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Estudos e Pesquisas em Psicologia
On-line version ISSN 1808-4281
Estud. pesqui. psicol. vol.20 no.1 Rio de Janeiro Jan./Apr. 2020
https://doi.org/10.12957/epp.2020.50791
Estudos e Pesquisas em Psicologia
2020, Vol. 01. doi:10.12957/epp.2020.50791
ISSN 1808-4281 (online version)
PSICOLOGIA SOCIAL
Planejamento Financeiro para a Aposentadoria: Uma Revisão Sistemática da Literatura Nacional sob o Viés da Psicologia
Financial Planning for Retirement: A Systematic Review of National Literature
Planificación Financiera para la Jubilación: Una Revisión Sistemática de la Literatura Nacional Bajo el Sesgo de la Psicología
Thaís Cravo Schuabb*; Lucia Helena de Freitas Pinho França**
Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO, Niterói, RJ, Brasil
Endereço para correspondência
RESUMO
O envelhecimento populacional é uma realidade tanto a nível global quanto nacional. No que diz respeito à aposentadoria, o planejamento financeiro para esta etapa da vida é um dos responsáveis por viabilizar o envelhecimento saudável. O objetivo deste estudo é descrever e analisar o estado da arte nacional sobre o planejamento financeiro para aposentadoria, sob o escopo da Psicologia. Foi realizada a busca pelas palavras-chave "planejamento" ou "preparação" e "aposentadoria", em cinco indexadores. A princípio, foram encontrados 270 artigos que, ao passar pelos critérios de inclusão e exclusão, foram reduzidos para 40 artigos. Os mesmos foram analisados a partir de sete categorias: ano de publicação, abordagem metodológica, setor, público investigado, instituição, elaboração de escalas e forma de abordar o planejamento financeiro. Ao final, foi constatada a necessidade de desenvolver novos estudos e políticas organizacionais que conduzam ao planejamento financeiro para a aposentadoria, fundamental para envelhecer com qualidade. Além do âmbito acadêmico, ações estratégicas precisam ser traçadas principalmente pela área de Recursos Humanos, a fim de sensibilizar os trabalhadores quanto ao planejamento financeiro como medida que deve acompanhar toda a trajetória profissional, para promover bem-estar dentro e fora do trabalho.
Palavras-chave: planejamento financeiro, aposentadoria, envelhecimento, psicologia.
ABSTRACT
Population aging is a reality at both global and national levels. With regard to retirement, financial planning for this stage of life is one of the responsible for enabling healthy aging. Therefore, the purpose of this study is to describe and analyze the state of the art on financial planning for retirement, under the scope of Psychology. For the present systematic review of the literature, the search for the keywords "planning" or "preparation" and "retirement" was carried out in five indexers. At first, 270 articles were found that, when passing through the inclusion and exclusion criteria, were reduced to 40 articles. They were analyzed from seven categories: year of publication, methodological approach, sector, investigated public, institution, elaboration of scales and approach to financial planning. It was verified the need to develop further studies and organizational policies that lead to financial planning for retirement, fundamental to aging with quality. In addition to the academic scope, strategic actions need to be traced mainly by the Human Resources area, in order to sensitize workers about financial planning as a measure that must accompany the entire professional trajectory, to promote well-being inside and outside work.
Keywords: financial planning, retirement, aging, psychology.
RESUMEN
El envejecimiento de la población es una realidad tanto a nivel global como nacional. Con respecto a la jubilación, la planificación financiera para esta etapa de la vida es una de las responsables por posibilitar un envejecimiento saludable. El propósito de este estudio es describir y analizar el estado del arte nacional sobre la planificación financiera para la jubilación, en el ámbito de la Psicología. La búsqueda de las palabras clave "planificación" o "preparación" y "jubilación" se llevó a cabo en cinco indizadores. Al principio, se encontraron 270 artículos que, al pasar por los criterios de inclusión y exclusión, se redujeron a 40 artículos. Se analizaron siete categorías: año de publicación, enfoque metodológico, sector, público investigado, institución, elaboración de escalas y manera de abordar la planificación financiera. Se verificó la necesidad de desarrollar más estudios y políticas organizacionales que conduzcan a la planificación financiera de la jubilación, fundamental para el envejecimiento con calidad. Mas allá del ámbito académico, las acciones estratégicas deben ser rastreadas principalmente por el área de Recursos Humanos, con el fin de sensibilizar a los trabajadores sobre la planificación financiera como una medida que debe acompañar toda la trayectoria profesional, para promover el bienestar dentro y fuera del trabajo.
Palabras clave: planificación financiera, jubilación, envejecimiento, psicología.
O envelhecimento da população foi identificado como uma das quatro megatendências que irão trazer uma nova configuração para o cenário mundial nos próximos 15 anos (Heraty & McCarthy, 2015). Este é um processo que traz consequências nas mais diversas áreas, que podem ser mais graves se o país não estiver preparado para receber essa população envelhecida, sobretudo se o crescimento do número de idosos ocorrer de forma rápida, como é o caso do Brasil (França, 2012; Miranda, Mendes, & Silva, 2016).
