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Estudos de Psicanálise

Print version ISSN 0100-3437On-line version ISSN 2175-3482

Estud. psicanal.  no.56 Belo Horizonte July/Dec. 2021

 

MESAS E TRABALHOS – XXVI CONGRESSO DO CÍRCULO BRASILEIRO DE PSICANÁLISE - PARA ALÉM DA PANDEMIA: ECOS NA PSICANÁLISE

 

O medo sem face na pandemia da covid-191

 

The faceless fear of covid 19 pandemic

 

 

Eliana Rodrigues Pereira MendesI

I Círculo Psicanalítico de Minas Gerais

 

 


RESUMO

O medo é uma emoção não patológica, universal, própria dos seres mais elevados da escala animal. Tem sua origem na angústia e no desamparo. É caracterizado, diferentemente da angústia, como tendo um objeto identificável. Na pandemia da covid-19, seu causador, o coronavírus, não é facilmente verificável, o que tornou o medo muito mais próximo da angústia. Todos os outros seres humanos são vistos como possíveis portadores do mal, o que nos faz vulneráveis ao contato humano, em todas as situações.

Palavras-chave: Medo, Angústia, Pandemia covid-19, Desamparo.


ABSTRACT

Fear is a non-pathological, universal emotion, typical of the highest beings of the animal scale. It has its origin in anguish and helplessness. It is characterized, unlike anxiety, as having an identifiable object. In the covid 19 pandemic, its cause, the corona virus, is not easily verifiable, which made fear much closer to anguish. All other human beings are seen as possible carriers of illness, which makes us vulnerable to human contact in all situations.

Keywords: Fear, Anguish, Covid-19, Pandemic, Helplessness.


 

O que refletir sobre a pandemia que nos assola desde 2020? Muito já foi dito e analisado recentemente e podemos cair numa repetição fácil. Pensei num aspecto pouco menos abordado e me deparei com o medo.

O medo é um afeto não patológico, universal, próprio dos seres mais elevados da escala animal. Tem sua origem na angústia e no desamparo. Segundo o artigo Medo, perplexidade, negacionismo, aturdimento – e luto: afetos do sujeito da pandemia, de Marco Antônio Coutinho Jorge, Denise Maurano Mello e Macla Ribeiro Nunes (2020, p. 586),

[...] o termo medo não é muito comum nos estudos de psicanálise, onde ele é comumente recoberto por seu afeto gêmeo, a angústia, esta sim, onipresente nos trabalhos teóricos e clínicos. Desde as descobertas de Sigmund Freud sobre o inconsciente, feitas na língua alemã, na qual a palavra angst designa tanto o medo como a angústia, esse recobrimento se tornou familiar aos estudiosos da mente.

Freud, entretanto, apesar de ter privilegiado a angústia em sua obra, junto aos sintomas e às inibições, distinguiu um afeto do outro dizendo que a angústia é caracterizada como uma reação a uma excitação que não pode ser assimilada, não tendo um objeto identificável e o medo é caracterizado por ter um objeto identificável (um bicho, uma pessoa, uma situação). Já a angústia se manifesta como um sufoco, uma sensação corporal difícil de ser designada. O desamparo, por sua vez, corresponde a um estado no qual o sujeito se acha privado de ajuda moral e material. Pode-se fazer uma escala crescente do medo em prudência, precaução, alarme, ansiedade e pânico até o terror. À medida que esses estágios são percorridos, vê-se que o medo tem uma função protetora que nos livra dos perigos e que muitas vezes pode nos levar à morte, a menos que sejamos advertidos por esse sentimento de uma ameaça iminente.

Na situação desta pandemia que vivenciamos desde março de 2020, o medo tem sido um afeto que nos toca muito de perto, principalmente o medo da morte. Na pandemia esse medo se evidencia como o medo tanto da própria morte quanto da morte de entes queridos. A morte sempre foi difícil de ser encarada. Não tem representação psíquica, pois não sabemos o que vem depois dela. Morrer significa o fim de tudo que conhecemos, o silêncio mais completo e medonho.

