chicos o jóvenes que no tienen el nombre del padre reconocido. La reflexión se hace teórica soportada en la lectura psicoanalítica y en informaciones obtenidas junto al público afectado o, todavía, desde la "escucha" de esas personas, y además la lectura del noticiero que circula particularmente por la herramienta Internet con estadísticas oficiales del programa coordinado por CNJ - Consejo Nacional de Justicia. El propósito es promover reflexiones sobre las razones de ser de la incapacidad materna para nombrar el padre de su hijo y las consecuencias para la calidad del vínculo hijo-madre en las diversas posibilidades de resolución de la cuestión. El tema adquiere envergadura de drama humano tapado y el autor propone que la sociedad dedique su atención para cuestionar las letras de la Ley o más, de las acciones de las instituciones judiciales cuando ellas se hacen persecutorias, es que surgen evidencias de posibles efectos negativos con la aplicación del programa de reconocimiento de paternidad. <![CDATA[<b>Modelo vincular</b>: <b>estratégico de psicoterapia grupal psicanalítica</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt En este artículo presento mi propuesta de un modelo para la psicoterapia psicoanalítica grupal: el modelo vincular- estratégico que busca superar las limitaciones teóricas y técnicas de los dos modelos que previamente se han practicado en la Asociación Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: el modelo de la psicoterapia de grupo de Grinberg, Langer y Rodrigué que fuera el inicial y que después se ampliara con la propuesta del modelo interdisciplinario de José Antonio Carrillo. El modelo vincular-estratégico surge de la teoría kleiniana y destaca la importancia de los objetos internos y sus relaciones que son elementos fundamentales en la formación del carácter y del psiquismo en general, mismos que constituyen estructuras estables y definen la singularidad de los individuos, así como explican su psicopatología y las particularidades y preferencias de sus relaciones interpersonales. Los vínculos responden no sólo a la lógica del psiquismo, sino a la lógica de la realidad externa y la alteridad, por lo tanto tienen otra dinámica y otras influencias. El otro, los otros, son el enfrentamiento con la dura constatación de que son seres diferentes irreductibles a las proyecciones de nuestros objetos internos y que no son pasivos sino capaces de respuestas propias y variadas a esas proyecciones ya que el vínculo entre personas tiene características de bilateralidad e interactividad. El modelo vincular-estratégico se diferencia de otros enfoques vinculares en que las concepciones siguen centradas en la importancia del individuo, sus pulsiones y su mundo interno, aunque considerando siempre la interrelación con su entorno familiar, grupal, social, o sea, con su red vincular que co-construye su psiquismo. Uno de los ángulos más importante del debate contemporáneo sobre el psicoanálisis es el mantener la concepción de la fuerza de las pulsiones como la fuente del impulso psíquico o sostener énfasis en la determinación de la sociedad y la cultura sobre los individuos. Nuestro enfoque no considera estas influencias como dilemáticas, sino como fuentes de una permanente tensión que influyen sobre todos los individuos. Por eso este modelo no establece prioridad a la influencia del contexto sobre el individuo ya que considera a lo social como co-constitutivo del ser humano y de su psiquismo. Esto la diferencia de algunas concepciones vinculares donde se plantea una psicología y psicopatología de los conjuntos en alternativa a la de origen pulsional. En cuanto al abordaje técnico, este modelo busca utilizar al máximo la peculiar dinámica que el dispositivo grupal genera como es su capacidad de comunicación en tres modalidades: discursiva o verbal, preverbal y figurativa o dramática amén de la multiplicidad de transferencias que ofrecen distintos sitios para la interpretación. La interpretación seguirá los movimientos de la transferencia en esa modalidad grupal de ubicaciones diversas y se interpretará a partir de la modalidad transferencial utilizada para la expresión de la situación psicodinámica del momento, aunque es de destacar que en los grupos psicoanalíticos la modalidad más frecuente de expresión transferencial no es sobre la central sino sobre las laterales. Se sigue la expresión del inconsciente en las pulsiones que promueven el establecimiento de vínculos con otros y, como consecuencia, el movimiento de las transferencias y las identificaciones, así como las resistencias y el conflicto psíquico, tanto en su forma discursiva como preverbal y escenificada, tanto en su forma transferencial como extratransferencial y psicogenética. Se busca interpretar el conflicto psíquico en todo el triángulo mencionado, aunque iniciando en su expresión transferencial.