Esse processo trouxe consequências para diversas esferas, inclusive para o sistema previdenciário: um dos maiores desafios atuais do envelhecimento é em relação à previdência e sua sustentabilidade (França, 2012). As previsões indicam que são necessários ajustes no sistema previdenciário brasileiro, devido a fatores como a existência do déficit previdenciário, o peso da previdência nas contas públicas e a projeção demográfica brasileira (Ataides & Santos, 2017; Garcia & Haro, 2017). Nesse sentido, torna-se ainda mais urgente refletir tanto sobre a manutenção das pessoas no mercado de trabalho, quanto sobre a poupança para a aposentadoria, já que esta pode se transformar em uma fase longa da vida e uma das transições mais importantes na passagem da vida adulta para a velhice (Sartori, Coronel, & Vieira, 2016).
Dentre os investimentos e recursos necessários para uma aposentadoria saudável, o aspecto financeiro é um importante pilar a ser considerado, uma vez que pode trazer limitações ou possibilidades para como se quer vivenciar esse momento da vida (Sartori et al., 2016). O desafio desse tema é grande, pois reúne dois aspectos non-gratos: planejamento financeiro e aposentadoria. Compreender como os brasileiros se relacionam com o planejamento financeiro para a aposentadoria é primordial e emergencial, principalmente considerando a atual situação econômica do país.
Por tamanha importância do aspecto financeiro na aposentadoria, autores internacionais se dedicam a investigar os aspectos psicossociais que influenciam o planejamento financeiro para tal fase da vida (Jamal, Ramlan, Karim, & Osman, 2015; Koposko, Bojórquez, Pérez, & Hershey, 2016; Nguyen, Belás, Habánik, & Schönfeld, 2017; Snyman, Berg-Cloete, & White, 2017). Em um dos estudos de grande relevância sobre o tema, Hershey e Mowen (2000) buscaram identificar a relação entre as características de personalidade dos indivíduos, seu conhecimento e preparo financeiro para a aposentadoria. Em seus resultados, os autores encontraram relações diretas e indiretas entre os construtos: Preparo Financeiro, Conhecimento sobre Planejamento Financeiro, Relevância da Aposentadoria, Perspectiva de Tempo Futuro, Nível de Consciência do Indivíduo, Estabilidade Emocional e Afeto. Concluíram, então, que construtos de personalidade e conhecimento financeiro são preditores significantes do planejamento para a aposentadoria (Hershey & Mowen, 2000).
A partir deste estudo, outras pesquisas foram realizadas, a fim de aprimorar modelos psicomotivacionais e interdisciplinares, trazendo a compreensão dos aspectos que influenciam no planejamento financeiro para aposentadoria (Gutierrez & Hershey, 2014; Hershey, Henkens, & Van Dalen, 2010; Koposko & Hershey, 2014). Em um estudo mais recenterealizado no contexto brasileiro, França e Hershey (2018) investigaram os determinantes psicológicos que influenciam o planejamento financeiro de brasileiros na aposentadoria. Estes autores identificaram a Perspectiva de Tempo Futuro e a Clareza de Metas para a Aposentadoria como os principais preditores da Percepção da Adequação da Poupança no Futuro, e, assim, iniciaram a compreensão do planejamento financeiro dos brasileiros para aposentadoria, sob o viés psicológico.
Dando continuidade a essa linha de estudo, Schuabb, França e Amorim (2019) investigaram o planejamento financeiro para aposentadoria em profissionais da saúde de uma instituição privada. As autoras encontraram resultados que confirmam a complexidade do planejamento financeiro para aposentadoria e enfatizam fatores importantes como a influência parental, que deve começar ainda na infância, e que impacta a clareza de metas para a aposentadoria. Além disso, os resultados também apontaram para o papel da responsabilidade individual no processo, que pode começar com os ensinamentos na infância, mas que depende do estabelecimento de um plano de atividades para se concretizar.
Apesar da inegável importância dos aspectos financeiros e investimentos para a aposentadoria, a maior parte dos estudos acadêmicos na área de planejamento para a aposentadoria está mais voltada para as áreas de economia, administração e ciências atuariais (Dietrich & Braido, 2016; Felipe, Oliveira, & Botinha, 2016), com foco especial na educação financeira individual. Esta situação é especialmente verdadeira no caso do Brasil, onde muito pouco tem sido abordado sobre os aspectos psicossociais envolvidos no processo de se planejar financeiramente para aposentadoria, o que reforça a relevância de uma revisão de literatura nesta temática.
