SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 issue26The mundane morality and the principles of the ethics of desireA response based on evidence author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

article

Indicators

Share


Stylus (Rio de Janeiro)

Print version ISSN 1676-157X

Abstract

BERTA, Sandra. A operância psicanalítica... ou pior. Stylus (Rio J.) [online]. 2013, n.26, pp.59-65. ISSN 1676-157X.

Que "do analista" nada é predicável em termos do Universal lógico aristotélico, é o que Lacan afirma quando propõe que o analista, na sua operância psicanalítica deve "fazer-se produzir do objeto a com o objeto a". Indica-nos assim, após a fundação da sua Escola, que o analista é aquele que, pelo seu ato, faz operar a ditmansão que o objeto a, causa analítica, enoda. É nessa dit-mansão que podemos apreciar como surge o objeto como nó de sentido. Eis o que nos propõe Lacan quando sublinha que na série que cifra esse sentido, o objeto a pode tomar como nome o "não é isso" que é índice de, por um lado a infinitização da série, n+1; e por outro, da possibilidade de nomeá-la: Há do Um (Y'ad'l'Un). Do unário ao Uniano, o objeto a faz nó. É o surgimento da causa o que sustenta o analista a cada vez. Dimensão da operância psicanalítica na qual ao "responder por", a cada vez, o analista faz do seu ato, sua ética.

Keywords : Psicanálise; Transmissão; Ato; Lógica; Objeto a.

        · abstract in English     · text in Portuguese     · Portuguese ( pdf )