Scielo RSS <![CDATA[Revista Psicologia Organizações e Trabalho]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1984-665720140002&lang=pt vol. 14 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>Cultura e bem-estar</b>: <b>o desafio da integração</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Peculiaridades da estrutura de valores básicos dos brasileiros</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt A teoria de Valores Básicos, validada em diversos países, tem apresentado diferentes configurações empíricas, de acordo com a população e amostra pesquisada. No Brasil, alguns estudos foram realizados, porém com amostras não representativas, não havendo convergência entre os resultados. Este trabalho teve como objetivo analisar a estrutura empírica dos valores dos brasileiros, a partir de uma amostra representativa, totalizando 3.774 respondentes. Os dados foram coletados face a face por meio de entrevistadores que aplicaram a escala Portrait Values Questionnaire (PVQ-21). O tratamento de dados consistiu na análise confirmatória do escalonamento multidimensional tendo por base uma matriz de desenho específica para aplicação à teoria de valores básicos. Com base em estudos anteriores, elaboraram-se três hipóteses de pesquisa quanto ao agrupamento e distribuição dos valores na estrutura empírica, as quais foram parcialmente corroboradas. Os valores de benevolência localizaram-se na parte interna do círculo e os de universalismo, na parte externa; os valores de hedonismo e estimulação associaram-se em uma única região; os valores de conformidade assumiram região adjacente aos valores de tradição e segurança. A distribuição circular dos valores sugere que a matriz empírica dos valores dos brasileiros tende a assumir características de sociedades econômica e socialmente desenvolvidas.<hr/>The Basic Values Theory has been validated in various countries. Depending on the respective population and sample, however, somewhat different empirical configurations have been found. In Brazil, some studies have been conducted, though with unrepresentative samples, and their results do not converge. This study aimed to analyze the empirical structure of Brazilians' values, using a representative sample, with 3,774 respondents. Data were collected face-to-face by interviewers who applied the Portrait Values Questionnaire (PVQ-21). Data analysis consisted of confirmatory multidimensional scaling based on a specific design matrix derived from the Basic Values Theory. Based on previous studies, three research hypotheses were proposed that related to the grouping and distribution of the values in the empirical structures. These hypotheses were partially supported. Benevolence values were located inside the circle, and those of Universalism toward the outside. The values of Hedonism and Stimulation collapsed into a single region. Conformity values filled the region adjacent to the values of Tradition and Security. The circular distribution of values suggests that the empirical structure of Brazilians' values tends to assume features of economically and socially developed societies. <![CDATA[<b>O Poder discriminante da escala de configuração do poder organizacional na perspectiva macro organizacional e sua utilização como instrumento de caracterização do perfil cultural das organizações</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este estudo teve como objetivo avaliar o poder discriminante da escala de Configurações de Poder organizacional para identificar as diferentes formas de manifestação de cada uma das configurações de poder em diferentes organizações, numa perspectiva macro organizacional/ cultural. Participaram do estudo 20 organizações de diferentes tamanhos, públicas, privadas, de economia mista e de direito público/privado. O instrumento de configurações de poder contendo as seis configurações propostas teoricamente e confirmadas empiricamente foi aplicado coletivamente e respondido individualmente. As amostras foram constituídas por acessibilidade, mas sendo assegurada a representatividade de cada organização no seu todo por meio da reprodução de características originais da população em termos de distribuição por áreas. 3589 participantes responderam ao instrumento. Os testes multivariados da MANOVA demonstraram que a organização tem efeito sobre as configurações de poder. Os resultados evidenciam empiricamente as diferenças entre as configurações de poder e a manifestação delas como fenômeno de nível organizacional, de forma que as configurações de poder podem ser investigadas no nível macro da organização e numa perspectiva cultural. A análise discriminante mostrou que todas as configurações contribuem para os efeitos multivariados identificados na MANOVA, sendo possível concluir que as configurações de poder caracterizam as organizações estudadas e produzem efeitos diferenciados em relação a elas, o que também remete ao construto no nível organizacional.