O objetivo do presente estudo é, portanto, apresentar uma revisão dos artigos científicos nacionais existentes até o momento, contemplando, assim, o estado da arte do planejamento financeiro para aposentadoria no Brasil. A perspectiva psicológica do processo delimitou a busca por estudos e, considerando a temática do presente trabalho, o aspecto financeiro ganhou relevância na análise das categorias. Ao final dessa revisão, foram apontados lacunas, alternativas e desdobramentos a serem seguidos para que, assim, seja possível enriquecer o conhecimento sobre planejamento financeiro para a aposentadoria no cenário brasileiro, sob o viés psicológico.
Método
O uso de revisão sistemática de literatura é fundamental para a evolução da ciência, pois organiza os principais estudos de determinada área, analisa os métodos utilizados, evidencia o estado da arte atual, para, então, indicar novas possibilidades para estudos futuros (Liberati et al., 2009; Sampaio & Mancini, 2007). Nesta revisão, o problema de pesquisa foi sintetizado na pergunta: como o aspecto financeiro tem sido abordado em estudos psicológicos empíricos sobre o planejamento para aposentadoria?
Foi realizado um primeiro levantamento bibliográfico para localizar as referências do tema em pauta, em âmbito nacional, utilizando as palavras-chave "planejamento financeiro" e "aposentadoria". Porém, dada a escassez de estudos sobre o planejamento financeiro que incluíssem os aspectos psicossociais, essa busca não encontrou um número significativo de estudos relevantes na literatura brasileira. Portanto, foi necessário ampliar a busca, utilizando as palavras-chave "Planejamento" OU "Preparação" E "Aposentadoria". A partir dos resultados encontrados, foi analisada a forma com que o aspecto financeiro foi abordado nos estudos encontrados.
A seguir, foi utilizado o fluxo de diagrama do modelo PRISMA para o desenvolvimento da revisão de literatura sistemática. Assim, foram realizadas as seguintes etapas: i) identificação de registros nas bases de dados e em fontes adicionais, ii) triagem e exclusão de artigos duplicados, iii) elegibilidade de artigos para serem lidos integralmente e iv) inclusão de artigos selecionados ao final (Liberati et al., 2009).
O levantamento de artigos foi feito nos indexadores: Scielo, Pepsic, Lilacs, Redalyc e Portal BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Como este levantamento resultou em um bom número de artigos em literatura brasileira, os mesmos foram considerados como relevantes, por consideram o contexto nacional nesta temática. Não foi efetuado corte de data, sendo incluídos todos os estudos que estivessem dentro dos critérios desejados, independentemente do ano de publicação, até 2018. A princípio, foram encontrados 270 artigos que, ao passarem pelos critérios de inclusão e exclusão explicados a seguir, foram reduzidos para 40 artigos, obtendo uma taxa de descarte de 85%.
Os critérios de inclusão utilizados foram: i) ser um artigo científico de estudo empírico, ii) estar voltado para a temática de planejamento para aposentadoria, iii) estar relacionado à área de Psicologia, iv) ter sido realizado no contexto brasileiro e v) mencionar de alguma forma o aspecto financeiro no corpo do texto. Assim, foram excluídos da análise artigos que tratassem apenas de revisão de literatura, estudos estrangeiros, além de estudos exclusivamente voltados para os aspectos políticos, econômicos ou biológicos da aposentadoria. Também foram excluídas teses e dissertações de programas de pós-graduação, assim como livros e capítulos de livros.
Dessa forma, a busca pelas palavras-chave "planejamento" OU "preparação" E "aposentadoria", nos cinco indexadores forneceu um total de 270 artigos. A partir da leitura dos títulos e/ou resumos para verificação dos critérios de inclusão e exclusão já mencionados, 72 artigos foram selecionados e lidos na íntegra. Como muitos artigos estavam em duplicidade, foram excluídas as repetições, o que resultou em 40 artigos.
Os artigos que atenderam aos critérios para esta revisão foram, então, classificados em sete categorias que nortearam as análises: i) quanto ao ano de publicação (de 2008 a 2018), ii) quanto à abordagem metodológica da pesquisa (quantitativa, qualitativa ou quanti-quali), iii) quanto ao setor investigado (público, privado, público/privado ou indeterminado), iv) quanto às especificidades do público (aposentados, pré-aposentados, idosos, executivos, gestores, garis, militares, policiais federais e rodoviários, servidores públicos, professores, trabalhadores de universidades, da construção civil, de uma empresa de madeira ou da área da educação), v) quanto à instituição em que foi realizada a pesquisa (universidades, escolas, ambulatório de hospital público, empresas diversas, autarquias e órgãos públicos em geral), vi) quanto ao desenvolvimento de escalas (construção, adaptação ou testes de validade), e, por fim, vii) quanto à forma de mencionar ao aspecto financeiro (1- permanência no trabalho por questões financeiras; 2- aspecto financeiro contemplado em Programas de Preparação para Aposentadoria - PPA; 3- planejamento financeiro contemplado em escala; 4- aspecto financeiro associado à qualidade de vida e bem-estar; 5- aspecto financeiro como preocupação e dificuldade na aposentadoria). Para melhor visualização do panorama total dos artigos, a Tabela 1 apresenta os aspectos-chaves dos artigos, em ordem cronológica, iniciando pelo artigo mais antigo.