Freud ([1915] 1974, p. 317), em seu artigo Reflexões para os tempos de guerra e morte, escrito durante a Segunda Guerra Mundial, para a qual dois de seus filhos foram convocados a lutar, fala de sua desilusão com a guerra. Destaca a

[...] baixa moralidade mostrada por nações que nas relações internas se arvoram em guardiãs dos padrões morais e também pela brutalidade mostrada por indivíduos que, como participantes da mais elevada civilização humana, jamais seriam julgados capazes de tal comportamento.

O que seria algo inaceitável para um ser humano qualquer, como tirar a vida de outra pessoa, transforma-se, então, num ato heroico, que leva a honras e condecorações. Os que se recusam a lutar numa guerra são considerados covardes e inimigos da pátria, e estão sujeitos à prisão. Isso representa uma torção superegoica significativa, tendo que fazer emergir uma agressividade instintiva.

Quanto à nossa atitude em relação à morte, Freud ([1915] 1974, p. 327) destaca que a morte seria

[...] o desfecho necessário e inevitável da vida e todos devem a morte à natureza e têm que prever o pagamento dessa dívida.

Mas o ser humano mostra uma tendência inequívoca para deixar a morte de lado, eliminando-a da sua mente. Em grandes tragédias como as guerras, catástrofes e pandemias

[...] a morte já não pode ser negada e temos que acreditar nela, forçosamente. As pessoas morrem realmente, mas não mais uma a uma e sim muitas ao mesmo tempo. A morte deixa de ser um evento fortuito (FREUD, [1915] 1974, p. 329-330).

Mas, de qualquer modo, ainda temos uma tendência a não lidar com ela. Não sabemos muito sobre a morte. Ela é o fim de tudo, o silêncio mais completo e medonho.

No dizer de Hamlet,

Quem suportaria fardos, gemendo e suando numa vida de fadigas, senão porque o terror ante algo após a morte, a terra ignota de cujos confins nenhum viajante retornou, nos congela a vontade e nos força a aguentar os males que já temos em vez de ir para outros que desconhecemos? (SHAKESPEARE, [1599/1601] 2015 p. 112).

Esta pandemia nos trouxe um sentimento de medo dos próprios seres humanos. Cada um deles pode ser o possível portador do mal, o que nos faz vulneráveis ao contato humano. Isso torna todas as relações perigosas, pois o vírus nos é trazido por algum semelhante desavisado, que vai nos tirar o ar, nossa tão importante e gratuita fonte de vida. Ao nascermos, a primeira tomada de ar traz o vagido, o primeiro grito do bebê, em reação ao mundo e, ao morrer, o ar que expiramos é também a última troca que se faz com este mesmo mundo.

Jorge, Mello e Nunes (2020, p. 586) afirmam:

É incrível que na pandemia o medo da contaminação pelo vírus, esse enigmático inimigo da vida humana, surge quase indistinguível da angústia: pois há o objeto que se teme, mas onde está ele? A invisibilidade do vírus esvanece o objeto que se teme e ao mesmo tempo o torna onipresente, produzindo o sufocamento característico da angústia. Quando medo e angústia se tornam homogêneos, prestando-se a uma inédita confusão afetiva, os sujeitos reagem de formas diferentes: com perplexidade, negacionismo ou aturdimento.

O inimigo está em todos os lugares, é anônimo, sem face, irreconhecível. Não sabemos do que e de quem ter medo. Não podemos abraçar ou nos aproximar dos entes queridos, todos eles uma ameaça de doença e morte. O isolamento forçado a que tivemos de nos submeter acirrou o desamparo. Uma das situações mais difíceis dessa infecção é o isolamento também nos hospitais, com a perspectiva de total ausência das pessoas amadas. Nem o consolo de um aperto de mãos é possível, nem mesmo para a despedida final.