<hr/>This study's objective is to evaluate the discriminating capacity of the organizational power configuration scale to identify the different ways each of the power configurations is manifested in different organizations, in a macro organizational and cultural perspective. Twenty-two (22) organizations of different sizes, public, private, public/private investment and legal entities participated in the study. The power configurations instrument, which contains the six theoretically proposed and empirically confirmed configurations, was applied collectively and answered individually. The samples were selected by convenience, but the representativeness of each organization as a whole was guaranteed by reproducing the original characteristics of the population in terms of distribution by area. A total of 3,589 participants responded to the instrument. The MANOVA multivariate tests showed that the organization has effect over the configurations of power. The results empirically show the differences between the power configurations and their manifestation as a phenomenon at the organizational level, thus the power configurations can be investigated on a macro organizational level and in a cultural perspective. Discriminant analysis showed that all the configurations contribute to the multivariate effects identified in the MANOVA, suggesting that the power configurations characterize the organizations studied and produce distinct effects in relation to these organizations, which is also related to the construct at the organizational level. <![CDATA[<b>A organização do trabalho em <i>call centers</i></b>: <b>implicações na saúde mental dos operadores</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt O crescimento do setor de serviços é uma marca da economia atual, engendrando novas formas de organização do trabalho em função das características das organizações e das relações deste segmento. Dentre as atividades que se destacam está o telesserviço, que contabiliza contingente superior a 1,2 milhão de trabalhadores, representando perspectivas de empregabilidade e inserção profissional para uma parcela importante da população. Atentando para esta realidade, esta investigação tem por objetivo analisar os impactos do trabalho sobre os operadores de call centers, avaliando especialmente os aspectos que podem ser desencadeadores de sofrimento psíquico. A partir dos norteadores teóricos da psicopatologia e da psicodinâmica do trabalho, foi realizada pesquisa exploratória, de caráter descritivo, a partir de estudo de caso em uma empresa multinacional que presta serviços para empresas de comunicação e tecnologia. A unidade regional investigada possui 1.500 posições de atendimento que realizam atividades de contato ativo e receptivo em três turnos de trabalho. Os resultados indicam que os operadores estão expostos a diversos agentes causadores de sofrimento psíquico, como pressão por produtividade, controle exacerbado e falta de autonomia para executar suas atividades. A frequente ocorrência de doenças ocupacionais e emocionais nestes trabalhadores expressa o sofrimento psíquico existente nos modos de trabalhar nos call centers, o que enseja a análise e a intervenção na organização do trabalho para que se assegure a saúde mental nestas organizações.<hr/>The growth of the service sector has marked the present economy, engendering new forms of work organization due to the characteristics of organizations and the relationships in this segment. Teleservice is among the activities that can be highlighted, with more than 1.2 million workers, representing prospects of employability and entry into the workforce for a significant number of people. Considering this reality, the intent of this investigation is to analyze the impacts of work on call center operators, particularly assessing the aspects that may trigger psychic suffering. With the theoretical guidance of Work Psychology and Work Psychopathology, a qualitative, descriptive research project was conducted, addressing a case study in a multinational firm that provides services to communication and technology companies. The regional unit investigated has 1,500 service positions performing active and receptive contact activities in three work shifts. The results indicate that the operators are exposed to various sources that cause psychic suffering, such as pressure for productivity, excessive monitoring, and lack of autonomy in performing their activities. The frequent occurrence of occupational and emotional illnesses among these workers expresses the psychic suffering experienced in call center work, which raises the need for analysis and intervention in the work organization in order to ensure mental health in such organizations. <![CDATA[<b>Mental health and nature of work</b>: <b>when the emotional demands becomes inevitable</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt ANTECEDENTES: el trabajo en servicios y particularmente el trabajo que involucra asistencia a personas se caracteriza por altas demandas emocionales. OBJETIVO: describir las demandas emocionales y efectos en la salud mental de trabajadores de una institución pública en Chile cuyo trabajo es particularmente demandante en el uso de las emociones. MÉTODO: con un diseño transversal, se aplicó una encuesta al 77% de los funcionarios para analizar las demandas emocionales del trabajo y un screening de distrés y síntomas depresivos. Se describen las prevalencias y las diferencias de éstas en función de algunas dimensiones sociodemográficas y laborales. Posteriormente se analiza la asociación entre la exposición a las demandas emocionales y la chance de presentar síntomas depresivos o distrés elevado. RESULTADOS: las prevalencias encontradas son mayores a las de la población general tanto en el reporte de demandas emocionales del trabajo como en los resultados de salud mental. CONCLUSIÓN: se comprueba la hipótesis de que la índole de la tarea que expone a altas demandas emocionales tiene efectos negativos en la salud mental. Dado lo anterior, la preocupación por la salud mental de personas que se desempeñan en trabajos de esta naturaleza debe ser un tema prioritario y, en consecuencia, se requieren medidas diligentes para prevenir la aparición de problemas de salud mental.