Nota. Menção ao aspecto financeiro: 1- Permanência no trabalho por questões financeiras; 2- Aspecto financeiro contemplado no PPA; 3- Planejamento financeiro contemplado em escala; 4- Aspecto financeiro associado à qualidade de vida e bem-estar; 5- Aspecto financeiro como preocupação e dificuldade na aposentadoria.
Resultados e Discussão
Como a busca por artigos foi ampliada para o planejamento para aposentadoria, a análise foi feita em duas etapas. A primeira estratégia foi compreender o contexto dos estudos sobre planejamento para aposentadoria enquanto fenômeno que se desdobra a partir das particularidades culturais, políticas, sociais e econômicas, observando as seis primeiras categorias: ano, abordagem, setor, público, instituição e elaboração de escala.
O aspecto financeiro, por sua vez, tem um impacto importante quando se pensa na aposentadoria, uma vez que é o responsável por viabilizar, na prática, a efetividade e a concretização dos planos construídos. Portanto, a segunda estratégia foi analisar mais detalhadamente a sétima categoria, a fim de entender como o aspecto financeiro foi abordado nos estudos e identificar a importância desse planejamento como um fator essencial para uma aposentadoria bem-sucedida.
Ano de publicação
Quanto à categoria ano de publicação, fica evidente a atualidade dos artigos: mesmo sem fazer corte de data, os artigos selecionados foram todos publicados nos últimos 10 anos, no período 2008 a 2018, sendo a maioria (75%) nos últimos cinco anos, ou seja, de 2013 até o início de 2018. Esse aspecto, por si só, já evidencia o quanto o tema é recente na produção brasileira, o que é coerente com o crescente envelhecimento populacional e que, consequentemente, exige um desenvolvimento de estudos até então não pensados.
Abordagem metodológica
Em relação à categoria abordagem metodológica, os estudos qualitativos tiveram um pouco mais de ocorrências (58%) do que os quantitativos (42%). Esses dados podem ser interpretados de algumas formas. Primeiro, é possível que a tendência um pouco maior da abordagem qualitativa tenha ocorrido por conta de a temática de planejamento para aposentadoria ainda ser recente, já que a abordagem qualitativa é usada para fenômenos novos, ainda não muito explorados (Minayo, 2004).
É possível supor, ainda, que essa maior incidência seja motivada pela preferência dos pesquisadores brasileiros por esta abordagem. Conforme explicam Figueiredo e Silva (2010), existe uma resistência por parte dos pesquisadores brasileiros aos métodos quantitativos, principalmente nas áreas das ciências sociais, que é agravada pelo alto grau de complexidade matemática que as análises da abordagem quantitativa exigem. De qualquer forma, a constatação de uma distância pequena entre as duas abordagens metodológicas pode indicar uma divisão de estudos mais equiparada entre ambas.
Tipo do setor investigado
A análise do setor investigado teve uma particularidade, pois uma parte dos estudos não especificou se o grupo de trabalhadores analisados era do setor público e/ou privado, ou analisaram grupos heterogêneos de indivíduos, sem vinculação a qualquer instituição, deixando essa informação inacessível, É possível, ainda, que a confidencialidade e o anonimato adotados por empresas e pesquisadores também tenha sido responsável por essa omissão de informação.
Sendo assim, por não especificarem o setor investigado, quase um terço dos artigos analisados foram categorizados como "setor indeterminado". Dentre o restante dos artigos, 60% teve sua amostra de participantes formada exclusivamente por trabalhadores do setor público, enquanto apenas um estudo indicou claramente que teve como amostra empregados de uma instituição do setor privado (Silva & Rodrigues, 2016). Outros quatro estudos (10%) foram classificados como público/privado, pela amostra ter sido declaradamente composta por participantes dos dois setores (França, 2009; França et al., 2014; França & Vaughan, 2008; Rafalski & Andrade, 2017).
Tais resultados podem sinalizar uma facilidade no acesso a empresas públicas, o que permitiria um território mais favorável para a realização de pesquisas acadêmicas em tais instituições. Essa predominância de pesquisas no setor público não contribui com a compreensão do cenário do planejamento para a aposentadoria em empresas privadas, deixando de contemplar a realidade de grande parte dos trabalhadores brasileiros. Esse aspecto suscita a reflexão sobre a necessidade de inovação e a identificação de estratégias de pesquisa que possam facilitar a coleta de dados no setor privado, que talvez possa ser oportunizada por visita dos pesquisadores aos gestores de Recursos Humanos das organizações, favorecendo o intercambio da empresa-academia.