Estamos confrontados com os quatro flagelos da humanidade de que nos fala o livro do Apocalipse, de São João: a fome, a peste, a guerra e a morte. A fome é uma das fontes de maior sofrimento, porque obriga os seres humanos a um definhamento lento e criminoso, pois em nosso caso, não é que falte a comida, mas a sua distribuição é tremendamente desigual. As medidas desencontradas e sem planejamento da pandemia levaram a uma falência grande na economia de vários segmentos sociais. Desde o princípio da covid-19, vimos os mais vulneráveis socialmente serem obrigados a perder seus minguados recursos e vasculhar o lixo para a própria sobrevivência, o que constitui uma degradação do humano. A peste, a pandemia que assolou o planeta nos traz a incerteza da sobrevivência, e aí também aparecem os mais indefesos como as maiores vítimas: os idosos. Uma sociedade verdadeiramente civilizada é aquela que pode cuidar de suas pontas: as crianças e os idosos, que representam não uma força de trabalho, mas o respeito ao futuro, no caso das crianças, e ao passado, no caso dos idosos. A guerra, nesta situação atual é a guerra das informações e das fake news, fenômenos contemporâneos que nos trazem medo e desassossego. Essa guerra de informações sempre existiu.

Freud ([1915] 1974, p. 316) diz em seu texto Reflexões para os tempos de guerra e morte:

O Estado exige o grau máximo de obediência e sacrifício de seus cidadãos; ao mesmo tempo, porém, trata-os como crianças, mediante um excesso de sigilo e de uma censura quanto a notícias e expressões de opinião, que deixa os espíritos daqueles cujos intelectos ele assim suprime, sem defesa contra toda mudança desfavorável dos eventos e todo boato sinistro.

Tivemos, no Brasil, todo tipo de notícias desencontradas e mudança de responsáveis pela pandemia, o que trouxe ainda mais dúvidas, sem fornecer ao menos alguma segurança do que iria acontecer. Também em relação às vacinas, que seriam a forma mais viável de diminuir o grande número de infectados e de limitar o tempo de duração da pandemia, vivemos uma verdadeira desinformação, com notícias alarmantes e mentirosas sobre a validade e os efeitos delas. Isso levou a uma negação da tomada de vacina, exacerbada pela intromissão totalmente indevida de uma política de ódio, ignorância e segregação.

Quanto à morte, essa se tornou tão banalizada, que ficamos entorpecidos pelo número de óbitos diários. Cada vida individual se torna apenas um número na estatística geral. O luto, um sentimento tão característico diante das perdas dos objetos que amamos, fica esmaecido pela alta quantidade de acontecimentos funestos.

Este texto de Freud Reflexões para os tempos de guerra e morte foi seguido por outro escrito muito poético: Sobre a transitoriedade ([1916/1915] 1974), em que Freud fala sobre o valor da transitoriedade como o valor da escassez do tempo. No final de seu texto O mal-estar na civilização ([1930] 1974, p. 171), Freud se pergunta qual seria o resultado do embate das pulsões de vida com as pulsões de morte, dois adversários imortais. Essa questão fica em aberto. No texto Sobre a transitoriedade ([1916] 1974), Freud termina com esperança. Como muitos de nós gostaríamos de afirmar, a pandemia nos fará mais sensíveis para os verdadeiros valores da vida.

São palavras de Freud na conclusão do texto:

O luto, como sabemos, chega a um fim espontâneo. Quando renunciou a tudo que foi perdido, então consumiu-se a si próprio e nossa libido fica mais uma vez livre (enquanto formos ainda jovens e ativos), para substituir os objetos perdidos por novos, igualmente ou ainda mais preciosos. É de esperar que isso também seja verdade em relação às perdas causadas por essa guerra. Quando o luto tiver terminado, verificar-se-á que o alto conceito em que tínhamos as riquezas da civilização nada perdeu com a descoberta de sua fragilidade. Reconstruiremos tudo o que a guerra destruiu, e talvez em terreno mais firme e de forma mais duradoura do que antes (FREUD, [1916] 1974, p. 348).