<hr/>BACKGROUND: work in services and particularly work that involves assisting persons is characterized by high emotional demands. OBJECTIVE: To describe the emotional demands and effects on the mental health of workers at a public institution in Chile whose work is particularly demanding in the use of emotions. METHOD: In a cross-sectional design, a survey was applied to 77% of the institution's staff. The survey included an emotional demands scale and a screening of distress and depressive symptoms. Prevalences and differences based on several demographic and work-related dimensions were described. The association between exposure to emotional demands and the likelihood of having depressive symptoms or high distress were reported. RESULTS: Higher prevalences were found than those reported in the general population for both the emotional demands of the work and the mental health outcomes reported. CONCLUSION: the hypothesis that the nature of the work that presents high emotional demands has negative effects on mental health. Hence, concerns about the mental health of people who work in these types of jobs should be a priority, and therefore, diligent measures are necessary to prevent the onset of mental health problems in these settings.<hr/>ANTECEDENTES: o trabalho em serviços e especialmente o trabalho que envolve assistência a pessoas caracteriza-se pelas altas demandas emocionais. OBJETIVO: descrever as demandas emocionais e seus efeitos na saúde mental de trabalhadores de uma instituição pública no Chile, cujo trabalho é particularmente intenso no que diz respeito ao emprego das emoções. MÉTODO: com desenho de corte transversal, aplicou-se um questionário a 77% dos funcionários da empresa, visando analisar as demandas emocionais do trabalho, assim como um screening de distress e sintomas depressivos. Descrevem-se as prevalências e as diferenças observadas em função de algumas dimensões sociodemográficas e funcionais. Posteriormente, se analisa a associação entre a exposição às demandas emocionais e a possibilidade de apresentar sintomas depressivos ou distress elevado. RESULTADOS: as prevalências encontradas são mais acentuadas que na população em geral, tanto no que diz respeito às demandas emocionais do trabalho como nos resultados relativos a saúde mental. CONCLUSÃO: corrobora-se a hipótese de que a natureza da tarefa que expõe a elevadas demandas emocionais tem efeitos negativos na saúde mental. Assim, a preocupação pela saúde mental de pessoas que desenvolvem trabalhos dessa natureza deve ser um tema prioritário e, como consequência, requerem-se medidas urgentes para prevenir o surgimento de problemas de saúde mental. <![CDATA[<b>Affective regulation (of emotions and mood) in the workplace</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artículo integra meta-análisis y revisiones sobre regulación del estado de ánimo y de las emociones en general y en el área laboral. Se estima el tamaño del efecto de las formas de regulación en relación a la balanza de afectos o bienestar afectivo a partir de cinco meta-análisis. La síntesis de meta-análisis torna posible concluir que las estrategias que permiten mejorar el estado de ánimo, aumentar emociones positivas y disminuir negativas tanto en auto como en la hetero-regulación, son, la modificación de la situación, el apoyo emocional, la distracción y aceptación, la reevaluación positiva, la regulación fisiológica activa y expresión regulada. Son disfuncionales el aislamiento social, el abandono psicológico, el pensamiento desiderativo, la reevaluación negativa, la rumiación, la supresión emocional y la confrontación. La rumiación en algunos estudios es funcional, asociándose a la re-evaluación. La confrontación en ocasiones es adaptativa, porque se asocia a la expresión regulada y a la asertividad<hr/>This article describes meta-analyses and narratives review with regards to regulation of mood and emotions, in general and in the organizational domain. Effect sizes of the association between affect strategies and affect balance or emotional well-being were estimated using five meta-analyses. The synthesis of these meta-analyses suggests that the functional strategies in auto- and hetero-regulation that help to enhance mood, increase positive affects, and decrease negative affects include problem-directed action, seeking emotional social support, distraction and acceptance, reappraisal, active physiological regulation, and regulated emotional expression. Dysfunctional strategies include withdrawal, social isolation, wishful thinking, negative reevaluation, rumination, emotional suppression, venting and confrontation. Rumination is functional in some studies, being associated with reevaluation. Confrontation is sometimes adaptive, being associated with regulated expression and assertiveness.