Especificidade do público investigado
Em relação à categoria "especificidade do público investigado", enquanto alguns estudos englobaram um público mais amplo, com pessoas aposentadas ou acima de determinada idade, outras pesquisas foram realizadas com públicos específicos, seja por profissões ou por cargos. Dentre os casos com públicos mais específicos, 23% dos estudos foram realizados com profissionais da área da educação, público com maior incidência nos estudos, o que pode indicar tanto uma maior facilidade de acesso, quanto uma maior preocupação de se pesquisar aposentadoria com tal público.
Os estudos com públicos específicos se caracterizaram pelo olhar voltado a uma realidade pontual, o que possibilita levar em consideração as particularidades de cada contexto em que tal público está inserido. Além do grupo da área da educação, outros estudos também investigaram públicos específicos, como policiais rodoviários e federais (Felix & Catão, 2013; Soares, Luna, & Lima, 2010), gestores e executivos (França et al., 2014; França, 2009; França & Vaughan, 2008), trabalhadores da construção civil (Cockell, 2014), garis (França et al., 2012) e militares (Kegler & Macedo, 2015).
A especificidade do público investigado é coerente com a realidade de diferenças sensíveis a cada categoria ocupacional, na relação como o trabalho e, consequentemente com a aposentadoria. Essa é uma questão que traz um contraponto importante à reforma previdenciária no Brasil, que, de forma geral, supõe uma linearidade entre a população de trabalhadores que não é factível, nem sustentável (Ataides & Santos, 2017).
Instituição
Outro fator que sobressaiu nesta revisão foi a instituição onde foi realizada a pesquisa. Alguns estudos não vincularam a pesquisa a uma instituição em específico. Porém, dentre os que assim o fizeram, há uma predominância de estudos realizados com trabalhadores lotados em universidades, resultando em 14 artigos, ou 35% do total. Tal evidência pode se dever ao fator conveniência, típico de qualquer temática e explicado pela maior facilidade na coleta de dados, posto que o pesquisador se encontra inserido nessa instituição, ou ainda por ser um assunto relevante no ambiente universitário. As instituições públicas também sobressaíram, como escola, organização militar, polícia rodoviária federal, autarquia, órgão público, empresas públicas e de economia mista.
Desenvolvimento de escalas
Sete artigos se dedicaram a criar, validar ou adaptar escalas sobre aposentadoria (França & Vaughan, 2008; França, 2009; França & Carneiro, 2009; Leandro-França, Murta, & Iglesias, 2014; Rafalski & Andrade, 2016; Rafalski & Andrade, 2017; Leandro-França, Iglesias, & Murta, 2018). Na Tabela 2, observa-se que mais da metade dos estudos estão voltados para a construção ou validação de escalas, o que indica esforços no sentido de criar ferramentas para analisar o planejamento para a aposentadoria a partir das especificidades socioculturais brasileiras. Outro aspecto evidente é que nenhuma dessas escalas aborda exclusivamente a questão financeira para a aposentadoria, o que reforça a necessidade de uma escala brasileira voltada para tal aspecto.
Menção ao aspecto financeiro
O planejamento financeiro para aposentadoria pode ser entendido como um processo com o qual o indivíduo se compromete para garantir sua segurança orçamentária após a saída do trabalho. A maior parte desse esforço é voltada para contribuições financeiras voluntárias que são feitas enquanto se está trabalhando, seja em fundos de pensão ou em contas de poupança pessoais (Heraty & McCarthy, 2015).
Como o objetivo principal dessa revisão de literatura é o aspecto financeiro do planejamento para aposentadoria, a análise desta categoria será feita com maior profundidade. Os artigos foram analisados e classificados em cinco formas diferentes de mencionar o aspecto financeiro relacionado à aposentadoria: i) permanência no trabalho por questões financeiras; ii) aspecto financeiro contemplado no PPA; iii) planejamento financeiro contemplado em escala; iv) aspecto financeiro associado à qualidade de vida e bem-estar; v) aspecto financeiro como preocupação e dificuldade na aposentadoria.
Permanência no trabalho por questões financeiras. A menção ao aspecto financeiro foi feita como sendo o principal ou um dos principais motivos da permanência no trabalho, seja no mesmo trabalho ou em algum formato de bridge employment (ou trabalho de ponte), um formato de trabalho mais flexível, que funciona como uma transição entre a estrutura formal de trabalho e a saída do trabalho na aposentadoria (Menezes & França, 2012; França, Menezes, Bendassolli, & Macedo, 2013). O emprego de ponte é optado quando os aposentados desejam um trabalho que garanta uma flexibilidade e controle sobre o que fazem, além da complementariedade dos ganhos.