Como seria bom se essa experiência desalentadora do planeta servisse para realmente valorizarmos mais o que temos e o que deixamos de viver enquanto está durando a pandemia! Em situações de crise, assistimos ao melhor que as pessoas podem dar de si e também ao pior que lhes traz a pulsão de morte. Se tivemos profissionais dedicados que deram a própria vida para salvar seus semelhantes, tivemos também todo tipo de crimes hediondos por parte de outros que roubaram oxigênio, se aproveitaram da situação caótica para encherem os bolsos, passaram à frente dos mais desafortunados pela sorte, tomando as vacinas primeiro que outros, especularam com o sofrimento alheio, viveram como se não houvesse um amanhã, em que teriam de se confrontar com as próprias ambições.

Na última conferência da ONU, em Davos, para se discutir a sobrevivência do planeta, o secretário-geral António Guterres nomeou quatro outros flagelos atuais que desestabilizam o mundo e que a humanidade tem de encarar, além dos quatro do Apocalipse: as alterações climáticas, a desconfiança dos cidadãos, as tensões geopolíticas e as ameaças tecnológicas.2 Enfim, vivemos tempos sombrios, com grandes ameaças e medos indiscriminados. Está armado um grande desafio para o nosso narcisismo: como poderemos contornar todos os fatores negativos que vivemos nestes tempos?

E a psicanálise, como fica nesse momento? A meu ver, a psicanálise é uma saída das mais pertinentes nesta nossa situação. O fato de um sujeito poder ser escutado e trabalhar suas questões mais prementes é um grande privilégio. Impossibilitados pelo distanciamento imposto pela pandemia, a forma presencial da psicanálise teve de ser modificada. A permanência dos atendimentos foi 'resolvida' pelo atendimento on-line. Seria a verdadeira psicanálise? O que decorre do fato de não vermos a pessoa em sua totalidade? Tal fato seria impossibilitador da análise? Estaríamos todos aptos a manejar os dispositivos eletrônicos que passaram a ser essenciais? Estas perguntas têm ecoado em nossa mente, e muito se tem discutido sobre elas. Mesmo não sendo perita na informática me pus a trabalho, pois queria receber meus analisandos. Muitos vieram logo, sem questionar, mas outros não se dispuseram a tentar. Penso que a questão principal foi a falta de privacidade que esse formato pode propiciar, tanto no caso do analisando quanto no caso do analista: alguém mais ouviria o relato da intimidade que é exigida para essa situação? Com a demora da duração da pandemia, vários deixaram essas questões de lado, e voltaram às sessões, o que foi muito bom para os dois participantes da sessão analítica. Recebi até mesmo novos analisandos que vieram premidos pela situação vivida. Impedida pessoalmente de atender no presencial por causa da idade avançada, me perguntei: mas afinal, o que é realmente essencial no encontro analítico? Cheguei à conclusão de que é necessário apenas alguém que queira falar de si e alguém disposto a ouvir de forma diferenciada o que for dito. Se Freud não tivesse sido persistente e audacioso na sua ideia de dar voz à histéricas, elas talvez ainda estariam vegetando nos hospitais psiquiátricos. Se o divã não tivesse sido propício para a cura pela fala, se todas essas inovações não tivessem sido descobertas no passo a passo da nova experiência de tratamento, estaríamos ainda enrolando os portadores de sofrimento mental em lençóis molhados para contê-los? Os benefícios da invenção psicanalítica não poderiam ser usados em outras situações?