<hr/>Este artigo congrega meta-análises com revisões relativas à regulação do estado de ânimo sobre as emoções, em geral e, mais especificamente, emoções no âmbito do trabalho. Estima-se o tamanho do efeito das formas de regulação em relação aos afetos ou bem-estar afetivo, a partir de cinco meta-análises. As sínteses das meta-análises torna possível concluir que as estratégias que permitem melhorar o estado de ânimo, aumentar as emoções positivas e diminuir as negativas, tanto na auto como na heterorregulação, são a modificação da situação, o apoio emocional, a distração e a aceitação, a reavaliação positiva, a regulação fisiológica ativa e a expressão regulada. São disfuncionais o isolamento social, o abandono psicológico, a reavaliação negativa, a ruminação, a supressão emocional e a confrontação. A ruminação, em alguns estudos, é funcional, estando associada à reavaliação. A confrontação em certas ocasiões é adaptativa porque se associa à expressão regulada e à assertividade. <![CDATA[<b>Confiança do empregado na organização</b>: <b>o impacto dos valores pessoais e organizacionais</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este estudo teve por objetivo verificar o poder preditivo dos Valores Pessoais e Organizacionais em relação à confiança do empregado na organização. Utilizou-se como referencial a teoria dos valores humanos e valores organizacionais que expressam motivações semelhantes do indivíduo e da organização. A amostra do estudo foi composta por 781 empregados, vinculados a organizações distintas. A coleta de dados foi realizada utilizando-se as seguintes escalas: Inventário de Perfis de Valores Organizacionais, Inventário de Valores Pessoais e Escala de Confiança do empregado na organização. As análises fatoriais revelaram bons indicadores psicométricos para todas as escalas. As variáveis critério foram Confiança nos Padrões Éticos, Reconhecimento Financeiro/Promoção do Crescimento do Empregado, Solidez Econômica da Organização e Normas Relativas à Demissão de Empregados. As análises de regressão múltipla sequencial indicaram, em todos os modelos, que valores pessoais e variáveis demográficas explicaram percentual reduzido de variância quando comparados aos valores organizacionais realização/autonomia, bem-estar do empregado, domínio, prestígio, conformidade e preocupação com a coletividade. Esses resultados indicaram que a confiança do empregado na organização parece basear-se em uma avaliação do sistema organizacional. Nesse sentido, os valores organizacionais enquanto uma variável de natureza macro sistêmica poderiam ser percebidos como mais relevantes na explicação da confiança.<hr/>This study aimed to verify the predictive power of personal and organizational values regarding employee confidence in the organization. We used as reference the theory of human values and organizational values that express similar motivations of the individual and the organization. The study sample consisted of 781 employees linked to distinct organizations. Data collection was performed using the following scale: Inventory of Organizational Values Profile, Personal Values Inventory and Trust Scale of the employee in the organization. The factor analysis showed good psychometrics indicators for all the scales. The criterion variables were: confidence in ethical standards, financial recognition / promotion of employee growth, economic strength of the organization and rules governing the dismissal of employees. The results indicated that, in every model, personal values explained the reduced percentage of variance when compared to organizational values such as: achievement / autonomy, employee welfare, domain, prestige, compliance and concern for the community. According to the results, employee confidence in the organization seems to be based on an assessment of the organizational system. Hence, organizational values as a variable of macro systemic nature could be perceived as more relevant in explaining the trust. <![CDATA[<b>Gender and occupational stress</b>: <b>similarities and differences according to risk factors and coping mechanisms</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt El objetivo del presente estudio fue identificar diferencias entre hombres y mujeres de acuerdo a su vivencia de estrés ocupacional, los factores de riesgos asociados y los mecanismos de coping utilizados. La muestra estuvo compuesta por 579 mujeres y 515 hombres, trabajadores de una misma organización radicada en Porto. La información se recogió a través de un inventario compuesto por cuatro escalas para medir la percepción del estrés, las fuentes de estrés, las estrategias de coping utilizadas y la articulación entre valores personales y valores organizacionales A través de la aplicación del test ANOVA constatamos que no hubo diferencias significativas, considerando como significativos valores de p < 0,001 y p < 0,05, en cuanto al género de acuerdo a la vivencia del estrés laboral. La aplicación del test ANCOVA demostró que los hombres presentaron de forma significativa menos factores de riesgo y más implicación con la organización, en comparación con las mujeres. Los hombres también mostraron de forma significativa una mayor variedad en las formas de coping, manifestando formas de respuesta emocional que la literatura propone como más características de las mujeres. Por su parte, en las mujeres aparecieron comportamientos opuestos a lo esperado como el caso del uso de la reinterpretación positiva. Los resultados obtenidos apuntan a una comprensión del estrés dentro del contexto analizado que no se corresponde con estudios elaborados en otros contextos. Esto se deriva en mayor información sobre la complejidad de este fenómeno que deberá ser comprobada en otras organizaciones.