<hr/>Neste artigo apresento minha proposta de um modelo para psicoterapia psicanalítica grupal. O modelo Vincular-Estratégico que busca superar limitações teóricas e técnicas dos modelos praticados na Associação Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: o modelo da psicoterapia de Grimberg, Langer e Rodrigué que foi o inicial e depois se ampliou com a proposta do modelo interdisciplinar de José Antonio Carrillo. O modelo vincular-estratégico surge da teoria kleiniana e destaca a importância dos objetos internos e suas relações, que são elementos fundamentais na formação do caráter e do psiquismo em geral, os mesmo que constituem estruturas estáveis e definem a singularidade dos indivíduos, assim como explicam sua psicopatologia e as particularidades e preferências de suas relações interpessoais. Os vínculos respondem não só a lógica do psiquismo, senão à lógica da realidade externa e a alteridade, por conseguinte tem outra dinâmica e outras influências. O outro, os outros, são os confrontos com a dura constatação de que são seres diferentes, irredutíveis às projeções de nossos objetos internos e que não são passivos, mas capazes de respostas próprias e variadas a essas projeções, já que o vínculo entre pessoas tem características de bilateralidade e interatividade. O modelo vincular-estratégico se diferencia de outros enfoques vinculares nos quais as concepções seguem centradas na importância do indivíduo, suas pulsões e seu mundo interno; embora se considere sempre a inter-relação com seu entorno familiar, grupal, social, ou seja com sua rede vincular que co-constitui seu psiquismo. Um dos ângulos mais importantes do debate contemporâneo sobre a psicanálise é o manter a concepção da força das pulsões como a fonte do impulso psíquico ou sustentar a ênfase na determinação da sociedade e a cultura sobre os indivíduos. Nosso enforque não considera estas influencias como um dilema, mas como fontes de uma permanente tensão que influem sobre todos os indivíduos. Por isso, este modelo não estabelece prioridade na influencia do contexto sobre o individuo, já que considera o social como co-constitutivo do ser humano e de seu psiquismo. Esta é a diferença de algumas concepções vinculares onde se pretende uma psicologia e psicopatologia dos conjuntos como alternativa à origem pulsional. Como abordagem técnica, este modelo busca utilizar ao máximo a peculiar dinâmica que o dispositivo grupal gera que é sua capacidade de comunicação em 3 modalidades: discursiva ou verbal, preverbal ou figurativa, e dramática; além da multiplicidade de transferências que oferecem diferentes momentos para a interpretação. A interpretação seguirá os movimentos da transferência na modalidade grupal de referências diversas e se interpretará a partir da modalidade transferencial utilizada para a expressão da situação psicodinâmica do momento, mesmo que se destaque que nos grupos psicanalíticos a modalidade mais frequente de expressão transferencial não é a central, mas as laterais. Segue-se a expressão do inconsciente nas pulsões que promovem o estabelecimento de vínculos com outros e, como consequência, o movimento das transferências e as identificações, assim como as resistências e o conflito psíquico, tanto em sua forma discursiva como preverbal e dramatizada, tanto em sua forma transferencial como extratransferencial e psico-genética. Busca-se interpretar o conflito psíquico em todo o triangulo mencionado, embora iniciando na sua expressão transferencial.<hr/>In this article I present my proposal of a model for psychoanalytic group psychotherapy: the model of link strategic that seeks to overcome the theoretical and technical limitations of the two models that have previously been practiced in the Mexican Association of Analytic Group Psychotherapy: the model of group psychotherapy of Grimberg, Langer and Rodrigué that was the beginning and then was extended by the proposal of José Antonio Carrillo’s interdisciplinary model. The model comes from the Klein’s object relations theory and emphasizes the importance of internal objects and their relationships that are essential elements in the formation of character and psyche in general, they are stable structures that define the uniqueness of individuals and explain its psychopathology and characteristics and preferences of their interpersonal relationships. Links answer not only to the logic of the psyche, but the external reality and otherness, so have another dynamic and other influences. The other, the others, are confronting the harsh realization that they are different irreducible projections of our inner beings and objects that are passive but able to own varied responses to these projections as the link between people has characteristics of bilateralism and interactivity. The Link Strategic Model differs from other approaches in that relational concepts are focused on the importance of the individual, his instincts and his inner world, but always considering the interrelationship with your family environment, social or group surroundings, that is to say, with his network that c0-builds his psyche. One of the most important angles of the contemporary debate about psychoanalysis is to keep the perception of the strength of the drives as the sources of psychic drive or sustain emphasis on the determination of society and culture on individuals. Our approach does not consider these influences as dilemmatics, but as a permanent source of tension that affect all individuals. So this model does not provide priority to the influence of context on the individual as it considers social as co-constitutive of the human being and his psyche. This contrasts with some relational concepts where a psychology and psychopathology alternative to arrays of instinctual origin arises. On the technical approach, this model seeks to use the most of the unique dynamics that the group is generating as is their ability to communicate in three modes: discursive or preverbal, verbal and figurative or dramatic in addition to the multiplicity of different site that offer transfers to interpretation. The interpretation will follow the movements of the group transfer in this mode of various locations and will be interpreted from the transference method used for expression of psychodynamic situation at the moment, although it is noteworthy that in psychoanalytic groups the most common mode of expression transference is not on the center bur on the