A continuidade no trabalho, seja por meio do trabalho de ponte, por empreendedorismo ou pela permanência na mesma empresa mesmo após a aposentadoria, obteve a maior incidência nos artigos analisados, contemplando pouco mais de um terço do total de estudos (35%). Nestes estudos, para além da flexibilidade e do controle desejável no trabalho na aposentadoria, observa-se a necessidade de continuar trabalhando por questões financeiras, algo que o planejamento poderia antecipar e dar maior liberdade de escolha para o trabalhador que se aposenta (Barbosa & Traesel, 2013; Boehs, Costa, & Schmitt, 2016; Cockell, 2014; Fontoura, Doll, & Oliveira, 2015; Macedo, Bendassilli, & Torres, 2017; Moreira, 2011; Schmidt & Magnabosco‐Martins, 2011).
A ausência do planejamento financeiro para a aposentadoria e consequente necessidade de aumento da renda aparece como decisivo para a intenção de continuar trabalhando, mesmo já apto a se aposentar (Marangoni & Mangabeira, 2014), e como segundo principal motivo para o retorno ao trabalho, ficando atrás apenas da necessidade de se sentir produtivo (Khoury, Ferreira, Souza, Matos, & Barbagelata-Góes, 2010). Sob uma ótica inversa positiva, a presença do planejamento financeiro, junto a outros aspectos como o emocional e de saúde, possibilitou um preparo adequado para a aposentadoria (Gvozd, Sakai, & Haddad, 2015).
Ainda no sentido do aspecto financeiro ser um dos mantenedores do trabalho, resultados similares também foram encontrados no setor público. A estabilidade financeira foi apontada como um dos fatores responsáveis por fazer com que os trabalhadores de tal setor adiassem a aposentadoria (Figueira, Haddad, Gvozd, & Pissinati, 2017), assim como a remuneração foi identificada como um dos fatores responsáveis por fazer com que militares retornassem ao trabalho (Kegler & Macedo, 2015).
Um único estudo analisou a permanência no trabalho após a aposentadoria e relacionou o aspecto financeiro de forma contrária aos demais estudos, não sendo considerado este um dos motivos responsáveis por tal permanência (Krawulski, Boehs, Cruz, & Medina, 2017). Porém, é preciso contextualizar que este estudo específico investigou os motivos que levavam professores universitários a continuar trabalhando de forma voluntária na docência. Devido à natureza desse tipo de trabalho, a escolha por permanecer trabalhando voluntariamente pode ser realmente mais motivada por questões subjetivas de significado do trabalho, do que efetivamente pelo ganho financeiro.
Aspecto financeiro contemplado no PPA. Outra forma de mencionar o aspecto financeiro, adotada por 25% dos estudos, foi apontá-lo como um tema abordado nos Programas de Preparação para Aposentadoria. Assim, alguns estudos confirmaram a importância do planejamento financeiro para a aposentadoria a partir da mudança no comportamento dos participantes inseridos em PPA (Figueira, Haddad, & Gvozd, 2016; Leandro-França, Murta, & Villa, 2014; Leandro-França Seidl, & Murta, 2015) e em Programa de Educação para Aposentadoria (Martins & Borges, 2017). Tal mudança ocorreu na sensibilização dos participantes para a questão financeira, percebendo que deveriam adequar seus recursos para a aposentadoria, já que não haviam feito investimentos financeiros com esse fim até então.
Ainda no sentido de confirmar o papel do aspecto financeiro para o planejamento para aposentadoria sob um viés mais teórico, estudos voltados para a construção de PPA também incluíram a questão da educação e autonomia financeira, por entender a necessidade de se abordar tal tema (Murta et al., 2014; Seidl et al., 2018; Silva & Rodrigues, 2016). A educação financeira é reconhecida e consolidada como assunto necessário no PPA, principalmente por ser um recurso que facilita a adaptação à aposentadoria (Soares et al., 2010; Leandro-França, Murta, Negreiros, Pedralho, & Carvalhedo, 2013; França et al., 2014).
Planejamento financeiro contemplado em escala. Em relação ao planejamento financeiro contemplado em escalas, cinco artigos (13%) inseriram itens especificamente sobre planejamento financeiro. Rafalski e Andrade (2017) sinalizaram a questão financeira em uma dimensão em sua escala, denominada "Percepções Financeiras", que analisa a estabilidade financeira, o aumento dos gastos e preocupações relativas à obtenção e complementação de renda na aposentadoria. Leandro-França, Murta e Iglesias (2014) salientam a relevância do aspecto financeiro na Escala de Mudança de Comportamento de Planejamento da Aposentadoria (EMCPA) com o item sobre mudança de comportamento a respeito de "ter investimentos para o futuro (exemplos: previdência privada, imóveis, ações etc.)".
Na Escala de Processo de Planejamento para Aposentadoria (EPPlA), versão brasileira, o planejamento financeiro conta com uma dimensão específica para sua avaliação (Rafalski & Andrade, 2016). França e Carneiro (2009), por sua vez, inseriram os investimentos financeiros na dimensão "Fatores de risco e sobrevivência", incluindo a promoção de saúde e a alimentação saudável. Ainda na mesma lógica, Leandro-França et al. (2018) utilizaram um modelo de planejamento financeiro para validar a escala sobre Perspectiva de Tempo Futuro, ressaltando a importância da antecipação do aspecto financeiro, como fator de proteção na adaptação à aposentadoria.