<hr/>ABSTRACT The objective of the study was to identify differences between men and women according to their experience with occupational stress, associated risk factors, and the coping mechanisms used. The sample included 579 women and 515 men, all working at the same organization based in Porto. Information was gathered using a four point scale to measure perceived job stress, stress factor sources, the coping strategies employed, and the connection between personal and organizational values. Using the ANOVA test, we found that there were no significant differences, considering as significant p <.001 and p <.05, as to gender, regarding the work stress experience. Application of the ANCOVA test showed that men had significantly fewer risk factors and more involvement with the organization, compared to women. Men also showed a significantly greater variety of coping methods, and presented emotional responses that the literature proposes as more characteristic of women. Meanwhile, women exhibited behaviors contrary to our expectations, such as in the use of positive reinterpretation. These results point to an understanding of stress within the context analyzed, which does not correspond with studies conducted in other contexts. This offers more information about the complexity of this phenomenon, which must be verified in other organizations. <![CDATA[<b>Cultura organizacional, <i>coping</i> e bem-estar subjetivo</b>: <b>um estudo com professores de universidades brasileiras</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre cultura organizacional, coping e bem-estar subjetivo, operacionalizado em termos dos afetos positivos e negativos. Participaram do estudo 514 professores universitários. Foram aplicados os seguintes instrumentos avaliativos: Instrumento Brasileiro de Acesso à Cultura Organizacional, Escala de Coping Ocupacional e Escala de Afetos Positivos e Negativos no Trabalho. Os resultados das análises de correlação demonstraram que as práticas culturais de orientação e de iniciativa, assim como os valores culturais de profissionalismo cooperativo estão associados ao bem-estar subjetivo. Os resultados das análises de regressão hierárquica demonstraram que os efeitos da cultura organizacional sobre o bem-estar subjetivo no trabalho se manifestaram de maneira diferente para os afetos positivos e negativos. Os valores culturais de cooperação estão associados aos afetos positivos e os valores de competição aos afetos negativos. As estratégias de coping de manejo dos sintomas mediaram a relação entre práticas culturais de iniciativa e o bem-estar subjetivo. Este estudo contribui para explicar as variâncias das emoções no trabalho dos professores.<hr/>This study aimed to analyze the relationship between organizational culture, coping and subjective well-being. The subjective well-being was operationalized in terms of positive and negative emotions.514 university professors took part in the study. The following instruments were used: Brazilian Instrument for Assessing Organizational Culture, Occupational Coping Scale and Scale of positive and negative emotions at work. Correlation analysis results showed that the cultural practices of orientation and initiative, as well as the cultural values of cooperative professionalism are associated to subjective well-being. Results for the hierarchical regressions showed that the organizational culture effect on the subjective well-being at work are expressed in different manner to the positive and negative emotions The cooperation cultural values are associated to positive emotions and competitive values to the negative ones. The coping strategies of symptoms management mediated the relationship between initiative cultural practices and subjective well-being. This study contributes to explain the emotions variances at work. <![CDATA[<b>Resenha</b>: <b>saúde e bem-estar em uma perspectiva multidimensional</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572014000200010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações entre cultura organizacional, coping e bem-estar subjetivo, operacionalizado em termos dos afetos positivos e negativos. Participaram do estudo 514 professores universitários. Foram aplicados os seguintes instrumentos avaliativos: Instrumento Brasileiro de Acesso à Cultura Organizacional, Escala de Coping Ocupacional e Escala de Afetos Positivos e Negativos no Trabalho. Os resultados das análises de correlação demonstraram que as práticas culturais de orientação e de iniciativa, assim como os valores culturais de profissionalismo cooperativo estão associados ao bem-estar subjetivo. Os resultados das análises de regressão hierárquica demonstraram que os efeitos da cultura organizacional sobre o bem-estar subjetivo no trabalho se manifestaram de maneira diferente para os afetos positivos e negativos. Os valores culturais de cooperação estão associados aos afetos positivos e os valores de competição aos afetos negativos. As estratégias de coping de manejo dos sintomas mediaram a relação entre práticas culturais de iniciativa e o bem-estar subjetivo. Este estudo contribui para explicar as variâncias das emoções no trabalho dos professores.<hr/>This study aimed to analyze the relationship between organizational culture, coping and subjective well-being. The subjective well-being was operationalized in terms of positive and negative emotions.514 university professors took part in the study. The following instruments were used: Brazilian Instrument for Assessing Organizational Culture, Occupational Coping Scale and Scale of positive and negative emotions at work. Correlation analysis results showed that the cultural practices of orientation and initiative, as well as the cultural values of cooperative professionalism are associated to subjective well-being. Results for the hierarchical regressions showed that the organizational culture effect on the subjective well-being at work are expressed in different manner to the positive and negative emotions The cooperation cultural values are associated to positive emotions and competitive values to the negative ones. The coping strategies of symptoms management mediated the relationship between initiative cultural practices and subjective well-being. This study contributes to explain the emotions variances at work.