sides. It takes the expression of the unconscious in the impulses that promotes linkages with other and, therefore, the movement of transfers and identifications, as well as resistances and psychic conflict in both its discursive form and staged as preverbal, both in its form as extratransferecial transference and psycho-genetics. It seeks to interpret the psychic conflict around the mentioned triangle above, in spite of starting at its transference expression. <![CDATA[<b>Comentario sobre lo libro psicoterapia grupal vincular-estratégica de mario campuzano montoya</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-24902014000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt En este artículo presento mi propuesta de un modelo para la psicoterapia psicoanalítica grupal: el modelo vincular- estratégico que busca superar las limitaciones teóricas y técnicas de los dos modelos que previamente se han practicado en la Asociación Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: el modelo de la psicoterapia de grupo de Grinberg, Langer y Rodrigué que fuera el inicial y que después se ampliara con la propuesta del modelo interdisciplinario de José Antonio Carrillo. El modelo vincular-estratégico surge de la teoría kleiniana y destaca la importancia de los objetos internos y sus relaciones que son elementos fundamentales en la formación del carácter y del psiquismo en general, mismos que constituyen estructuras estables y definen la singularidad de los individuos, así como explican su psicopatología y las particularidades y preferencias de sus relaciones interpersonales. Los vínculos responden no sólo a la lógica del psiquismo, sino a la lógica de la realidad externa y la alteridad, por lo tanto tienen otra dinámica y otras influencias. El otro, los otros, son el enfrentamiento con la dura constatación de que son seres diferentes irreductibles a las proyecciones de nuestros objetos internos y que no son pasivos sino capaces de respuestas propias y variadas a esas proyecciones ya que el vínculo entre personas tiene características de bilateralidad e interactividad. El modelo vincular-estratégico se diferencia de otros enfoques vinculares en que las concepciones siguen centradas en la importancia del individuo, sus pulsiones y su mundo interno, aunque considerando siempre la interrelación con su entorno familiar, grupal, social, o sea, con su red vincular que co-construye su psiquismo. Uno de los ángulos más importante del debate contemporáneo sobre el psicoanálisis es el mantener la concepción de la fuerza de las pulsiones como la fuente del impulso psíquico o sostener énfasis en la determinación de la sociedad y la cultura sobre los individuos. Nuestro enfoque no considera estas influencias como dilemáticas, sino como fuentes de una permanente tensión que influyen sobre todos los individuos. Por eso este modelo no establece prioridad a la influencia del contexto sobre el individuo ya que considera a lo social como co-constitutivo del ser humano y de su psiquismo. Esto la diferencia de algunas concepciones vinculares donde se plantea una psicología y psicopatología de los conjuntos en alternativa a la de origen pulsional. En cuanto al abordaje técnico, este modelo busca utilizar al máximo la peculiar dinámica que el dispositivo grupal genera como es su capacidad de comunicación en tres modalidades: discursiva o verbal, preverbal y figurativa o dramática amén de la multiplicidad de transferencias que ofrecen distintos sitios para la interpretación. La interpretación seguirá los movimientos de la transferencia en esa modalidad grupal de ubicaciones diversas y se interpretará a partir de la modalidad transferencial utilizada para la expresión de la situación psicodinámica del momento, aunque es de destacar que en los grupos psicoanalíticos la modalidad más frecuente de expresión transferencial no es sobre la central sino sobre las laterales. Se sigue la expresión del inconsciente en las pulsiones que promueven el establecimiento de vínculos con otros y, como consecuencia, el movimiento de las transferencias y las identificaciones, así como las resistencias y el conflicto psíquico, tanto en su forma discursiva como preverbal y escenificada, tanto en su forma transferencial como extratransferencial y psicogenética. Se busca interpretar el conflicto psíquico en todo el triángulo mencionado, aunque iniciando en su expresión transferencial.<hr/>Neste artigo apresento minha proposta de um modelo para psicoterapia psicanalítica grupal. O modelo Vincular-Estratégico que busca superar limitações teóricas e técnicas dos modelos praticados na Associação Mexicana de Psicoterapia Analítica de Grupo: o modelo da psicoterapia de Grimberg, Langer e Rodrigué que foi o inicial e depois se ampliou com a proposta do modelo interdisciplinar de José Antonio Carrillo. O modelo vincular-estratégico surge da teoria kleiniana e destaca a importância dos objetos internos e suas relações, que são elementos fundamentais na formação do caráter e do psiquismo em geral, os mesmo que constituem estruturas estáveis e definem a singularidade dos indivíduos, assim como explicam sua psicopatologia e as particularidades e preferências de suas relações interpessoais. Os vínculos respondem não só a lógica do psiquismo, senão à lógica da realidade externa e a alteridade, por conseguinte tem outra dinâmica e outras influências. O outro, os outros, são os confrontos com a dura constatação de que são seres diferentes, irredutíveis às projeções de nossos objetos internos e que não são passivos, mas capazes de respostas próprias e variadas a essas projeções, já que o vínculo entre pessoas tem características