Aspecto financeiro associado à qualidade de vida e bem-estar. Outra forma de mencionar o aspecto financeiro no planejamento para a aposentadoria foi relacioná-lo à qualidade de vida e bem-estar. Tal relação foi observada em 15% dos artigos analisados, a partir da constatação da importância de investimento financeiro, previdência ou renda complementar de economias, para assegurar o bem-estar na aposentadoria (Bressan, Mafra, França, Melo, & Loretto, 2013; Oliveira, Torres, & Albuquerque, 2009), além da identificação da satisfação socioeconômica, junto à resiliência, como os principais preditores do bem-estar na aposentadoria (Nalin & França, 2015).
Foi observada, ainda, uma relação indireta entre o planejamento financeiro e a qualidade de vida/bem-estar. De um lado, porque melhores condições financeiras podem possibilitar ao trabalhador desfrutar de uma vida social mais intensa, construindo novas relações após a aposentadoria (Pissinati, Haddad, Dalmas, & Birolim, 2016), e, de outro, porque a diminuição do poder aquisitivo decorrente da aposentadoria interfere nos hábitos alimentares, o que pode levar a uma alimentação inadequada, impactando na qualidade de vida dos indivíduos (Alvarenga, Kiyan, Bitencourt, & Wanderley, 2009).
Aspecto financeiro como preocupação e dificuldade na aposentadoria. Por fim, pouco mais de um décimo dos artigos (12%) mencionou o aspecto financeiro como motivo de preocupação e dificuldade na fase da aposentadoria. Em estudos com população de alta e baixa renda, respectivamente, executivos (França, 2009; França & Vaughan, 2008) e garis (França et al., 2012) indicaram que a perda do salário e dos benefícios parecia fomentar a preocupação com a situação financeira na aposentadoria. Enquanto os executivos conseguiram minimizar os principais fatores de risco da aposentadoria (aspectos financeiros e de saúde), possivelmente por dispor de alto poder aquisitivo e melhores condições de vida (França, 2009; França & Vaughan, 2008), os garis, de forma geral, apesar de ganharem pouco, conseguiram também acumular renda e ativos para aposentadoria (França, Menezes, & Siqueira, 2012), o que indica que tal preocupação e a poupança em si não estão, necessariamente, relacionadas à renda.
Ainda sobre as dificuldades financeiras na aposentadoria, contrapondo intenção e ação, participantes que apenas pensavam sobre a aposentadoria, mas não poupavam para garantir estabilidade econômica no futuro, tinham a preocupação de se deparar com dívidas inesperadas na aposentadoria (Sartori et al., 2016). Portanto, é fundamental incentivar desde cedo a responsabilidade individual para uma aposentadoria satisfatória, pois deixar esse futuro financeiro incerto pode comprometer os projetos futuros (França & Vaughan, 2008; Santo, Góes, & Chibante, 2014; Sartori et al., 2016).
Fica claro, então, que os estudos analisados nesta revisão tangenciam ou até abordam especificamente a importância da questão financeira para a aposentadoria. Apesar disso, nenhum estudo, de fato, se propôs a investigar profundamente essa temática em particular, sinalizando apenas a influência desse aspecto na aposentadoria. Tal informação sustenta a realização de estudos nesse sentido no contexto brasileiro.
Considerações finais
A presente revisão sistemática de literatura encontrou evidências de que o estado da arte do planejamento para a aposentadoria, no cenário brasileiro, aponta para a importância do aspecto financeiro nessa etapa da vida. Uma lacuna observada foi que, apesar da educação financeira ter sido introduzida no Brasil, é preciso avaliar o quanto as instituições de educação formal e as organizações de trabalho têm incorporado tais práticas na gestão de recursos humanos e, principalmente, avaliar a eficácia na mudança de atitudes e no comportamento de poupar para aposentadoria, inseridos no planejamento para o futuro.
Como evidenciado nos artigos encontrados, a população brasileira apresenta uma relação conturbada quando se observa o aspecto financeiro na aposentadoria, que se torna imperioso nas escolhas realizadas nessa fase da vida. Essa falta de conhecimento concreto sinaliza um grande déficit em relação à alfabetização financeira no Brasil e posiciona o planejamento financeiro como algo inalcançável, inviável e enigmático, um mistério praticamente impossível de entender e controlar. A atitude imediatista do brasileiro e a dificuldade de planejar o futuro são aspectos sobre os quais a Psicologia Social precisa se debruçar.
