EDITORIAL

Nesta revista, continuaremos enfocando a questão do corpo, pois a cultura da imagem acaba ocultando facetas importantes do sujeito que precisam ser lembradas e, mais do que isso, desvendadas. Assim, entendendo o corpo como inesgotável fonte de símbolos, podemos pensar que as formas particulares de lidar com as questões subjetivas interferem diretamente na relação com a saúde.

Assim, Marina Fibe De Cicco e cols falam sobre a influência das crenças na imagem corporal e nas práticas alimentares e Rosa Carla de Mendonça Melo Lobo e cols apresentam a importância da identificação das crenças relacionadas ao processo de adoecimento e cura, especificamente em mulheres mastectomizadas.

Retomando a importância da compreensão dos significados simbólicos atribuídos as vivências corporais, Ariane Thomaz Espíndols e cols falam da gestação como norma social instituída culturalmente e enfatizam as crenças relacionadas ao parto e a maternidade em mulheres com histórico de abortamento habitual.

Como contribuição ao trabalho com crianças, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de Araujo nos leva a pensar na intervenção e formação na psico-oncologia pediátrica, ressaltando a díade mãe-criança.

Finalizando, Isleide Fontenelle nos convida a refletir nos significados do corpo na atualidade a partir da realidade contemporânea.

Que estes textos sirvam como convite à reflexão e ao aprimoramento do nosso trabalho!

Gláucia Rosana Guerra Benute