Scielo RSS <![CDATA[Revista de Psicologia da UNESP]]> http://pepsic.bvsalud.org/rss.php?pid=1984-904420180002&lang=pt vol. 17 num. 2 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://pepsic.bvsalud.org/img/en/fbpelogp.gif http://pepsic.bvsalud.org <![CDATA[<b>A Reforma Sanitária e o Paradigma da produção social da saúde</b>: <b>algumas considerações sobre a Atenção Básica e o Território</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442018000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Pela crítica à Medicina Preventivista, a Reforma Sanitária introduziu uma compreensão de Saúde que contempla a sua determinação social, incluindo o Território como peça-chave para o delineamento de ações que visam à sociabilidade da Saúde. Deu-se um grande passo para o desenvolvimento de políticas públicas menos generalistas. Citamos, especialmente, como um avanço importante, a proposição positiva da saúde, como algo que pode ser promovido e melhorado, e não apenas recuperado. Nesse esteio, a Atenção Básica tem despontado como um dispositivo caro à Saúde Coletiva, razão pela qual este artigo tem como propósito apresentar a territorialização como estratégia fundamental para fazer avançar o Paradigma da produção social da saúde.<hr/>From a critic of Preventivist Medicine, the Sanitary Reform introduced a health perspective that contemplates its social determination, including the territory as an essent ial part for planning actions tha t aim the sociability of health. A major step has been taken towards the development of less generalist public policies, essentially, we cite as an important advancement the positive proposition of health, as something that can be promoted and improved, not only recovered. So, Basic Health Care has emerged as an important device for Collective Health, we aim with this article to present the territorialization as a fundamental strategy to make advance the paradigm of social production of health. <![CDATA[<b>Percursos de cuidado a usuários de álcool e outras drogas</b>: <b>a clínica em movimento</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442018000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este trabalho tem por objetivo discutir a dimensão de território no contexto do cuidado em saúde mental e saúde coletiva. A partir da experiência enquanto residente multiprofissional de Saúde Mental em um CAPS AD III de Campinas/SP, buscou-se discutir sobre os sentidos que as práticas em território trazem para a construção e o projeto terapêutico singular dos usuários. Para isso foram usadas narrativas de casos, com o intuito de articular o conceito de território nas práticas da atenção psicossocial. Ao final, concluímos que a relação do usuário com seu território é parte essencial na construção do cuidado em saúde, possibilitando um olhar cuidadoso para a singularidade de seu modo de vida, e para qual clinica é possível realizar a partir disso.<hr/>The objective of this study is to discuss the territorial dimension in the context of care in mental health and collective health. From the experience as a multiprofessional resident of Mental Health, in Campinas /SP, sought to discuss the meanings that the practices done in territory bring to the construction and the singular therapeutic project of users. In order to do so, we will use narratives of cases, in order to articulate the concept of territory in th e practices of psychosocial care . In the end, we conclude that the relatio n with the user is an essential part of the construction of health care, allowing attention to the singularity of their way of life, and to which clinic it is possible to perform from there. <![CDATA[<b>O apoio como estratégia para o fortalecimento do SUS</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442018000200003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Este artigo é parte de uma pesquisa de mestrado e foi elaborado com base na experiência de trabalho da autora como apoiadora no SUS, trabalhando como psicóloga no Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Refletimos aqui acerca do papel do apoio para a efetivação das Redes de Atenção à Saúde e para o fortalecimento do SUS, considerando a Atenção Primária como centro ordenador dessas redes. Discute-se o apoio matricial como metodologia de trabalho do NASF e como ferramenta para a transformação do modelo de gestão e de cuidado no SUS. Muitos desafios estão postos nesse trabalho de apoio, entre eles, o de formar trabalhadoras/es NASF, a fim de agregar, ao apoio ofertado pelas equipes na lógica das especialidades, um apoio mais generalista que tenha como ferramenta a problematização dos processos de trabalho das equipes da AP, visando ao fortalecimento da Promoção de Saúde, favorecendo o protagonismo dos sujeitos, impactando na qualidade da saúde da coletividade.<hr/>This article is part of a master's research and was elaborated from the author's work experience as a supporter at SUS, working as a psychologist at the Family Health Support Center. We reflect here about the role of support for the esta blishment of Health Care Networks and the strengthening of SUS, considering Primary Attention as the ordering center of these networks. We discuss matrix support as NASF's work methodology and as a tool for transforming the management and care model in the SUS. Many challenges are posed in this support work, among them the professional qualification of NASF workers, in order to add to the support offered by the teams in the logic of the specialties, a more generalist support that has as a tool the problemat ization of the work processes of the PA teams, aiming at strengthening Health Promotion, favoring the protagonism of the subjects, impacting the health quality of the community. <![CDATA[<b>Trabalho como estratégia de reabilitação social</b>: <b>desafios e potencialidades de uma oficina de trabalho</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442018000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Ao longo da História, a relação entre loucura e trabalho sofreu diversas mudanças. O trabalho já foi utilizado como ocupação, tratamento e, finalmente, como estratégia da Reabilitação Psicossocial. Este estudo consiste em um relato de experiência e tem como principais objetivos discutir os desafios e contradições encontrados no campo do trabalho articulado à saúde mental, bem como as possibilidades de ampliação de cidadania e construção de um novo sujeito a partir da atividade laboral. Discute-se sobre a prática numa oficina de geração de renda e as possíveis estratégias para que o trabalho assuma a função de produtor de autonomia e cidadania.<hr/>Throughout history, the relationship between madness and work has undergone several changes. The work has already been used as occupation, treatment and, finally, as a Psychosocial Rehabilitation strategy. This study consists of an experience report and ai ms to discuss the challenges and contradictions found in the field of work articulated to mental health, as well as the possibilities of expanding citizenship and building a new subject from work activity. It discusses the practice in an income generation workshop and the possible strategies for the work to assume the role of produc er of autonomy and citizenship. <![CDATA[<b>Psicólogas empreendedoras</b>: <b>características das profissionais do trabalho e das organizações</b>]]> http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-90442018000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt As características de empreendedores são diferenciais para psicólogos que atuam na área organizacional. Considerando a relevância do empreendedorismo no âmbito profissional, buscou-se categorizar as características de empreendedores que apresentam as psicólogas que trabalham com consultoria em Psicologia do Trabalho e das Organizações em Santa Maria (RS). A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semiestruturadas com seis psicólogas organizacionais, passando por análise de conteúdo. Considerou-se com base em Caird as principais características empreendedoras e verificou-se que há predominância dessas características nas psicólogas entrevistadas, ainda que não em todos os aspectos. Entre as seis, apenas duas apresentaram todas as características, sendo predominantes a grande necessidade de realização e a necessidade de autonomia. A característica menos presente nas psicólogas entrevistadas é a tendência criativa, indicando possíveis dificuldades quanto à inovação.<hr/>The characteristics of entrepreneurs are differential for psychologists working in the organizational area. Considering the relevance of entrepreneurship in the professional context, we sought to categorize the characteristics of entrepreneurs who present the psychologists who work with consulting in Psychology of Work and Organizations in Santa Maria (RS). Data were collected through semi - structured interviews with six organizational psychologists, through content analysis. Based on Caird (2013) as the mai n entrepreneurial characteristics, it was found that there is a predominance of these characteristics in the interviewed psychologists, although not in all aspects. Among the six, only two presented all the characteristics, predominating the great need for accomplishment and the need for autonomy. The least present characteristic of the interviewed psychologists is the creative tendency, indicating possible difficulties regarding innovation.