Além da Psicologia Social, ressalta-se o papel da Psicologia Organizacional e do Trabalho e da Psicologia Econômica, ao identificar os preditores e desvendar o complexo fenômeno do planejamento financeiro para a aposentadoria. Desta forma, as organizações públicas e privadas, bem como a sociedade em geral, poderão oferecer intervenções, serviços e estratégias que possibilitem aos trabalhadores se antecipar na organização de suas finanças e poupança necessária para o alcance do estilo de vida desejável e possível.
Em virtude do seu caráter multifatorial, o planejamento financeiro para a aposentadoria exige a junção de corresponsabilidades individual, organizacional e governamental. Sem dúvidas, é preciso um esforço coletivo também entre diversos pesquisadores e profissionais que trabalhem na prática para impulsionar os trabalhadores a alcançar uma mudança de atitude em prol do planejamento, que poderá evitar ou reduzir o sofrimento emocional causado pelo descontrole financeiro.
Em termos estruturais, o Estado tem grande responsabilidade pela situação em que essa população se encontra, por não ter investido na disseminação desse conhecimento há mais tempo. Portanto, é fundamental que sejam desenvolvidas e concretizadas estratégias governamentais para combater o analfabetismo financeiro, seja ao investir na educação financeira desde o início junto aos mais jovens, seja ao tentar reverter possíveis consequências negativas já acumuladas junto aos mais velhos.
A aplicação dessas constatações também alcança as organizações. A partir dos resultados encontrados neste estudo, fica evidente a necessidade de ações estratégicas a serem traçadas principalmente na área de Gestão de Pessoas/ Recursos Humanos, a fim de sensibilizar os trabalhadores quanto ao planejamento financeiro como medida que deve acompanhar toda a trajetória profissional. Além disso, no alcance individual, existem atualmente informações financeiras disponíveis online gratuitamente, que podem auxiliar os brasileiros a gerenciar melhor suas finanças. Dois exemplos são o canal do YouTube "Me Poupe!" 1 e a série de vídeos "R$ 100 Neuras" 2, este último parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira - ENEF.
Apesar da relevância de estudos sobre essa temática, o cenário da produção acadêmica no Brasil não acompanha a velocidade em que urgem a compreensão e o aprofundamento de tais questões, apresentando, ao invés disso, lacunas e um silêncio acadêmico que precisa ser rompido. Em termos empíricos, é nítida a importância de estudos quantitativos que avaliem, sob o viés da psicologia, o que pode influenciar o planejamento financeiro para aposentadoria nos brasileiros, além de propostas de intervenções práticas para melhorar ou reverter hábitos financeiros não saudáveis. Estudos futuros devem investigar os preditores da poupança para a aposentadoria ou os motivos que levam os trabalhadores a poupar para esta transição, pautados em hipóteses ou em pesquisas longitudinais em diversos contextos. Por fim, destaca-se a necessidade da evolução em estudos experimentais ou quase-experimentais nas instituições educacionais e organizações de trabalho, que permitam utilizar métodos mais eficazes para a mudança de atitudes/comportamento de poupança para o futuro.
O presente estudo apresenta algumas limitações. A primeira diz respeito ao alcance local que foi definido como critério. Como a busca foi realizada em âmbito nacional, a discussão sobre o tema não foi aprofundada em demais países, o que ampliaria a compreensão do construto em outros contextos. Outra limitação foi analisar específica e detalhadamente o estado da arte sob o viés psicológico, deixando de fora estudos de outras áreas do conhecimento. Apesar de não ter feito parte escopo deste estudo, investigações futuras sobre esse tema devem incluir outras áreas afins, como a Administração e a Economia, por exemplo.
O envelhecimento traz muitos desafios, principalmente para uma sociedade com cultura imediatista como a brasileira. A importância de planejar financeiramente o futuro é tão reconhecida quanto as dificuldades em colocar esse planejamento em prática. Portanto, é preciso um esforço coletivo para tratar um tema tão emergente no Brasil, que assiste, simultaneamente, ao crescimento progressivo do número de aposentados e à instabilidade do sistema previdenciário.
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Endereço para correspondência
Thaís Cravo Schuabb
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Endereço eletrônico: cravo.thais@gmail.com
Lucia Helena de Freitas Pinho França
Rua Marechal Deodoro, 217, Centro, Niterói - RJ, Brasil. CEP 24030-060
Endereço eletrônico: lucia.franca@gmail.com
Recebido em: 14/03/2019
Reformulado em: 19/12/2019
Aceito em: 13/01/2020
Notas
* Psicóloga, publicitária, especialista em Psicologia Clínica com ênfase em Gestalt-Terapia e mestre em Psicologia.
** Psicóloga e PhD em Psicologia, professora titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Salgado de Oliveira.
1 Disponível em: https://www.youtube.com/mepoupenaweb
2 Disponível em: http://www.vidaedinheiro.gov.br/r-100-neuras-2/
Financiamento: CAPES (bolsa de mestrado concedida à primeira autora).
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