de bilateralidade e interatividade. O modelo vincular-estratégico se diferencia de outros enfoques vinculares nos quais as concepções seguem centradas na importância do indivíduo, suas pulsões e seu mundo interno; embora se considere sempre a inter-relação com seu entorno familiar, grupal, social, ou seja com sua rede vincular que co-constitui seu psiquismo. Um dos ângulos mais importantes do debate contemporâneo sobre a psicanálise é o manter a concepção da força das pulsões como a fonte do impulso psíquico ou sustentar a ênfase na determinação da sociedade e a cultura sobre os indivíduos. Nosso enforque não considera estas influencias como um dilema, mas como fontes de uma permanente tensão que influem sobre todos os indivíduos. Por isso, este modelo não estabelece prioridade na influencia do contexto sobre o individuo, já que considera o social como co-constitutivo do ser humano e de seu psiquismo. Esta é a diferença de algumas concepções vinculares onde se pretende uma psicologia e psicopatologia dos conjuntos como alternativa à origem pulsional. Como abordagem técnica, este modelo busca utilizar ao máximo a peculiar dinâmica que o dispositivo grupal gera que é sua capacidade de comunicação em 3 modalidades: discursiva ou verbal, preverbal ou figurativa, e dramática; além da multiplicidade de transferências que oferecem diferentes momentos para a interpretação. A interpretação seguirá os movimentos da transferência na modalidade grupal de referências diversas e se interpretará a partir da modalidade transferencial utilizada para a expressão da situação psicodinâmica do momento, mesmo que se destaque que nos grupos psicanalíticos a modalidade mais frequente de expressão transferencial não é a central, mas as laterais. Segue-se a expressão do inconsciente nas pulsões que promovem o estabelecimento de vínculos com outros e, como consequência, o movimento das transferências e as identificações, assim como as resistências e o conflito psíquico, tanto em sua forma discursiva como preverbal e dramatizada, tanto em sua forma transferencial como extratransferencial e psico-genética. Busca-se interpretar o conflito psíquico em todo o triangulo mencionado, embora iniciando na sua expressão transferencial.<hr/>In this article I present my proposal of a model for psychoanalytic group psychotherapy: the model of link strategic that seeks to overcome the theoretical and technical limitations of the two models that have previously been practiced in the Mexican Association of Analytic Group Psychotherapy: the model of group psychotherapy of Grimberg, Langer and Rodrigué that was the beginning and then was extended by the proposal of José Antonio Carrillo’s interdisciplinary model. The model comes from the Klein’s object relations theory and emphasizes the importance of internal objects and their relationships that are essential elements in the formation of character and psyche in general, they are stable structures that define the uniqueness of individuals and explain its psychopathology and characteristics and preferences of their interpersonal relationships. Links answer not only to the logic of the psyche, but the external reality and otherness, so have another dynamic and other influences. The other, the others, are confronting the harsh realization that they are different irreducible projections of our inner beings and objects that are passive but able to own varied responses to these projections as the link between people has characteristics of bilateralism and interactivity. The Link Strategic Model differs from other approaches in that relational concepts are focused on the importance of the individual, his instincts and his inner world, but always considering the interrelationship with your family environment, social or group surroundings, that is to say, with his network that c0-builds his psyche. One of the most important angles of the contemporary debate about psychoanalysis is to keep the perception of the strength of the drives as the sources of psychic drive or sustain emphasis on the determination of society and culture on individuals. Our approach does not consider these influences as dilemmatics, but as a permanent source of tension that affect all individuals. So this model does not provide priority to the influence of context on the individual as it considers social as co-constitutive of the human being and his psyche. This contrasts with some relational concepts where a psychology and psychopathology alternative to arrays of instinctual origin arises. On the technical approach, this model seeks to use the most of the unique dynamics that the group is generating as is their ability to communicate in three modes: discursive or preverbal, verbal and figurative or dramatic in addition to the multiplicity of different site that offer transfers to interpretation. The interpretation will follow the movements of the group transfer in this mode of various locations and will be interpreted from the transference method used for expression of psychodynamic situation at the moment, although it is noteworthy that in psychoanalytic groups the most common mode of expression transference is not on the center bur on the sides. It takes the expression of the unconscious in the impulses that promotes linkages with other and, therefore, the movement of transfers and identifications, as well as resistances and psychic conflict in both its discursive form and staged as preverbal, both in its form as extratransferecial transference and psycho-genetics. It seeks to interpret the psychic conflict around the mentioned triangle above, in spite of starting at its transference expression.