A experiência nos diz que sim. Onde há um desejo de analista verdadeiro e uma possibilidade de transferência, de uma interpretação ou de um ato analítico, aí pode haver análise. A análise de crianças, de doentes hospitalizados, de psicóticos, todas elas fora do setting habitual e fora da "cura tipo" falam em favor da psicanálise. As abordagens que começam a ser feitas nas praças também vão se mostrando viáveis. Em Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise, Lacan ([1953] 1998, p. 322) já falava que

[...] o psicanalista tem de se haver com a subjetividade de sua época! Pois como poderia fazer de seu ser o eixo de tantas vidas quem nada soubesse da dialética que o compromete com essas vidas num movimento simbólico?

Enfim, todas as situações nas quais não sabemos como agir nos pedem uma invenção. Os tropeços fazem parte das invenções. A psicanálise não abriga em sua prática a mesma regra para todos. Ela sempre nos coloca diante de enigmas e de desafios. A pulsão de morte nos empurra para uma criação. A pandemia da covid-19 nos trouxe a necessidade de tentar outros modos de saber fazer, nos desalojou de uma rotina. Nesse ponto, uma novidade que nos faz procurar a essência de nossa prática se impõe, para seguirmos adiante, mesmo com todos os desafios presentes.

 

Referências

FREUD, S. O mal-estar na civilização (1930). In: ______. O futuro de uma ilusão, o mal-estar na civilização e outros trabalhos (1927-1931). Direção geral da tradução: Jayme Salomão. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1974. p. 75-177. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 21).         [ Links ]

FREUD, S. Reflexões para os tempos de guerra e morte (1915). In: ______. A história do movimento psicanalítico: artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Direção geral da tradução: Jayme Salomão. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1974. p. 309-341. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 14).         [ Links ]

FREUD, S. Sobre a transitoriedade (1916 [1915]). In: ______. A história do movimento psicanalítico: artigos sobre metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). Direção geral da tradução: Jayme Salomão. Rio de Janeiro, RJ: Imago, 1974. p. 343-356. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 14).         [ Links ]

JORGE, M. A. C.; MELLO, D. M.; NUNES, M. R. Medo, perplexidade, negacionismo, aturdimento - e luto: afetos do sujeito da pandemia. Revista Latino-americana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, SP, v. 23, n. 3, p. 583-596, set. 2020.         [ Links ]

LACAN, J. Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise (1953). In: ______. Escritos. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1998. p. 238-324. (Campo Freudiano no Brasil).         [ Links ]

SHAKESPEARE, W. A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca. Tradução e notas de Lawrence Flores. Ensaio de T.S. Eliot. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2015.         [ Links ]

 

 

Recebido em: 18/11/2021
Aprovado em: 29/11/2021

 

 

SOBRE A AUTORA

Eliana Rodrigues Pereira Mendes
Especialista em Psicologia Clínica.
Atende em consultório particular desde 1970.
Psicanalista do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (CPMG) filiado ao Círculo Brasileiro de Psicanálise (CBP).
Presidente do CPMG de 1999 a 2001 e de 2011 a 2014.
Docente de Psicanálise e Cultura no programa de formação de analistas do CPMG.
Delegada do Brasil na IFPS desde 1998.
Editora Regional da IFP para a América do Sul de 1997 a 2020.
Tem vários artigos publicados em livros e periódicos no Brasil e na IFP, editora convidada de três de seus números: Realidades sociais e psicanálise; Múltiplas faces da perversão; e Psicanálise e trabalho na contemporaneidade.

E-mail: elianarpmendes@hotmail.com

 

 

1 Trabalho apresentado no XXIV Congresso de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise - Para além da pandemia: ecos na psicanálise, realizado pelo Círculo Brasileiro de Psicanálise - Seção Rio de Janeiro, de 4 a 6 nov. 2021, por meio da plataforma Zoom.
2 Disponível em: https://valorinveste.globo.com/mercados/internacional-e-commodities/noticia/2020/06/03/forum-de-davos-2021-em-janeiro-vai-propor-grande-reinicio.ghtml.

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