EDITORIAL

Psicologia em Revista, mais uma vez, dá continuidade à sua linha editorial, que busca contemplar a pluralidade de enfoques teórico-metodológicos no campo da Psicologia.

Neste número, apresentamos, em primeiro lugar, algumas contribuições histórico-teóricas por meio dos textos Breves considerações sobre a concepção do objeto de estudo da Psicologia para Wundt e para Brentano (Jan Luiz Leonardi); Direito e saúde mental: percurso histórico com vistas à superação da exclusão (Ana Flávia Santana, Tânia Couto Chianca e Clareci Cardoso); Subjetividade: uma análise pautada na Psicologia histórico-cultural (Elis Bertozzi Aita e Marilda Gonçalves Facci). Seguem-se os textos que abordam, sob óticas distintas, questões ligadas à infância e, mais especialmente, à adolescência: Percepções de crianças e adolescentes sobre seu trabalho informal (Marília Batarra Lima, Daniela de Figueiredo Ribeiro e Antônio dos Santos Andrade); Para além da escolha profissional, experimentações intensivas (Sonia Regina Mansano); Chicanas da travessia adolescente (Ângela Vorcaro e Carla Capanema). Num terceiro eixo, o leitor encontrará temas ligados a questões a que chamaríamos de socioclínicas: Conhecimentos, atitudes e percepção de risco dos acadêmicos de Fonoaudiologia perante a AIDS (Pamela Staliano e Angela Elizabeth Coelho); Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso (Isabella Pereira e Janaina Silva); Orientação de pais no processo de psicoterapia infantil de grupo (Helena Bazanelli Prebianchi); O conhecimento tácito e a supervisão na formação do Psicólogo (Virgínia Carneiro, Marcus Tulio Caldas e Sonia Maria Sampaio).

Finalmente, na "Seção Aberta", as autoras Maria Ignez Costa Moreira, Paula Maria Bedran e Soraia Carellos nos apresentam o estudo intitulado A família contemporânea brasileira em contexto de fragilidade social e os novos direitos das crianças: desafios éticos.

Certos de que mais esta edição de Psicologia em Revista tem importantes contribuições para a comunidade acadêmica e aos profissionais da Psicologia, reiteramos nossos agradecimentos à Fapemig, cujo inestimável apoio permitiu a publicação de mais este número de nosso periódico. Somos igualmente gratos aos autores dos artigos e aos pareceristas, sem os quais o rigor e a qualidade desta publicação não estariam assegurados.

A Comissão Editorial